Um grupo de 216 profissionais de
saúde partiu no sábado para África do Sul para ajudar na luta contra a
covid-19, após um pedido de ajuda daquele país africano à ilha, segundo
autoridades cubanas citadas pela EFE.
O grupo, composto por 85 médicos,
20 enfermeiros e 111 profissionais de várias áreas da saúde, viaja
num voo especial da South African Airways, que deve chegar hoje a Joanesburgo.
A África do Sul é o
quarto país africano a que acodem profissionais cubanos, devido à pandemia.
A brigada médica inclui
especialistas de medicina geral, bioestatística, biotecnologia, técnicos e
epidemiologistas, e faz parte do contingente internacional de emergências
"Henry Reeve", que durante os últimos 15 anos prestou assistência em
desastres naturais e crises sanitárias em cerca de 20 países.
Cada profissional foi
cuidadosamente selecionado de acordo com a experiência e conhecimento
na planificação, execução e gestão de casos clínicos, asseguraram as
autoridades cubanas, citadas pela agência espanhola EFE.
Os profissionais cubanos seguirão
para diversas províncias "segundo os planos estratégicos" do governo
sul-africano, de acordo com a mesma fonte.
Cuba enviou pessoal médico para
outros países africanos, como Cabo Verde ou Angola e Togo.
No total, quase 1.500 especialistas cubanos saíram da ilha, desde o início da pandemia, para 21 nações da América Latina e Caribe, Europa, África e Médio Oriente, entre as quais Itália, Catar, México, Honduras, Venezuela, Haiti e Jamaica.
No total, quase 1.500 especialistas cubanos saíram da ilha, desde o início da pandemia, para 21 nações da América Latina e Caribe, Europa, África e Médio Oriente, entre as quais Itália, Catar, México, Honduras, Venezuela, Haiti e Jamaica.
Segundo Havana, mais de 400.000
especialistas cubanos prestaram serviço em 164 países, até ao final de 2019.
Atualmente, há cerca ce 37.000
profissionais de saúde em 67 países, muitos deles com casos de covid-19.
O contingente médico
internacional "Henry Reeve" foi criado pelo falecido presidente Fidel
Castro em 2005 para ajudar o Estado de Nova Orleans (EUA), após a devastadora
passagem do furacão Katrina, mas Washington recusou a ajuda.
Há cinco anos, a brigada
"Henry Reeve" ajudou a controlar a epidemia de Ébola em África e
o seu trabalho foi reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) com um
prémio em 2017.
A nível global, segundo um
balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19
já provocou mais de 200.000 mortos e infetou mais de 2,8 milhões de
pessoas em 193 países e territórios.
Perto de 800.000 doentes foram considerados
curados.
Notícias ao Minuto | Lusa | Imagem: Lusa
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