Apenas os trabalhadores de um dos
armazéns da Sonae na Azambuja foram testados, apesar de mais de 3000 usarem a
mesma entrada e partilharem diversos espaços interiores.
Apesar de ser reivindicação do
Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços (CESP/CGTP-IN)
há várias semanas, a empresa só anunciou o teste a todos os trabalhadores
depois de ter vindo a público que existiam alguns casos de infecção de Covid-19.
O sindicato denuncia que, até ao
momento, apenas estão a ser testados os trabalhadores de um dos armazéns onde
os casos se verificaram.
Para o CESP, esta decisão
«irresponsável», uma vez que exclui a maioria dos mais de 3000 trabalhadores do
entreposto, que utilizam a mesma entrada nas instalações e partilham diversos
espaços interiores, para além da já conhecida situação dos transportes públicos.
«Não bastava o anunciado prémio
de 20% para todos os trabalhadores na "linha da frente", que afinal
não é para todos, a Sonae volta a distorcer a realidade», afirma o a estrutura
sindical, acrescentando que são necessárias medidas preventivas e «respeito»
pelos que criam a riqueza da empresa e «assumem os riscos em tempos de crise».
Trabalhadores em greve com
Arménio Carlos, então secretário-geral da CGTP-IN, e Isabel Camarinha, no
entreposto da Azambuja, a 24 de Fevereiro de 2020.Créditos/ CESP
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