No
Expresso pode ler a diferença exposta entre os ricos e os pobres, povos e países.
Entre a vida e a morte, entre o padecimento e a cura. Quem a põe a descoberto é
o covid-19 (ainda mais). Covid-19 que proporciona uma grande oportunidade de
negócio altamente lucrativo somente para uns quantos enriquecerem muito mais
que imensos países onde os povos morrem que nem tordos e cumprem o ensejo de
redução da população mundial… pobre.
O
medicamento alegadamente recomendado para o combate/tratamento de doentes
afetados pelo covid-19 está reservado aos EUA por açambarcamento da administração
Trump. A farmacêutica norte-americana diz que a produção do Remdesivir foi
reservada pelos EUA junto do fabricante e que levará algum tempo de demora a disponibilidade
de fornecer outros países.
Para
os mafiosos produtores de fármacos do país do igualmente mafioso presidente
Trump faz todo o sentido o açambarcamento do medicamento que poderá fazer a
diferença entre a vida e a morte, o padecimento e a cura. Tal conduta e aceitação
dos países de resto do mundo, principalmente da UE, aliada incondicional das
políticas neoliberais, racistas e fascizantes dos EUA, fazendo brandos
protestos para europeus verem e deixarem-se uma vez mais enganar. Como se na
União Europeia não existam fabricantes farmacêuticas que possam produzir esse
mesmo medicamento ou outro que sirva os mesmos objetivos.
Parece
evidente que existem naquelas decisões políticas e de produção de medicamentos
algo semelhante a cartéis, a máfias empresariais e a máfias políticas, que além
de conseguirem o objetivo há muito proposto de reduzirem a população mundial -
principalmente os mais idosos e os jovens mais fragilizados na saúde – também visam
a exclusividade e os exponenciais lucros que sustentam a percentagem mínima de doentios
gananciosos dos conhecidos 1% da população que detêm a riqueza mundial.
Artigo
exclusivo em que nas entrelinhas nos possibilita chegar a conclusões já tantas
vezes denunciadas. Eis mais uma oportunidade de entender como funcionam os
mafiosos e as máfias que controlam o planeta Terra e os povos que exploram em vida até à
morte. E até na morte.
MM
| PG
“Haverá
escassez de remsidivir até setembro.” Representante da farmacêutica que produz
medicamento anticovid em entrevista ao Expresso
A
produção dos próximos três meses do primeiro medicamento autorizado pela União
Europeia para o tratamento da covid-19 foi reservada pelos EUA junto do
fabricante, a farmacêutica norte-americana Gilead.
Em entrevista exclusiva ao
Expresso, o diretor-geral da subsidiária do laboratório em Portugal, Vítor
Papão, garante que “não estão a ser feitas reservas estratégicas” em lado algum
e está confiante de que “o remdesivir não vai faltar em país nenhum”, porque “é
disponibilizado mais onde há mais infeções”.
Vítor Papão refreia porém as
expectativas sobre soluções milagrosas, confessando que os últimos meses têm
sido como “pilotar um avião enquanto ele está a ser construído”
João
Diogo Coelho e Nuno Botelho | Expresso
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