Maioria rejeita, mas social democratas dividem-se
Rui Rio é apontado como principal figura da oposição na sondagem TSF/JN onde primeiro-ministro, Governo e oposição sobem a nota. Marcelo recupera para os 74%.
Os eleitores do PSD surgem divididos, inclinam-se para o chumbo de um acordo nacional com o Chega, mas a diferença entre o "sim" e o "não" é de 13pp. Metade dos inquiridos do PSD considera que o partido não deve seguir esse caminho, contra os 37% que o apoiam.
Mas quando se analisam as respostas globais, é claramente maioritária (57%) a opinião de que não deve ser considerada a hipótese de um acordo nacional entre o PSD e o Chega, apenas 25% admitem a possibilidade e 18% não sabem ou não respondem.
Questionados sobre quem sairia beneficiado com tal acordo nacional, 41% das respostas indicam o Chega, 22% pensam que o PSD saía a ganhar e 13% apontam o PS. Cerca de um quinto dos inquiridos não sabem ou não respondem.
Se um acordo nacional entre PSD e Chega é ainda apenas um cenário, nos Açores é já uma realidade e a maior parte das respostas a esta sondagem indicam que quem ganhou mais com a negociação foi o Chega (45%). 18% consideram que foi o PSD, 16% não encontram benefícios para qualquer um dos lados e para 15% dos inquiridos tanto PSD como Chega saem a ganhar.
Nesta sondagem foi introduzida uma nova pergunta sobre quem é a principal figura da oposição e Rui Rio é o mais referido (35%). Segue-se um empate entre André Ventura e Catarina Martins nos 20% e em terceiro, mas afastado, surge Jerónimo de Sousa com 4%. 21% não sabem ou não respondem a esta questão.
No mês em que o Governo e o primeiro-ministro recuperam na avaliação positiva, é a oposição quem dá um salto nas opiniões favoráveis (47%): sobe 20pp e regista, pela primeira vez nesta sondagem, mais notas positivas do que negativas.
Se o Governo (51%) e o primeiro-ministro (56%) estão em terreno positivo, o Presidente da República mantém-se no topo da avaliação favorável com 74% (mais 14pp do que em outubro).
Questionados sobre a confiança nos dois mais altos responsáveis políticos, 47% escolhem o Presidente, 31% repartem a confiança entre os dois e 16% indicam o primeiro-ministro.
Continua elevado (71%) o número de respostas que defendem uma maior exigência de Marcelo face ao executivo, contra os 23% que defendem que não é necessário.
Judith Menezes e Sousa | TSF
Sem comentários:
Enviar um comentário