segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Portugal | Do Expresso em direto e de Hitler a regozijar-se na tumba…

Do Expresso, aquilo a que agora chamam “direto”, com horas e minutos (pelo menos). Estado de Emergência a ser declarado a pedido do governo de Costa com o PR Marcelo a dar o “sim”. Aí vêm mais restrições (que já sabíamos vir a acontecer). Entretanto andámos num estado de “nem é carne nem é peixe”, com sins e nins à mistura, com governo, deputados, partidos políticos desvairados… Todos a tomar tardiamente as medidas de proteção aos cidadãos que nesta situação se impunham há tempos atrás mas que beneficiaram do estado baratas tontas, do esperar milagre da Fátima que levasse o covid-19 para outras paragens. O Portugal dos pequeninos está a ser exposto à laia de os cães ladram mas o covid-19 dizima-nos – principalmente aos pensionistas e reformados ou aos de idade próxima para ter uma velhice que devia ser em paz, com a dignidade que lhes deviam dispensar (sem favor). Os "sábios" e todos aqueles que detêm os poderes de decisão estão a falhar redondamente na proteção aos cidadãos… Até parece que são essas as instruções globais que possam contribuir para a redução da população mundial – principalmente os de mais idade e os mais fragilizados na saúde, independentemente das suas idades. Hitler talvez não fizesse melhor, mas é certo que na tumba estará a regozijar-se com o panorama e as consequências desse tal vírus que apareceu do nada e já levou a vida a muito mais de um milhão de habitantes do planeta. Enfim, alguém dirá que tudo aconteceu e foi solucionado “democraticamente”. Pois.

Alterações na Constituição? Pois, pois. "Tá-se mesmo a ver, não tá-se"... onde querem ir. Para bem de todos. "Democraticamente". Pois.

Leia o direto Expresso, só um cheirinho, com muita "palha" fornecida por sábios e políticos.

MM | PG


Direto. Costa propõe a Marcelo estado de emergência "por uma questão preventiva"

O Presidente da República recebeu hoje o primeiro-ministro, que lhe propôs o estado de emergência para ter mais robustez jurídica para as decisões que está a tomar. Marcelo Rebelo de Sousa também ouve os partidos ao longo do dia, sobre a declaração do estado de emergência. Se o PSD acompanhar o PS, será consenso suficiente para avançar. Em Dia de Luto Nacional pelos mortos vítimas de covid-19, Marcelo Rebelo de Sousa dará uma entrevista à RTP sobre a sua decisão.

Liliana Coelho – Filipe Garcia | Expresso

Chega alerta para "impacto económico sério" do recolher obrigatório

O líder do Chega, André Ventura, defende que o recolher obrigatório não será eficaz no combate à pandemia e alerta para o "impacto económico sério" da medida.

"O Chega tinha preferência pela massificação do controlo da temperatura com algumas restrições pontuais", afirma André Ventura, advertindo para as consequências ao nível do desemprego e das falências de empresas.

Na visão do deputado, caso se avance com o recolher obrigatório de uma "forma genérica" e "sem cautela", o país assistirá a "uma das maiores crises da história nacional".

"Se numa primeira fase pediram às empresas que mantivessem os postos de trabalho, apesar da restrições, agora não podemos fazer a mesma coisa. O Estado tem que cobrir com um plano, como faz a Alemanha, se não vai ser a tragédia: falências atrás de falências", reforça.

Estado de emergência. "De forma seletiva, onde o problema é maior, é do interesse nacional"

No Porto, Rui Rio já reagiu ao pedido de Estado de Emergência feito esta manhã por António Costa no Palácio de Belém.

"Não vejo o Estado de Emergência como em março e abril em que tomámos medidas muito pesadas. Essas medidas não se podem tomar por razões de ordem económica, do ponto de vista sanitário até convinha que assim fosse. Não é possível, a economia não aguenta. Não podemos ir tão longe", disse o líder social-democrata antes de defender que o Estado de Emergência, "de forma seletiva, onde o problema é maior, é do interesse nacional".

Sobre o consenso dos partidos em torno das medidas, Rio foi claro ao reconhecer que "haverá pessoas descontentes e pequenos partidos que vãoo atrás desse descontentamento", mas colocou-se à parte: "Não somos um pequeno partido. Estamos do lado da solução".

Mesmo reconhecendo que há medidas que "não fazem o sentido todo", Rui Rio arriscou a intenção do executivo: "Penso que a ideia é tomar medidas mais suaves para ver se o comportamento cívico das pessoas leva a que não seja necessário ser mais rude nas medidas. Se assim for, estou de acordo".

Iniciativa Liberal quer saber termos sobre recurso aos sectores privado e social

O líder da Iniciativa Liberal, João Cotrim de Figueiredo, exige esclarecimentos do Governo sobre os termos do recurso aos sectores privado e social no âmbito do combate à pandemia. E admite que é "remota" a possibilidade de aprovar o estado de emergência.

"Como é sabido não gostamos de estados de emergência mas, em especial, não gostamos de estados de emergência que contenham cheques em branco, como o recurso sem qualquer limitação a bens privados", critica Cotrim de Figueiredo, sublinhando que não se podem repetir os "erros de março e abril".

O deputado da IL volta ainda a criticar a ação do Governo, acusando "falta de profissionalismo" no combate à covid-19, e lamenta a falta de dados relativos aos contágios.

Para Cotrim de Figueiredo, é incompreensível que passados oito meses o Executivo não tenha reforçado os profissionais de saúde, as camas nas UCI, nem a política de testes de "forma determinada".

"Temos sido o partido que mais tem apostado na necessidade da qualidade e fiabilidade dos dados", insiste o deputado do IL.

Costa rejeita para já alterações na Constituição

António Costa defende que o quadro legal do estado de emergência será suficiente para o Governo tomar medidas no âmbito da pandemia e que só no final será necessário fazer reavaliação da Lei de Bases da Proteção Civil ou até da própria Constituição.

"Deixemos terminar a pandemia para depois tratarmos do quadro legislativo. Até lá com o Estado de Emergência acho que conseguimos gerir a situação", insiste.

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