domingo, 19 de janeiro de 2020

ROUBO DE US$35 MIL MILHÕES AO IRAQUE


O presidente Trump ameaça roubar os 35 mil milhões de dólares do Iraque que estão depositados no Federal Reserve de Nova York. 

"Disse-lhes que se formos embora [do Iraque] nos pagarão. Pagarão por embaixadas, pistas de aviação, reembolsarão tudo o que gastámos", disse o chefe da Casa Branca. "Agora temos US$35 mil milhões dos seus fundos nas nossas contas. Creio que pagarão, do contrário este dinheiro permanecerá na conta", acrescentou.

O precedente disto foi, no tempo em que Paul Bremer era o vice-rei do Iraque, o roubo do Fundo de Reserva iraquiano (dinheiros da exportação de petróleo no tempo de Saddam Hussein que ficaram congelados devido ao bloqueio). Esse dinheiro, que serviria para reconstruir o Iraque destruído pela agressão dos EUA, foi dilapidado pela Halliburton e outros monopólios dos EUA.

A prática do roubo vai-se tornando um hábito do imperialismo. Recentemente o Banco da Inglaterra apreendeu as reservas-ouro da Venezuela que estavam depositadas em Londres. E nos EUA o governo Trump tomou a empresa CITGO da sua proprietária, a companhia de petróleo da Venezuela.

Angola | “CORRUPTOS HÁ MUITOS, SEU PALERMA!”


O Presidente angolano, também presidente do MPLA e Titular do Poder Executivo desafiou, numa entrevista ao jornal português Expresso, o seu ex-patrono e mentor, José Eduardo dos Santos, a denunciar os corruptos. Para João Lourenço, são esses os traidores da pátria. A resposta está a caminho. Eduardo dos Santos vai responder à letra, isto é, situando João Lourenço no escalonamento dos traidores e corruptos que tão bem conhece.

É claro que João Lourenço é, também no contexto angolano mas sobretudo do MPLA, uma figura impoluta, íntegra e honorável que nada tem a ver com traidores ou corruptos. Desde logo porque é um general e um político que chegou a Angola há meia dúzia de dias.

Daí para cá a história deste impoluto, íntegro e honorável general é bem mais conhecida. Importa, contudo, reter a comprovação factual de que João Lourenço nunca ouvira falar de corrupção, mesmo sendo ministro da Defesa de José Eduardo dos Santos desde 2014 e vice-presidente do MPLA.

Está, por isso, acima de qualquer suspeita. Na verdade, como é que alguém que aos 20 anos de idade (1974) entrou para o MPLA e fez toda a sua vida nas fileiras do partido poderia ter notado, constatado, verificado ou comprovado que existia corrupção no seio do MPLA e do Governo? Não podia…

João Lourenço diz esperar que a impunidade “tenha os dias contados” em Angola. Insiste na “moralização” da sociedade angolana. Estará a ser ingénuo, imprudente, suicida, estratega ou traidor? Se calhar, fazendo a simbiose de tudo isto, está apenas a gozar com a nossa chipala e fazer de todos nós… matumbos.

O Presidente diz ser necessária a “moralização” da sociedade, com um “combate sério” a práticas que “lesam o interesse público” para garantir que a impunidade “tenha os dias contados”.

Angola | Regresso de José Eduardo dos Santos seria uma espécie de moeda de troca?


JES pode regressar a Angola para servir de guardião dos filhos quando nada joga a favor deles na Justiça, diz analista. Diálogo com João Lourenço, visto como "carrasco" do clã dos Santos, seria outro moto do regresso.

Desde que o cerco a Isabel dos Santos em Angola apertou a ponto de a sufocar enquanto empresária que a possibilidade de um regresso próximo de José Eduardo dos Santos (JES) começou a ser cogitada. E parece até ter lógica a desconfiança, pois dá sentido à frase "mexeu com o meu filho, mexeu comigo".

Também os outros dois destacados filhos, José Filomeno "Zenú" dos Santos e Welwitschia "Tchizé" dos Santos, estão a ver a "vida a andar para trás" durante a governação de João Lourenço. Em nome do desafogo da sua prole, planearia o ex-Presidente de Angola ser a moeda de troca?

O analista político Agostinho Sikatu entende que "o seu [possível] regresso pode significar duas coisas: a primeira, para servir de guardião dos filhos [e] para os que lhes são mais próximos, como é o caso dos amigos e daqueles que estiveram mais próximos no seu Governo, para que estejam minimamente seguros." Por outro lado, pode também ser o acenar da bandeira branca, acrescenta: "para dizer 'eu cá estou, podemos abrir um canal de diálogo e vamos resolver isto definitivamente por via da conversa, porque com tensão não vamos a lado algum'. É preciso notar que José Eduardo dos Santos, mesmo ao nível do MPLA, se tornou, até determinada altura, uma figura moralmente aceite."

São Tomé e Príncipe | Petróleo – É mesmo uma maldição?


Fernando Simão | Téla Nón | opinião

Há dias encontrei-me esporadicamente com um amigo meu de longa data, numa das ruas do Centro Histórico da nossa linda cidade São Tomé. Não nos encontramos com muita frequência mas sempre que acontece é motivo para termos uma longa conversa, fundamentalmente sobre a situação do nosso Pais.

Disse “da nossa linda cidade”. Muitos devem estar espantados dizendo que pronunciei um disparate. Não é bem assim e explico: embora ela esteja atualmente numa situação lastimável, os traços arquitetónico daquela que foi uma das melhores e mais limpas cidades da África Central, não desapareceram. Bem, não é completamente verdade, pois, alguns “crimes” ambientais ou mesmo arquitetónicos ocorrem e que tem também contribuído para desvirtuar a beleza da nossa urbe.

Entretanto, há boas notícias! Finalmente vem aí o grande projeto de reabilitação e requalificação da nossa bonita marginal que vai da vila de Pantufo ao Aeroporto de São Tomé, cujo financiamento está garantido. Só espero que seja uma obra de qualidade e que, por favor, requalifiquem, modernizem mas não subtraiam os traços arquitetónicos existentes.

Mas requalificar a marginal e não cuidar principalmente do coração da cidade ou o nosso Centro Histórico, é o mesmo que lavar as escadas da casa para o inglês ver e deixar o interior sujo.

Cabo Verde | Fogo: Funeral de Giovani reúne centenas de pessoas nos Mosteiros


Comovente foi o funeral de Luís Giovani Rodrigues, que reuniu, este sábado, centenas de pessoas em Mosteiros, na ilha do Fogo, Cabo Verde, de onde era natural. Testemunhas oculares revelam que a música (Giovani pertencia a um grupo musical da Igreja) e roupa branca têm marcado esta cerimónia fúnebre, que contou com a presença de pessoas de diferentes localidades da ilha do vulcão.

Como se pode ver, a cerimónia transmitida em direto no Facebook, através da página da Câmara Municipal dos Mosteiros, mostra, conforme faz eco a imprensa nacional e internacional, rostos carregados de emoção e música na última despedida ao cabo-verdiano que morreu, no dia 31 de Dezembro de 2019, em Bragança, Portugal, vítima de um ataque violento levado a cabo por cinco indivíduos.

Segundo informações mais recentes, os cinco suspeitos da morte do jovem estudante foram detidos e encontram-se já em prisão preventiva em Portugal.

Entretanto, o cortejo fúnebre de Givani saiu, este sábado, pelas 9h00 (10h00 em Portugal continental) de Fajãzinha. Já pelas 10h00 locais (11h00 em Portugal continental) teve início uma missa de corpo presente na Igreja Matriz da cidade de Mosteiros.

Conforme a transmissão em direto através do facebook, o presidente do Instituto Politécnico de Bragança, Orlando Rodrigues, acompanhou a trasladação do corpo e vem assistindo o funeral que acontece durante esta tarde.

"Foi um dos nossos a quem aconteceu esta tragédia e, portanto, não podia deixar de vir para dizer um último adeus ao Giovani", disse Rodrigues à imprensa.

Prisão preventiva para cinco suspeitos de terem matado jovem cabo-verdiano


Ficaram em prisão preventiva os cinco suspeitos de terem matado o jovem cabo-verdiano em Bragança. O tribunal considera que o jovem foi agredido e assassinado pelo grupo por um motivo fútil.

Os cinco suspeitos da morte de um estudante cabo-verdiano em Bragança vão aguardar julgamento em prisão preventiva indiciados pelos crimes de homicídio qualificado e três tentativas de homicídio, determinou o tribunal, que afasta a motivação por ódio racial.

A decisão, lida aos jornalistas cerca das 23:30 de sexta-feira por uma funcionária judicial, refere que depois do primeiro interrogatório judicial, o tribunal decidiu sujeitar todos os cinco arguidos a prisão preventiva.

O tribunal sustenta que a decisão, em síntese, "se traduz na afirmação da existência de fortes indícios da prática, por cada um dos arguidos, em coautoria material e concurso real, de quatro crimes de homicídio qualificado, um dos quais consumado, sendo dele vítima Giovani Rodrigues, e os restantes três na forma tentada", relativos às agressões aos outros três elementos do grupo de cabo-verdianos.
O estudante cabo-verdiano Giovani Rodrigues foi encontrado sozinho caído numa rua em Bragança em 21 de dezembro e acabou por morrer 10 dias depois, num hospital do Porto.

Guiné-Bissau | Sissoco Embaló reitera que é o Presidente eleito


Umaro Sissoco Embaló minimizou a decisão do Supremo Tribunal de Justiça de ordenar o "apuramento nacional" dos resultados das presidenciais, já depois de terem sido validados pela Comissão Nacional de Eleições.

"Estou muito descansado, porque a interpretação jurídica" é "como a matemática" e "a única entidade competente para publicar o resultado é a Comissão Nacional de Eleições" (CNE), disse o vencedor das eleições, segundo os resultados definitivos divulgados por aquele órgão.

"A Guiné-Bissau já tem um Presidente eleito, que é o Umaro Sissoco Embaló, general do povo", disse, em entrevista à agência Lusa, em Lisboa, onde irá ser recebido, a título privado, pelo Presidente e pelo primeiro-ministro portugueses, Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa.

Na sexta-feira (17.01), a CNE publicou os resultados definitivos das eleições presidenciais, confirmando a vitória na segunda volta de Sissoco Embaló. Mais tarde, o STJ divulgou uma aclaração do acórdão anterior, a pedido de Domingos Simões Pereira, derrotado nas eleições de dezembro, exigindo àquele órgão que cumpra a lei eleitoral, procedendo-se às "operações do apuramento nacional".

Para o Partido Africano da Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC), que apoiou o candidato derrotado na segunda volta, o acórdão obriga a uma recontagem dos votos e não apenas à verificação das atas e exigiu à CNE o cumprimento dessa decisão.

Essa decisão é "uma questão júnior, meramente júnior, porque já estou preocupado com uma política que impacte a população guineense", disse Sissoco Embaló, assumindo-se como vencedor legítimo e de facto das eleições, tendo já agendada a tomada de posse para 19 de fevereiro.

Guiné-Bissau | Simões Pereira critica CNE e comunidade internacional


Candidato às presidenciais da Guiné-Bissau acusa CNE de desvalorizar "elemento de validação eleitoral" e lamenta que Sissoco Embaló esteja a ser recebido em vários países, quando decorre um contencioso no Supremo.

O candidato às eleições presidenciais da Guiné-Bissau Domingos Simões Pereira afirmou este sábado (18.01) que a Comissão Nacional de Eleições (CNE) tentou "desvalorizar o elemento de validação" do processo eleitoral ao interromper a reunião de apuramento nacional.

Segundo o também presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), a sua candidatura terá detetado um "conjunto de irregularidades" e entendeu recorrer à plenária da CNE para "pedir explicações e para que essas questões fossem dirimidas antes do anúncio dos resultados provisórios".

"Começou por nos surpreender a tempestividade da reação da CNE, que tinha pressa em divulgar os resultados e logo a seguir, perante um pedido de esclarecimento, desvalorizar todo o processo e achar que se tratava da mera assinatura de uma ata", afirmou o candidato.

"Pior, num momento em que todo o mundo sabe que há um contencioso pendente, que há uma aclaração que é pedida a um órgão importante como o Supremo Tribunal de Justiça ouvirmos e depois confirmarmos que a CNE, se precipita, não só a tentar divulgar aquilo que chama de resultados definitivos, como inclusive a tentar forçar a sua publicação no Boletim oficial. É muita coisa", afirmou, em entrevista à agência Lusa.

Domingos Simões Pereira disse agora esperar que a aclaração do Supremo Tribunal de Justiça confirme o "direito do povo guineense saber de facto quem foi eleito Presidente da República da Guiné-Bissau".

Portugal | A Justiça a intrometer-se no que só cabe à Política


Jorge Rocha* | opinião

Um dos paradoxos do nosso tempo português é o desfasamento significativo entre o comportamento dos eleitores e o das instituições, que se incumbem de algumas das mais importantes missões da nossa cidadania. Sociologicamente o país está tão à esquerda que a soma das direitas mal ultrapassa os 30%, mas existe um explicito cerco à ação do governo com uma intensidade bem maior do que a legitimada pelo voto e expressa na Assembleia da República.

Há, em primeiro lugar, a imprensa, toda ela dominada por quem a utiliza como a principal ferramenta da agenda ideológica da direita, sem que tal levante um justificado repúdio coletivo, apesar dessa manipulação informativa expressar-se quotidianamente na escolha dos assuntos abordados nos telejornais, na forma como eles são enviesados para conterem óbvia censura às eventuais insuficiências da governação e no convite a comentadores, quase todos eles oriundos da mesma trincheira política.

Existem depois coisas esdrúxulas como a UTAO, que vira as contas do avesso para produzir conclusões sem consistente fundamento, ou o Conselho das Finanças Públicas donde já se retirou a aventesma Teodora, mas só justifica a existência ao produzir umas larachas preditivas, que os acontecimentos acabam sempre por desmentir. Não é por acaso que as falácias destas duas entidades ganham maior destaque noticioso do que os sucessivos relatórios do Instituto Nacional de Estatística que, por trazerem a crueza dos números indesmentíveis, se veem frequentemente remetidos para os rodapés informativos.

Portugal | Sim, podemos produzir


Manuel Carvalho Da Silva* | Jornal de Notícias | opinião

O ato oficial da reabertura das oficinas da CP, sediadas em Guifões, mereceu a atenção na opinião pública até pelo justo relevo que o Governo lhe deu. Foi uma notícia recebida como boa surpresa, mas importa aproveitá-la para refletir sobre o que podemos produzir no nosso país.

Em 1995, cerca de um quarto dos portugueses que trabalhavam por conta de outrem, 951 mil, exerciam a sua atividade na indústria transformadora, setor estratégico para o desenvolvimento do país. Em 2017, restavam 715 mil, ou seja, cerca de 17% dos trabalhadores por conta de outrem. Neste espaço temporal, Portugal, que tanto necessitava de reforçar a sua industrialização, dado que a começou muito tarde e se encontrava em posição de país semiperiférico com baixa margem para a valorização da produção e do trabalho seguiu, em grande medida, o rumo oposto e desindustrializou-se.

Há quem diga que a desindustrialização é uma marca dos tempos modernos a que não podemos fugir. Mas, quando observamos o caso português, vemos que o desaparecimento de importantes empresas e subsetores da nossa indústria esteve ligado a um conjunto concreto de causas, nomeadamente: i) os termos da adesão à CEE (hoje UE) e as opções de políticas seguidas pelos governos, que colocaram atentismo nas orientações e no papel da UE, chamando modernidade a dinâmicas oportunistas de negócio e secundarizando responsabilidades que nos cabiam; ii) a secundarização do papel do Estado, através de deliberado abandono do planeamento e pelos espúrios negócios promovidos com as privatizações e a financeirização da economia; iii) a política comercial e determinações da União, que pouco ou nada tinham (e têm) a ver com a criação de condições para o desenvolvimento de países como Portugal.

Portugal | Eleições no PSD: "Um voto a mais era suficiente", considera Rui Rio


Rui Rio considerou, nesta noite de sábado, que teve "uma vitória enorme". "Bastaria um voto a mais", afirmou, dizendo que agora é altura de "marcar a unidade". E admitiu que conta com Montenegro.

"Um voto a mais era suficiente". Para Rui Rio, já seria uma vitória. Mas, o líder do PSD conseguiu renovar o mandato com perto de dois mil votos a mais do que o seu adversário Luís Montenegro, o que considera traduzir-se numa "vitória enorme". "O resultado, para mim, é inequívoco, é claro!", afirmou Rui Rio, defendendo que os militantes votaram na "estabilidade". Os resultados provisórios indicam que Rui Rio obteve 16.420 votos (53,02%) e Luís Montenegro 14.547 (46,98%).

Num discurso fundamentalmente focado em cortar com qualquer hipótese de Montenegro manter uma oposição interna à sua liderança, Rui Rio tentou chamar a si os críticos, em nome da unidade do partido. "Houve um momento para marcar a diferença. Vamos iniciar agora o momento para marcar a unidade", afirmou.

Portugal supera marca histórica de 500 mil imigrantes residindo no país


Brasileiros são a maioria

Portugal atingiu um número recorde de imigrantes vivendo no país. O anúncio foi feito pelo governo nesta quarta-feira (15), durante debate no Parlamento sobre o Orçamento de Estado para 2020.

"Os dados preliminares levam a dizer que em 2019, pela primeira vez na nossa história, é ultrapassada a barreira do meio milhão de cidadãos estrangeiros a residir em Portugal. São cerca de 580 mil, eram 490 mil no final de 2018", disse o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.

De acordo com o ministro, só no ano passado foram concedidas 135 mil novas autorizações de residência pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

Os dados foram apresentados em tom de otimismo, como resultado de uma série de políticas que fez com que o país tenha voltado a ser considerado atrativo no exterior. "Portugal, que durante séculos exportou portugueses para todo o mundo, com o ajustamento financeiro recuperou atratividade e credibilidade. E assumimos, para responder ao desafio demográfico, que precisamos que estrangeiros se radiquem em Portugal", disse Eduardo Cabrita.

“Economia global entraria em colapso” se City de Londres parasse de lavar dinheiro


Para o delator de fraudes financeiras Nicholas Wilson, o centro financeiro de Londres é a "capital mundial da lavagem de dinheiro" e se ele parasse suas atividades "a economia global entraria em colapso".

"Nada pode ser feito para limpar a City de Londres. Se algum político tentasse desmantelar o esquema da City de Londres a economia global entraria em colapso", disse.

Segundo o delator, durante a crise financeira de 2008, "dinheiro do tráfico de drogas foi a única coisa que manteve os bancos funcionando".


"A União Europeia queria endurecer as regras sobre lavagem de dinheiro e o Reino Unido foi o único país que votou contra", contou.

Wilson foi demitido após denunciar uma fraude milionária no Banco HFC, subsidiário do HSBC, que impunha ilegalmente uma taxa de 16% em consumidores com dificuldades para pagar seus créditos e hipotecas.

Em 2017, Wilson ganhou a batalha judicial contra o banco HSBC, que foi obrigado a pagar cerca de R$ 21 milhões aos clientes prejudicados.

Em 2019, mais 18 mil vítimas da fraude foram identificadas, forçando o HSBC a pagar mais R$ 162 milhões em compensações. Segundo as estimativas de Wilson, o banco deve arcar com cerca de R$ 1 bilião em pagamentos decorrentes da fraude.

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