# Publicado em português do Brasil
Chris Hedges [*]
O sadismo caracteriza quase todas
as experiências culturais, sociais e políticas nos Estados Unidos. Expressa-se
na ganância desenfreada de uma elite oligárquica que viu a sua riqueza aumentar
durante a pandemia em 1 100 milhões de dólares, enquanto o país sofria o maior
aumento da sua taxa de pobreza em mais de 50 anos. Expressa-se nas mortes
arbitrárias cometidas pela polícia sobre cidadãos desarmados em cidades como
Minneapolis. Expressa-se nas "técnicas aprimoradas de interrogatório"
usadas pela CIA nos seus locais secretos, na Baía de Guantanamo e nas prisões
nos próprios EUA. Expressa-se na separação das crianças de pais sem documentos,
crianças que são detidas como se fossem cachorros num canil.
Expressa-se na pornificação da sociedade americana, onde mulheres são
torturadas, espancadas, degradadas e sexualmente violadas, muitas vezes por
vários homens, em filmes pornográficos e, em seguida, descartadas após algumas
semanas ou meses com traumas graves, juntamente com doenças sexualmente
transmissíveis e lacerações vaginais e anais que devem ser reparadas
cirurgicamente. Expressa-se no movimento "incel" que
perpetra agressões violentas contra mulheres por homens que se dizem
desprezados ou ignorados por mulheres.
Expressa-se no sistema predatório de saúde, onde, como escreve Steven
Brill , uma ida à emergência por dores que acabam sendo por indigestão
pode ultrapassar o custo de um semestre na faculdade; um simples trabalho de
laboratório feito durante alguns dias num hospital pode ser mais caro do que um
carro novo e um medicamento que exige 300 dólares para ser fabricado, que o
fabricante vende para um hospital por
Esse sadismo expressa-se nos empréstimos sobre salários, prisões com fins
lucrativos, privatização da escola pública e dos serviços públicos e o
crescimento de exércitos mercenários com fins lucrativos. Expressa-se na
glorificação cultural da violência pelos media, pelo Estado, pelas indústrias
de divertimento e pelos jogos. É expresso nos tiroteios em massa de niilistas
em escolas, incluindo escolas primárias, e locais de trabalho. Isto expressa-se
nas guerras assassinas e fúteis que os EUA promovem ou apoiam no Afeganistão,
Iraque, Síria, Líbia e Iémen.
Este é o estado selvagem, a "guerra de todos contra todos", que Thomas Hobbes viu como a consequência da desintegração social, um mundo em que a vida se torna "solitária, pobre, desagradável, brutal e curta." É um mundo no qual os poderosos, homens como Jeffrey Epstein e Harvey Weinstein, reduzem o corpo e a personalidade de suas vítimas a nada.
Nós sabemos a que se assemelha este sadismo. Assemelha-se a Derek Chauvin sufocando até a morte George Floyd enquanto polícias seus colegas assistiam impassíveis. Assemelha-se à morte de Andrew Brown Jr. baleado cinco vezes pela polícia na Carolina do Norte, incluindo uma bala na nuca. Assemelha-se à violação de Abner Louima, que teve um cabo de vassoura enfiado no reto pela polícia num casa de banho da esquadra do 70º distrito no Brooklyn, exigindo três grandes operações para reparar os ferimentos internos.
Assemelha-se ao Chefe de Operações Especiais da Marinha, Edward Gallagher, que atirou indiscriminadamente até a morte sobre civis desarmados e usou uma faca de caça para esfaquear repetidamente um prisioneiro iraquiano ferido e sedado de 17 anos e depois fotografar-se com o cadáver. Assemelha-se aos civis iraquianos, poucos dos quais tinham alguma coisa a ver com a rebelião, nus, amarrados, espancados e sexualmente humilhados, violados, e às vezes assassinados, por guardas do exército e de empresas privadas
As fotos divulgadas de Abu Ghraib são a verdadeira face da América, o homem encapuçado, uma figura de capa escura em pé sobre uma caixa, braços estendidos, fios presos aos dedos ou o homem nu com coleira deitado aos pés de uma soldado americana que segura uma trela, enrolada no pescoço, do prisioneiro.
Por quê o mal-estar de uma civilização moribunda se expressa por meio do sadismo, em vez de um tipo de raiva justificada? Aqui devemos voltar-nos para Friedrich Nietzsche. Nietzsche advertiu que aqueles que são humilhados e impotentes são envenenados pelo ressentimento. Por terem sido destituídos do arbítrio, eles não têm o poder de prejudicar aqueles que os prejudicaram. Em suma, não há libertação catártica. O ressentimento é gerado a partir da auto-estima diminuída. Ele apodrece e corrói a alma.
Os impotentes, e aqui Nietzsche escreve sobre o cristianismo como uma religião escrava, devem expressar o seu ressentimento obliquamente e subrepticiamente, daí o racismo codificado, a islamofobia e o suposto anseio por um retorno da família tradicional e aos valores "cristãos". O ressentimento é produzido por sentimentos de inferioridade, fracasso e inutilidade. E esse ressentimento, alimentado pela aversão a si mesmo, expressa-se por meio do sadismo, a que Nietzsche chama de "destruir a vontade" dos mais fracos ou mais vulneráveis. Nietzsche entendeu que essa "destruição da vontade" dos outros transmite um prazer pervertido e sádico. Ele escreve em A Genealogia da Moral , que "ver os outros sofrer faz bem a alguém e fazer os outros sofrerem ainda mais (...) Sem crueldade não há festa(…) e na punição há tantas coisas que são festivas!"
O ressentimento na sociedade americana, escreve a cientista política Wendy Brown , nasce não apenas de sentimentos de impotência e inutilidade, mas de sentimentos de perda de proeminência e de direitos. Isso explica o que ela chama de "política permanente de vingança, de atacar aqueles culpados pela perda de proeminência da masculinidade branca – feministas, multiculturalistas, mundialistas, que tanto os destituem quanto os desprezam". Por isso, a raiva não pode, como poderia ser na teologia cristã, sublimada em abnegação e apelo ao amor ao próximo. Em suma, nada há para mitigar ou redirecionar nesse ressentimento. Sua pura expressão é niilismo e sadismo. Trump incorporou essa ética sombria. A vingança é a sua única filosofia de vida. Aqueles que são dominados pelo ressentimento não são mais capazes de criar. Eles só podem destruir. Eles acendem alegremente sua própria pira funerária.
Leis, instituições e estruturas burocráticas são deformadas para servir aos interesses de uma minúscula cabala, uma elite voraz, que enriquece às custas de todos os demais. Todos são feitos para se curvar aos ditames do que Max Weber chamou de "máquina inanimada". A máquina inanimada força a grande maioria para a massa, mas permite a alguns selecionados, dispostos a fazer seu trabalho sujo, elevarem-se acima da multidão. Esses poucos privilegiados recebem licença e autoridade para realizar os atos de sadismo que se tornaram as formas primárias de controle social. Esses executores fazem esse trabalho vigorosamente, pois o seu maior medo é serem empurrados de volta para a massa. Quanto mais esses soldados da elite insultam, perseguem, torturam, humilham e matam, mais parece aumentar, magicamente, a divisão entre eles e suas vítimas. É por isso que a polícia negra e os guardas prisionais negros podem ser tão cruéis, e às vezes mais cruéis, do que seus colegas brancos.
O sadismo erradica, pelo menos momentaneamente, os sentimentos de inutilidade, vulnerabilidade e suscetibilidade à dor e à morte do sádico. Ele transmite sentimentos de omnipotência. E dá prazer. Fui espancado pela polícia militar saudita e mais tarde pela polícia secreta de Saddam Hussein quando fui feito prisioneiro em Bassorá, pouco depois da primeira Guerra do Golfo. Aqueles que me bateram gostaram do seu trabalho. Eu podia ver nos seus rostos. O abuso de Israel aos palestinos, os ataques a muçulmanos, a meninas e a mulheres na Índia e a difamação dos muçulmanos nos países que ocupamos são parte do flagelo do sadismo ao serviço de uma "máquina inanimada" que se tornou global.
As feministas há muito entenderam que o sadismo funciona como uma corrente elétrica através do desejo sexual masculino. A pornografia é sobre a fantasia de homens omnipotentes, que têm o poder de torturar e abusar fisicamente de meninas e mulheres que imploram para serem degradadas na pornografia. "A diversão sexual e a paixão sexual na privacidade da imaginação masculina são inseparáveis da brutalidade da história masculina", escreve Andrea Dworkin . "O mundo privado de dominação sexual que os homens exigem como seu direito e sua liberdade é a imagem espelhada do mundo público de sadismo e atrocidade que os homens deploram consistentemente e com justiça própria. É na experiência masculina de prazer que se encontra o significado da história masculina".
As mulheres, é claro, não estão imunes a atos de sadismo. Ilse Koch , conhecida como a "Bruxa de Buchenwald", com seu marido, o comandante do campo de extermínio, costumava atirar prisioneiros para jaulas de ursos e vê-los serem despedaçados e devorados. A chilena Adriana Rivas , que enfrentou a extradição da Austrália para o Chile, teria torturado prisioneiros amarrando-os a camas de metal ligados a corrente elétrica enviando choques para os seus corpos ou sufocando-os até a morte com sacos plásticos durante o regime de Pinochet. Mas Dworkin está certa em destacar o sadismo como inerente às expressões masculinas de poder total e inexplicável, razão pela qual o sadismo é a principal característica do imperialismo.
Jean Amery , que esteve na resistência belga na Segunda Guerra Mundial e foi capturado e torturado pela Gestapo em 1943, define sadismo "como a negação radical do outro, a negação simultânea do princípio social e do princípio da realidade. No mundo do sádico, tortura, destruição e morte são triunfantes: e tal mundo claramente não tem esperança de sobrevivência. Pelo contrário, ele deseja transcender o mundo, para alcançar a soberania total pela negação dos outros seres humanos – que ele vê como representando uma espécie de "inferno".
O ponto de Amery é importante. Uma sociedade sádica é sobre autodestruição coletiva. É a apoteose de uma sociedade deformada por experiências avassaladoras de perda, alienação e êxtase. A única maneira de afirmação que resta a sociedades falidas é destruindo.
Johan Huizinga em seu livro O declínio da Idade Média observou que a dissolução da sociedade medieval provocou "o carácter violento da vida". Hoje, esse "carácter violento" leva as pessoas a cometerem assassinatos criminosos, despejos de famílias, falências ordenadas por tribunais, negação de atendimento médico a doentes, atentados suicidas e tiroteios
Joseph Conrad viu o suficiente do mundo como comandante da marinha para saber a corrupção irredimível da humanidade. As nobres virtudes que levaram personagens como Kurtz em O coração das trevas para a selva dissimulavam o egoísmo abjeto, a ganância desenfreada e o assassinato que definem todos os projetos imperiais. Conrad estava no Congo no final do século XIX, quando o monarca belga, Leopold, em nome da civilização ocidental e do antiesclavagismo, saqueava país. A ocupação belga, transformou o Congo numa plantação de borracha, resultando na morte por doença, fome e assassinato de cerca de dez milhões de congoleses.
No conto de Conrad, An Outpost of Progress , escreve sobre dois comerciantes europeus brancos, Carlier e Kayerts, que são enviados a uma estação comercial remota no Congo. A missão é dotada de um grande propósito moral – exportar a "civilização" europeia para a África. Mas o tédio e a falta de restrições rapidamente transformam os dois homens
"Eles eram dois indivíduos perfeitamente insignificantes e incapazes", escreveu Conrad sobre Kayerts e Carlier: cuja existência só é possível através da alta organização de multidões civilizadas. Poucos homens percebem que a sua vida, a própria essência de seu caráter, suas capacidades e suas audácias, são apenas a expressão da sua crença na segurança do que os cerca. A coragem, a compostura, a confiança; as emoções e princípios; todo o pensamento grande ou insignificante pertence não ao indivíduo, mas à multidão; à multidão que acredita cegamente na força irresistível das instituições e da moral, no poder da polícia e da opinião pública. Mas o contacto com a selvajaria pura e sem mitigação, com a natureza primitiva e o homem primitivo, traz problemas súbitos e profundos ao coração. Ao sentimento de estar isolado dos seus semelhantes, à clara perceção da solidão dos seus pensamentos, de suas sensações – à negação do habitual, que é seguro, acrescenta-se a afirmação do incomum, que é perigoso; uma sugestão de coisas vaga, incontrolável e repulsiva, cuja intrusão desconcertante excita a imaginação e põe à prova os nervos civilizados dos tolos e dos sábios."
O diretor-gerente da Grande Companhia Civilizadora – pois, como observa Conrad, a "civilização" segue o comércio – no final da história chega num navio, mas não é recebido no cais pelos seus dois agentes. Sobe a encosta íngreme para a estação comercial com o capitão e o maquinista atrás dele. O diretor encontra Kayerts, que, após o assassinato, cometeu suicídio enforcando-se com uma tira de couro da cruz que marcava o túmulo do chefe da estação anterior. Os dedos dos pés de Kayerts estão alguns centímetros acima do solo. Seus braços pendem rigidamente para baixo "e, irreverentemente, ele deitava para fora a língua inchada, para o seu Diretor-Geral". O sadismo é realizado em nome de um bem moral, para proteger a civilização ocidental, os valores "cristãos", a democracia, a raça dominante, "liberté, égalité, fraternité", o paraíso dos trabalhadores, o novo homem ou o racionalismo científico. O sadismo corrigirá as falhas da espécie humana. O jargão varia. O sentimento sombrio é o mesmo.
"Honra, justiça, compaixão e liberdade são ideias que não têm convertidos", escreve Conrad. "Só existem pessoas, sem saber, sem compreender ou sentir, que se intoxicam com palavras, gritam, imaginando que acreditam nelas sem acreditar em mais nada a não ser no lucro, na vantagem pessoal e na própria satisfação." "O homem é um animal cruel", escreveu Conrad. "Sua crueldade deve ser organizada. A sociedade é essencialmente criminosa – ou não existiria. É o egoísmo que salva tudo – absolutamente tudo – tudo o que detestamos, tudo o que amamos". Bertrand Russell disse de Conrad: "Senti, embora não saiba se ele teria aceitado tal imagem, que ele pensava na vida humana civilizada e moralmente tolerável como uma caminhada perigosa sobre uma fina crosta de lava mal resfriada que a qualquer momento pode quebrar e deixar os incautos afundar nas profundezas do fogo".
Kurtz, o auto-iludido comerciante de marfim megalomaníaco em O coração das trevas, termina plantando as cabeças murchas de congoleses assassinados em estacas fora de sua remota estação comercial. Mas Kurtz também é altamente educado e refinado. Conrad descreve-o como um orador, escritor, poeta, músico e o respeitado agente principal da Estação Interna da Companhia de Marfim. Ele é "um emissário da piedade, ciência e progresso". Kurtz era um "génio universal" e "uma pessoa notável". Ele é um prodígio, ao mesmo tempo multitalentoso. Ele foi para a África movido por nobres ideais e virtudes. Ele terminou sua vida como um tirano auto-iludido que pensava ser um deus.
"Sua mãe era meio inglesa, seu pai meio francês", escreve Conrad sobre Kurtz: "Toda a Europa contribuiu para a formação de Kurtz; e com o tempo eu aprendi que, muito apropriadamente, a Sociedade Internacional para a Repressão dos Costumes Selvagens havia-lhe confiado a elaboração de um relatório, para sua orientação futura… Ele começou com o argumento de que nós, brancos, do ponto de desenvolvimento a que chegamos, "devemos necessariamente aparecer para eles [selvagens] na natureza como seres sobrenaturais – nós os abordamos com a força de uma divindade"... e assim por diante. "Pelo simples exercício de nossa vontade, podemos exercer um poder para o bem praticamente ilimitado", etc, etc.
Desse ponto em diante, ele elevou-se e levou-me com ele. A peroração foi magnífica, embora difícil de lembrar. Deu-me a noção de uma imensidão exótica governada por uma augusta Benevolência. Isso fez-me estremecer de entusiasmo. Era o poder ilimitado da eloquência – das palavras – das palavras nobres ardentes. Não houve dicas práticas para interromper a corrente mágica das frases, a menos que uma espécie de nota no rodapé da última página, rabiscada evidentemente muito mais tarde, numa caligrafia instável, possa ser considerada a exposição de um método. Era muito simples, e no final daquele comovente apelo a todo sentimento altruísta resplandeceu, luminoso e terrífico, como um relâmpago num céu sereno: "Exterminar todos os brutos!"
"Vamos esclarecer a lógica por trás de toda esta forma de retribuição – é muito estranho. A equivalência é feita da seguinte forma: em vez de uma vantagem que indemnize diretamente o dano (portanto, em vez de uma indemnização em ouro, em terrenos, em qualquer propriedade), o credor recebe a título de ressarcimento e indemnização uma espécie de prazer – o prazer de poder desabafar sobre uma pessoa indefesa sem ter que pensar nisso, o prazer de fazer o mal por fazer, o gozo da transgressão. Esse gozo é tanto mais valorizado quanto mais baixo está o devedor na ordem social, e o credor pode facilmente vê-lo como uma gula saborosa, até mesmo um sabor de categoria superior".
"Através da "punição" do devedor, o credor compartilha um direito que pertence aos senhores. Finalmente, ele mesmo chega, pela primeira vez, à sensação estimulante de desprezar um ser como alguém "inferior a ele", como alguém a quem ele tem o direito de maltratar – ou, pelo menos, se a real força da punição, da aplicação da pena, já foi transferido para as "autoridades", a sensação de ver o devedor desprezado e maltratado. A compensação consiste então numa autorização e num direito à crueldade".
O sadismo social e o assassinato, como observou Friedrich Engels no seu livro de 1845, A condição da classe trabalhadora em Inglaterra , são inerentes ao sistema capitalista. As elites governantes, escreve Engels, aquelas que detêm "controle social e político", estavam bem cientes de que as duras condições de trabalho e de vida durante a revolução industrial condenavam os trabalhadores a "uma morte prematura e não natural". A formação de sindicatos e o socialismo foram uma resposta direta a essas forças malévolas. Como Engels escreveu:
"Quando um indivíduo inflige danos corporais a outro, resultando em morte, chamamos seu ato de assassinato. Mas quando a sociedade coloca centenas de proletários numa posição em que eles inevitavelmente encontram uma morte prematura e antinatural, que é tanto uma morte pela violência quanto aquela pela espada ou bala; quando priva milhares das necessidades vitais, os coloca em condições em que não podem viver – os obriga, através do forte braço da lei, a permanecer em tais condições que a morte acontece como uma consequência inevitável – sabendo que esses milhares de vítimas devem perecer e, ainda assim, permitir que essas condições permaneçam, sua ação é o assassinato tão certamente quanto a ação de um único indivíduo; homicídio disfarçado, malicioso, homicídio contra o qual ninguém se pode defender, que não parece o que é, porque ninguém vê o assassino, porque a morte da vítima parece natural, pois o delito é mais por omissão do que por cometimento. Mas o assassinato permanece".
continua
[*] Jornalista. Ver Chris Hedges .
Palestra feita em The
Sanctuary for Independent Media , em Troy, Nova York, 27/Jun/21.
O original encontra-se em scheerpost.com/2021/06/29/chris-hedges-speaks-on-american-sadism/
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