A execução dos soldados aparenta ter sido o resultado de uma emboscada ucraniana a uma coluna russa, realizada a 30 de março.
Um vídeo publicado no início da
semana mostra um grupo de soldados ucranianos a matar soldados russos
capturados na vila de Dmytrivka, a cerca de
O vídeo - que o Notícias ao Minuto optou por não publicar devido à violência das imagens, mas que pode aceder neste link - mostra um soldado com um casaco sobre a cabeça a contorcer-se.
“Ele ainda está vivo. Filmem estes saqueadores. Olha, ele ainda está vivo. Está ofegante”, diz um soldado. Depois, é baleado mais duas vezes. Continua a mexer-se e é baleado uma última vez.
Nas imagens é ainda possível ver outros três soldados russos mortos, com ferimentos na cabeça e as mãos atadas atrás das costas. A identificação foi possível através dos uniformes e das braçadeiras brancas, normalmente utilizadas por tropas russas, além de estarem deitados a poucos metros de um veículo de combate russo.
Segundo o The New York Time, a execução dos soldados aparenta ter sido o resultado de uma emboscada ucraniana a uma coluna russa, realizada a 30 de março, quando os russos se retiravam de pequenas cidades a oeste de Kyiv.
Na rede social Twitter, o Ministério da Defesa da Ucrânia descreveu a destruição da coluna russa como um “trabalho preciso” das forças ucranianas. Já uma agência de notícias ucraniana atribuiu a destruição da coluna à ‘Legião da Geórgia’, uma unidade de voluntários georgianos formada para lutar em nome da Ucrânia em 2014.
Esta quinta-feira, o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, afirmou que "a Ucrânia tem o direito de se defender" da invasão russa. "Não faz muito sentido" distinguir entre armas defensivas e ofensivas "numa guerra de defesa como aquela que a Ucrânia está a combater", sublinhou Stoltenberg.
Assinala-se esta quinta-feira o 43.º dia da invasão russa da Ucrânia. Pelo menos 1.563 civis morreram e 2.213 ficaram feridos, segundo dados confirmados pela Organização das Nações Unidas (ONU). A guerra já levou à fuga de mais de 11 milhões de pessoas, 4,1 milhões das quais para países vizinhos.
Imagem: © Chris McGrath/Getty Images
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