OCUPAÇÃO ILEGAL DE ISRAEL NA CISJORDÂNIA CONTINUA A AUMENTAR

Israel ratifica construção de centenas de unidades de colonos na Cisjordânia

News Desk | em The Cradle

As unidades serão construídas no assentamento Efrat, que envolve o deslocamento ilegal de centenas de palestinos na zona sul da cidade de Belém

#Traduzido em português do Brasil

De acordo com o Centro de Informações Palestinos (PIC), as autoridades israelenses ratificaram planos para construir centenas de novas unidades de colonos na Cisjordânia central ocupada, apesar da resistência das comunidades palestina e internacional.

Relatórios locais revelaram que as unidades seriam construídas no assentamento Efrat, que envolve o deslocamento ilegal de centenas de palestinos no sul da cidade de Belém.

A PIC informa que o plano de construção inclui a implantação do novo assentamento, que terá 7.000 unidades em Belém.

No final do mês passado, Israel anunciou que está tentando confiscar 616.000 metros quadrados de terras da Cisjordânia dos palestinos, violando o direito internacional . Todos os assentamentos israelenses  nos territórios palestinos são considerados ilegais.

Na semana passada, o novo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu  legalizar  dezenas de assentamentos ilegais na Cisjordânia.

Netanyahu e seu partido Lukid minaram consistentemente a soberania da Palestina; no entanto, especialistas sugerem que não há garantia de que o pedido será aprovado, uma vez que a proposta precisa de um certo número de votos do Knesset para ser implementada.

Alguns dias antes, o ministro da Defesa de Israel, Benny Gantz, aprovou um plano para construir um muro de 100 quilômetros de extensão  na Cisjordânia ocupada.

Israel acreditava que a estrutura reforçaria a segurança nacional e foi aprovada após meses de ataques mortais contra  palestinos pelas forças israelenses.

Israel iniciou a construção em 2001 para dividir as comunidades palestinas, destruindo terras agrícolas na Cisjordânia como parte do processo de construção. Os palestinos se referem a ele como um “ muro do apartheid ”.

Várias cidades palestinas foram isoladas devido à construção do muro, que restringe severamente a liberdade de movimento dos palestinos e impede que milhares de palestinos visitem familiares e acessem serviços sociais, escolas e agricultura.

Foto: Hadas Parush/Flash90