PR só anuncia se é candidato às presidenciais terça-feira ao contrário do anunciado na agenda
MSE - Lusa
Díli, 29 jan (Lusa) - O Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, disse hoje que só anuncia terça-feira a sua decisão sobre uma eventual recandidatura às presidenciais de 17 março, ao contrário do que foi anunciado na agenda oficial do chefe de Estado timorense.
"Sabe, eu estou rodeado de génios e então isto acontece. Não. Eu sempre disse, e o que os brilhantes assessores sabem, é que hoje 29 de janeiro eu receberia as petições e terça-feira direi a minha decisão final", afirmou quando questionado pelos jornalistas.
A agenda oficial do Presidente timorense para hoje, divulgada na sexta-feira, referia a cerimónia de entrega de 100.000 assinaturas do candidato presidencial José Ramos-Horta.
Hoje, o Presidente recebeu dos apoiantes mais de 135 mil assinaturas para se recandidatar ao cargo nas eleições presidenciais marcadas para 17 de março, mas disse que só na terça-feira tomaria uma decisão sobre o assunto.
Em declarações aos jornalistas, o Presidente timorense explicou que tem recebido apelos para se recandidatar das mais variadas personalidades nacionais e internacionais e que tem feito consultas e que "todos, unanimemente, timorenses e não timorenses", lhe pedem para se recandidatar.
"Obviamente que isso pesa e eu não gostaria de defraudar a confiança de tanta gente (...) e inclino-me para me recandidatar, mas entre hoje, domingo e amanhã tomarei uma decisão definitiva e informarei o povo na terça-feira", disse.
José Ramos-Horta tomou posse como Presidente de Timor-Leste a 20 de maio de 2007, após ter ganho a segunda volta das eleições presidenciais contra Francisco Lu Olo Guterres (apoiado pela Fretilin) com 69,12 por cento dos votos.
Antes de ser eleito para Presidente da República timorense, José Ramos-Horta já tinha ocupado funções de ministro dos Negócios Estrangeiros durante dois governos provisórios, ainda com o país sob administração das Nações Unidas.
Ramos-Horta assumiu também funções de primeiro-ministro em 2006, depois de Mari Alkatiri ter apresentado a demissão em consequência da crise política-militar nesse ano.
Em fevereiro de 2008, José Ramos-Horta foi vítima de uma tentativa de assassínio, tendo sido baleado e recebido tratamento médico na Austrália.
Anunciaram já publicamente a sua candidatura às próximas presidenciais Taur Matan Ruak, ex-chefe das Forças Armadas, o presidente do parlamento, Fernando Lasama de Araújo, apoiado pelo Partido Democrático (PD), Manuel Tilman, deputado, apoiado pelo partido KOTA (União dos Filhos Heróicos da Montanha), Francisco Guterres Lu Olo, apoiado pela Fretilin, o antigo ministro do Interior Rogério Lobato, e Angelita Pires, companheira do major Alfredo Reinado, morto a tiro no dia do atentado contra Ramos-Horta.
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1 comentário:
Como e o senhor Ramos Horta ainda nao aprezenta uma rezignasaun do kaego de Prezidente, agara ja esta anusia que ele cadidata para Prezidente para 2012. Agora ele ainda esta como Prezidente. Deois a ekipa dele vai pendura os panos com foto do senhor ali em todos lados de Dili. O tempo para kampanhe ainda nao chegou. Qual e a lei que cobre este assuntu. Ele tenkeser aprezena esta lei para nos o povu vai saber.
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