Martinho Júnior | Luanda
Em
saudação aos 60 anos do MPLA, aos 52 anos da passagem do Che por África e aos
43 anos do 25 de Abril… e assinalando os 50 anos do início do “Exercício
ALCORA” e os 50 anos do início da Guerra do Biafra.
17-
O 25 de Abril de 1974 em Portugal, favoreceu a descolonização, sem contudo
impedir que essa descolonização fosse pautada pelos imponderáveis ao sabor das
potências da época, assim como das correntes dominantes, que articularam seus
interesses por via de interpostas entidades, resguardando-se na época, de certo
modo, da visibilidade político-diplomática em direcção a África, em particular
em direcção ao “apartheid”.
Dimensionavam
seus passos, programas e relações numa atmosfera meio clandestina, meio
envergonhada e sempre com a tradicional dose de subtil hipocrisia e cinismo,
conformes aos costumes digeridos durante séculos!
A
descolonização foi assim um processo inquinado, por que as ingerências e as
manipulações sobre as até então colónias, interferiram duma forma ou de outra,
com maior ou menor intensidade, a partir desde logo dos Estados Unidos e em
vários“tabuleiros”: em Portugal, nas colónias em vias de independência, na
Europa e em África (sobretudo na África Austral e Central).
Efectivamente,
a posição de múltipla vassalagem de Portugal, era por si um incentivo às
ingerências e manipulações das potências dominantes, sobretudo dos Estados
Unidos em função dos interesses da aristocracia financeira mundial e isso foi
desde então um processo continuado, uma constante prova de conspiração.
Nesse
âmbito, Angola haveria de sofrer com mais intensidade esses impactos, pois face
ao Não Alinhamento activo do Movimento de Libertação (MPLA), estavam
disponíveis ao poder de manobra das potências que compõem a “civilização
judaico-cristã ocidental”, os etno-nacionalismos angolanos (FNLA e UNITA),
assim como seus vínculos de orientação, quer a partir do Zaíre, quer a partir
do“apartheid” instalado na África do Sul e Namíbia ocupada, quer a partir
da muleta portuguesa, tudo isso aproveitando o rescaldo do Exercício ALCORA e
os bons ofícios dos conservadores do “Le Cercle” que se haviam antes
implicado com a “Aginter Press”, enquanto houve Estado Novo em Portugal
(Jaime Nogueira Pinto é uma das “emanações” que deu sequência, como
foi antes Jorge Jardim), todos eles revendo-se no “aconselhamento” a Savimbi
e a Dlakhama!
O
25 de Abril de 1974 enquanto revolução sustentou-se numa curta duração, por que
a 25 de Novembro de 1975 sobreveio a contrarrevolução, que se apossou do rótulo
para implementar os conteúdos a condizer aos interesses das oligarquias
portuguesa e europeia: a “revolução dos cravos” serviu para o
primeiro ensaio das “revoluções coloridas” da história, indexando o
processo português à própria formação da União Europeia (Comissão Europeia),
mas mantendo-o sempre em “rédea curta”, quer em relação aos auspícios e
ideologias dominantes propagadas pelos Estados Unidos, quer em relação às
doutrinas e auspícios da NATO.
As
divisões sentidas em Portugal, na retoma do controlo do ambiente sócio-político
pelos interesses intimamente implicados na“civilização judaico-cristã
ocidental”, impactaram desde logo no Movimento das Forças Armadas, onde se
fizeram esbater todos os processos de luta, com múltiplas implicações no seu
quadro, na tipologia de orientações que foram tomadas e nas derivas que foram
surgindo, com os elementos progressistas a sofrer o peso do desgaste até se
esgotarem na sua neutralização.
É
evidente que, “queimando os últimos cartuchos” das maiores
implicações do quadro colonial-fascista, (casos, por exemplo dos generais
António Spínola, Alpoim Galvão e Soares Carneiro), o 25 de Novembro de 1975
reinstalou Portugal nas correntes de vassalagem que tradicionalmente lhe são
aplicadas, influenciando tanto nas questões de ordem interna, quanto nas
questões de relacionamento para com os outros, Angola, “apartheid” e
África Austral particularmente.
Os
governos portugueses do após 25 de Novembro de 1975, inscreveram-se todos eles
nessa “esquadria”, com maior ou menor ênfase e os exercícios de Mário
Soares e de Cavaco Silva, são disso expoentes maiores, que por seu turno
marcaram indelevelmente o tipo de relacionamentos de Portugal com Angola até
aos dias de hoje, tendo como marcos o antes e o depois do Acordo de Bicesse,
mas sempre na esteira dos múltiplos enredos de vassalagem portuguesa, inclusive
no âmbito dos “salvados” do Exercício ALCORA.
Aníbal
António Cavaco Silva, instalado no Partido Popular Democrático, hoje Partido
Social Democrata, estava ao nível da transição “flácida” do fascismo
para uma dócil democracia representativa e multipartidária (https://www.youtube.com/watch?v=PrAuhzw8Zc8),
ao sabor do 25 de Novembro de 1975, pois se até esse partido foi fundado por um
membro da ala liberal, Francisco Sá Carneiro, sem disparar um tiro, nem ir para
as ruas, muito menos enfrentando riscos desnecessários, a partir do aconchego
do seu próprio escritório e na sombra requintada dos salões.
Mário
Alberto Nobre Lopes Soares, fluindo duma oposição autoconsiderada de “democrata” em “oposição” para
com o Estado Novo, demonstrou nos seus exercícios ao abrigo do Partido
Socialista Português do após 25 de Novembro de 1975, quanto seu engenho
correspondia a um perfil próximo dos interesses da CIA (Frank Charles Carlucci)
em Portugal (conforme os “Contos Proibidos” de Rui Mateus, https://aventar.eu/2010/12/19/contos-proibidos-o-ficheiro/)
e dos relacionamentos a condizer de Portugal com África, sobretudo com Angola,
África Austral e África Central, associando-se às causas mais reacionárias
desde então e sempre abusando de forma obscena do rótulo de “democrata”,
compatível com o carácter de Savimbi, espelhado em todo o seu curriculum e“obra”!
Os
exercícios governativos dos dois entrosaram-se nos seus propósitos em relação a
Angola, moldados numa afinidade sombria e de mau augúrio, afinaram sempre num
mesmo diapasão, “repescando” o que foi possível “salvar” do
Exercício ALCORA, sobretudo em relação a Savimbi (e a Dlakhama).
Com
Savimbi, apesar do significado da “Operação Madeira”, das estreitas
conexões com o “apartheid” entre 1968 e 1991 e da“osmose” com o
regime e interesses de Mobutu, foi sempre um “interlocutor válido”, quer
para Cavaco Silva, quer para Mário Soares, inclusive quando em 1992, por via do
choque neoliberal, se decidiu pela “somalização” de Angola (https://www.youtube.com/watch?v=57RdC1ia7ak)!
Habituados
a “dividir para melhor reinar”, optaram a descoberto, ou na sombra, em
reforço dum etno-nacionalismo capaz de“somalizar” Angola e levar
essa “prova de vida” até ao ponto de rebuçado da imposição, dolorosa,
ou persuasiva, do capitalismo neoliberal.
“Padrinho
disto tudo”, dizem alguns relativamente a Mário Soares (http://portadaloja.blogspot.com/2014/12/mario-soares-o-padrinho-disto-tudo.html)...
E não é que, até de tráfico em tráfico e sem fronteiras, é essa a sensação
também na situação em Angola dos nossos dias?
Foi
preciso o cartel dos diamantes abandonar a saga dos “diamantes de sangue”,
que era tão prejudicial à sua imagem e à imagem dos próprios Oppenheimer, para
que os governos portugueses forjados no após 25 de Novembro de 1975, que sempre
manipularam entre os “interlocutores válidos angolanos” (independentemente
do seu carácter, ou do carácter de sua sustentabilidade), tirassem partido do choque,
para melhor reproduzirem os interesses económicos e financeiros em direcção a
Angola, fortalecendo os impactos e os nexos da terapia neoliberal.
Como
não podia deixar de ser, estavam todos animados da saga “anticomunista”,
correspondendo como vassalos à voz do dono e para que não houvesse equívoco em
relação à sua “obra evangelizadora”, reduziam tudo ao estéril pó da
Guerra Fria, para embarcar, logo à partida, no sucedâneo do capitalismo
neoliberal até aos nossos dias, de forma a desgastar até à medula o cobiçado
alvo Angola.
O
Acordo de Bicesse (assinado em 31 de Maio de 1991), situando-se na charneira,
foi propício ao papel estimulado para Portugal pelas correntes neoliberais que
emergiram à escala global a partir de Ronald Reagan e Margareth Thatcher (https://www.prospectmagazine.co.uk/arts-and-books/neoliberalism-reagan-thatcher-hayek-friedman),
na projecção de relacionamentos possíveis num quadro de vassalagem, que durante
o tempo do choque ficou aparentemente suspenso, “na gaveta”(1992/2002),
para depois surgir à luz do dia de 2002 para cá, de forma a contribuir para
formatar a jovem “democracia representativa” angolana e algumas das
transversais humanas da própria sociedade angolana (as novas elites angolanas e
os que não conseguem vencer até hoje as amarras do etno-nacionalismo)!
Para
que não ficassem “orgulhosamente sós” nessas piedosas tarefas, a
aristocracia financeira mundial permitiu que se inscrevessem entre outros
relacionamentos similares projectados por outros concorrentes neoliberais para
com Angola, inclusive algumas das poderosas máfias chinesas afins (recorrendo à
exploração do “êxito” a partir dos círculos de Macau e Hong Kong), à
ilharga dos relacionamentos bilaterais entre os estados de Angola e da
República Popular da China.
18-
A versão sobre o Acordo de Bicesse, de Isaías Samakuva, é por si bastante
esclarecedora, quanto ao que diz respeito ao capitalismo neoliberal, quer em
relação ao período do choque, quer em relação ao período da terapia,
colocando-se o autor como um “aproveitador nato” das engenharias de
então, depois da trajectória da UNITA, um etno-nacionalismo filtrado pelo
colonialismo português, pelo “apartheid” e pelo regime de Mobutu (http://club-k.net/index.php?option=com_content&view=article&id=21293:lider-da-unita-faz-revelacoes-sobre-os-acordos-de-bicesse&catid=23:politica&Itemid=1123&lang=pt)...
Observe-se
como as suas palavras encaixam que nem luva no espírito daqueles que em Portugal,
na sombra, reflectiram em Bicesse os “salvados” do Exercício ALCORA:
…
“O dia 31 de Maio não consta da lista oficial dos feriados nacionais. Porém,
depois do dia 11 de Novembro de 1975, nós, na UNITA, consideramos que o dia 31
de Maio de 1991 é um dos dias mais importantes da nossa história política.
Se
em 1975 Angola nasceu como estado independente, foi em 31 de Maio de 1991 que
os angolanos firmaram os alicerces para a construção de uma nova independência,
digamos, para a construção de um futuro inclusivo e partilhado por todos. Um
futuro de liberdade, reconciliação e prosperidade para todos.
Ver vídeo |
Os
alicerces dessa construção são os Acordos de Paz Para Angola, assinados em
Portugal pelo Presidente da República, Eng. José Eduardo dos Santos e pelo
Presidente da UNITA, Dr. Jonas Malheiro Savimbi. Foram mediadores dos Acordos
três governos: dois que estiveram envolvidos na guerra pós-colonial angolana, o
governo da então União das Repúblicas Socialistas Soviéticas e o governo dos
Estados Unidos da América; e o governo que foi um dos principais responsáveis pelo
conflito político pós independência, o Governo de Portugal”…
Inebriado
com os lívidos fantasmas que se esbateram em Bicesse, Samakuva faz uma leitura
acomodada ao jeito dos expedientes do capitalismo neoliberal, precisamente numa
altura em que a URSS era sacudida pelo terramoto do tandem Gorbatchov/Ieltsin(https://actualidad.rt.com/actualidad/216572-gorbachov-eeuu-democracia-cafe-obama),
Cuba acabava de ser “afastada” de África (tal como de quaisquer
outras negociações) começando a viver os primeiros dias do “período
especial” e o governo angolano se apresentava, em “metamorfose”, sem
melhores soluções.
Nessa
altura Savimbi (tal como Chivukuvuku e Samakuva) exultavam graças ao apoio dos
seus aliados externos (governo português incluído) e aos “bons ofícios” que
levaram a que em Angola se alterasse profundamente o carácter dos organismos de
inteligência e segurança do estado, se pusesse fim ao Partido do Trabalho e se
estabelecesse um ponto final para as FAPLA, apesar de elas saírem vitoriosas no
terreno das disputas na África Austral, a ponto de ter sido possível as
independências da Namíbia e do Zimbabwe, assim como o colapso do “apartheid” na
África do Sul.
Conforme
escrevi em “Mercenários até quando?- I” (http://pagina--um.blogspot.com/2010/11/mercenarios-ate-quando-i.html):
“Tudo
começou em 1985 e à volta de interesses norte-americanos e europeus,
particularmente no que diz respeito aos diamantes.
O processo 105/83 que desmantelou o tráfico ilícito de diamantes, foi levado a julgamento e os réus dele constantes foram na maior parte dos casos condenados, mas no seu rescaldo, os oficiais da então Segurança do Estado da 1ª República que haviam cumprido com as suas obrigações (em resultado desse processo o tráfico ilícito de diamantes sofreu um rude corte e o estado angolano havia recuperado a sua posição de controlo das transacções), foram presos, julgados e condenados a pesadas penas, pois afinal, ironia das ironias, estavam a fazer um golpe de estado sem efusão de sangue (Processo 76/86).
Para julgar esses oficiais-feitos-réus, houve que substituir o velho Tribunal Popular Revolucionário (o mesmo que havia julgado os mercenários de 1975/1976) por um novo, dimensionado para as conveniências dos clãs que despontavam na sociedade angolana com expressão política no Congresso do MPLA realizado na altura e abrindo-se para um outro poder cujo carácter iniciou a fase de embrião, ao mesmo tempo que se produziram alterações de vulto no aparelho da então Segurança de Estado.
Deu-se assim não só o início duma profunda alteração do carácter do estado angolano, preparando-se o caminho para o termo do sonho duma sociedade de feição socialista, ao mesmo tempo que se passou a introduzir sem remissão a lógica capitalista que sustentou a 2ª e sustenta 3ª república, muito antes das profundas alterações ocorridas nos países socialistas de então”…
Grande
parte dos traficantes de diamantes e moeda condenados no âmbito do processo
105/83, além de serem portugueses, ou luso-descendentes, respondiam a
interesses que na Europa estavam sedeados em Portugal (comércio de diamantes),
na Bélgica (Bolsas de Antuérpia) e na Suíça (bancos como o UBS e o Trade
Development Bank), pelo que os sensíveis organismos político-diplomáticos
portugueses em Angola e os sistemas de inteligência portugueses, filtraram as conveniências
da época, reflectindo também com isso os “salvados” do Exercício
ALCORA no que aos relacionamentos para com Angola diziam respeito.
Na
parte que me toca enquanto instrutor desse processo, tenho a referir que,
continuando a ser na altura Chefe de Sector NATO da Contra Inteligência Geral
da Segurança do Estado (1983/1985), fui também instrutor do processo contra uma
rede da BOSS/NIS (serviços de inteligência do “apartheid”) formada por
portugueses e um angolano, instrutor do capitão Winand Johannes Petrus Du Toit
capturado em Cabinda e coordenador de muitos expedientes secretos que
acompanhavam os indícios das movimentações de potenciais inimigos de Angola
particularmente em Luanda e Benguela, quer dizer: um estudioso dos sinais de
todo o tipo de actividade inimiga entrosada particularmente aos interesses de
Savimbi e do “apartheid”.
Na
altura a capacidade do estado era assumida com bastante rigor, apesar de já se
aperceberem os primeiros sinais de desestabilização, no sentido de “abertura” na
direcção do capitalismo neoliberal, desde as afectações que haviam no tecido
social.
Também
nessa altura se começava a dar espaço em Angola, às capacidades de inteligência
económica no recurso dos serviços externos particularmente das potências
componentes da “civilização judaico-cristã ocidental”, com Portugal a
alcançar um patamar que seria depois subjacente ao ambiente do Acordo de
Bicesse a 31 de Maio de 1991, providenciando uma parte da terapia após o choque
neoliberal!
As
decisões que foram tomadas contra esse rigor em relação à Segurança do Estado
em 1985/86, foram o primeiro passo na direcção da factura pesada que os
angolanos têm hoje de enfrentar relativas aos sucessivos impactos do
capitalismo neoliberal nos tecidos humanos da sociedade e dentro das
instituições, visíveis “a olho nu” pouco mais de 30 anos depois!
Foi
graças ao conjunto de “bons ofícios” esbatidos e burilados em
Bicesse, que as “obrigatórias metamorfoses” do estado angolano
providenciaram debilitamentos de tal ordem que iriam permitir a Savimbi, por
via do choque, a saga “dos diamantes de sangue”…
Foi
graças também a essa injecção de infectada democracia multipartidária que, com
a terapia rampante, promovido a partir do eixo da hegemonia unipolar, que se
chegou hoje em Angola à “economia de casino”, onde facilmente se sentem à
vontade tráficos, especulação e até resíduos do “apartheid” sul-africano,
que dominam nas conjunturas típicas do sul de Angola, particularmente no Cuando
Cubango e Cunene, no norte da Namíbia e noutros países vizinhos que compõem o
KAZA TFCA (https://www.kavangozambezi.org/index.php/en/), passando dos
Parques Nacionais para a implantação de fazendas, para a criação de gado,
infiltrando-se nas aspirações da diversificação económica… dando sequência em
termos formatados e adaptados pelo capitalismo neoliberal, à dose
ultraconservadora inculcada pelo Exercício ALCORA e seus fluxos década após
década até aos fluxos correntes, que entre outras mais coisas se esbate nas
crescentes vulnerabilidades da moeda Kwanza e mina o sistema económico e
bancário de Angola, em prejuízo de sua independência e soberania!
Martinho
Júnior - Luanda,
23 de Outubro de 2017.
Ilustrações:
-
Capa do livro ALCORA, o acordo secreto do colonialismo;
-
Mário Soares e Jonas Savimbi: comuns “provas de vida”;
A
consultar de Martinho Júnior:
Marcenários
até quando ? – I – http://pagina--um.blogspot.com/2010/11/mercenarios-ate-quando-i.html
Marcenários
até quando ? – II – http://pagina--um.blogspot.com/2010/11/mercenarios-ate-quando-ii.html
A
ambiguidade feita cultura política – http://paginaglobal.blogspot.com/2013/11/a-ambiguidade-feita-cultura-politica.html
Assim
se faz a hegemonia – http://paginaglobal.blogspot.pt/2013/07/assim-se-faz-hegemonia.html
Eleições
na letargia duma colónia periférica – http://paginaglobal.blogspot.com/2013/10/eleicoes-na-letargia-duma-colonia.html
Programa
soft power da CIA contra Angola, passa por Portugal – http://paginaglobal.blogspot.com/2017/01/programa-soft-power-da-cia-contra.html
Assimilação
neocolonial sem precedentes – http://paginaglobal.blogspot.com/2017/03/assimilacao-neocolonial-sem-precedentes.html
Neocolonialismo
em brandos costumes e dois episódios – http://paginaglobal.blogspot.com/2017/03/neocolonialismo-em-brandos-costumes-e.html
Portugal
à sombra de ambiguidades ainda não ultrapassadas – I – http://paginaglobal.blogspot.pt/2017/04/portugal-sombra-de-ambiguidades-ainda.html
Portugal
à sombra de ambiguidades ainda não ultrapassadas – II – http://paginaglobal.blogspot.pt/2017/04/portugal-sombra-de-ambiguidades-ainda_30.html
Portugal
à sombra de ambiguidades ainda não ultrapassadas – III – http://paginaglobal.blogspot.pt/2017/05/portugal-sombra-de-ambiguidades-ainda.html
Portugal
à sombra de ambiguidades ainda não ultrapassadas – IV – http://paginaglobal.blogspot.pt/2017/05/portugal-sombra-de-ambiguidades-ainda_8.html
Portugal
à sombra de ambiguidades ainda não ultrapassadas – V – http://paginaglobal.blogspot.pt/2017/05/portugal-sombra-de-ambiguidades-ainda_14.html
Portugal
à sombra de ambiguidades ainda não ultrapassadas – VI – http://paginaglobal.blogspot.pt/2017/05/portugal-sombra-de-ambiguidades-ainda_18.html
Portugal
à sombra de ambiguidades ainda não ultrapassadas – VII – http://paginaglobal.blogspot.pt/2017/06/portugal-sombra-de-ambiguidades-ainda.html
Portugal
à sombra de ambiguidades ainda não ultrapassadas – IX – http://paginaglobal.blogspot.pt/2017/07/portugal-sombra-de-ambiguidades-ainda.html
Geoestratégia
para um desenvolvimento sustentável – http://paginaglobal.blogspot.pt/2016/01/geoestrategia-para-um-desenvolvimento.html
De
Argel ao Cabo da Boa Esperança – http://paginaglobal.blogspot.com/2016/12/de-argel.html
Sem comentários:
Enviar um comentário