quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Ativista: “NÃO PENSO QUE ESTOU A SALVO EM MACAU”




Na semana passada e ao contrário do habitual, Jason Chao não deu a cara nos eventos convocados pelos organizadores do referendo civil. Ontem, o activista explicou porquê. Chao disse que registou “algumas actividades estranhas no exterior” da sua casa e que a Polícia Judiciária (PJ) tentava contactá-lo “de forma muito frequente”.

“Na semana passada comecei a perceber que a operação da PJ e da acusação eram anormais pois o processo corria muito rapidamente. Eu era o alvo – eles queriam obter os dados e estavam a usar todos os meios possíveis para isso”.

O activista disse que saiu pois, apesar de saber que as informações pessoais dos votantes estavam protegidas, queria estar num “local seguro” para supervisionar a sua destruição depois de o referendo acabar – o que aconteceu com sucesso, assegura.

Já quando questionado sobre a sua segurança, mostrou-se apreensivo.

“Não penso que esteja a salvo em Macau. Houve um abuso de poder desenfreado por parte da polícia foi desenfreado durante o referendo civil”.

Ponto Final (mo)

Sem comentários:

Mais lidas da semana