Jornalistas
impedidos de assistirem à sessão. Julgamento prossegue Quinta-feira com visita
ao local onde acusção diz terem sido confiscados explosivos
José
Manuel – Voz da América
O
julgamento do activista de cabinda Marcos Mavungo prossegue Quinta feira com
uma visita a um local no Bairro 4 de Fevereiro onde acusação alega que
foram confiscados explosivos que o activista tencionava usar.
O
julgamento prosseguiu Quarta-feira mas jornalistas foram impedidos de estar
presentes na sala do tribunal.
O
advogado do activista Arão Tempo disse no final da sessão que um capitão dos
serviços de inteligência disse no tribunal que ele havia visualizado homens com
um mochila a uma distância de 300 metros e que depois de ter disparado um tiro
os homens dispersaram abandonado os explosivos.
Defesa
pediu que houvesse a reconstituição do incidente no interior do 4 de Fevereiro
para se dar uma explicação o exaustiva do que alegadamente se passou.
A
sessão de Quarta-feira iniciou-se com um interrogatório de Mavungo que negou
ter praticado qualquer crime de rebelião, ter desviado explosivos e de ter
produzido panfletos que foram apresentados no processo.
O
advogado Arão Tempo disse que nessa sessão não foi provado que Mavungo fosse o
autor dos panfletos e de ter desviado quaisquer explosivos como alegado.
A
audiência decorreu com menos público do queTerça-feira, dia previsto para o
início do julgamento, entretanto adiado paraQuarta-feira, e com uma menor
presença policial.
Na
primeira parte da sessão foram ouvidos o Ministério Público e o acusado,
Mavungo.
José
Marcos Mavungo é acusado de crime de rebelião, alegadamente por organizar uma
marcha de protesto contra as violações dos direitos humanos e a governação de
Cabinda. Ele
foi detido a 14 de Março à saída da missa e desde então encontra-se detido.
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