É
a primeira agência de "rating" a avaliar de forma positiva as contas
do Estado para 2016, que o Parlamento aprovou esta semana.
A
agência norte-americana Moody's considera que a versão revista do Orçamento do governo
PS, que mereceu a aprovação da maioria de esquerda na Assembleia da República,
é mais "realista".
A
agência norte-americana Moody's considera que a versão revista do Orçamento do
governo PS, que mereceu a aprovação da maioria de esquerda na Assembleia da
República, é mais "realista".
Para
a Moody's, o documento aprovado no Parlamento, não é ideal; pelo contrário, tem
três aspetos que devem ser registados: melhora a credibilidade orçamental;
demonstra vontade de corrigir o rumo, depois da pressão de Bruxelas; e é
positiva em termos de risco de crédito.
Apesar
disto, Portugal também não se livra de algumas chamadas de atenção. A agência
mantém que as perspetivas de crescimento são demasiado otimistas. E, no final
do ano, a meta do governo de 2,2% para o défice vai ser ultrapassada e deverá
chegar próximos dos 3%.
Do
lado das poupanças fiscais, a Moody's considera que os objetivos dificilmente
serão alcançados, porque dependem da melhoria da eficiência na Administração
Pública. E não se espera que a reforma chegue a tempo de garantir as previsões
do documento.
Na
análise da Moody's, o Orçamento do Estado concentra as medidas do lado da
receita, incluindo um aumento de impostos. É o que vai acontecer com a subida
da contribuição da banca para o Fundo de Resolução e a reversão de algumas
medidas, como a redução das contribuições dos salários mais baixos para a
segurança social.
Na
análise política, a agência norte-americana de notação financeira, também
encontra sinais positivos e, sobretudo, de estabilidade: está afastado o risco
de eleições antecipadas
TSF
– Foto: Brendan McDermid/Reuters
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