domingo, 9 de abril de 2017

ARISTOCRACIA FINANCEIRA MUNDIAL IMPÕE O PIOR DO MESMO



1- Menos de três meses desde que começou a preencher o lugar da Casa Branca, o novo Presidente de turno rende-se e reduz-se à insignificância de todos os anteriores, enquanto sargentos-às-ordens da aristocracia financeira mundial, mais concretamente do núcleo duro do “abrangente” grupo belicista, que responde à agenda de defesa do dólar como irrevogável moeda padrão das transacções internacionais, sobretudo as ligadas aos produtos energéticos, num quadro prevalecente de hegemonia unipolar.

A moeda padrão está refém da poderosa banca privada de famílias tradicionais oriundas da velha Europa, conforme denunciou Louis McFadden e por isso o papel-moeda continua a ser reproduzido pela banca privada, o que propulsa o esforço militar e o militarismo “além mar”, num ciclo vicioso que a administração Trump e seus aliados “protecionistas” não conseguirão reverter.

Impossível reverter também alterações substanciais ao valor das matérias-primas, por muito raras que elas sejam: é a aristocracia financeira mundial, em função do seu domínio avassalador assenhoreado com a manipulação global do dólar, que dita a regra de todos os jogos, reservando para si o mais suculento por via de carteis, ou de consórcios que há muito eliminaram qualquer veleidade de concorrência.

Sendo esse o único plano estratégico em vigor de âmbito unipolar, a hegemonia unipolar obrigando a “formatação” de Trump à sua determinação, lança mão de todos os planos constituintes de ingerência, manipulação, caos, terrorismo e domínio no absoluto, pelo que qualquer que seja o inquilino na Casa Branca, qualquer que seja o programa eleitoral com que cada novo inquilino for eleito, é essa a trilha a cumprir e ponto final no assunto.

ANTÓNIO GUTERRES NA ONU: 100 DIAS DE INAÇÃO E DE DESILUSÃO




O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, quando foi eleito, foi visto de modo muito positivo e esperançoso por parte de imensos milhares de milhões de cidadãos do mundo. Esses mesmos criaram a expetativa de que o seu desempenho naquele cargo viria a contribuir significativamente para a paz, mais e maior respeito pelos direitos humanos, etc. Não aconteceu assim e já lá vão 100 dias do seu desempenho no cargo. Dias que foram marcados por uma ação censória do SG sobre o diferendo (se assim se pode chamar) Israel-Palestina. Ação censória de um relatório que mostrava quanto Israel infringe os direitos humanos e outras regras através da sua criminosa atuação contra a Palestina e seus cidadãos. Guterres simplesmente ordenou que o relatório fosse retirado de publicação pública, o que claramente condenou ao limbo o conhecimento e o esclarecimento dos cidadãos, proporcionando proteção e vantagem a Israel.

Vem agora a Amnistia Internacional criticar o secretário-geral da ONU apontando falta de ação e assertividade a Guterres. Sustentando essas criticas com factos. O que pode ler na íntegra se continuar a ler. Temos assim que nos 100 dias de Gueterres houve inação e muita desilusão, ao contrário do que se esperava quando da sua eleição. (CT / PG)

FISCO INVESTIGA PORTUGUESES ENVOLVIDOS NOS “PANAMA PAPERS”


Autoridade Tributária admite ter várias ações em curso resultantes das revelações dos “Panama Papers”

Passou-se um ano. Em abril de 2016 uma das maiores fugas de informação de sempre revelava algumas das dezenas de milhares de empresas criadas no Panamá pela firma Mossack Fonseca, tendo como beneficiários clientes em todo o mundo, incluindo Portugal. O então primeiro-ministro islandês, Sigmundur Gunnlaugsson, caiu após saber-se que tinha ocultado no seu registo de interesses um offshore comprado à Mossack em 2007. E em Portugal? Dezenas de cidadãos nacionais tinham interesses naquele paraíso fiscal. E?

O Expresso questionou o Ministério das Finanças sobre se a Autoridade Tributária realizou, a partir das revelações dos “Panama Papers”, diligências sobre cidadãos com residência fiscal no nosso país. A resposta é afirmativa. “Dos estudos efetuados foram estabelecidos graus de prioridade para atuação, encontrando-se atualmente em curso várias ações junto de sujeitos passivos nacionais”, afirma o Ministério das Finanças.

As Finanças não fornecem pormenores sobre quem está a ser investigado nem sobre o número de casos. Mas confirmam que persistem dúvidas sobre a situação fiscal de alguns dos implicados. “Desde as primeiras notícias vindas a público, há cerca de um ano, sobre a existência de um esquema de facilitação de situações de evasão fiscal e eventual fraude, através do recurso à constituição de sociedades offshore, e envolvendo sujeitos passivos de várias nacionalidades, que a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) tem desenvolvido um trabalho de pesquisa e análise, incidente sobre um conjunto de indivíduos ligados a Portugal”, explica o Ministério das Finanças.

SOFRIMENTOS DESNECESSÁRIOS


Manuel Carvalho da Silva | Jornal de Notícias, opinião

Os espaços do trabalho são em geral povoados por perigos e sofrimentos múltiplos que podiam e deviam ser evitados. A Organização Internacional do Trabalho (OIT), insistentemente alerta para o facto de os números de mortes e de acidentes no trabalho serem, em cada ano, à escala global, superiores aos números de mortos e feridos em guerras no mesmo espaço temporal. Acresce a esta dimensão de sofrimento o enorme impacto das doenças profissionais.

Num tempo em que todos os dias ouvimos e lemos discursos de deslumbramento com as tecnologias e o conhecimento e com os seus extraordinários contributos para criar riqueza, é caso para perguntar: porquê se utiliza tão pouco o conhecimento científico e empírico para salvar a vida e a saúde das pessoas no trabalho e dar a este valor e dignidade? Porquê as teorias sobre a competitividade, o crescimento económico e o lucro ignoram estes prementes desafios?

Esta semana assistimos à tragédia na fábrica de pirotecnia em Penajóia, Lamego. Oito vidas perdidas, famílias destroçadas e imensas pessoas profundamente afetadas. Em situações destas, toda a solidariedade é prioritária e uma obrigação, mas também é oportuno o alerta sobre o contexto do mundo do trabalho em que estas e outras tragédias grandes e pequenas, visíveis e silenciosas, acontecem.

O setor da pirotecnia vem de um passado cheio de improvisações e riscos, mas hoje há meios técnicos e outros que podem ser postos ao serviço da sua reestruturação, aumentando muito a segurança. Neste como noutros setores a questão central é a mobilização de meios, privados e públicos, e a adoção de políticas de acompanhamento rigorosas. Por exemplo, controlo sobre a origem e as condições em que chegam às empresas de pirotecnia as matérias-primas e a sua manipulação. E uma forte aposta na formação de quem ali trabalha.

SUSPEITO: PAULO DOS SUBMARINOS E DO MILHÃO DE EUROS DO CDS… - AGORA MAIS UMA


Paulo Portas anda tão descansadinho nos seus negócios na vida empresarial por conta já nem se sabe de quem e onde (em que país) e agora aparece mais uma em que é apresentado como suspeito. O caldo é composto por Mota-Engil, outra empresa de construção em Ourém, a Tecnorém, e… a obra da Escola da Nato.

Em concurso público(?) a Tecnorém venceu para a construção na NATO, em Portugal. Mas houve “manigâncias” (crê a Tecnorém) e no final venceu a Mota-Engil. Foi o dito por não dito ou o rapa-tira-põe-deixa. Portas na “mistura”, que até pressionou o diretor-geral da Tecnorém… Negócios à Portas, talvez naquele jogo do “quem dá mais”. Não se sabe exatamente. Nunca se sabe. Tanto assim que Portas tem passado pelo intervalo das chuvas apesar dos vários episódios “estranhos” no cardápio.

Morais e Varela, jornalistas do JN, dão conta destas peripécias sobre o sujeito dos submarinos e do cerca de um milhão de euros depositado no mesmo dia em várias agências bancárias com importâncias “às pinguinhas”, divididas, que se apurou somar mais de 900 mil euros… Quase um milhão de alegadas contribuições ao CDS que estava nos seus cofres, alegadamente por “desleixo ou esquecimento. Vingava nesses tempos a miraculosa novela dos submarinos… Mas todos nós sabemos mais coisa menos coisa da história das águas turvas. Sabemos o que nos foi permitido saber por entre imensa nebulosidade. A verdade, verdadinha, foi que… Pois.

E agora isto, até que parece cousa pequena. Mas lá vem Paulo Portas à baila. O JN dá umas “luzes” online sobre o caso. O resto foi para a versão impressa e em e-paper. Talvez ainda também venha aqui parar ao PG. Enquanto isso fiquem com a “glosa” retirada do JN. Boa leitura. Depois que se diga: ora, ora, afinal não é nada porque o CDS já respondeu ao JN que o assunto foi tratado com toda a "lisura". Pois claro que foi!. (MM / PG)

A TABLOIDIZAÇÃO DA JUSTIÇA E OS COBARDES


Pedro Marques Lopes | Diário de Notícias, opinião

Já conhecíamos o método de lançar suspeitas, pôr partes de processos, escutas, interrogatórios em alguns jornais e televisões e assim fazer julgamentos na praça pública. Já suspeitávamos que existiam situações em que agentes do poder judicial, não sendo capazes de obter provas para as suas convicções, punham a correr no pasquim do costume a sua verdade para que, no fundo, a pessoa fosse condenada, ferida no seu bom nome, na sua honra, e sem que nada pudesse fazer contra isso.

Com o despacho de arquivamento do inquérito aberto a Dias Loureiro e Oliveira Costa atingimos um novo patamar no caminho que estamos a percorrer rumo à justiça popular. Sendo a perversidade suprema serem agentes de justiça a promovê-la.

"(...) O que nos permite suspeitar que o verdadeiro objectivo da celebração dos negócios (...) foi tão-só o enriquecimento ilegítimo de terceiros à custa do prejuízo do Grupo BPN, nomeadamente e, pelo menos, de Dias Loureiro, de Oliveira e Costa e de Al Assir, enriquecimento esse sob a forma do pagamento de comissões." Ou seja, arquiva-se ao mesmo tempo que se condena.

Este é apenas um exemplo das várias considerações com o propósito de levantar suspeitas e comentários acusatórios que a procuradora do Ministério Público faz no despacho em que conclui que não há matéria para fazer uma acusação. Alguém que tem como imperativo legal apenas investigar, encontrar provas ou concluir que não há base para prosseguir o processo decide insinuar e usar a autoridade que lhe é dada pela lei para acusar sem provas.

Não será necessário discorrer sobre este ataque aos direitos fundamentais ou sobre a, desta vez, descarada condenação na opinião pública apenas baseada numa convicção de um agente de justiça. Até o mais desconhecedor do Direito saberá que para alguém ser acusado tem de haver, ao menos, indícios de provas e que para ser condenado as provas têm de ser sólidas.

FORÇA E FRAQUEZA DOS ECONOMISTAS LIBERAIS


Como hoje têm poder, tentam impor suas opções como as “únicas possíveis”. Mas nesta recusa ao debate está sua grande debilidade: que restará deles quando houver democracia real e a Economia deixar de ser dogma?

Felipe Calabrez – Outras Palavras

O capitalismo liberal do início do século XIX ruiu. A intervenção do Estado então entrou em cena para salvaguardar o sistema, (re)politizando a acumulação, como demonstrou Polany, e recolocando o problema da legitimação sob o capitalismo tardio, como apontou Habermas. Esse diagnóstico, feito com base nos países centrais, pode ser estendido, em seu ponto fundamental, para os países “periféricos”, visto que esses são fruto da própria dinâmica de competição entre os países centrais que, por meio da conquista, do saque e da pilhagem, colonizaram territórios inserindo-os na lógica mercantil da exploração e do lucro. Assim, os países latino-americanos desenvolveram estruturas de dominação e de exploração impostas inicialmente de fora e desenvolveram o capitalismo acompanhados de estruturas políticas fortemente autoritárias.

O século XX é marcado por um capitalismo estatalmente regulado, o que fica evidente após as medidas do New Deal para reverter a grande depressão e após o advento da macroeconomia keynesiana. Keynes revoluciona o pensamento econômico ao demonstrar que o sistema não tende naturalmente ao pleno emprego, por sofrer uma constante insuficiência de demanda, algo que pode ser revertido por meio de medidas de estímulo ao investimento. Tais medidas, que incluem os investimentos públicos, mas não apenas, abrem caminho para que, no campo da teoria econômica, o Estado adquira papel relevante, influenciando decisivamente nos agregados econômicos de um país. O advento da macroeconomia abre caminho para a centralidade da política econômica estatal e produz um fenômeno sociologicamente relevante: Os economistas passam a ser detentores de um tipo de saber considerado fundamental para as políticas de Estado, e, consequentemente, passam a ocupar – em alguns países mais, em outros menos – os postos de decisão chave no aparelho de Estado.

ATAQUE DE UM IMPÉRIO EM DECADÊNCIA


Agora, Trump satisfaz o establishment. Para Wight, ataque à Síria foi “mais uma evidência de que os neoconservadores haviam reassegurado sua dominação sobre a Casa Branca, depois de um curto período de intensa luta pelo poder.”

Bombardeio da Síria nada tem a ver com justiça e não será capaz de restaurar poder dos EUA no Oriente Médio. Mas pode incendiar de novo um dos barris de pólvora do planeta

John Wight | Outras Palavras | Tradução: Maurício Ayer e Inês Castilho

Descrever o ataque dos Estados Unidos à Síria como uma medida séria é ser incapaz de avaliação.

Sem nenhum respaldo do direito internacional ou na ONU, o governo Trump cometeu um ato de agressão contra mais um Estado soberano do Oriente Médio, o que confirma que os neoconservadores retomaram seu domínio sobre a política externa de Washington. Este ato de agressão acaba com qualquer perspectiva de desanuviamento entre EUA e Rússia no futuro próximo. Ao contrário: aumenta consideravelmente as tensões entre os dois países, não apenas no Oriente Médio como também no Leste Europeu, onde há algum tempo tropas da OTAN vem realizando exercícios militares a uma distância de ataque do território russo.

Na esteira da divulgação das terríveis imagens de Idlib, após o suposto ataque de gás sarin, observou-se no mundo ocidental um crescente clamor por mudança de regime em Damasco, com declarações de políticos e da mídia que apressam o julgamento e responsabilizam o governo sírio pelos ataques. Ninguém sabe com certeza o que aconteceu em Idlib, razão pela qual o que se deveria buscar é um acordo para realizar uma investigação independente em busca da verdade e, com ela, da justiça.

Em todo caso, apenas os mais ingênuos acreditariam que esse ataque dos Estados Unidos contra a Síria tenha sido cometido visando à justiça. Por que seria assim, quando sabemos que recentemente bombas estadunidenses mataram civis, inclusive crianças, em Mosul? E por que seria assim, se considerarmos o indizível sofrimento das crianças do Iêmen em consequência da brutal campanha militar da Arábia Saudita?

Não, este ataque dos Estados Unidos – que segundo relatos oficiais envolveu 59 mísseis Tomahawk, lançados de navios posicionados no leste do Mediterrâneo – foi perpetrado com vistas a uma mudança de regime, e estabelece um precedente que pode ter graves desdobramentos para toda a região.

COREIA DO NORTE: O GRANDE EMBUSTE REVELADO


Christopher Black [*]

Em 2003, com alguns advogados americanos, membros da Associação Nacional de Advogados, tive a oportunidade de viajar na Coreia do Norte, isto é, na República Popular Democrática da Coreia (RPDC), a fim de ter uma experiência em primeira mão desse país, do seu governo socialista e do seu povo.

Publicado no nosso retorno, este artigo foi intitulado "O grande embuste revelado". O título foi escolhido porque descobrimos que o mito pejorativo da propaganda ocidental sobre a Coreia do Norte é um enorme embuste concebido para esconder as realizações dos norte-coreanos, que conseguiram criar suas próprias condições de desenvolvimento, o seu próprio sistema socioeconómico independente, baseado nos princípios do socialismo, livre do domínio das potências ocidentais.

Durante um dos nossos primeiros jantares em Pyongyang, o nosso anfitrião, Ri Myong Kuk, um advogado, disse em termos apaixonados, em nome do governo, que a força de dissuasão nuclear da RPDC é necessária dadas as ações e ameaças dos EUA e aliados contra o seu país. Ele disse-o, e foi-me repetido mais tarde durante a minha viagem, numa reunião de alto nível com representantes do governo da RPDC, que se os americanos assinassem um tratado de paz e um acordo de não-agressão com a RPDC, isso tornaria a ocupação ilegítima e levaria à reunificação da Coreia. Assim, não haveria mais necessidade de armas nucleares. Com sinceridade disse: "é importante que os advogados se reúnam para falar sobre isto, porque os advogados regulam as interações sociais no seio da sociedade e do mundo" e acrescentou que de boa-fé, "o caminho para a paz requer a abertura do coração".

Pareceu-nos então, e é agora evidente, que, em absoluta contradição com o que dizem os meios de comunicação ocidentais, o povo da RPDC quer paz mais do que qualquer outra coisa. Ele quer continuar com as suas vidas e ocupações sem a ameaça constante de ser exterminado pelas armas atómicas dos EUA. Mas, na verdade, por que são ameaçados de serem exterminados e de quem é a culpa? Não é a sua.

Mostraram-nos documentos dos EUA apreendidos durante a guerra da Coreia. Trata-se de provas irrefutáveis que a UE tinha planeado atacar a Coreia do Norte em 1950. O ataque foi realizado pelas forças armadas dos EUA e da Coreia do Sul, ajudadas por oficiais do exército japonês, que tinham invadido e ocupado Coreia anteriormente durante décadas. Os EUA pretenderam então que a defesa e o contra ataque eram uma "agressão", os media foram manipulados para incentivar as Nações Unidas a apoiar uma "operação policial", eufemismo escolhido para descrever a sua guerra de agressão contra a Coreia do Norte. Isso resultou em três anos de guerra e 3,5 milhões de vítimas coreanas. Desde então, os EUA ameaçam de guerra iminente e aniquilação.

JUDEUS DE QUE ISRAEL NÃO GOSTA


Uma das grandes mentiras, que já tem 70 anos, é de que o Estado de Israel vive ameaçado pelos árabes na Palestina. Goebbels já dizia que uma mentira repetida mil vezes vira verdade. Os pobres palestinos foram expulsos de sua terra pela maior potência militar do Oriente Médio...

Marino Boeira*

Os pobres palestinos foram expulsos de sua terra pela maior potência militar do Oriente Médio, inclusive possuidora de armas atômicas e têm apenas um apoio apenas formal dos corruptos governos árabes da região e mesmo assim, o lobby judaico no mundo inteiro, os transformou num perigo para a paz na região.

Ainda bem que existem intelectuais judeus que se recusam a compactuar com essa mentira histórica. Vamos lembrar aqui alguns deles, começando por Noam Chomsky, o mais conhecido deles todos.

Avram Noam Chomsky, nasceu em 1928, na Filadélfia, é lingüista, filósofo, cientista e professor emérito do Instituto Tecnológico de Massachusetts e apesar de todos estes títulos, está proibido de visitar Israel, por causa de suas críticas ao governo israelense, como nessa comparação que fez sobre a política do apartheid na África:

"Nos territórios ocupados, o que Israel está fazendo é muito pior que o apartheid. (...) os brancos sul-africanos precisavam da população negra. Era sua força de trabalho. Eles tinham se sustentá-los. Os "bantustões" eram horríveis, mas a África do Sul precisava deles. (...) A relação de Israel com os palestinos é diferente. Israel simplesmente não quer os palestinos. Israel os que fora de sua terra ou pelo menos na prisão".

Sobre os Hezbollah : "Foi fundamental para expulsar os israelenses do Sul do Líbano, por isso é chamada de organização terrorista pelos Estados Unidos".

Sobre o Hamas: "Eu sou contra as políticas do Hamas em quase todos os aspectos. No entanto, devemos reconhecer que as políticas do Hamas são mais próximas e mais propícias a uma solução pacífica do que as dos Estados Unidos ou de Israel".

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