sábado, 8 de setembro de 2018

UMA LONGA LUTA EM ÁFRICA – VII


Martinho Júnior | Luanda 

14- A abertura da Frente Leste do MPLA, tendo como rectaguarda a Zâmbia, possibilitou a conjugação de esforços das inteligências da internacional fascista e seus aliados (entre eles alinhamentos das administrações estado-unidenses e dos governos britânicos de turno), com várias linhas de pressão das quais destaco duas:

Uma constante e sistemática pressão e “isolamento” do Presidente zambiano Kenneth Kaunda, com uma Zâmbia integrada no Commonwealth e só depois respondendo ao Movimento dos Não Alinhados;

Uma cada vez maior pressão sobre o MPLA e seu quadro humano, com cenários distintos ao que o MPLA tinha experimentado no tempo do “Vitória ou Morte”.

O Presidente zambiano, ainda que assim não o quisesse, foi-se tornando vulnerável aos esforços conjugados de circuitos de inteligência, que além dos distendidos pelas potências anglo-saxónicas (Estados Unidos e Grã-Bretanha), tinham origem no colonialismo português (com a PIDE/DGS e franjas da sua diplomacia num papel relevante), no “apartheid”(tirando partido de linhas económicas decisivas, pois os países do interior estavam dependentes das ferrovias e dos portos para escoamento das matérias-primas e minerais) e no cartel do ouro, platina e diamantes (Anglo American, De Beers, Lonrho…), um factor de peso por dentro da fluidez do ”lobby dos minerais”, um dos principais suportes do Partido Democrata dos Estados Unidos, um “lobby” instrumentalizado por um sector importante da aristocracia financeira mundial ao nível dos clãs transnacionais de banqueiros e industriais, Rockefeller e Rothschield.

O “copperbelt” zambiano era (e é), em relação ao “lobby” dos minerais, o factor decisivo para as suas manobras de inteligência; foi assim na elaboração do “pendor” do Presidente Kenneth Kaunda, agenciando nas suas opções e integrado no campo de acção da “civilização cristã ocidental”, ela própria reitora da Guerra Fria recorrendo ao repescar dos resíduos fascistas e nazis.  

As filtragens do “Le Cercle” (arregimentando ou não as redes “stay behind” da NATO), juntaram-se a essas conjugações e tudo isso possibilitou o frenesim da inteligência em prol e no âmbito do Exercício ALCORA, para além das fronteiras coloniais e do “apartheid”, com um crescendo de intensidade na Zâmbia desde que se manifestou a presença do MPLA.

A existência dessas entrelaçadas conjugações possibilitaria mais tarde a continuidade dos aproveitamentos decorrentes do Exercício ALCORA por parte dos governos portugueses saídos do 25 de Novembro de 1975, conhecidos como os do“Arco de Governação” nos relacionamentos para com a África Austral e para com Angola.

À medida que a situação foi evoluindo numa Angola independente, assim os esforços dos serviços de inteligência do“Arco da Governação” se foram adaptando.


As redes “stay behind” da NATO ficaram assim disponíveis em relação à África Austral (em conexão e suporte com a resistente internacional fascista), com a multiplicação e conjugação de suas linhas de penetração e pressão, ampliando as potencialidades dos seus vínculos sempre preparados para as transformações inerentes ao “mercado” (consolidando a tendência em direcção à inteligência económica) desde antes do eclodir das novas revoluções tecnológicas.

O Presidente Kenneth Kaunda tinha uma linha ideológica “cristã” instalada numa plataforma de artificiosa paz com matriz elitista na Zâmbia, que além de estar aberta ao jogo das inteligências, permitia ser receptáculo da intensidade das influências protagonizadas via “Le Cercle”.

Num quadro dessa natureza, a PIDE/DGS tinha ao seu dispor um plasma de “interpares” muito favorável, de tal ordem que foi por exemplo o Inspector Fragoso Alas a abrir o escritório de interesses do colonialismo português dentro da Embaixada franquista no Zaíre, em Kinshasa, antes da colocação de António Monteiro naquela “posição diplomática”(diplomática?).

Em relação a Lusaka, foi jogada com êxito a cartada de Jorge Jardim, sustentado pelos interesses em Moçambique do clã Champalimaud.

Por altura da disputa da independência de Angola, o Presidente Kenneth Kaunda, no rescaldo desses esforços de inteligência, advogou Savimbi para presidente nos encontros com o Presidente Gerald Ford e o seu Secretário de Estado, Henry Kissinger, elevando desde logo a fasquia das opções de inteligência em torno de Savimbi.

É evidente que essa projecção é um indicador das influências criadas durante o Exercício ALCORA, que se prolongariam não só até ao fim do “apartheid”, mas durante o choque neoliberal após o Acordo de Bicesse, a 31 de Maio de 1991…

Por outro lado quando os “Fieis”, antigos “gendarmes” katangueses refugiados em Angola e utilizados pela PIDE/DGS e Forças Armadas Portuguesas contra o esforço de penetração do MPLA na sua Frente Leste até 25 de Abril de 1974, transformaram-se a propósito no “Front Nationale de Libération du Congo”, sob chefia de Nathanael MBumba e assim, para esse mesmo efeito, os serviços de inteligência do “Arco de Governação” não perderam o pé em Angola, consolidando em resultado da “adaptação”, via Sociedade Portuguesa de Empreendimentos, o seu afã “oficial” no leste em relação ao muito sensível sector dos diamantes.

É evidente que esse jogo foi sempre um “cavalo de Troia” cuja incubação e cultura se tornou providencialmente disponível para o “Arco de Governação”.

Essa linha de penetração permitiu leituras não só no terreno aos serviços de inteligência do “Arco de Governação”, mas também a garantida dilatação das linhas de penetração em Angola e na República Democrática do Congo sobrevivendo ao derrube de Mobutu e permitindo fazer a ligação actualmente aos Grandes Lagos e República Centro Africana (outro país fértil em diamantes).

Quanto à pressão conjugada desse leque de serviços de inteligência sobre o movimento de libertação em África, o alvo era sem margem para dúvidas o MPLA, o seu Presidente António Agostinho Neto e os dirigentes leais à sua linha de pensamento e acção, aqueles que professavam a “Luta Continua”, entre eles todos os que assinaram a Proclamação da gloriosas Forças Armadas Populares de Libertação de Angola, a começar pelos Comandantes de Coluna Iko Carreira e Ludy Kissassunda, os dois assinantes que surgem à cabeça da lista da Proclamação.

A sua trajectória após a independência de Angola, confirma que qualquer um deles passou a ser “um alvo a abater” para alguns dos serviços de inteligência (redes “stay behind”) da “civilização cristã ocidental”, que souberam explorar em benefício dos seus interesses e conveniências, durante mais de uma década, vínculos pressionantes para dentro do MPLA e do estado angolano, visando enfraquecer, subverter, ou neutralizar a sua linha ideológica que se consubstanciou na República Popular de Angola, a sua acção e até a sua figura, numa constante guerra psicológica intestina, inevitável para moldar o poder de estado e da sociedade angolana aos seus desígnios “solft power” em estrita conveniência do império da hegemonia unipolar e do capitalismo financeiro, neoliberal e transnacional que o viria a nutrir após o colapso do socialismo no início da década de 90 do século XX.

 15- O alvo MPLA, o alvo António Agostinho Neto e o alvo que constituíram alguns dos seus leais seguidores, tem redundâncias hoje e eu cito o meu próprio exemplo.

De facto no ambiente da mega Luanda actual (um subproduto do capitalismo financeiro neoliberal e transnacional, há situações que se assemelham bastante às de Kinshasa em 1964, ou às de Lusaka de 1974, em termos de impacto de redes de inteligência externas e seus perniciosos efeitos “soft power”, ou seja em termos de guerra psicológica em suas disponíveis “transversais”, tudo isso multiplicado pelas novas tecnologias e pelas filosofias que desde a “escola de Chicago” servem os interesses e as conveniências do poder dominante dos 1%...

Numa cidade atravancada de comunidades que se foram refugiando ao longo do último conflito armado (1992/2002), os substractos sociais mais pobres sofrem influências de vulto e não possuem conteúdos educacionais, formativos e de ocupação ao nível dos padrões aceitáveis para a vida em comunidades urbanas, pelo que as manipulações ocorrem, sendo espelho disso, por exemplo, a expansão da “rádio mujimbo”, os circuitos especulativos de comunicação não oficial.

É visível no Facebook, quanto a juventude da capital está afectada pela nocividade do ambiente humano em Luanda nas presentes conjunturas e condições, num país com uma grave assimetria e numa cidade em desastre ambiental, com desequilíbrios frescos que foram implantados sobretudo de 2002 a esta parte…

Essa parte da sociedade não está “acomodada” mas permanecendo confusa face ao incómodo duma luta sócio-política que obrigatoriamente enfrenta o desafio das assimetrias e da pobreza típica do subdesenvolvimento, está perdida quase sempre no esforço quotidiano pela sobrevivência e absorvida pelos vínculos alienatórios que sobre esses substractos impactam com toda a incidência perniciosa: “em nome da democracia” o “boi tem de continuar a dormir” e quando acorda, necessita que os vínculos do capitalismo financeiro transnacional actuem formatados e confinados “no terreno”, conforme ao exemplo programado dos “revús”…

Por indexar minha ideologia, “honrando o passado e a nossa história” e interpretando fielmente “a memória e os ensinamentos” do Guia Imortal que fundou o estado angolano, alguns de forma oportunista e em especial quando eu me identifico com a necessidade de luta contra o subdesenvolvimento em benefício dos substractos mais desfavorecidos do povo angolano dos quais fazem parte a esmagadora maioria dos que me são próximos, de forma acintosa, ou pejorativa, ou leviana e de algum modo excludente, ou até subtilmente repulsiva, explorando por vezes o obscurantismo e a ignorância, caem na tentação de me qualificar em circuitos próprios ou mesmo em circuitos mais abertos e afins à sua maneira, de “comunista”…

Esse é também um fenómeno sintomático do grau de assimilação que os relacionamentos de carácter estruturalista com Portugal têm vindo a provocar: a qualificação de “comunista” por parte dos sociais-democratas e dos cristãos democratas, tem uma elevada dose de subversão ideológica e de incoerência, por que objectivamente a sua visão estruturalista é avessa àqueles que humana e socialmente professam que a luta continue!

Nas circunstâncias conjunturais internas actuais de Angola e num momento em que com as transformações, o terceiro Presidente da República, General João Manuel Gonçalves Lourenço está disposto a “corrigir o que está mal e melhorar o que está bem”, a leitura em termos comportamentais, psicológicos e tendo em conta os desenvolvimentos da própria guerra psicológica de que a situação em Lusaka em 1974 foi exemplo, leva-me a concluir que, apesar da fresca vontade manifestada oficialmente no sentido da integração e das articulações subjacentes possíveis, em alguns dos bastidores de tendência social-democrata da própria comunidade de segurança a qualificação que me “atiram” como rótulo, é um indicador que falta muita pedagogia e sabedoria para perceber o que à civilização diz respeito e o que diz respeito à barbárie!

O subdesenvolvimento, as assimetrias e a pobreza, são motivo para que as elites sócio-políticas se incomodem com a situação do povo angolano, mas os sociais-democratas e os cristão-democratas, já estão instalados e, muitos deles, acomodados!

Essa incongruência tem sido agravada pelo facto duma parte da comunidade de Segurança do Estado, ter passado a ser um dos alvos preferenciais da guerra psicológica movida pelas potências indexadas à NATO, que já leva mais de três décadas tentando pressionar, tentando dividir, tentando dilacerar esses instrumentos do poder reduzindo-os apó a fim de os ir neutralizando e colocá-los à sua feição, ao ponto de alguns sectores do próprio estado terem vindo a tratar essas franjas como se fossem “excedentes” marginais, os “mambises” angolanos…

A chegada ao poder do camarada Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço e aos serviços de responsabilidade do General Fernando Garcia Miala, indiciam estar a começar a pôr um fim a essa perniciosa situação, introduzindo capacidades de integração e de entrosamento de articulações, que vai tornar possível a introdução duma cultura de inteligência patriótica com pedagogia e persuasão, inaugurando uma nova era de responsabilidade humana, social e sócio-política, aberta para responder aos enormes desafios do presente e do futuro.

Nesses termos, há que inventar para não se errar, mas a social-democracia e a democracia-cristã, estruturalistas como são, pretendem formatar mentalidades e procuram impedir que a criatividade que implica consciência crítica, morra no ovo!

A carga negativa que hoje o termo “comunista” encerra em Angola quando utilizado de forma oportunista pelos profetas da social-democracia rampante (mesmo que não seja neoliberal), é incompatível com a dignidade, com a coerência e com a clarividência das razões daqueles que perfilham os ideais, as práticas e o exemplo de António Agostinho Neto, de Lúcio Lara, de Iko Carreira, de Ludy Kissassunda e de tantos comandantes, dirigentes, combatentes, internacionalistas e esclarecidos lutadores que levaram por diante, de forma patriótica, ou de forma solidária e enfrentando tantos riscos, a saga do movimento de libertação em África, hoje a saga da lógica com sentido de vida em benefício de toda a humanidade!

Um dos objectivos dessa surda “objecção”, é neutralizar a criatividade dos que, face ao subdesenvolvimento crónico que advém do passado, procuram patrioticamente encontrar soluções em benefício de todo o povo angolano… também aí há sinais que permitem avaliar até onde chegaram as influências de impactos de linhas de penetração inteligente provenientes do exterior, inclusive dentro dos instrumentos do poder de estado angolano!

Para as mentalidades formatadas a todos os níveis a partir do “soft power” injectado a partir do exterior, a criatividade patriótica é considerada uma concorrência avessa até aos padrões da sociedade de consumo forjada pelo capitalismo financeiro transnacional que se reflecte em Angola.

Esses sinais levaram a, até ao fim do exercício governativo do Presidente José Eduardo dos Santos e em função da guerra psicológica de que a República de Angola tem sofrido particularmente desde a perda dos seus primeiros aliados socialistas, que uma importante franja da comunidade da Segurança do Estado ao ter sido sistematicamente marginalizada, passasse a ser considerada desde praticamente o acordo de Bicesse (31 de Maio de 1991), como se dum potencial inimigo se tratasse!

Quando se tem comemorado em Setembro o mês que anualmente honra António Agostinho Neto, desde 2002 tem sido sintomático lembrar-se o poeta, como se a poesia dele não fosse o resultado de sua própria vivência como Comandante, como Dirigente, como Combatente e Lutador incansável, como um ser extraordinário em termos de sensibilidade e inteligência e sobretudo como um ser de inexcedível vontade no sentido ético e moral da acção do movimento de libertação em África, firme nas suas profundas convicções e práticas marxistas-leninistas!

A tendência social-democrata, como não corresponde a uma filosofia materialista dialética, evidencia o poeta para ocultar esse Comandante, esse Dirigente, esse Combatente e esse Lutador, ou até abrir a porta para o denegrir em inqualificáveis (e pidescos) processos de neo-assimilação.

Alguns dos que lhe deveriam ser fieis, ao abandonarem o materislismo dialético, voltaram à origem das doutrinas, filosofias e ideologias introduzidas pelos canais religiosos que fomentaram a sua própria formação na sua juventude…

Por essa razão, os que correspondem ainda que limitadamente a António Agostinho Neto, nas suas convicções e nas suas práticas patrióticas, solidárias e internacionalistas, são “prendados” em ambientes pré escolhidos ou não, quantas vezes com toda a facilidade, com toda a ligeireza, com todo o oportunismo, com todo o cinismo capaz de ambiguidade pejorativa, o rótulo de “comunistas”, de modo a que se continue a abrir espaço às pretensões dessas formatadas“personalidades”, acomodados parceiros internacionais do mercenarismo “civil” típico das correntes capitalistas neoliberais e transnacionais…

Em Angola não há partido comunista e quando um dia o houve, foi minúsculo, efémero e integrou-se na formação do próprio MPLA.

Por isso quer durante a Luta de Libertação, quer depois numa lógica com sentido de vida que nos anima, que me anima, o MPLA não pode ser indiferente em relação àqueles, entre os quais muitos comunistas em todo o mundo, que a seu tempo apoiaram Agostinho Neto e seus ideais socialistas, nem os que lhe foram e são fiéis à sua “memória e ensinamentos”, sem mácula de oportunismo, sem mácula de subversão ideológica e sem se deixarem iludir nos meandros dum “soft power” qualquer por mais decisiva que seja a potência de ingerência, de manipulação, ou de suporte, identificada com o império da hegemonia unipolar ao sabor dos interesses da aristocracia financeira mundial, de 1%!

Entre os 99% há que distinguir nos termos da civilização ou da barbárie, o que é saudavelmente patriótico, solidário ou internacionalista (por isso mesmo um incómodo permanente) e o que é nocivamente mercenário a coberto de consumismos acomodados que colocam o lucro acima da vida, mesmo que haja imensa capacidade de integração e um leque imenso de articulações!

Manter hoje a cabeça fria, as mãos limpas e o coração ardente, é incompatível com qualquer oportunismo social-democrata, por mais insignificante que ele pareça ser e isso não é uma questão de “radicalização”, por que é sempre uma motivação de coerência, de consciência crítica e um incómodo rebelde mas respeitador da identidade para com o próprio povo angolano, tendo em conta a densidade dos imensos resgates culturais que há para realizar em nome da felicidade e da sustentabilidade do futuro.

Essa lição foi dada, com a prova de sua própria vida, pelo Presidente António Agostinho Neto!

Martinho Júnior - Luanda, 1 de Setembro de 2018

Imagens:
- Cindindo com a URSS, a República Popular da China sob a liderança de Mao Tse Tung em relação a África foi-se aproximando dos Estados Unidos, conforme documenta a foto (encontro de líderes Mao-Ford-Kissinger, em 1975); África, particularmente a África Austral, tem vindo a pagar uma factura pesada por causa dessa cisão e dessa aproximação: a RPC até velados relacionamentos teve com o “apartheid”;
- Encontro do Presidente Kenneth Kaunda com o Presidente Gerald Ford e o Secretário de Estado Henry Kissinger, em Maio de 1975, na Sala Oval; objectivo: delinear as estratégias para com Angola; na altura Kenneth Kaunda propunha Savimbi para Presidente de Angola;
- Livro que documenta um relacionamento que reproduzia os interesses do “lobby” dos minerais em relação à Zâmbia, que se tornou na chave, durante a década de 70 do século XX, da tensão entre a linha da frente informal progressista e as linhas da internacional fascista, sustentadas pelo Exercício ALCORA;
- O “gabinete civil” do General António Spínola na Guiné Bissau: Fragoso Alas é o 1º, à esquerda do grupo;
- A facção Chipenda foi um artifício criado dentro do MPLA, a fim de o subjugar aos interesses do âmbito do Exercício ALCORA; a sua própria trajectória em 1975 (ano dos encontros entre Kaunda e Gérald Ford) e depois, comprova o seu agenciamento, que foi sendo utilizado até ao fim de sua vida.

Anteriores de Martinho Júnior:

Algumas outras consultas:
Leituras de algumas das esteiras do Exercício ALCORA na África do Sul – Open Secrets – https://www.opensecrets.org.za/;
Apresentação do livro “Apartheid guns and money” – O Exercício ALCORA, sendo secreto, integrou e estimulou todas as acções secretas do“apartheid” e seus “links” externos – https://www.opensecrets.org.za/agm/#  

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