Martinho Júnior, Luanda
A PROPÓSITO DOS LIMITES DE IDADE
NO ACESSO AO COMITÉ CENTRAL DO MPLA E O NÃO RECONHECIMENTO DOS QUE, MUITO ANTES
DO ACTUAL QUADRO DE LUTA CONTRA A CORRUPÇÃO, JAMAIS SE DEIXARAM ENVOLVER PELA
CORRUPÇÃO E PROCURARAM DEFENDER O ESTADO ANGOLANO NOS TERMOS DUM EXERCÍCIO
SAUDÁVEL DE SOBERANIA E INDEPENDÊNCIA!
Creio que em relação às questões
geracionais, o MPLA arrisca-se a perder qualidade e a cortar a sequência lógica
enquanto Movimento de Libertação!...
Tenho eu próprio proposto lógica
com sentido de vida, geoestratégia para um desenvolvimento sustentável e
cultura de inteligência patriótica, conceitos vocacionados para o futuro que
resultam muito das experiências enquanto antigo combatente, mas esses
conteúdos, como vão ser aproveitados, quando a juventude está longe de os poder
conhecer e avaliar, em função do corte de experiência que está a ser
proposto?...
Ao reconhecer a juventude pelo
bilhete de identidade, perdem-se conteúdos inovadores e ajustados às actuais
conjunturas, em nome do quê e de quem?...
É evidente que num quadro de
terapia neoliberal, são esses pressupostos que ficam a ganhar, tirando partido
dos critérios que em muitos casos se está a seguir e a aplicar!...
Os "marimbondos", ao
não reconhecer o choque neoliberal protagonizado por Savimbi, não reconheceram,
nem reconhecem o que lhe deu sequência: a terapia neoliberal que os levou ao
grau de corrupção que eles próprios protagonizaram!
Martinho Júnior – Luanda, 9 de
Junho de 2019
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