O jornalista e editor do jornal
Canal de Moçambique escapou de sequestro no início da tarde desta terça-feira
(31) em plena Cidade de Maputo. Matias Guente resistiu a três homens armados
mas foi espancado brutalmente.
Guente encontrava-se nos seus
afazeres, no bairro do Alto-Maé, quando indivíduos não identificados e munidos
de armas de fogo e tacos de baseball e golfe o tentaram obriga-lo à força a
entrar para a viatura em que se faziam transportar. Na luta que se seguiu o
jornalista sofreu algumas escoriações, tendo sido levado para uma clínica
privada para receber tratamentos.
Em comunicado o MISA-Moçambique
"deplora e condena veementemente a tentativa de rapto do jornalista Matias
Guente" que enquadra "na sequência de outros actos de agressão ou de
assassinato contra jornalistas ou dirigentes da sociedade civil, o que
representa uma afronta à liberdade de expressão e à liberdade de imprensa, e em
última instância à própria Constituição da República de Moçambique".
"O MISA-Moçambique apela
mais uma vez às autoridades policiais, à Procuradoria-Geral da República e aos
demais órgãos de administração da justiça para que investiguem este caso e que
tomem as medidas apropriadas contra os agressores. Ao governo, o MISA-Moçambique
apela para que sejam tomadas medidas concretas visando pôr fim à impunidade de
que têm gozado indivíduos envolvidos em crimes que atentam contra as liberdades
fundamentais dos cidadãos", acrescenta a instituição.
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