Deuladel, o assassino. Esperam-no mais de duas décadas na prisão |
PJ já entregou aos Tribunais o
presumível homicida de Mucumbli
Deuladel Luis Martins de 38 anos
de idade, natural da cidade de Angolares no sul da Ilha de São Tomé, no entanto
há vários anos residente na cidade de Neves e na Roça Ponta Figo no norte da
ilha de São Tomé.
É este homem (na foto- de
costas), algemado no corredor da Polícia Judiciária o presumível assassino, que
na noite de 2 de Março, matou a golpe de catana Catarina de Barros,
ex-administradora do Hotel Mucumbli.
Segundo a Polícia Judiciária,
Deuladel Luís Martins, jardineiro do hotel Mucumbli, confessou na quinta –
feira, ter sido o autor do crime.
«Efectivamente está esclarecido o
assassinado da luso – são-tomense, Catarina de Barros. Ontem(quinta – feira),
já tínhamos a confissão do suspeito. Mas a confissão desacompanhada de outros
elementos de prova não servem de corpo de delito. Assim demos
diligências para apresentar com provas suficientes, que estão neste
momento a serem remetidas ao ministério público», afirmou a Directora da
Polícia Judiciária.
O amor que Catarina deu às crianças santomenses também marcou a sua presença no país e deixa saudades |
Maribel Rocha, directora da PJ,
confirmou que o presumível homicida usou uma catana como arma d e crime. «Trata-se
de um funcionário do hotel Mucumbli. Por motivos que não posso avançar, porque
o processo está em segredo de justiça, ele decidiu cometer esta ilicitude.
Apreendemos a arma do crime. Trata-se de uma arma branca,….efectivamente uma
catana….. e tudo está a ser remetido ao Ministério Público», pontuou a
Directora da PJ.
Segundo a Polícia, após ter
cometido o crime no escritório do hotel Mucumbli, o jardineiro abandonou o
local, pulou o cercado que delimita o espaço do complexo hoteleiro, e logo a
seguir atirou a arma do crime para o mato da Roça Ponta Figo.
O assassinato de Catarina de
Barros, chocou a população da cidade de Neves no norte de São Tomé. Esta sexta
feira populares da cidade de São Tomé, se concentraram perto do edifício da
Polícia Judiciária, para exigir que a justiça seja feita, sobre um crime
invulgar em São Tomé e Príncipe.
Deuladel Martins é acusado da
prática do crime de homicídio qualificado. Uma moldura penal que atinge 25 anos
de prisão. Sob fortes medidas de segurança, para evitar que a população
furiosa linchasse o presumível assassino, as forças policiais da judiciária e
da ordem pública, conduziram Deuladel Luís Martins, o Tribunal da Cidade de
Neves no norte de São Tomé, que de seguida ordenou a prisão preventiva do
suspeito.
Abel Veiga | Téla
Nón
*Título PG
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