sábado, 7 de março de 2020

Crime em São Tomé | Deuladel assassinou Catarina sem dó nem piedade*

Deuladel, o assassino. Esperam-no mais de duas décadas na prisão
PJ já entregou aos Tribunais o presumível homicida de Mucumbli

Deuladel Luis Martins de 38 anos de idade, natural da cidade de Angolares no sul da Ilha de São Tomé, no entanto há vários anos residente na cidade de Neves e na Roça Ponta Figo no norte da ilha de São Tomé.

É este homem (na foto- de costas), algemado no corredor da Polícia Judiciária o presumível assassino, que na noite de 2 de Março, matou a golpe de catana Catarina de Barros, ex-administradora do Hotel Mucumbli.

Segundo a Polícia Judiciária, Deuladel Luís Martins, jardineiro do hotel Mucumbli, confessou na quinta – feira, ter sido o autor do crime.

«Efectivamente está esclarecido o assassinado da luso – são-tomense, Catarina de Barros. Ontem(quinta – feira), já tínhamos a confissão do suspeito. Mas a confissão desacompanhada de outros elementos de prova não servem de corpo de delito. Assim demos diligências para apresentar com provas suficientes, que estão neste momento a serem remetidas ao ministério público», afirmou a Directora da Polícia Judiciária.

O amor que Catarina deu às crianças santomenses também marcou a sua presença no país e deixa saudades
Maribel Rocha, directora da PJ, confirmou que o presumível homicida usou uma catana como arma d e crime. «Trata-se de um funcionário do hotel Mucumbli. Por motivos que não posso avançar, porque o processo está em segredo de justiça, ele decidiu cometer esta ilicitude. Apreendemos a arma do crime. Trata-se de uma arma branca,….efectivamente uma catana….. e tudo está a ser remetido ao Ministério Público», pontuou a Directora da PJ.

Segundo a Polícia, após ter cometido o crime no escritório do hotel Mucumbli, o jardineiro abandonou o local, pulou o cercado que delimita o espaço do complexo hoteleiro, e logo a seguir atirou a arma do crime para o mato da Roça Ponta Figo.

O assassinato de Catarina de Barros, chocou a população da cidade de Neves no norte de São Tomé. Esta sexta feira populares da cidade de São Tomé, se concentraram perto do edifício da Polícia Judiciária, para exigir que a justiça seja feita, sobre um crime invulgar em São Tomé e Príncipe.

Deuladel Martins é acusado da prática do crime de homicídio qualificado. Uma moldura penal que atinge 25 anos de prisão.  Sob fortes medidas de segurança, para evitar que a população furiosa linchasse o presumível assassino, as forças policiais da judiciária e da ordem pública, conduziram Deuladel Luís Martins, o Tribunal da Cidade de Neves no norte de São Tomé, que de seguida ordenou a prisão preventiva do suspeito.

Abel Veiga | Téla Nón

*Título PG

Sem comentários:

Mais lidas da semana