A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou a criação de um Fórum Permanente de Afrodescendentes, que vai defender a inclusão política, económica e social de comunidades afrodescendentes em todo o mundo
A Costa Rica, em conjunto com o Chade, tem-se encarregado de liderar nos últimos meses o processo, agora concluído com a aprovação unânime de uma resolução que institui oficialmente o novo organismo.
“O Fórum Permanente de Afrodescendentes vai levar as vozes dos afrodescendentes ao centro da nossa ação e reflexão, ao mesmo tempo que abrirá novos caminhos para o trabalho articulado entre Estados, ONU e organizações da sociedade civil”, destacou a vice-Presidente da Costa Rica, Epsy Campbell, numa nota na rede social Twitter na noite de segunda-feira.
O novo organismo vai ser integrado por membros indicados pelos governos e pela presidência do Conselho dos Direitos Humanos da ONU e vai defender a inclusão das comunidades afrodescendentes nos planos político, económico e social.
A ideia do fórum já vinha a ser discutida há vários anos e em 2011 foi uma reivindicação da Primeira Cimeira Mundial de Afrodescendentes, realizada nas Honduras.
“Este fórum representa o pleno reconhecimento de que, afinal de contas, temos que dar voz aos desafios e às aspirações dos afrodescendentes em todo o mundo”, disse a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, antes da reunião plenária.
Thomas-Greenfield destacou que o fórum é “um espaço novo e necessário” para que todos os afrodescendentes “se reúnam e construam um futuro melhor”.
Plataforma | Lusa
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