Enquanto
o mundo está estarrecido com o massacre de Israel em Gaza que já matou mais de
mil inocentes, no Brasil há quem defenda a ofensiva de Benjamin Netanyahu
contra os palestinos
Os
ataques do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, que já deixaram
mais de 1.500 palestinos mortos, acaba de ganhar mais um defensor, depois do
blogueiro neoconservador da Veja, Reinaldo Azevedo, e do deputado saudosista da
ditadura militar, Jair Bolsonaro (veja aqui). Neste sábado, Demétrio Magnoli chama de
“antissemitas polidos” os que têm criticado os bombardeios de Israel.
Segundo
ele, “o antissemitismo em estado cru (…) sobrevive nos subterrâneos” e afirma
que, desde 1948, passou a ser inadmissível a distinção entre antissemitismo e
antissionismo. “Não passa de camuflagem do ódio aos judeus”, afirma.
Magnoli
também condena o “uso abusivo” do termo “genocídio” para descrever as ações de
Israel, segundo ele, com o propósito de “identificar Israel ao nazismo”. De
acordo com o colunista, genocídio “é o extermínio deliberado de um povo”, como
praticou Hitler contra os judeus, mas não se aplica contra os palestinos. “O
‘genocídio palestino’ só existe no discurso utilitário dos antissemitas”,
escreve.
Posicionamento
internacional
Após
o Brasil mandar chamar o embaixador de Israel e condenar oficialmente o massacre
em Gaza, oMercosul também se posicionou contra a ofensiva que já
matou mais de 1.500 palestinos. Chile e Peru também convocaram os embaixadores
de Israel para prestar esclarecimentos.
Na
Bolívia, Evo Morales disse que “Israel é um estado terrorista”. A Venezuela,
por sua vez, anunciou que criará uma casa de abrigo para receber
crianças palestinas feridas e órfãs.
O
posicionamento enérgico do Brasil rendeu uma carta de agradecimento da OLP, Organização para a
Libertação da Palestina, que disse que os brasileiros estão “do lado certo da
história”.
Escolas
bombardeadas
Mais uma escola da ONU foi bombardeada por Israel neste domingo.
Ao menos dez pessoas morreram e outras trinta ficaram feridas. Este foi o
segundo ataque ordenado pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, a
uma escola das Nações Unidas. O último gerou condenações do diretor-geral da
ONU, Ban Ki-Moon, e do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que tem sido
cúmplice do genocida Netanyahu na matança em Gaza.
De
acordo com a Unicef, mais de 300 crianças palestinas já morreram em decorrência
da ofensiva de Israel contra Gaza.
Pragmatismo
Político
Na
foto: Demétrio Magnoli, Jair Bolsonaro e Reinaldo Azevedo, os aliados de Israel
no Brasil (Edição: Pragmatismo Político)
1 comentário:
Deve ter sido naquela escola onde o Hamas guardava os rockets.
Se fosses israelita pintavas a manta de outra maneira... olaricas.
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