domingo, 30 de abril de 2017

1.º de Maio: CGTP comemora em 40 localidades e UGT concentra-se em Viana do Castelo


A CGTP comemora na segunda-feira o Dia do Trabalhador com iniciativas festivas e de protesto em 40 localidades, em defesa da "Valorização do Trabalho e dos Trabalhadores", enquanto a UGT escolheu Viana do Castelo para assinalar a data.

Em todas as capitais de distrito e muitas outras localidades do continente e das ilhas vão realizar-se manifestações, concentrações, convívios e iniciativas culturais, desportivas e lúdicas que evocam os 131 anos dos acontecimentos de Chicago, que levaram à criação do dia do trabalhador.

Naquela data foi realizada uma jornada de luta pela redução da jornada de trabalho para as oito horas, que foi reprimida com violência pelas autoridades dos Estados Unidos, que causaram a morte a dezenas de trabalhadores e condenaram à forca quatro dirigentes sindicais.

Para a CGTP, esta é também uma data que homenageia os portugueses que, durante a ditadura fascista, lutaram pela liberdade e por melhores condições de vida e de trabalho, por emprego com direitos, salários e horários dignos.

Neste 1.º de Maio, a Intersindical salienta que a luta dos trabalhadores contribuiu para derrotar e afastar o governo do PSD/CDS e para conseguir o aumento do salário mínimo nacional, a recuperação dos quatro feriados, a reposição dos salários e das 35 horas na Administração Pública. Por isso, defende que "é preciso intensificar a luta em cada local de trabalho, empresa e sector, desenvolver a acção reivindicativa, na defesa dos interesses da classe dos trabalhadores".

“JOGAR” COM A VIDA DOS OUTROS. DESPOLETAR O SUICIDO NOS JOVENS É CRIME?


BALEIA AZUL, O “JOGO” SUICIDÁRIO AO ALCANÇE DOS INTERNAUTAS

Devem ser os especialistas a pronunciar-se se o convite ao suicídio de modo tão elaborado como o jogo a que chamam Baleia Azul é crime e se os responsáveis pela sua existência na Internet estão ou não a cometer uma ilegalidade grave que conduz a que jovens mais volúveis e inexperientes sobre contrariedades e a importância da vida se suicidem. Certo é que o jogo – se àquilo se pode chamar jogo – tem conduzido imensos jovens ao suicídio. O jogo, só por si, enquadra-se no desrespeito pela integridade física dos que nele participam e desprezo pelas suas vidas, trabalhando-os psicologicamente, por etapas, a que se automutilem e culminem suicidando-se. Se a gravidade da existência dos métodos e de instigadores do referido jogo que leva jovens a suicidar-se não tem enquadramento criminal devia de ter. Compete aos estados, aos legisladores, preservarem a vida dos jovens que caem em tal jogo sem que as suas capacidades mentais e psicológicas, entre outras, estejam devidamente desenvolvidas para rejeitarem serem participantes em tal absurdo.

A seguir, se continuar a ler, entenderá muito melhor o que é isso do “Baleia Azul” e como “génios” da desgraça da humanidade se divertem e lucram contribuindo para alterar mentes jovens ou frágeis comportamentalmente. Hoje conhece-se que os convidam a automutilarem-se e, no auge, a suicidarem-se. Lá virá o dia em que complementarão  o “jogo” com outros "derivados", como, por exemplo, o assassinato dos pais, dos irmãos, de amigos… De tudo aquilo em que resulte “trabalhar” as mentes mais voluveis. Legislação para combater tudo isso é urgente.

CT | PG

ESPANHA CONSTITUI ARGUIDO “TUGA” PROTEGIDO PELO MPLA


A Justiça espanhola constituiu como arguido e quer ouvir o luso-angolano Guilherme Taveira Pinto como figura central no caso de corrupção que investiga a sobrefacturação na obra de construção do mercado abastecedor de Luanda, em Angola.

O juiz espanhol José de la Mata afirma que Taveira Pinto recebia as transferências feitas por empresas espanholas e distribuía-as pelos “seus verdadeiros beneficiários finais”.

A notificação faz um relato dos vários pagamentos feitos e os indícios colocam em evidência “a existência de uma estratégia concertada e executada entre Taveira e determinadas pessoas com vínculo ao consórcio para obter contratos com as autoridades angolanas através da entrega de dinheiro, presentes, viagens a altos funcionários responsáveis pela adjudicação e/ou execução dos mesmos. Estas dádivas eram sufragadas através da sobrefacturação dos orçamentos apresentados às autoridades angolanas”.

O documento aponta ainda vários responsáveis técnicos angolanos e a “estreita relação” que Taveira Pinto tinha com um alto dirigente político angolano e um antigo embaixador de Angola em Espanha, que agora é governador de uma província angolana.

Estas diligências são feitas no âmbito da investigação à “Mercasa”, uma das principais empresas públicas espanholas, que faz a gestão dos mercados abastecedores nas principais cidades do país.

A empresa assinou, através da comparticipada “Mercasa Incatema”, uma série de contratos para realizar um projecto para um mercado abastecedor em Luanda, num total de 533 milhões de euros, dos quais terão sido pagos 20 milhões de euros em comissões.

OS AFECTOS ENTRE PORTUGAL E ANGOLA E O RACISMO ENCAPOTADO | Rafael Marques de Morais


Há exatamente um ano o jornalista Alberto Castro, radicado em Londres, colaborador do PG, chamava-nos à atenção para um artigo no Maka Angola, da autoria de Rafael Marques de Morais, sobre aspetos subordinados ao título acima mencionado. A centralização do tema exposto é o racismo encapotado e o branqueamento da história. Dizia-nos então em adenda Alberto Castro: “Depois desse artigo, suspeito que Rafael Marques vá perder muitas das relações "afetuosas", diretas e indiretas, que tem em Portugal”.

Passou um ano. Consideramos que não foi perceptível que a perda de “afetos” de Rafael Marques de Morais em Portugal tenha sido declarada e significativa. Quererá isso mostrar que há portugueses que preferem meter a cabeça na areia e nem se manifestarem? Ou, então, que estão de acordo com aquilo que Rafael Marques expõe no texto? Que apresentamos  a seguir se continuar a ler. Não esqueça, desde que o escreveu até hoje passou um ano. Desconhecemos repercursões reativas.

MM | PG

Guiné-Bissau | "Vai ser muito difícil cumprir Acordo de Conacri", afirma analista


Opiniões dividem-se quanto ao cumprimento do Acordo de Conacri. Para o analista Luís Barbosa Vicente, retirada da ECOMIB do país é precipitada.

Como anunciado esta terça-feira (25.04) em Bissau, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) poderá aplicar sanções internacionais aos políticos da Guiné-Bissau que colocarem entraves à "implementação harmoniosa” do Acordo de Conacri que visa precisamente acabar com o impasse político naquele PALOP (País Africano de Língua Oficial Portuguesa).

O documento, apesar de ter sido rubricado pelos diferentes atores políticos guineenses, há seis meses em Conacri, capital da República da Guiné, ainda não foi cumprido na sua totalidade e, segundo Nabi Bangoura, ministro de Estado e secretário-geral da presidência da Guiné-Conacri, que se deslocou a Bissau, os políticos guineenses têm agora 30 dias (todo o mês de maio) para aplicarem as diretrizes do acordo que prevê, nomeadamente, a formação de um Governo de consenso com participação de todos os partidos representados no Parlamento da Guiné-Bissau.

Em entrevista à DW África, Luís Barbosa Vicente, analista e professor universitário, afirma que a CEDEAO pode tomar as medidas que entender, mas que as sanções que pensa aplicar em relação aos atores políticos e à retirada das forças da ECOMIB (contingente de soldados da África Ocidental estacionado em Bissau) é misturar um assunto político civil com um assunto militar. Segundo este analista, a CEDEAO precisa "ter muita cautela”. "A Constituição da República não foi respeitada quando foi assinado o Acordo de Conacri. [O Acordo] nunca devia ter sido assinado nos moldes em que foi”, afirma Luís Barbosa, lembrando que um dos primeiros pontos do Acordo - que o Presidente escolheria alguém de acordo com o consenso dele não foi, claramente, respeitado."

PORTUGAL À SOMBRA DE AMBIGUIDADES AINDA NÃO ULTRAPASSADAS – II


Em saudação aos 60 anos do MPLA, aos 52 anos da passagem do Che por África e aos 43 anos do 25 de Abril… e assinalando os 50 anos do início do “Exercício ALCORA” e os 50 anos do início da Guerra do Biafra.


3- Há 50 anos, em Abril de 1967, (dois anos depois da passagem do Che pelo Congo e do início da primeira linha da frente progressista e informal entre Dar es Salam e Brazzaville, envolvendo e apoiando os esforços da FRELIMO e do MPLA), o “Ministro da defesa sul-africano Pier W. Botha”visitou secretamente Lisboa, avistando-se “com Salazar, com Franco Nogueira (Negócios Estrangeiros), Gomes de Araújo (Defesa) e Silva Cunha (Ultramar)”, dando “início formal do apoio militar da África do Sul à guerra colonial em Angola (leste e sudeste) e Moçambique (Tete), sob impulso e inspiração doutrinal do célebre general A. P. Fraser, teórico da contrassubversão, recém-empossado como chefe das Forças de Combate Conjuntas da África do Sul”… (Prefácio à Primeira edição do livro “ALCORA – O acordo secreto do colonialismo”, pag. 10, Fernando Rosas).

O início do Exercício ALCORA ocorreu precisamente na mesma altura do início da Guerra do Biafra (1967/1970) e integrando ingredientes sócio-políticos comuns no âmbito da formulação da internacional fascista na parte austral do continente africano.

Sob os pontos de vista ideológico e doutrinário, começava a haver uma aproximação entre as linhas maoistas e trotskistas, à esquerda e as mais reacionárias linhas da ortodoxia “cristã-ocidental”, na sua “cruzada” contra o comunismo, representado pela “ameaça soviética” e seus aliados.

Para o baluarte da internacional fascista, era imprescondível, “contra os ventos de mudança” que alimentavam o “perigo comunista”, “defender a civilização cristã ocidental”!…

O Governo de Salazar correspondia no Biafra às projecções da Aginter Press (componente das“redes stay-behind” da NATO, que integrava remanescentes nazis e fascistas da Alemanha, França e Itália, com vocação na América Latina e em África), pelo que aos enlaces comuns (a que se adicionaria a influência directa do “Le Cercle” por via do estímulo da então multinacional francesa do petróleo ELF Aquitaine), determinaram geoestratégias comuns que na África Austral potenciaram o Exercício ALCORA, no quadro dos interesses da internacional fascista (a ter presente “A guerra secreta de Salazar em África”, da autoria de José Manuel Duarte de Jesus, diplomata português e Inês de Carvalho Narciso).

A CASA VERMELHA ONDE O MASSACRE PALESTINO COMEÇOU


Historiador israelense resgata a limpeza étnica cometida contra os árabes, em 1948. Ele afirma: recuperar este episódio ocultado é, além de um dever moral, a única esperança de paz

Ilan Pappé | Outras Palavras

Não estamos de luto pela despedida.
Não temos o tempo nem as lágrimas.
Não compreendemos o momento de despedida.
Ora, é a Despedida. E nós ficamos com as lágrimas

- Taha Muhammad Ali (1988), um refugiado da vila de Saffuriyya

“Eu sou pela transferência compulsória;
não vejo nada imoral nela.”

- David Ben-Gurion em reunião do Executivo da Agência Judaica, junho 1938

O texto a seguir é o prefácio de A Limpeza Étnica da Palestina, livro em que o historiador israelense Ilan Pappé as brutalidades cometidas por seu país, em 1948 – e como elas geraram um conflito que perdura até hoje

A “Casa Vermelha” era uma típica construção do início de Tel-Aviv. Orgulho dos construtores e artesãos judeus que trabalharam nela nos anos 1920, foi projetada para sediar o escritório central do conselho local dos trabalhadores. Permaneceu como tal até que, em fins de 1947, tornou-se o quartel-general da Haganá, a principal milícia clandestina sionista na Palestina. Situada na Rua Yarkon, perto do mar, na região norte de Tel-Aviv, a construção compunha mais uma bela adição à primeira cidade “hebraica” no Mediterrâneo, a “Cidade Branca”, como seus literatos e seus doutores chamavam-na carinhosamente. Pois naquela época, à diferença de hoje, a brancura imaculada de suas casas ainda banhava a cidade inteira naquela intensa alvura, tão típica das cidades portuárias do Mediterrâneo daquela era e região.

Era um alento para olhos cansados, em sua mistura elegante de motivos Bauhaus com arquitetura palestina, uma mistura que se chamava “levantina”, sem nenhum sentido depreciativo. Assim também era a “Casa Vermelha”, com sua forma retangular simples agraciada com arcos frontais que emolduravam a entrada e apoiavam as sacadas em seus dois pisos superiores. Fora sua associação com um movimento de trabalhadores que lhe conferiu o apelido “vermelha”, ou talvez devido ao tom rosado que lhe dava o pôr do sol. A primeira razão deve ser a mais adequada, uma vez que o edifício continuou a ser associado à versão sionista de socialismo quando, em 1970, tornou-se o escritório central do movimento kibbutzim de Israel. Casas como esta, importantes reminiscências históricas do período do Mandato, motivaram, em 2003, a declaração de Tel-Aviv como um patrimônio mundial pela Unesco.

O CONSUMO NA COREIA DO NORTE: O CENTRO COMERCIAL KWANGBOK


Ruediger Frank

A constante enxurrada de desinformação e calúnia contra a República Democrática e Popular da Coreia intensifica-se nos media corporativos. Servis à batuta do império estado-unidense estes media fazem tudo o que podem para diabolizar um governo que quer viver pacificamente.   Agências de notícias e jornalistas presstitutos esmeram-se em propalar todas as invencionices dos serviços secretos da Coreia do Sul, até as mais inverosímeis.   Ao mesmo tempo, procuram ocultar os grandes feitos de um povo admirável.   Mesmo com o boicote a que é submetida, a RDPC conseguiu um nível de desenvolvimento técnico e científico que se equipara mesmo ao de países desenvolvidos e um padrão de vida para o seu povo que sobe a olhos vistos – apesar da colossal quantidade de recursos que, diante do belicismo estado-unidense, o país é obrigado a desviar para a sua defesa. 

O artigo abaixo foi escrito por um conservador.   Entretanto, apesar de algumas farpas, procura manter alguma objectividade e apresenta dados factuais.   O facto de ser preciso dizer que na Coreia do Norte o povo quer paz e que ali existem super-mercados – oh, espanto! – mostra bem a miséria do jornalismo ocidental. 

Devido a estes vislumbres de objectividade resistir.info resolveu publicar esta peça.

Durante minha última viagem à Coreia do Norte, em fevereiro de 2017, notei uma série de acontecimentos interessantes que ocorreram desde a minha visita anterior em maio de 2016. Eles incluem o desaparecimento das grades de ferro das janelas e varandas nos dois primeiros andares de edifícios residenciais em Pyongyang, uma mudança completa do design das placas de matricula dos carros, o surgimento de uma lotaria desportiva, o uso generalizado de bicicletas elétricas na capital e um número crescente de oportunidades de compras para uma crescente classe média.

sexta-feira, 28 de abril de 2017

ESTADO TIMORENSE DEVE SER LIDERADO POR PESSOAS COM “SERIEDADE E ÉTICA” | Xanana


Díli, 28 abr (Lusa) - O líder histórico timorense e presidente do CNRT, Xanana Gusmão, considerou hoje essencial que "gente com seriedade, ética e sentido de Estado" ocupem cargos nas estruturas superiores do país, podendo assim melhor cumprir os desígnios de desenvolvimento nacional.

"Se as estruturas superiores do Estado funcionam, o Estado é forte. São estruturas que precisam de gente com seriedade, com ética e sentido de Estado para cumprir os objetivos e missão do desenvolvimento do país", afirmou.

Xanana Gusmão falava na abertura do 3.º congresso nacional do partido que lidera desde a sua fundação em 2007, o Congresso Nacional da Reconstrução Timorense (CNRT) que decorre até domingo na capital timorense sobre o lema "consolidar o partido para melhor servir a nação".

Numa intervenção em que quis deixar uma "análise crítica" do que Timor-Leste tem feito até aqui, o presidente do CNRT lembrou que os processos políticos, sociais e económicos "têm contradições, desafios, dificuldades e problemas.

Xanana Gusmão disse que o seu partido continua empenhado "num compromisso de ação", procurando avançar na reforma das instituições do Estado e na consolidação do país, não apenas em termos físicos mas em termos de fortalecimento da sua sociedade.

Timor-Leste | CONGRESSO DO CNRT ARRANCA EM DÍLI COM UMA QUASE GALA MUSICAL


Díli, 28 abr (Lusa) - Uma quase gala musical, com um grande grupo de dança e vários dos cantores mais conhecidos de Timor-Leste, marcou hoje o arranque do 3º congresso nacional do maior partido timorense, o CNRT, que decorre em Díli.

Uma viagem musical que começou com uma interpretação pelos elementos do grupo de dança de Santo António de uma obra sobre a luta e a independência de Timor-Leste, ao som de gravações de discursos de Xanana Gusmão, presidente do partido.

As canções pop - com refrãos sobre o CNRT - foram compostas especialmente para o congresso que deu as boas vindas a militantes e convidados com um grande grupo de majoretes colocado na entrada principal do Centro de Convenções de Díli (CCD), que esteve a ser preparado vários dias.

Uma música sobre a "unidade nacional" e com "vivas ao CNRT e ao povo de Timor-Leste" acabou com os congressistas em pé, a acenar centenas de bandeiras do partido.

A reunião começou com os três principais líderes no partido na mesa de honra, Xanana Gusmão (presidente), Dionísio Babo (secretário-geral) e Francisco Kalbuadi (presidente do Conselho Diretivo Nacional).

Timor-Leste | PIB DEVE CAIR PARA 4% DEVIDO AO ANO ELEITORAL | Banco Mundial


Lisboa, 28 abr (Lusa) -- O ano eleitoral em Timor-Leste, com a realização de presidenciais e legislativas, vai condicionar o crescimento da economia do país, prevendo-se uma queda do Produto Interno Bruto (PIB) de 5% para 4%, indicou hoje o Banco Mundial.

"Espera-se que a atividade económica venha a ser manifestamente afetada pela realização de eleições presidenciais e parlamentares [legislativas] em 2017", escreve o Banco Mundial na atualização de abril das previsões económicas para Timor-Leste.

A entidade antevê a transferência de "alguma atividade produtiva para os esforços de campanha" e nota que o recém-preparado orçamento para este ano "marca uma redução nas despesas previstas", uma vez que a administração entrou no modo "gestão corrente" em ano eleitoral.

"O resultado é uma queda do crescimento esperado do PIB para 4% em 2017, antes de recuperar para 5% em 2018, o primeiro ano completo do orçamento do novo governo e o retomar da atividade de investimento público e privado", salienta o documento.

Na sequência de uma expectável "conclusão suave" do processo eleitoral de 2017, o Banco Mundial espera que o investimento direto estrangeiro em Timor-Leste siga "uma tendência de subida modesta".

Moçambique | Filipe Nyusi critica militantes da Frelimo por corrida desenfreada à riqueza*


Presidente de Moçambique afirma que a Frelimo “não pode ser encarada como uma plataforma de acesso ao poder para servir interesses individuais”.

O presidente da Frelimo, partido no poder em Moçambique, Filipe Nyusi, criticou ontem a corrida desenfreada à riqueza entre os seus militantes, alertando para o risco de esta prática agudizar as diferenças sociais e fomentar o crime.

“Esta corrida desenfreada à riqueza cria e exacerba as diferenças sociais, perturba as relações de humanismo e de solidariedade entre as comunidades e fomenta o crime”, afirmou Nyusi, discursando na abertura da terceira Sessão Extraordinária do Comité Central da Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique), que se iniciou ontem na Matola, província de Maputo.

Segundo Nyusi, que é também Presidente da República, o apetite pela rápida ascensão aos bens gera um ambiente propício à violação dos direitos humanos, conflitos sociais e a supremacia dos interesses individuais sobre os interesses do partido e de toda a sociedade.

“Os nossos quadros e militantes do partido devem estar cientes desta emergência da supremacia dos interesses individuais ou de grupo, que pretendem predominar no ambiente em que vivemos e querem penetrar e instalar seus tentáculos no nosso seio e da sociedade”, acrescentou.

Moçambique | UM PAÍS DESTRUÍDO


@Verdade | Editorial

Eis a perfeita receita de como destruir uma nação: Deixe-se um partido, de preferência a Frelimo, no poder por via de fraude ou não, e pega-se em pouco mais de uma centena de indivíduos (têm de ser de ambos os sexos), tempere-os com ignorância para subscreverem todas as estúpidas decisões tomadas na “Pereira de Lagos” e coloque-os a aquecer as cadeiras da Assembleia da República. Não se esqueça de arranjar um bando de indivíduos para formar o Governo de turno – se os sujeitos forem dado à corrupção ou terem participações nesta e naquela empresa, melhor. Deixe-os tomar decisões eufemisticamente em nome do povo. Ofereça-os um salário e umas mordomias principescas, e adicione-se umas gotas, quanto baste, de insensibilidade para com os moçambicanos. Já está. Serve-se a uma temperatura politicamente fria.

Quem esperava um posicionamento diferente por parte dos deputados da Frelimo no Parlamento, não só se decepcionou, como também viu o triste futuro dos moçambicanos. O que se sucedeu nesta semana, na Assembleia da República, onde os deputados do partido Frelimo mostraram mais uma vez que não estão cravados naquela “Casa Magna” em representação do povo moçambicano, não foi mais do que o resultado de uma receita de como destruir um país e um povo. Foi um insulto à consciência e à dignidade dos moçambicanos que, com suor e sangue, contribuem para o desenvolvimento do país com os seus impostos.

Em troca disso, os milhões de moçambicanos são literalmente obrigados a pagar as dívidas contraídas pelo Governo de Guebuza sem o aval do Parlamento, violando assim a Constituição da República. A partir de hoje, as dívidas ilegais, cujo destino do dinheiro continua uma incógnita, passam a ser da responsabilidade do povo. Se a situação económica e financeira dos moçambicanos já estava deteriorada, agora piorou.

Na sua demência e insensatez, nem lhes passou pela cabeça, nalgum momento, que aprovaram um documento que empurra o país para o pântano da desgraça. Nem lhes passou pela cabeça que os moçambicanos estão condenados a viver na desgrenhada miséria – a inaceitável situação em que vive a maior parte dos moçambicanos empobrecidos por políticas ilusionistas sem misericórdia.

Obviamente, não queríamos que os deputados da Frelimo fossem o Moíses e muito menos o Salvador do povo, dos oprimidos, mas deviam se juntar a inquietação e a repugnância diante dessa trapaça que hoje é consagrada como dívida pública. A atitude dos deputados da Frelimo, diga-se de passagem, representa o que de mais doentio há nesta face da terra.

Moçambique | Dívidas ocultas ainda em investigação já foram "legalizadas" pela FRELIMO


A FRELIMO aprovou no Parlamento esta quarta-feira (26.04.) a Conta Geral do Estado de 2015, que inscreve as dívidas ocultas contraídas por duas empresas com garantias do Estado e sem o conhecimento do Parlamento.

As chamadas dívidas ocultas contraídas pelas empresas Proíndicus e Moçambique Asset Management com garantias do Estado e sem o conhecimento do Parlamento, em 2013 e 2014, passam a estar inscritas na Conta Geral do Estado. Estas dívidas totalizam mais de mil e cem milhões de dólares.

A Conta Geral do Estado de 2015 não indica os motivos da não inclusão destes empréstimos, nas Contas Gerais dos respetivos anos (2013 e 2014), conforme observa o Tribunal Administrativo, instituição que fiscaliza as contas do Estado.

Este Tribunal Administrativo refere, igualmente, que o valor das Garantias emitidas a favor das duas empresas, excederam os limites permitidos por lei. Um inquérito realizado por uma comissão parlamentar concluiu igualmente ter havido violação da lei na contração das duas dívidas.

Portugal | PASSOS COELHO CRITICA DISCURSO DÚPLICE DO GOVERNO


Ana Alexandra Gonçalves*

Sem nada para dizer, Passos Coelho insiste em proferir o já habitual rol de vacuidades que amiúde lhe rebentam na cara. Rebentavam - pretérito imperfeito. Na verdade, hoje já ninguém escuta ou sequer olha para o ainda líder do PSD.

Ainda assim, Passos Coelho não desiste. Desta feita acusou o Governo e os partidos que o suportam no parlamento de terem um discurso dúplice em relação à União Europeia. A crítica faz sentido sobretudo vinda de alguém que, na mais inexorável e exasperante ausência de espírito crítico, bajulou até à exaustão os líderes europeus, mais concretamente os responsáveis políticos alemães.

Passos Coelho, no alto da sua sapiência, não concebe que se possa criticar o contexto a que se pertence; Passos Coelho, nos píncaros da sua sagacidade, não percebe que o espírito crítico faz parte do pluralismo democrático e que, na ausência do mesmo, resta o vazio e a bajulação, como foi o seu propósito durante mais de quatro anos. Se o PCP sempre foi crítico da UE e da Zona Euro, nada disso é novidade e não tem sido essa questão em particular a inviabilizar pontes com o PS; se o Bloco considera a saída do Euro uma possibilidade, um plano B, criticando os tratados que têm sido, genericamente, nefastos para o país, nada de novo também neste particular - o que, uma vez mais, não inviabiliza os entendimentos e esforços necessários para forçar mudanças que consideram necessárias. O Partido Socialista, de natureza europeísta, não se coíbe, no entanto, de proferir críticas àquilo que considera errado no contexto da UE e da Zona Euro. Uma verdadeira lufada de ar fresco comparativamente com a atitude de subserviência adoptada por Coelho e seus acólitos que envergonhava o país, mantendo-se fiel à necessidade de ser forte com os fracos (internamente) e fraco com os fortes (externamente).

Pluralidade e não subserviência, carácter e não cobardia. Os  partidos visados por Passos Coelho mantêm a sua identidade e continuam a pugnar pelos seus ideários, sem perder a total noção da realidade, como já aconteceu com Passos Coelho ao acreditar que ainda tem alguma espécie de futuro à frente dos destinos do PSD e sobretudo ao acreditar que ainda voltará a ser primeiro-ministro.


Portugal | DESEMPREGO ABAIXO DOS 10% É “TESTE DO ALGODÃO”, DEFENDE COSTA


O primeiro-ministro, António Costa, considerou hoje que a taxa de desemprego abaixo dos 10%, pela primeira vez em muitos anos, "é o teste de algodão para o sucesso" da política económica governativa e confirma a inversão do ciclo.

"Porventura, aquilo que mais nos deve encher de satisfação, porque é aquilo que ajuda a reforçar a confiança, que ajuda a dar força à economia e que é o teste de algodão para o sucesso desta política económica, é o que está a acontecer com o mercado de trabalho", afirmou António Costa, durante o discurso na inauguração do Polo Industrial Tekever, em Ponte de Sor, no distrito de Portalegre.

O primeiro-ministro destacou que, "como hoje o Instituto Nacional de Estatística acaba de revelar, em fevereiro, pela primeira vez desde há muitos anos, passamos para a taxa de um dígito na taxa de desemprego".

"Inverteu-se o ciclo. Agora não é altura de partir, é altura de ficar e de regressar porque, apostando nas qualificações, as empresas que precisam de emprego qualificado têm Portugal como destino", defendeu.

Portugal | FÁTIMA, FUTEBOL E FUNÇÃO PÚBLICA


David Pontes* | Jornal de Notícias | opinião

Eu, crente na Fórmula 1, me confesso, caro patrão, e por isso lhe peço, pelas alminhas, pelo respeito que tenho a José Manuel Fangio e a Graham Hill, que me dê uma folga na sexta-feira, dia 12 de maio, para que eu possa chegar sem sobressaltos a Barcelona, onde no domingo vai decorrer o quinto grande prémio da temporada.

Pense em todos nós, amantes da velocidade, que temos uma igreja (o Estoril) sem missa, desde que em 1996 o "grande circo" nos abandonou. Imagine o que é nunca poder presenciar ao vivo aquele que é o maior interesse da minha vida e siga o exemplo de António Costa, que diz que não é crente, mas respeita "as crenças dos outros".

Eu bem sei que a Fórmula 1 não se pode comparar com a fé católica, que é uma coisa bem mais séria que carros às voltinhas, embora eu tenha para mim que algumas coisas que o Ayrton Senna fazia na chuva eram verdadeiros milagres. Se pensarmos bem, a Fórmula 1 nem sequer se pode comparar com o futebol que, a par de Fátima, é um dos "efes" da troika, dos "efes" que se mantêm bem vivos em Portugal.

E, se pensarmos melhor, o terceiro "efe", agora, deve ser o da Função Pública. Para eles, há tolerância de ponto e nem sequer o Bloco de Esquerda, normalmente tão afoito nestas coisas da laicidade, da separação do Estado e da Igreja, levantou a voz contra esta benesse dada pelo Governo.

Se me der folga (entre nós, não precisamos de usar essa expressão enganadora da "tolerância de ponto"), só a empresa é que sai um bocadinho prejudicada e nem muito, porque já sei que na segunda-feira vou ter de trabalhar a dobrar. Já com a Função Pública, mesmo que eles não sejam todos católicos, é certo que, nas palavras do primeiro-ministro, vão todos desejar "participar na visita do Papa Francisco a Portugal". Por isso, pelo menos as aulas já foram à vida. E lá vão andar os pais, que não são funcionários do Estado, à nora para encontrar um lugar para os miúdos ficarem.

Patrão, siga o exemplo de António Costa, que mesmo sabendo que já está tudo esgotado há meses em Fátima, sinal de que milhares planearam atempadamente a sua ida, foi generoso com os seus funcionários para permitir que "diminuam as condições de congestionamento". Eu bem sei que não vou poder recompensá-lo um dia com o meu voto, que isto aqui na empresa não é uma democracia, mas fique certo que se me deixar ir à Formula 1, no dia 12, eu ficarei eternamente grato.

*Subdiretor

ARTISTAS NA JUSTIÇA PRODUZEM ENCANTOS E DESLUMBRES… MAS NÃO JUSTIÇA


Ricardo Marques, jornalista (só jornalista) do Expresso, traz-nos hoje a bateria de loiça cafeeira com bom café e a acompanhar, segundo diz, uma obra de arte. É isso que diz ser o comunicado da PGR relativamente ao Caso Sócrates, a que chamam Operação Marquês – talvez um Pombal qualquer lá da panóplia do setor emaranhado da justiça tenha assim batizado o dito. Pois devemos acrescentar que também recebemos e lemos o tal comunicado. Todo, todinho. E concordamos que aquele “bijou” é mesmo uma peça de arte que demonstra a veia artística da PGR, dos Carlos Alexandres, daqueles todos que têm abandalhado a justiça e desacreditado o setor que por tabela nos demonstra que a democracia não vale nada quando não existe em pleno. Que é o caso em Portugal. Obra de uns quantos salafrários e também de uns quantos (demasiados) que andam a serrar presunto e a arrastar na lama o que é imprescindível existir com boa saúde e funcionalidade em Portugal. Sim, essa tal justiça a sério, aprimorada, com credibilidade, discreta, atuante, sem mácula. Enfim, o contrário daquilo que existe em Portugal.

Obra de arte, podemos confirmar que é. Com esta veia podiam aproveitar para se lançarem às tintas, em vez de se estarem nas tintas para a democracia de facto, com justiça em pódio e democracia. Lançando-se às tintas podiam borrar as caras de vergonha e andarem por aí, em público, reconhecendo os maus desempenhos que em tantos anos e em tantos casos vêm demonstrando serem exímios.

Basta. Não é só no Caso Sócrates que a coisa é vergonhosa e quase inexplicável. Outros há. Do exterior do edifício que devia ser a justiça – que afinal é uma tosca barraca – vimos que para uns é assim e para outros é assado. É o que acontece, se é de propósito ou não… Bem, essa seria outra conversa, noutro lugar. Não aqui.

Agora por isso, vamos terminar. Adeus, artistas da justiça, da PGR, dos meandros onde até inventam super-juízes e máquinas de lamber os tintins que ninguém merece. Depois, passados tempos dos endeusamentos acabamos por perceber que são gente normal ou toscas fraudes. A vida é assim, quando certas e incertas elites fazem de só seu o país e tratam a República e a democracia como algo que não pertence ao povo (que é o povo) mas sim somente de uns quantos.

Ficamos por aqui, pela justiça artística. Fraudulenta. Leia o Curto, é dos melhores.

CT | PG

quinta-feira, 27 de abril de 2017

ANGOLA TEM MILHARES DE MILIONÁRIOS, 320 MULTIMILIONÁRIOS E… ISABEL DOS SANTOS




Temos 320 multimilionários e mais de 6 mil milionários

Relatório da consultora New World Wealth revela que número de milionários em Angola cresceu 82 por cento na última década.

Actualmente contam-se 320 fortunas multimilionárias em Angola, país que é o sexto africano onde há mais riqueza per capita, com USD 3.600 por habitante.

Os números são da consultora New World Wealth. Sobre Angola, o relatório, citado pelo Jornal de Negócios, refere que, no país como um todo, há riqueza no valor de USD 75 mil milhões, a sexta maior do continente.

Olhando para as grandes fortunas, a New World Wealth identifica 6.100 milionários, pessoas com activos superiores a USD 1 milhão, e 320 multimilionários, isto é, com uma riqueza que ultrapassa os USD 10 milhões.

Estes valores representam uma subida de 82 por cento no número de milionários nacionais durante os últimos 10 anos. Por outro lado, as fortunas multimilionárias recuaram 4 por cento.

Angola | EDUARDO DOS SANTOS MARCA ELEIÇÕES GERAIS PARA 23 DE AGOSTO | cartoon



Cartoon de Casimiro Pedro | Jornal de Angola

Angola | PRESIDENTE CONVOCA ELEIÇÕES


Os partidos políticos concorrentes às eleições gerais deste ano têm agora 20 dias, a contar do dia 1 de Maio, segunda-feira, para apresentarem ao Tribunal Constitucional a lista dos candidatos a Presidente da República, Vice-Presidente e deputados à Assembleia Nacional

O prazo decorre da convocatória pelo Presidente da República, em decreto presidencial do dia 25 de Abril, terça-feira, das eleições gerais para o dia 23 de Agosto. O diploma, que surge na sequência do pronunciamento da Comissão Nacional Eleitoral de que estão criadas as condições para o efeito e da audição ao Conselho da República, entra em vigor a partir do dia 1 de Maio.  

Na segunda-feira, 24, o Presidente da República apresentou ao Conselho da República a data de 23 de Agosto como indicativa para a realização das eleições gerais, tendo sido aprovado por unanimidade. 

O Conselho da República considerou que estão criadas todas as condições humanas, técnicas, materiais, logísticas e financeiras para a realização das eleições. Após uma apreciação positiva de todo o processo de registo presencial e a actualização do local de residência dos cidadãos maiores, o Conselho tomou conhecimento do parecer da Comissão Nacional Eleitoral, que considera estarem criadas as condições necessárias para que o Presidente da República possa convocar as eleições gerais de 2017.

DIJSSELBLOEM | O PORCO CHAUVINISTA QUE AINDA É PRESIDENTE DO EUROGRUPO


Sem sombra de dúvidas que Dijsselbloem é um porco chauvinista. Isto tem de ser dito objetivamente, salve-se a diplomacia. O caráter que Dijssembloem demonstra possuir vai do servilismo à Alemanha, mais concretamente a Shauble, que mostra ver como seu chefe, ao desprezo, à ignomínia e racismo por outros povos europeus.  Depois de isso ter sido constatado por declarações que proferiu acerca dos povos e países do sul da Europa jamais tem condições para continuar no cargo que ocupa indignamente no Eurogrupo. Isso mesmo foi hoje afirmado publicamente – outra vez - pelos deputados portugueses no Parlamento Europeu. Dijsselbloem “demita-se”, disseram-lhe. Apontando a porta da rua.

Compete à Comissão Europeia tomar as devidas medidas que afastem o indesejado e prejudicial individuo do cargo que incompetente e imerecidamente ocupa. Desde quando existe competência e mérito num individuo que ocupa o cargo de Presidente do Eurogrupo exibindo demonstrações de desrespeito, de racismo, de superioridade chauvinista por povos que fazem parte da UE ou até de outros povos?

A resposta do comprovado porco chauvinista, ao declarado e exigido pelos deputados de Portugal no PE, surge repleta dos subterfúgios característicos daquele seu mau caráter. Assumindo que não se demite. Assim demonstra a peça jornalística que se segue, se continuar a ler.

Quanto a Mário Centeno - ministro das Finanças português - ser sucessor de Disselbloem, esperemos que esteja fora de questão por parte do próprio e do governo de Costa.

MM | PG

Cinema | “FÁTIMA” DE JOÃO CANIJO CHEGA ÀS SALAS DE CINEMA PORTUGUESAS


“Fátima “ de João Canijo, que estreia neste dia 27 de Abril relata o trajecto em peregrinação de um grupo de onze mulheres que vão de Vinhais , em Bragança a Fátima.

“Fátima”é uma ficção inspirada na realidade de múltiplas pessoas que todos os anos rumam a Fátima num percurso de fadiga, cansaço e sofrimento assente numa promessa agora a pagar, ou num pedido angustiado de uma qualquer graça.

As onze actrizes intérpretes do filme contactaram essa realidade, para melhor entenderem e construírem os seus personagens.

E nesta peregrinação, de duas horas e meia o cerne da questão não está no elemento religioso mas e sobretudo no elemento humano, no relacionamento entre as mulheres.

EURODEPUTADOS PORTUGUESES APONTAM “A PORTA DA RUA” A DIJSSELBLOEM - com vídeo




Durante o debate sobre a segunda revisão ao programa de ajustamento à Grécia, Paulo Rangel (PSD), Pedro Silva Pereira (PS) e João Ferreira (PCP) criticaram o atual presidente do Eurogrupo.

Esta quinta-feira, durante o debate sobre a segunda revisão ao programa de ajustamento à Grécia, no Parlamento, os eurodeputados portugueses Paulo Rangel (PSD), Pedro Silva Pereira (PS) e João Ferreira (PCP) lançaram farpas ao presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, e defenderam a sua demissão imediata. Naquela que deveria ser uma reunião com os olhos postos em Atenas, acabou por se tornar um pedido de saída em praça pública.

“Eu aqui, no Parlamento Europeu, digo-lhe cara a acara e olhos nos olhos, que nós não nos satisfazemos com um simples pedidos de desculpas. O senhor presidente do Eurogrupo não tem condições para continuar”, afirmou o social-democrata Paulo Rangel. “Senhor Dijsselbloem, aqui, numa instância que representa os povos europeus, digo-lhe: só tem uma saída, é demitir-se e demitir-se o quanto antes”, realçou.

Pedro Silva Pereira também não se poupou em palavras críticas: “As explicações que veio dar a este Parlamento sobre as suas inaceitáveis declarações sobre os países do sul chegam tarde, não apagam a gravidade dos seus insultos e não lhe devolvem nem a credibilidade nem as condições politicas para prolongar o seu mandato como presidente do Eurogrupo”, afirmou o eurodeputado socialista.

“Mostrar-lhe a porta da rua, como lhe fizeram os eleitores do seu país, seria, para não ir mais longe, um ato de elementar bom senso e civilidade. Mas o facto de ainda se sentar aí diz muito do estado miserável a que tudo isto chegou”, disse, por sua vez, João Ferreira, do PCP. “Senhor Dijsselbloem, apesar de ainda ocupar essa cadeira, não se iluda: aquilo que representa não tem futuro”, acrescentou.

Ainda esta manhã, Jeroen Dijsselbloem reforçou a ideia de que as suas declarações ao Frankfurter Allgemeine Zeitung foram mal interpretadas e que nunca pretendeu ofender os países do sul da Europa. O presidente do Eurogrupo enfatizou que a última coisa que pretende é criar divisões na zona euro. Recorde-se que o líder do Eurogrupo já tinha comentado as polémicas afirmações ao jornal, recusando-se a emitir um pedido de desculpas oficial.

Mariana Bandeira | Jornal Económico

O PAPA FRANCISCO E OS GENOCIDAS


Trump a abrir o Expresso Curto de hoje, por Ricardo Costa. Aqui se fala do fulano que preside ao Império Maldito que denominam de USA ou EUA. Há umas horas o império lançou um míssil intercontinental ao longo do oceano Pacífico e que caiu nas ilhas Marshal. Aviso à Coreia do Norte e aos que mais vierem ou lhes der na gana. Uns fulanos que extinguiram milhares e milhares da população autóctone (genocídios) para se apoderarem do país composto por várias nações índias é capaz de tudo de mal. Outros tempos, dirão. Pois.

Bom dia. Basta de trampa de Trump e seus derivados.

Em Portugal há tolerância de ponto no dia da chegada a Fátima do Papa Francisco, que vem comemorar o centenário de uma muito provável treta católica, apostólica, romana. Um golpe de visão dos fascistas Cardeal Cerejeira e Oliveira Salazar. Está bem. Pois. Uma mentira a ser tantas vezes dita pode passar a ser tomada por verdade. Para os papalvos e para os ingénuos que nada põem em dúvida das obras saídas de sistemas manhosos. Enfim.

Que há polémica por causa da concessão da tolerância de ponto, porque Portugal é uma República e tal, um país soberano e tal. Oh rapaziada, o Francisco até é fixe. Deixem lá cada um acreditar no que quer desde que não prejudique o coletivo, o país. E isto não prejudica em nada o país desde que a fortuna do tal santuário de Fátima não seja depositada em offshores. Pois. Olhem, já agora vejam lá essas contabilidades, sem favor. É um dever, porque aquilo é um negócio de muitos milhões.

Israel soma e segue, cheia de força emprestada pelo Império Maldito. A aviação israelita atacou o aeroporto de Damasco. Houve israelitas que se miscigenaram com o nazismo dos tempos de Hitler e passaram a assimilados. Complexo adquirido naqueles tempos. Vai daí levaram para a tal terra prometida o mal e a caramunha. É o que se vê. E lá continuam eles no “santo sacrifício” de roubar terras e assassinar vizinhos como lhes apetece, numa postura de perfeitos genocidas.

Isto até parece um Curto baseado nos genocidas do costume, EUA e Israel.

Que em Hong Kong continua a “caça às bruxas” manipuladas pelos EUA e os “bifes” de Inglaterra, o MI qualquer coisa ou ilhargas disso. Houve um raide a opositores ao regime chinês da ex-colónia da velha Albion. Pois. A partir do momento em que as intromissões de potências estrangeiras passaram a manipular certos descontentamentos populares a China pôs-se a pau. Ali não há pão para malucos. Os de Hong Kong deviam saber isso e sacudir interferências estrangeiras. Como não o fizeram agora é difícil de o fazerem. Abram os olhos, das potências do ocidente nada de bom podem esperar.

Há mais, muito mais, neste Curto do diretor de informação da SIC. Saberá isso se continuar a ler. Por nós acabámos. Não faz sentido alongar mais mas sim absorver a cafeína matinal e ir de férias por uns dias. Bom dia. Curtam o Curto e aceitem as nossas saudações, escravos.

MM | PG

CDS E O TIQUE DDT ARRELIAM ALFREDO CUNHA COM FOTO DE SALGUEIRO MAIA


Chegámos ao ponto de ver pseudo comemorações do 25 de Abril entre os que nada têm que ver com o 25 de Abril ou se têm é contra o 25 de Abril. É o caso do CDS. É o caso do PSD com Passos Coelho na liderança. Será o caso de outros ainda ressabiados com aquele dia de Abril de 1974. O dia da libertação conquistada por muita luta de antifascistas ao longo de décadas, que culminou com o avanço em força de uma juventude que havia suportado com sacrifício de vidas uma guerra colonial-fascista que teve uma duração de 13 anos. Numa população escassa existia permanentemente um milhão de militares no ativo, cumprindo o serviço militar obrigatório. Defendendo o indefensável contra povos africanos que com toda a legitimidade lutavam pela sua libertação do jugo do regime que os colonizava, que os oprimia. Nunca os de antes e depois do 25 de Abril foram contra a guerra colonial, Nunca vimos os do CDS lutar contra o salazar-fascismo e colonialismo, antes pelo contrário.

Surgiu agora nas últimas comemorações, de há poucos dias, uma polémica com o profissional de fotografia Alfredo Cunha acerca de uma foto de sua arte que o CDS usou abusivamente e manipulou. A imagem é relativa ao capitão Salgueiro Maia, o tal capitão que foi desprezado quase sistematicamente por aqueles que ainda hoje têm o descaramento de se afirmar democráticos  e por Abril quando não o são. O que fazem é sujeitarem-se à Constituição e labutar para a alterar para um regresso ao 24 de Abril adaptado à atualidade. Aliás isso fica sempre muito bem demonstrado quando o CDS partilha o governo com o PSD, ainda mais nos últimos 4 anos em parceria com Passos Coelho.

Sobre a fotografia de Alfredo Cunha que o CDS usou, acima reproduzida (esperemos que não nos processem) há notícia e declarações de ambas as partes. Deixamos a ligação ao Notícias ao Minuto para melhor se esclarecerem.

Na verdade o CDS não se pode considerar dono disto tudo, nem do produto do trabalho dos outros ou do que é de outros (tique DDT). O CDS não é o site de pobretanas que têm 100, 500 ou 1.000 visitas diárias. Se não sabem deviam de saber. Ao menos devem dar conhecimento e pedir autorização aos autores para usarem as suas obras. E se tiverem de pagar os direitos devidos, paguem. No CDS decerto que não falta verba para isso. Mais claro ou menos claro haverá sempre uns euros (secos ou molhados) para se comportarem em conformidade com o que querem parecer: responsáveis de um partido político… de Abril.

Há ainda outro modo de dizer: Senhores, isto aqui não é o da Barbuda, nem vocês ainda são governo para atropelar e miserabilizar tudo e todos como fizeram quando com Passos e Portas foram governo. Será melhor perderem esse tique DDT (donos disto tudo) que mais parece que mantêm. Se não percebem (parece que não) será melhor perceberem que o que está mesmo muito mal é a péssima e arrogante atitude.

Saiba mais, se continuar a ler.

MM | PG

Em nome da paz? Como Washington disfarça ocupações com ‘intervenções humanitárias


Caos controlado – eis como frequentemente é denominada a política travada pela Casa Branca no Oriente Médio e que muitas vezes leva à erupção de conflitos tribais, guerras civis e tensões internas, tudo sob o lema dos sagrados valores democráticos. A Sputnik explica quais são os motivos deste conceito de intervenção e qual é o seu provável futuro.

O dia tenebroso de 11 de setembro, por mais dramático e doloroso que seja, não passou como apenas uma tragédia nacional. Segundo muitos analistas, também lançou alicerces e serviu como uma espécie de pretexto para inicialização de uma nova fase da política externa americana que se caracterizou por intervenções de larga escala na região perturbada do Oriente Médio.Para tais ações se usa todo o tipo de justificações e conceitos articulados, no âmbito dos quais, com efeito, se pode motivar a ingerência em quase qualquer parte do mundo, mascarada pelos valores da paz e humanitarismo.

De boas intenções está o inferno cheio?

Um dos princípios mais amplamente utilizados é a responsabilidade de proteger (em inglês Responsibility to Protect ou R2P), que foi pela primeira vez utilizado em um relatório da Comissão Internacional sobre Intervenção e Soberania Estatal da ONU datado de 2011, e até hoje tem sido aproveitado para justificar as chamadas “intervenções humanitárias” encabeçadas, particularmente, por Washington.

A ideia principal do conceito assenta na premissa de que em caso de impotência dos governos internos em outros países, onde “se violam os direitos humanos ou se efetuam crimes em massa”, a responsabilidade de impedir o desenvolvimento ulterior da crise passa para a comunidade internacional (muitas vezes, isto quer dizer um só país e todos sabem qual é).

Basta ressaltar que o ativamente repercutido e debatido conceito de R2P se confrontou com o conceito inverso do então governo brasileiro que, por sua vez, sempre foi simpatizante da “força suave” nas relações exteriores. Em vez do conceito americano, o governo petista, naquela época encabeçado pela presidente destituída Dilma Rousseff, propôs seu princípio de responsabilidade ao proteger que foi expressamente apoiado por muitos países em desenvolvimento. A ideia-chave do conceito brasileiro trata da necessidade de obter uma permissão oficial dos órgãos internacionais, em primeiro lugar do Conselho de Segurança da ONU, ou um pedido formal das autoridades do país, antes de iniciar uma intervenção militar ou “humanitária”. Mais que isso, tais autorizações devem ser precedidas por uma análise escrupulosa e profunda da situação interna no país-alvo da ingerência, sendo que todos os outros métodos pacíficos de solução do conflito já se terão esgotado.

Nem vale a pena explicar que a iniciativa brasileira, apesar de ter sido saudada por muitos países-membros das Nações Unidas, nunca chegou a ser levada a sério pelos mastodontes do palco internacional que, pelos vistos, têm suas próprias “regras de comportamento”.

Mas afinal, por que é que os EUA aspiram tanto a dominar no Oriente Médio sem ligar a todas as consequências da sua política, baixas civis e militares (inclusive deles próprios), dezenas de cidades destruídas, bilhões de dólares gastos?

Primeiro, uma camada vasta da elite política americana, primeiramente neoconservadora e intervencionista liberal, com efeito, acredita em uma “missão especial” atribuída aos EUA. Isto é, a promoção dos pilares democráticos em todo o mundo que irrompeu, ganhando novo fôlego, com a Primavera Árabe em 2011. Infelizmente, os arquitetos desta política frequentemente se esquecem de que nem todos necessitam e querem esta democracia por diferença de mentalidade e registro cultural.Em segundo lugar, não se pode descartar o enorme lobby saudita e israelense no meio do Congresso americano que, efetivamente, afeta os interesses nacionais de Washington e influi muito no seu bem-estar econômico. Embora as atividades de lobby sejam formalmente proibidas pela legislação nacional, ao longo dos últimos anos tem funcionado um evidente sistema de pesos e contrapesos ente a Casa Branca e estes dois países mais prósperos da atribulada região.

Efeito de dominó: como a ‘praga americana’ alastrou pela região

Como já foi ressaltado, o “advento” americano nos países árabes se iniciou, principalmente, após os trágicos acontecimentos em Nova York no ano de 2001, ou seja, os ataques do agrupamento terrorista Al-Qaeda que levaram quase 3 mil vidas de cidadãos americanos. A ira foi grande, a sede pela vingança também. Em outras palavras, era um momento ideal para iniciar uma campanha intervencionista fora, sem necessidade de justificá-la, nem perante a comunidade internacional, nem perante sua própria população.

Deste modo, em 7 de outubro de 2001, os EUA iniciaram a operação Liberdade Duradoura no território afegão, denominando como seu objetivo principal derrotar a organização terrorista do Talibã. O governo talibã, com efeito, acabou perdendo o poder e a força militar, porém, passou a travar uma guerra de guerrilha, provocando ainda mais tensões e vítimas do conflito. Na sequência disso, a intervenção americana no Afeganistão acabou por ser a guerra mais contínua na história do país, arrastando por 13 anos, e, na avaliação de muitos cientistas políticos, ainda aumentou o caos numa região que já não é controlada por ninguém.

Se a intervenção em território afegão foi mais ou menos compreensível para a comunidade internacional e teve várias condições prévias, a ocupação do Iraque (2003-2011) tem gerado muito mais polêmica pela ambiguidade de seus argumentos. Os principais motivos usados na época pelo governo de George W. Bush envolviam o alegado desenvolvimento de armas de destruição em massa iraquianas e a suposta ligação entre o líder do país, Saddam Hussein, e a Al-Qaeda, organização com a qual os EUA sonhavam acertar as contas. Entretanto, a coalizão internacional encabeçada por Washington nunca recebeu nenhuma resolução do Conselho de Segurança, o que, em princípio, se entende como uma gravíssima violação do direito internacional.

O presidente iraquiano acabou por ser executado pelos serviços secretos dos EUA, enquanto o país ficou dilacerado pela guerra civil e, consequentemente, pela insurgência de novos agrupamentos radicais como o Daesh. Porém, nunca ninguém conseguiu apresentar as malditas provas do desenvolvimento de quaisquer armas de destruição em massa em território iraquiano ou das respectivas ligações criminosas do líder nacional.

Com a erupção da chamada Primavera Árabe, vista por muitos como um fenômeno artificial, estourou um novo conflito desastroso — a intervenção militar na Líbia em 2011. No âmbito dela, as forças da OTAN fizeram questão em criar uma zona de exclusão aérea no espaço aéreo líbio para que as forças governamentais não pudessem atacar as forças rebeldes, aparentemente apoiadas pelo Ocidente, o defensor da democracia.
É interessante que, antes do colapso do “regime sangrento” de Muammar Kadhafi e seu consequente assassinato, a Líbia tinha sido um dos países mais prósperos da região, com produção petrolífera poderosa, subsídios sociais altos e serviços de ensino e saúde pública gratuitos. Basta apresentar apenas um fato: na época, o salário médio na Líbia somava mil dólares, enquanto o subsídio de desemprego era de 700-800 dólares. Hoje em dia, o país se encontra em uma paralisia econômica completa, um vácuo político e enfrenta uma pendente ameaça terrorista. Estas são a “democracia e paz” que os países-membros da Aliança Atlântica quiseram promover com seu conceito “responsabilidade de proteger”?Ainda resta a Síria. O país que ainda continua lutando para não cair sem regresso neste “caos controlado”, porém, as forças já são escassas. E dá medo imaginar o que seria do país se os outros atores, inclusive a Rússia, não tivessem forçado Washington a entrar em diálogo e tentar acordar com outros as suas ações militares no país debilitado por extremismos de toda a espécie.

Sob governo Trump, a hegemonia americana no Oriente Médio chegará ao fim?

Hoje em dia, são numerosos os políticos e especialistas que predizem a perda da influência pelos EUA nesta região turbulenta. Para muitos é evidente que, no contexto da ameaça jihadista eminente que que afeta todo o mundo sem exceção, os EUA já não se podem posicionar como os atores principais, para não dizer únicos, no Oriente Médio.

Aparecem outros — inclusive a Rússia, o Irã e a Turquia, o que obriga Washington a dialogar, por menos que ele o queira. Para os falcões americanos, isto pode parecer um sintoma de fraqueza e simbolizar uma derrota, mas do ponto de vista do senso comum — é um passo inevitável no caminho para a estabilidade regional. Outra questão é se a Casa Branca deseja tal estabilidade.

Basta sublinhar que no meio da elite americana o conceito agressivo de intervenções no estrangeiro também perde cada vez mais terreno. Por exemplo, 10 anos atrás a ocupação do Iraque era apoiada por dois terços do establishment americano. Já em 2016, no decorrer das primárias e das próprias presidenciais, a campanha iraquiana dos EUA foi criticada por todos os candidatos, caracterizada por muitos como um “grande erro”.Há vários indícios que mostram que Washington já não pode se nortear pelas regras do jogo estabelecidas por ele 15 anos atrás e se comportar como se fosse a única voz forte na região. Isto se vê pela política cada vez menos dependente e até ousada de Israel, levando em conta sua construção de assentamentos não apoiada por Washington, pela compostura agressiva do Irã e, claro, pelo papel russo cada vez mais crescente na solução do conflito sírio.

Durante o governo de Trump, parece que tudo vai depender da sua flexibilidade. Sendo um homem de negócios, ele deve se dar de conta de que um compromisso é sempre mais proveitoso e construtivo do que uma confrontação e tentar construir um diálogo duradouro com os novos atores no Oriente Médio. Caso contrário, as consequências podem ser desastrosas não só para a região, mas para todo o mundo.


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