Martinho Júnior | Luanda
A RENÚNCIA IMPOSSÍVEL
Negação (continuação)
Quero ascender, subir
elevar-me até atingir o Zero
e desaparecer.
Deixai-me desaparecer!
Mas antes vou gritar
com toda a força dos meus pulmões
para que o mundo oiça:
- Fui eu quem renunciou à Vida!
Podeis a continuar a ocupar o meu lugar
vós os que mo roubastes
(continua)
10- A fragilização imposta a Angola,
que levou aos termos do Acordo de Bicesse, abriu caminho aos impactos do
capitalismo neoliberal, ao choque que haveria de ser protagonizado por Savimbi,
assim como à terapia que se lhe sucederia.
As políticas económicas do Prêmio Nobel, Milton Friedman e da Escola de Economia de Chicago ganharam
importância nos países com modelos de livre mercado não porque eram populares, mas
através de impactos sobre a psicologia social, com desastres ou perturbações
diante do choque e a confusão dos traumatizados cidadãos para fazer reformas
impopulares, de acordo com os padrões de domínio sustentado pela aristocracia
financeira mundial.
Essa síntese não inibe o facto de
que, em suporte desse “eixo”, a hegemonia unipolar tenha vindo a agregar
um leque cada vez mais diversificado de doutrinas, ideologias e práticas, que
lhe possibilitam hoje aplicar as mais díspares “ementas” ali, onde
determinou os alvos.
Foram essas as políticas que a
aristocracia financeira mundial impôs ao mundo e também a Angola enquanto “minas
de Salomão”, com o colapso do socialismo.
Saído da prisão e amnistiado a 18
de Março de 1991, procurei a sobrevivência minha e da minha família recorrendo
a familiares e amigos de 1992 até 2009, em relação a alguns dos quais tenho
dívidas de incalculável valor, impossíveis de alguma vez pagar…
Com a crescente “somalização” de
Angola a partir de 1992, procurei apesar disso e em fidelidade para com meus
compromissos históricos, dar o meu apoio no sentido de defender a independência
e a soberania angolana face ao choque, movendo mundos e fundos para dar apoio
ao Estado-Maior Geral das FAA, a partir dos meus locais de trabalho, fazendo
deles outra inusitada trincheira de luta, especialmente entre Agosto de 1998 e
Março de 2000!
O apoio foi feito num contentor
que existiu para o efeito dentro da WAPO, empresa de aluguer de veículos que
era propriedade do cidadão francês e antigo diplomata, Jacques Rigaud!
Associaram-se ao projecto dois camaradas:
José Herculano Pires, “Revolução” e Alberto José Barros Antunes
Baptista, “Kipaka”, com a seguinte distribuição de tarefas:
“Revolução” – pesquisa de
dados operativos e ligações “no terreno” no Bié, informação e
expedientes de contra inteligência;
“Kipaka” – apoio em novas
tecnologias, pesquisa de dados e actividades de inteligência externa;
Eu próprio – pesquisa de dados,
informação e análise, actividades de inteligência externa.
Decidi não mais fazer operações
militares, nem de segurança, nem sequer de contra inteligência dentro do
território nacional, pois não podia permitir alguma vez mais que houvesse gente
com interpretações que não correspondessem nem às minhas convicções, nem ao
sentido de minhas práticas voltadas para o imenso resgate que há a realizar,
com lógica com sentido de vida, em benefício do povo angoanoe dos povos de
África!
“No terreno” o
camarada “Revolução” organizou um sistema de conexões que
possibilitaram um manancial muito sensível de informações, que foram bem
geridas e aplicadas enquanto esteve em vida o camarada general Simeone Mucuni.
Essas informações possibilitaram
o incremento da defesa da cidade do Kuito, o “municiamento” da
Operação Restauro e nas primeiras pistas depois da tomada do Andulo
(acontecimentos muito próximos da “Zona Estratégica” de Savimbi, rica
em diamantes, situada na bacia do Cuanza, compreendendo as áreas municipais de
Nharea, Camacupa e Cuemba).
Em termos de informação e análise
houve a possibilidade de avaliar a extensão da “guerra dos diamantes de
sangue”, considerada como “guerra mundial africana”, trabalhando-se na
pesquisa de dados em suporte do EMG das FAA, sob o comando do camarada general
João de Matos.
Efectivamente ganhou-se a noção
do encadeado dos problemas que se abateram sobre os Grandes Lagos, o Zaíre e
Angola, muito antes de que tivesse sido produzido o Relatório Fowler, a 10 de
Março de 2000, um relatório especialmente crítico aos nexos do cartel dos
diamantes e isso por que, para se avaliar os dispositivos militares e de
inteligência de Savimbi, só havia que se procurar onde ele havia implantado as
explorações de diamantes, a partir das quais ele articulava “no terreno” a
disseminação defensiva e ofensiva do seu sistema.
Se não houvesse primeiro a noção
da localização físico-geográfico dos interesses de Savimbi nessas explorações,
teria sido muito difícil avaliar onde ele tinha os dispositivos de inteligência
e militares, seria como “procurar uma agulha no palheiro”…
Quando se procedeu nessa
conformidade, sabia-se que ao se procurar retirar a Savimbi o poder sobre essa
articulação que criou dentro e fora das fronteiras de Angola (no Zaíre
associado aos interesses do clã de Mobutu), estava-se a abrir caminho para que
outros interesses, ainda que passassem a ficar identificados com as aspirações
de paz, prevalecessem nos seus objectivos privados, colocando-se eles próprios
em novos termos ao dispor das geoestratégias do cartel, logo que Savimbi fosse
derrotado e foi precisamente isso que aconteceu.
De qualquer modo havia que
libertar Angola da teia urdida nos termos do choque neoliberal do após Bicesse,
pois Savimbi havia conseguido levar o país à contradição antagónica entre duas
barricadas artificiosamente “recriadas”: o governo suportado pelo sector
do petróleo e ele próprio intimamente associado ao sector dos diamantes, ainda
que o cartel sempre tivesse a preocupação de fazer prevalecer a imagem de que
os negócios dos diamantes eram um simbolismo para as vias de paz (inclusive
durante a IIª Guerra Mundial, ainda que o cartel tenha negociado diamantes com
os nazis, a partir dos seus interesses nas então colónias do Congo e de
Angola).
11- Em dois livros em que sou
co-autor, vem espelhado uma parte do conhecimento adquirido, reproduzido também
em parte em alguns números do extinto semanário “Actual”, quanto mais
tarde na Internet, quer no Pagina Um Blogspot, quer no Página Global Blogspot.
Os livros são “Ouro &
Diamantes: Poder, sangue e corrupção” e “Séculos de solidão – Angola
do colonialismo à democracia – cronologia histórica baseada numa pesquisa
analítica” e os co-autores são respectivamente o António José Guerra
Gaspar Borges e Leopoldo Martinho Baio.
Em ambos os livros identifico-me
com o pseudónimo Martinho Júnior em atenção ao nome escolhido pelo
camarada “Revolução”quando iniciei a colaboração no “Actual” em
Abril de 1998, mas também com o nome próprio, pois considero que o pseudónimo
não me dá direito a “clandestinidade” alguma.
Na introdução do “Ouro &
Diamantes: Poder, sangue e corrupção”, revela-se:
“O objectivo do presente trabalho
centra-se na actividade das corporações mineiras em geral, origem de polémicas
acerca das grandes alterações ambientais que a sua acção provoca, mas também no
desprezo a que votam os legítimos interesses das populações locais que,
alegadamente, desrespeitam e, particularmente, pela acção das multinacionais
que, a partir de finais do século XIX, se vêm dedicando à mineração,
especialmente dos diamantes e do ouro.
Falar deles e da influência que,
desde o surgimento das primeiras civilizações, sempre exerceram no homem (muito
especialmente durante o último século), não faria qualquer sentido omitir o que
foi e continua a ser a “dinastia” Oppenheimer, e o papel quase exclusivo que
representou para o ciclo de produção dos minérios ditos preciosos a partir do
último quarto do século XIX, quando Ernest Oppenheimer partiu para a África do
Sul como representante, em Kimberley, da casa alemã de Anton Dunkelsbuhler.
A história dos Oppenheimer
constituirá, portanto, ao longo das sucessivas gerações (Ernest, Harry, Nick e
Jonathan Oppenheimer) como que a espinha dorsal da saga da exploração e
comercialização dos minérios preciosos e, consequentemente, do presente
trabalho”…
Na Apresentação de “Séculos
de solidão – Angola do colonialismo à democracia – cronologia histórica baseada
numa pesquisa analítica” , os autores começam por considerar:
“O Actual publicou, desde o ano
2002, uma série de artigos em que, fruto de investigações, abordavam temas que
mantêm-se historicamente actuais e manter-se-ão em aberto, pois de acordo com a
nossa óptica de abordarmos a conjuntura global, para muitos pouco ortodoxa mas
“actualizada” e verificável, parece-nos justo realçar que os vínculos multifacetados
da aristocracia financeira mundial, em direcção à conjuntura da África Austral
e Central, estão longe de esgotarem o espaço crítico de opinião que merecem,
pelo rasto que eles têm deixado na vida, na morte e na sorte de milhões de
seres de toda a vasta Região da África Sub Sahariana e em nós próprios.
O estado angolano,
particularmente após o enfraquecimento dos seus instrumentos de poder, a partir
de 1985, começando pela desarticulação dos seus serviços de segurança, não pôde
escapar à regra e tem sido alvo das mais variadas manipulações e ingerências,
agravadas durante praticamente toda a década de 90 do século XX, pela lógica da
guerra em que não teve outra alternativa senão envolver-se, de que muito
dificilmente encontrou saída, à custa de cedências de que ainda se nos afigura
prematuro completamente avaliar”…
Em ambos os casos está evidente
quanto em nome duma civilização, a “civilização judaico-cristã ocidental”,
foi possível disseminar tanta barbárie face às mais legítimas aspirações do
povo angolano e de outros povos africanos à paz, à liberdade, à democracia e ao
desenvolvimento sustentável, em pé de igualdade com outras nações e outros
povos da Terra.
Esse é um dos mais escondidos e
controversos frutos que se tornaram possíveis disseminar da árvore do
capitalismo com a Revolução Industrial no continente ultra periférico que é
África!
Com pouco mais de 40 anos, Angola
independente e soberana foi devassada durante a década de 90 do século XX de
tal maneira que o choque neoliberal obrigou a Savimbi organizar as suas
fileiras recorrendo à exploração dos diamantes, face ao estado angolano, que se
barricou nos interesses sobre a exploração do petróleo, na maior das
transversalidades até hoje experimentadas pelo povo angolano.
O colapso do socialismo em Angola
foi em si outro processo de solidão, por que a sua substituição pelo universo
das possibilidades quase única e exclusivamente abertas à privatização no
sector dos diamantes na esteira da terapia própria do capitalismo neoliberal,
transfere os processos contraditórios internos para a transversalidade
manipulada ao dispor do cartel e do seu elitismo, intimamente integrados nos
expedientes que servem ao poder dominante da aristocracia financeira mundial.
É evidente contudo que só se
começou a abrir a janela do comportamento do cartel e seus afins em relação à
época de terapia neoliberal, quando em função do processo Kimberley se passou a
certificar os diamantes desde a sua origem, como garantia de que eles não eram
mais fruto da subversiva e sangrenta actividade de algum senhor de guerra…
Foi assim que com isso se
pretendeu afastar o fantasma do socialismo, que aparentemente apagado pelos
poderosos holofotes da ribalta, só sobrevive algures num recôndito reduto, por
que a resistência alguns querem que só exista em função da lógica com sentido de
vida, inerente às necessidades cada vez mais sentidas de sobrevivência das
espécies e do respeito que o homem deve à Mãe Terra.
Esse expediente coincidiu em
tempo com o trágico fim de Savimbi em 2002, na sequência aliás das alterações
profundas que ocorreram na RDC e nos Grandes Lagos.
O espaço da barbárie é ainda de
tal modo intenso, que em termos de sua própria sustentabilidade, a civilização
é para os mais vulneráveis povos que habitam o planeta, apenas um minúsculo
ponto que se adivinha num horizonte carregado de transversais precariedades!
Martinho Júnior - Luanda,10 de Fevereiro de 2018
Dos livros cujas capas molduram
esta intervenção:
1- Glitter & Greed: The
Secret World of the Diamond Cartel Paperback – April 1, 2007 – by Janine Farrell-Robert (Author)
Rare, romantic, and forever: The
diamond industry depends on these myths to reap billions of dollars of profit. This
sensational investigation explodes such fallacies and reveals how
multimillion-dollar advertising campaigns create the impression of rarity and
romance. It reveals a very secret and unromantic world, one that is dominated
and controlled by a handful of mighty corporations.
With Leonardo DiCaprio's
movie The Blood Diamond making more people than ever aware of the
seamy side of the diamond trade, Janine Roberts' explosive exposé, taking us
through seven decades of intrigue and manipulation, is the right book at the
right time.
2- Blood Diamonds, Revised
Edition: Tracing the Deadly Path of the World's Most Precious Stones Paperback
– April 3, 2012 – by Greg Campbell.
First discovered in 1930, the
diamonds of Sierra Leone have funded one of the most savage rebel campaigns in
modern history. These blood diamonds” are smuggled out of West Africa and
sold to legitimate diamond merchants in London, Antwerp, and New York, often
with the complicity of the international diamond industry. Eventually, these
very diamonds find their way into the rings and necklaces and brides and
spouses the world over.
Blood Diamonds is the
gripping tale of how diamond smuggling works, how the rebel war has effectively
destroyed Sierra Leone and its people, and how the policies of the diamonds
industryinstitutionalized in the 1880s by the De Beers cartelhave allowed it to
happen. Award-winning journalist Greg Campbell traces the deadly trail of these
diamonds, many of which are brought to the world market by fanatical enemies. These
repercussions of diamond smuggling are felt far beyond the borders of the poor
and war-ridden country of Sierra Leone, and the consequences of overlooking
this African tragedy are both shockingly deadly and unquestionably global.
In this newly revised and
expanded edition, investigative journalist Greg Campbell returns to West Africa
ten years later to reveal how despite widespread exposure to the corruption and
greed of the diamond trade, it continues unabated as the region struggles
politically, ecologically, and economically.
3- Les Gemmocraties.
L’économie politique du diamant africain – François Misser, Olivier
Vallee
Parmi toutes les grilles de
lecture possibles des événements africains, le contrôle du trafic du diamant
explique nombre d’alliances et de conflits entre acteurs, de revirements et de
faits ponctuels. C’est ce que tente cet ouvrage pionnier en la matière, qui
analyse les gemmocraties, les régimes fondés sur le contrôle de ces précieuses
pierres. Les auteurs y étudient les circuits parcourus par le diamant depuis
les gisements en Afrique (tout en mentionnant les autres continents) jusqu’à la
mise sur le marché de gros. Des circuits qui ressemblent à un vaste
entonnoir : une base très large en Afrique sub-saharienne (Afrique du Sud,
Botswana, Zaïre, Angola, Sierra Leone) et un goulot très étroit formé de la
Central Selling Organisation (CSO), contrôlée par la multinationale
anglo-américaine De Beers. La ville belge d’Anvers joue un rôle unique au monde
dans ce commerce, mais les milieux français proches de l’Afrique ont leur part
du gâteau. – André Linard
4- Mercenaires S.A – Philippe
Chapleau, François Misser.
Les auteurs ont mené une enquête
sur un phénomène qui a toujours existé, mais évolue beaucoup : le recours
à des mercenaires. Aujourd’hui, il s’agit moins de baroudeurs « à la Bob
Denard » que d’entreprises ayant pignon sur rue, notamment grâce à la
facette « honorable » de leurs activités : les opérations de
gardiennage, protection et sécurité.
Il en résulte un ouvrage très
documenté et inquiétant. Pas tellement en raison du recours aux soldats de
fortune, qui exercent « l’autre plus vieux métier du monde ». Mais
à cause de la faiblesse croissante des Etats et de leurs moyens d’action,
inversement proportionnelle à l’organisation, à la sophistication et à la
qualification d’Executive Outcomes, Defence Systems Ltd., et autres MPRI.
Certes, des Etats continuent d’envoyer des mercenaires intervenir discrètement
là où c’est nécessaire. Mais des entreprises, des armées, des organisations
humanitaires (non gouvernementales ou du système onusien) font désormais aussi
appel à leurs compétences de même que, à l’occasion, des organisations
criminelles internationales tels les cartels de Cali et de Medellin. Et les
essais de réglementation internationale restent sans effet. D’où l’inquiétude
qui sous-tend l’ouvrage : après l’économie, après la culture, la violence
légitime, en principe monopole des Etats, n’est-elle pas aussi en passe d’être
privatisée et « globalisée », portant ainsi un coup de plus au
contrôle démocratique ? – André Linard
5- Angola – Séculos de solidão –
Do colonialismo à democratização.
Séculos por que em imensas
regiões, África era um continente impenetrável, opaco e quase apenas povoado de
rotinas palúdicas nas artes vivenciais dos homens e até nas guerras entre
irmãos…
E esse tempo mede-se em solidão,
nos termos da antropologia humana, não só nas duas estações tropicais de cada
ano, mas também do que emergiu do adobe esventrado, ou da palha ensopada, ou da
expressão das recém-chegadas granadas, apenas um pouco para além das histórias
típicas da luta pela sobrevivência com os pés gretados e empoeirados, sulcando
a cadência de séculos!... É Angola…
E nós mesmos estivemos e
estamos por dentro desse colapso húmido, ou abrasador de lava pungente, como
pequenos náufragos clamando pela nossa mãe, porventura saltando só agora do
berço da própria…
Podemos assim confessar, ganhando
fôlego, que (sobre)vivemos aos dois tempos antagónicos como muito poucos
tiveram tão sensível quão palpável oportunidade de (sobre)viver, com a
convicção humilde, singular, dolorosa, mas ardente, de que Angola vai
perenemente renascer e vencer o opróbrio de “Séculos de solidão”!... – dos
co-autores.
A consultar de Martinho Júnior:
O Vale do Cuango – http://pagina--um.blogspot.com/2011/01/o-vale-do-cuango.html
Sinais controversos – I – http://paginaglobal.blogspot.pt/2012/10/sinais-controversos-i.html
Sinais controversos – II – http://paginaglobal.blogspot.pt/2012/10/sinais-controversos-ii.html
Sinais controversos – III – http://paginaglobal.blogspot.pt/2012/10/sinais-controversos-iii.html
Sinais controversos – IV – http://paginaglobal.blogspot.pt/2012/10/sinais-controversos-iv.html
Sinais controversos – V – http://paginaglobal.blogspot.pt/2012/10/sinais-controversos-v.html
Sinais controversos – VI – http://paginaglobal.blogspot.pt/2012/10/sinais-controversos-vi.html
Sinais controversos – VII – http://paginaglobal.blogspot.pt/2012/11/sinais-controversos-vii.html
Sinais controversos – VIII – http://paginaglobal.blogspot.pt/2012/11/sinais-controversos-viii.html
Sinais controversos – IX – http://paginaglobal.blogspot.com/p/martinho-juniorluanda-13-o.html
Que eternidade para Mandela? – I
– http://paginaglobal.blogspot.com/2013/12/que-eternidade-para-mandela-i.html
Que eternidade para Mandela? – II
– http://paginaglobal.blogspot.com.es/2013/12/que-eternidade-para-mandela-ii.html
Do “apartheid institucional” ao
“apartheid social” – http://paginaglobal.blogspot.com/2013/07/do-apartheid-institucional-ao-apartheid.html
O vulcão sul africano – http://paginaglobal.blogspot.com/p/o-vulcao-sul-africano.html
A consultar:
The Resumé – Janine F. Roberts – http://www.witch.plus.com/jancvpro.html; http://www.sparkle.plus.com/jancv-dia.html
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