Este comité foi criado com
urgência, por iniciativa de jornalistas, advogados e cidadãos preocupados com a
preservação do direito à liberdade de informação e expressão, para defender e
proteger o jornalista-editor australiano Julian Assange cujos direitos fundamentais
foram violados pela Suécia, o Equador, o Reino Unido e os EUA.
Julian Assange não é culpado de qualquer crime. Nenhuma acusação foi realizada contra ele. Julian Assange é um prisioneiro político.
Julian Assange fundou a Wikileaks em 2006, um orgão de informação que defende a transparência na gestão de assuntos de Estado e uma liberdade total de informação. Ele permaneceu editor do Wikileaks até 2018, quando o governo do Equador de Lenin Moreno lhe cortou todo o contacto com o exterior colocando-o em isolamento.
Wikileaks e Julian Assange revelaram crimes de guerra cometidos pelas forças dos EUA no Afeganistão, o financiamento do Daech pela Fundação Clinton, as torturas praticadas em Guantanamo , bem como espionagem pela CIA do governo holandês, que apesar disto lhe recusou asilo político após não mais que 50 minutos de reflexão.
100% das informações publicadas pelo Wikileaks são incontestáveis e indiscutíveis.
A Suécia, o Equador, o Reino Unido e os EUA perseguem Julian Assange por ter dado a conhecer ao público um crime de guerra cometido pelos militares dos EUA no Iraque (Collateral murder), crime que lhe foi revelado pela militar que lançou o alerta, Chelsea Manning, ela mesma perseguida, presa, torturada abusiva e repetidamente, pelo governo dos EUA.
Ao perseguir Julian Assange, a Suécia, o Equador, o Reino Unido e os EUA violam a Declaração Universal dos Direitos Humanos, o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, o seu direito territorial, a Decisão de 2016 da ONU que exigiu a libertação, indemnização e colocação em lugar seguro de Julian Assange e, finalmente, o artigo 7º do Estatuto de Roma (ICC). Eles são todos culpados de crime contra a Humanidade.