sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Fim de semana está aí. Saiba o que pode ver à borla em Lisboa e no Porto


Descubra as borlas que pode aproveitar neste fim de semana na Grande Lisboa e no Grande Porto.

No fim de semana que marca a entrada em cena de março, o Notícias ao Minuto elaborou uma Agenda Cultural na qual se destaca um concerto de uma banda na sua digressão de despedida e um documentário premiado. Curioso? Venha daí!

No Grande Porto, uma sugestão que temos dispensa apresentações. Os Dead Combo estão na tour que marca o seu adeus dos palcos e todas as oportunidades para vê-los ao vivo começam a ser escassas. 

Na Grande Lisboa, o documentário 'Vitalina Varela' vai ser exibido. Se não viu quando esteve no cinema, tem aqui nova oportunidade de ver o filme de Pedro Costa que conquistou a crítica. 

Mas há mais. Espreite as nossas outras propostas que incluem uma boa dose de música e exposições. Para não variar, estes eventos culturais não implicam qualquer despesa para a carteira. 

Grande Lisboa

Vitalina Varela

No âmbito do Ciclo de Cinema Realismos Contemporâneos, o Museu do Neo-Realismo, em Vila Franca de Xira, apresenta ao público o premiado documentário 'Vitalina Varela' esta sexta-feira pelas 21h00. O realizador Pedro Costa vai marcar presença na exibição do documentário. O bilhete pode ser levantado na receção do Museu a partir das 20h00. 

R-Humor

A exposição 'R-Humor' de Catarina Simão tem como peça central uma coleção de 245 fotografias dos arquivos do Grassi Museum für Völkerkunde de Leipzig. Estas fotografias recuperam um testemunho único para a história da coleção de arte Makonde do Museu Nacional de Etnologia de Nampula (Moçambique) reunida no tempo colonial. Ao mesmo tempo, e de uma forma crítica e satírica, são um paradoxo enquanto prova da clarividência sobre os comportamentos do colonizador branco. A exposição está patente na Galeria Avenida da Índia até ao dia 5 de abril. 

Solistas da Metropolitana

Os solistas da Metropolitana vão atuar esta sexta-feira no ISEG - Instituto Superior de Economia e Gestão de Lisboa no âmbito dos Concertos Antena 2. Vão tocar obras de Ludwig van Beethoven e Olivier Messiaen. O concerto tem início às 19h. 

Concerto Promenade

Os concertos Promenade são uma iniciativa adotada pelo Museu Calouste Gulbenkian em 2016 e que transfere os habituais concertos de domingo, anteriormente realizados no átrio do Museu e da Biblioteca, para as galerias, permitindo que o público usufrua de música ao vivo durante a sua visita. O concerto deste domingo fica por conta do Trio Adamastor, que vai interpretar obras de Wolfgang Amadeus Mozart e Ludwig Van Beethoven. A música começa a soar às 16h. 

Exposição de Carla Filipe

A exposição individual de Carla Filipe apresenta novos desenhos da série 'Ressaca / Hangover + Be Part of Chaos (2016-2019)'. Nos últimos anos, a artista tem desenvolvido desenhos em grandes faixas que combinam serigrafia, imagens, palavras e grafite. A exposição está patente na Galeria Francisco Fino até ao dia 29 de fevereiro.

Contos de Lisboa 

Trata-se de um projeto iniciado há cerca de 10 anos com base em fotos de vários bairros, entretanto demolidos, como o 6 de Maio, Azinhaga dos Besouros, Fim do Mundo, ou Talude, por exemplo. A exposição, intitulada 'Contos de Lisboa', não mostra as fotografias captadas nos bairros, mas antes imagens trabalhadas por Mónica de Miranda após um processo artístico de reflexão sobre uma geografia composta por várias geografias, um tempo que se explica em muitos tempos. A exposição vai estar patente no Arquivo Municipal de Lisboa até ao dia 16 de maio.

Grande Porto

Dead Combo

Com uma carreira de mais de 16 anos e com um percurso reconhecido a nível nacional mas também internacional, os Dead Combo vão dar um concerto na Associação de Moradores da Pasteleira Torres Vermelhas no âmbito da tour que marca o fim da sua história. Uma oportunidade imperdível de ver e ouvir o duo Tó Trips e Pedro V. Gonçalves. O espetáculo tem início às 21h30 e a entrada está sujeita à lotação do espaço. 

Concerto na Fnac

Com sonoridades leves e positivas e letras de cariz introspectivo, os Bali transportam-nos para lugares paradisíacos. Este quarteto cria a banda sonora perfeita para quem sabe aproveitar a vida e mostra-nos que viajar não é uma finalidade mas sim um estado de espírito. A Fnac propõe dois concertos este sábado. O primeiro terá lugar às 16h30 na Fnac do Santa Catarina e o segundo às 22h no MAR  Shopping. 

Música no Mercado do Bom Sucesso

Os concertos de sábado à noite no Mercado do Bom Sucesso são já um clássico da Invicta. O Jazz vai subir ao palco desta vez por intermédio dos Be Jazz. As suas influências não se ficam apenas por este estilo musical, uma vez que a Bossa Nova e os Blues também serve de inspiração ao grupo. Uma voz feminina, um naipe de sopros robusto e acutilante, teclas, guitarra, contrabaixo e bateria, vão tornar este concerto inesquecível. Começa às 22h. 

Mercado de Porto Belo

A Invicta tem uma versão do afamado mercado de Portobello de Londres. Com um nome condizente, o Mercado de Porto Belo, decorre todos os sábados na Praça Carlos Alberto entre as 10h e as 19h. 

Dominguinhos no MAR Shopping

Os Dominguinhos são já um clássico para os mais novos, oferecendo atividades diferentes a cada domingo. Este fim de semana há Atelier de educação ambiental, 'De semente a árvore'. Decorre entre as 11h e as 12h30 no piso 0 do MAR Shopping. 

Bom fim de semana, boas ofertas culturais!

Fábio Nunes | Notícias ao Minuto | Imagem: © iStock

Leia em Notícias ao Minuto: 

Guiné-Bissau | Sissoco Embaló demite primeiro-ministro Aristides Gomes


Umaro Sissoco Embaló, dado como vencedor pela Comissão Nacional de Eleições da Guiné- Bissau, e que quinta-feira tomou posse simbolicamente como Presidente do país, demitiu hoje o primeiro-ministro guineense

Num decreto presidencial, divulgado à comunicação social, é referido que "é exonerado o primeiro-ministro, Sr. Aristides Gomes".

O decreto, assinado por Umaro Sissoco Embaló, refere que a demissão de Aristides Gomes se justifica, tendo em conta a sua "atuação grave e inapropriada" por convocar o corpo diplomático presente no país, induzindo-o a não comparecer na tomada de posse e a "apelar à guerra e sublevação em caso da investidura do chefe de Estado, que considera um golpe de Estado".

Plataforma | Lusa

Organização Mundial de Saúde descarta caso suspeito em Timor Leste após analises


Díli, 28 fev 2020 (Lusa) -- O responsável da Organização Mundial de Saúde (OMS) em Timor-Leste garantiu hoje que não há qualquer caso suspeito do coronavírus Covid-19, depois de ter sido despistado o caso de um tripulante de um navio de carga.

"A OMS e o Ministério da Saúde investigaram conjuntamente o caso que surgiu. Com base na investigação, não se trata de um caso suspeito de Covid-19", disse Rajesh Pandav, em declarações à Lusa.

"Trata-se de um tripulante vietnamita de um navio de carga que chegou a Díli a 24 de fevereiro. Tinha febre e mais nenhum sintoma", afirmou.

Rajseh Pandav explicou que o tripulante continua sob observação médica dentro do navio que está no Porto de Díli.

O responsável da OMS reiterou a informação de que "não há qualquer caso suspeito" em Timor-Leste e que as autoridades continuam a acompanhar a situação em permanência.

Notícias do caso do cidadão vietnamita espalharam-se rapidamente nas redes sociais em Timor-Leste, causando grande preocupação.

O Covid-19, detetado em dezembro na China e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou pelo menos 2.858 mortos e infetou mais de 83 mil pessoas, de acordo com dados reportados por meia centena de países e territórios.

Das pessoas infetadas, mais de 36 mil recuperaram.

Além de 2.788 mortos na China, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França, Hong Kong e Taiwan.

A Organização Mundial de Saúde declarou o surto do Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e alertou para uma eventual pandemia, após um aumento repentino de casos em Itália, Coreia do Sul e Irão.

ASP // JMC

Nova coligação de maioria parlamentar em Timor-Leste pede audiência ao PR


Díli, 28 fev 2020 (Lusa) -- A nova coligação de maioria parlamentar em Timor-Leste pediu na quinta-feira um encontro com o Presidente da República timorense, Francisco Guterres Lu-Olo, para a apresentar formalmente, informaram à agência Lusa fontes partidárias.

A carta, assinada pelos presidentes dos seis partidos que compõem a coligação, foi entregue na Presidência da República por volta das 17:00 (08:00 de quinta-feira em Lisboa).

Fontes da coligação explicaram à Lusa que o documento "não faz referência a qualquer primeiro-ministro", dando apenas a conhecer ao chefe de Estado a existência da nova coligação.

"É uma carta a pedir uma audiência com o Presidente da República que está assinada pelos presidentes dos partidos. Ficamos a aguardar que o Presidente marque o encontro", referiram.

Fonte da Presidência da República confirmou à Lusa a receção da carta.

A nova coligação, liderada pelo Congresso Nacional da Reconstrução Timorense (CNRT), de Xanana Gusmão, integra 34 dos 65 deputados do parlamento nacional e foi construída na sequência da crise provocada pelo chumbo do Orçamento Geral do Estado timorense para 2020.

ASP/AFE // SR

Moçambique | Montepuez Ruby Mining – É fartar vilanagem!*


Montepuez Ruby Mining paga ao Estado só 15 por cento dos milhões que ganha com os rubis de Namanhumbir

A Montepuez Ruby Mining, empresa que explora jazigos de rubis em Namanhumbir, na Província de Cabo Delgado, obteve em 2018 as maiores receitas de todo o grupo britânico Gemfields, 127 milhões de dólares norte-americanos e lucros de 48,2 milhões. O @Verdade apurou que em impostos e outras taxas o Estado recebeu apenas 15 por cento desse valor... em Moçambique só de IRPC deveria ter pago 32 por cento!

Explorando um dos maiores jazigos de rubis do mundo o grupo Gemfields reporta no seu relatório financeiro de 2018 ter facturado 127 milhões de dólares com a sua subsidiaria Montepuez Ruby Mining. A concessão de 349 quilómetros quadrados em Namanhumbir, no Distrito de Montepuez, na Província de Cabo Delgado, deu lucros de 48,2 milhões de dólares norte-americanos, os maiores do grupo britânico que tem subsidiarias na Zâmbia, África do Sul e no Reino Unido.

Parceira do general da Luta Armada Raimundo Pachinuapa, através da empresa Mwiriti Limitada que detém 25 por cento da Montepuez Ruby Mining, a empresa gerou em receitas para o Estado moçambicanos somente 493.308.870,00 meticais (cerca de 7,5 milhões de dólares ao câmbio actual), apurou o @Verdade no Relatório do Tribunal Administrativo sobre a Conta Geral do Estado de 2018.

O @Verdade perguntou a empresa se apenas foi este valor que pagou ao Estado moçambicano no exercício de 2018, a Montepuez Ruby Mining não respondeu.

A Autoridade Tributária também não revela publicamente quando geram cada umas das empresas que operam na industria extractiva no nosso país mas fica evidente que, tal como as restantes multinacionais do sector, a Montepuez Ruby Mining tem isenção do Imposto sobre Rendimento das Pessoas Colectivas (IRPC) e do Imposto sobre o Valor Acrescentado.

Mariano Nhongo rejeita mediação do Conselho Cristão de Moçambique


Líder da autoproclamada Junta Militar da RENAMO, Mariano Nhongo, não aceita mediação do Conselho Cristão de Moçambique, antes que o Governo divulgue ou dê avanço ao documento que enviou para o Executivo no ano passado.

Esta semana, o Conselho Cristão de Moçambique manifestou-se disponível para mediar a crise interna na Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO). Em entrevista à DW África, Mariano Nhongo responde que rejeita a mediação e acusa o Governo de ignorar as exigências da Junta Militar.

"Eu rejeitei os cristãos para negociar. O que vou negociar com eles? Já mandei o documento ao Governo. O Presidente Jacinto Nyusi recebeu o documento, entrou no gabinete com seus quadros e leram-no, só que eles não querem cumprir com o documento como são sanguinários", critica.

Nhongo diz ainda que, caso haja interesse por parte do Governo, deve antes ser divulgado através dos meios de comunicação social o documento submetido ao Executivo moçambicano. "Se é negociação, eu peço que o Presidente Nyusi anuncie aquele documento para todo o povo moçambicano e os países vizinhosouvir ouvirem".

Caso não seja respeitada esta exigência, Mariano Nhongo diz que a paciência para esperar por uma negociação vai-se esgotar. Ao mesmo tempo, assume estar cansado das armas. "Estamos cansados de estar com as armas no mato, se for assim chegará o tempo em que nós já não vamos negociar com ninguém. Sebemos a razão que nos fez fazer a revolução, em 2014, quando a RENAMO tinha ganho seis províncias", lembra.

O líder da autoproclamada Junta Militar considera que as eleições de 2019 deveriam ser anuladas. "Se a FRELIMO não anular  votos neste ano nunca mais há-de haver votos em Moçambique, só há-de haver voto das armas", diz.

Angola | UNITA autodidacta


Sousa Jamba | Jornal de Angola | opinião

O presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, anunciou que o partido que lidera tem um número de bolsas para estudantes.

Muitos jovens foram para inquirir e alguns ficaram desapontados ao saber que as bolsas eram apenas para militantes da UNITA. As discussões, bastante acaloradas nas redes sociais, resultaram em acusações do líder da UNITA ter feito afirmações enganosas. Alguns afirmaram, até, que a restrição das bolsas aos militantes do partido era sinal de que uma vez no poder a UNITA iria favorecer os seus militantes. Resumindo, pode-se dizer que muitos jovens que não são militantes da UNITA, que não se revêem neste partido, querem bolsas do mesmo.

A verdade é que em Angola existe uma sede profunda para a aquisição de credenciais académicas — a principal garantia de mobilidade social. Mas uma coisa é ter certificação, outra coisa é adquirir sabedoria útil. Sé há algo que o resto da Nação Angolana pode aprender da UNITA é o espírito de autodidactismo.

Em 1991, o então correspondente do jornal britânico “The Independent”, Richard Dowden, que não podia com a UNITA ou com o seu líder Jonas Savimbi, escreveu que havia algo que o tinha impressionado bastante — a sofisticação dos oficiais da UNITA que, em geral, além de várias outras coisas, eram poliglotas. O escritor e antropólogo britânico John Ryle escreveu que nos anos 90 nunca tinha visto no mundo tanta gente que escutava a rádio avidamente como os homens da UNITA — alguns escutavam os noticiários em Português, Francês e Inglês.

IMPOSSÍVEL IMAGINAR UM PARAÍSO SEM AS MULHERES!... -- Martinho Júnior


Martinho Júnior, Luanda 

SÃO ESTAS AS MULHERES DA "SALA DE VISITAS" DO PARAÍSO!

Memórias fotográficas de três delas, meio tímidas, mas consistentes e resistentes como poucas, num obrigatório roteiro da “sala de visitas”:

A Sereia, a Máquina 001 e a Ana!

Todas elas têm que ver com a água e nisso respeitam a dádiva do nosso próprio corpo!

Têm que ver também com os mangais da origem, coroados de flamingos e envoltos no cheiro duma maresia povoada de caranguejos e outros seres discretos, escondidos no mais escuro do lodo!

Espreitem discretamente, "entre portas e travessas": a Sereia veio dos banhos, a Máquina 001 recorda os tempos dos primeiros banhos e a Ana continua a banhos!

Que convite, hein?!...

… Durante a minha estadia choveu todos os dias, o que está a acontecer por todo o país, pondo fim à seca que tanto preocupou todos e ciclicamente nos preocupará!

Os rios estão exuberantes e em Calueque, no arco sul do Cunene, tiveram-se que abrir todas as comportas (são 18), pois era necessário descomprimir o Gove e a Matala…

Angola | Manifestantes acusam polícia de brutalidade em protesto contra presidente da CNE


A polícia angolana diz que apenas cumpriu o seu dever de manter a ordem na manifestação de 19 de fevereiro. Mas as organizações juvenis que convocaram o protesto vão apresentar provas da brutalidade da polícia, afirmam.

Em conferência de imprensa na quinta-feira (27/02), as organizações juvenis Movimento dos Estudantes Angolanos (MEA), Juventude Unida Revolucionária de Angola (JURA) e Juventude do Partido de Renovação Social (JURS) condenaram a atuação da polícia na marcha de protesto da semana passada contra a tomada de posse do novo presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Manuel Pereira da Silva "Manico”. Os jovens ameaçam com mais protestos e ponderam avançar com um processo crime contra a polícia.

"A Polícia Nacional agiu com brutalidade e usou meios de repressão desajustados ao carácter da manifestação tendo mesmo causado graves feridos a muitos jovens”, disse Agostinho Kamuango secretário-geral da JURA, o braço juvenil do maior partido da oposição, a UNITA.

Alertar a comunidade internacional

Francisco Teixeira responsável do MEA, lembrou que os jovens manifestantes não foram os únicos alvos da brutalidade policial. Também jornalistas presentes para cobrir a marcha sofreram maus tratos por parte das forças de ordem. "Quando a polícia agride, à luz do dia, um jornalista com microfone na mão a entrevistar um cidadão, como se fosse um delinquente, sem nenhuma vergonha e sem nenhum remorso, por saber que nada lhe vai acontecer, isso é muito mais perigoso do que quando és agredido a noite”, disse Teixeira,
Os jornalistas em causa já intentaram uma ação judicial contra os agentes da polícia angolana. À pergunta da DW África sobre os passos que se seguirão, Agostinho Kamuango explicou que a documentação recolhida será distribuída ao corpo diplomático acreditado em Angola e às organizações nacionais e internacionais de defesa dos direitos humanos.

O jovem ativista não descarta uma ação judicial contra a polícia. "Também não temos uma data definida para a próxima marcha, mas, como sempre, vamos usar todos os mecanismos”.

Manifestação não estava autorizada

O porta-voz da polícia angolana, Hermenegildo de Brito, mantém que as forças de ordem apenas intervieram "para manter a ordem e a tranquilidade públicas. Para que, na verdade, a manifestação não atrapalhasse o funcionamento normal naquela localidade”.

Hermenegildo de Brito salienta ainda que os organizadores não comunicaram a manifestação às autoridades.

"Nós também nos apercebemos que a manifestação não estava autorizada, nem pelo Governo da província de Luanda, nem pelo Comando Provincial da Polícia de Luanda”, disse. 

As acusações e contra-acusações entre as organizações juvenis e a corporação ocorrem numa altura em que a polícia se prepara para comemorar o seu 44º aniversário nesta sexta-feira. Gaspar dos Santos, secretário permanente da JURS, aproveitou a ocasião para deixar um apelo: "A polícia deve ser para servir o povo e não para deixar o povo com mais medo do que o bandido”.

Manuel Luamba (Luanda) | Deutsche Welle

Guiné-Bissau | “Uma atitude de guerra”, diz primeiro-ministro sobre posse de Sissoco


A posse simbólica de Umaro Sissoco Embaló como Presidente da Guiné-Bissau foi celebrada entre correligionários e teve segurança reforçada num hotel da capital guineense. Cerimónia foi endossada por Presidente cessante.

O Presidente cessante José Mário Vaz, dois embaixadores, o procurador-geral da República, Ladislau Embassa, e integrantes do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G15) e do Partido da Renovação Social (PRS) participaram do ato simbólico de posse de Umaro Sissoco Embaló como Presidente da Guiné-Bissau.

Depois da cerimónia no hotel, o candidato declarado vencedor das presidenciais pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) foi levado para o Palácio da República - que já não conta mais com a presença de José Mário Vaz.

A imprensa guineense noticia que Jomav passou a faixa a Sissoco e foi morar numa das suas casas na capital guineense - antiga sede de campanha nas últimas eleições. Rui Landim, um analista ouvido pela DW África, sintetizou o sentimento de surpresa de alguns observadores da disputa eleitoral que inquieta o país da África Ocidental.

"Não houve nenhuma investidura, porque é inexistente este ato. Isso demonstra simplesmente que chegamos ao fim do Estado e que o Estado foi enterrado hoje na Guiné-Bissau", diz.

Landim espera que a comunidade internacional reaja ao que ocorreu nesta quinta-feira (27.02) em Bissau. "Tudo se fez à margem das leis e dos órgãos da soberania, que foram ignorados. Por isso estamos perante um golpe e um assalto à mão armada", opina. O candidato que disputou a segunda volta das eleições com Sissoco, Domingos simões Pereira, considera que a investidura é um golpe de Estado.

A invenção do mito da «revolução síria» pelo Reino Unido


Thierry Meyssan*

Numa fuga, novos documentos foram revelados sobre a organização da propaganda britânica contra a Síria. Eles permitem compreender como jornalistas de boa fé puderam ser permanentemente intoxicados pelo mito da «revolução síria», como também por que é que o Reino Unido se retirou da Síria apesar do sucesso desta operação.

A democracia supõe que se possa realizar debates públicos honestos. Por conseguinte, a propaganda seria, pois, apanágio de regimes não-democráticos. Ora, a História ensina-nos que a propaganda moderna foi concebida no Reino Unido e nos Estados Unidos durante a Primeira Guerra Mundial, e que a URSS e a Alemanha nazista não passaram de pálidos imitadores.

Durante a guerra contra a Síria, explicamos muitas vezes que a realidade no terreno não correspondia, de forma nenhuma, à imagem que os Ocidentais dela recebiam. Denunciamos a montagem de “provas” pelos Serviços Secretos norte-americanos, britânicos, franceses e turcos para esconder a agressão ocidental e fazer crer numa revolução contra uma ditadura.

Quando o Reino Unido já não está presente no terreno desde 2018, o jornalista Ian Cobain acaba de publicar no Middle East Eye documentos oficiais britânicos que nos esclarecem sobre a maneira como Londres intoxicou maciçamente jornalistas de boa fé e depois se retirou [1]. Ele já havia publicado no Guardian, em 2016, revelações sobre a organização do MI6 na matéria [2].

Sobretudo, é importante lembrar que os Britânicos não perseguiam, de forma alguma, o mesmo objectivo que os seus aliados dos EUA. Londres esperava recuperar a sua influência da época colonial (como Paris). O Reino Unido não acreditava que os Estados Unidos pretendiam destruir as estruturas estatais de conjunto do Médio-Oriente Alargado (estratégia Rumsfeld/Cebrowski). Por isso, concebera a operação das «Primaveras Árabes», baseada no modelo da «Grande Revolta Árabe» de Lawrence da Arábia (os Irmãos Muçulmanos desempenhando hoje em dia o papel dos Wahhabitas da Primeira Guerra Mundial). A sua propaganda fora, portanto, imaginada para criar a “Nova Síria” em volta desta Confraria e não para a dividir tal como desejava e ainda deseja a CIA.

Exército sírio lança fortes ataques contra terroristas apoiados pela Turquia


O EAS e seus aliados prosseguem a ofensiva antiterrorista em Idlib, nas imediações de Saraqib, depois de ontem terem morto pelo menos 33 soldados turcos, que se encontravam entre as fileiras terroristas.

A Hayat Tahrir al-Sham (antiga Frente al-Nusra) e outros grupos terroristas, apoiados pela Turquia no terreno, conseguiram retomar o controlo, esta quinta-feira, da cidade estratégica de Saraqib, no Sudoeste de Idlib. A agência SANA informa que, hoje, o Exército Árabe Sírio (EAS) e forças aliadas estão a lançar uma grande ofensiva contra as posições dos grupos terroristas, que «recebem apoio militar directo das forças turcas».

Diversas fontes têm acusado as tropas turcas de estarem directamente envolvidas nos ataques dos terroristas contra o EAS na província de Idlib e, ontem, as autoridades de Ancara admitiram que 33 dos seus soldados foram mortos numa operação do EAS contra posições dos grupos terroristas, deixando assim entrever que os militares estavam no meio daqueles a que alguns gostam de chamar «rebeldes».

De acordo com a RT, o Ministério russo da Defesa referiu que, no dia 27 de Fevereiro, membros do grupo terrorista Hayat Tahrir al-Sham tentaram levar a cabo uma vasta ofensiva contra posições do EAS.

Num comunicado, o Ministério informa que ao longo do dia de ontem «os representantes do Centro Russo para a Reconciliação na Síria solicitaram aos colegas turcos e confirmaram as coordenadas de localização de todas as unidades das Forças Armadas da Turquia situadas perto de zonas de actividades militares de terroristas».

«De acordo com as coordenadas facultadas pela parte turca, não havia nem deveria haver unidades das Forças Armadas turcas na área de Baihun, onde ocorreram as acções, em que a Força Aérea da Rússia não participou», precisa a fonte. Por seu lado, o Comando do Exército e das Forças Armadas Sírias voltou a acusar a Turquia de prestar apoio militar às organizações extremistas.

Portugal | O PS vestiu a camisola da Vinci


Joana Mortágua* | Jornal i | opinião

É em nome de Portugal que continuaremos a dizer que há alternativas melhores para o país, para o ambiente e para as populações do que o aeroporto do Montijo.

Para o Governo, o projeto aeroportuário Portela + Montijo transformou-se num dogma que não pode ser questionado nem criticado apesar de todas as evidências.

O que é que nos dizem as evidências? Que não há nada nesta localização que a torne preferível às alternativas possíveis. Claro que a única forma de o comprovar seria uma avaliação ambiental estratégica, um estudo que comparasse o Montijo com outras localizações, mas isso não aconteceu, o Governo não quis estragar a festa da Vinci. O Montijo é a primeira localização em décadas a ser ponderada isoladamente, sem sujeição a avaliações comparativas.

É desta forma que, em plena emergência climática, Portugal ganha um novo aeroporto no estuário do Tejo, uma das zona protegidas mais importantes do país, perto de núcleos urbanos consolidados, sem acesso ferroviário, sem possibilidade de expansão e com um impacto ambiental e para as populações impossível de contornar. É assim que a margem sul recebe um novo aeroporto, sem contrapartidas, sem reforço dos transportes públicos, sem garantias que não seja a do o ruído e a poluição vão aumentar.

Portugal | Governo já não tem dúvidas: o coronavírus está a chegar


Governo aconselha cancelamento das “viagens de finalistas” nas férias da Páscoa. Reembolsos só para China e Itália. Governo anuncia segundo português infetado.

Portugal tornou-se uma ilha isolada na Europa, mas dado o nível de propagação pelo continente já ninguém acredita ser possível evitar a entrada do novo coronavírus em território nacional. E as autoridades começaram ontem – dia em que se soube que há mais um português infetado no estrangeiro – a preparar a opinião pública para esse cenário, com António Costa a afirmar que “mais tarde ou mais cedo” se vão verificar casos positivos em Portugal. À margem do Conselho de Ministros, em Bragança, o primeiro-ministro considerou como prioridade seguir “as instruções da Direção-Geral de Saúde (DGS), como medida de prevenção. “Sem dramatização e sem pânicos”, realçou.

Até ao fecho desta edição, a DGS havia confirmado o internamento em Portugal de 16 pessoas suspeitas de serem portadoras do Covid-19, mas os resultados dos testes não haviam ainda sido anunciados. A DGS explica que, no total, “foram registados até agora 52 casos suspeitos, 36 dos quais tiveram resultado negativo após testes laboratoriais, aguardando-se resultados dos restantes”.

Portugal | Atenção aos vírus que nos desrespeitam, consomem e matam


Coronavírus é a “vedeta” da atualidade. Também no PG encontra algo sobre essa “vedeta”. Neste Expresso Curto que pode ler a seguir o dito vírus tem uma boa cota parte de dedicação de Germano Oliveira, jornalista recompensado no final dos meses pelo tio Balsemão/Impresa. Chama-se ordenado, vencimento, paga pelo trabalho executado. Falta saber se este profissional está encalhado num contrato a termo ou se é efetivo lá no burgo. Vamos pela primeira hipótese. Atualmente o mercado de trabalho anda assim. Os grandes empregadores – até os pequenos - comem tudo e não deixam nada. É o vírus da soberba.

Vamos aos vários vírus. Além do tal corona existem outros vírus… que matam. No SNS português é um ver se te despachas a morrer. O contágio desse vírus provém dos governos anteriores e do atual. Agora até existe um vírus aeroporto do Montijo. A arrogância da turma de António Costa está a sair da casca. Ali há negociata ou aquilo a que vulgarmente se chama marração. Embicaram para o Montijo e catrapuz. Tem de ser.

Ah, porque não temos orçamento para essas loucuras de aeroportos e os privados é que vão pagar o do Montijo. Olhem lá: então e já ouviram falar de Beja? É que lá existe um aeroporto às moscas! Não serve? Porquê? Porque é longe de Lisboa, e tal… Longe? Está a um pulo de Lisboa. Menos de 180 quilómetros. Boas estradas – A2 e IP 8. Uma hora e vinte a uma hora e quarenta. A verba a gastar no Montijo dava para fazer maravilhas no aeroporto de Beja. Pois, mas o vírus é Montijo. É o que querem, é onde se fixaram com o olhar e com o cérebro. Um aeroporto pequenino para aviões parvos e pássaros inteligentes… Adiante.

Pegando nas vaca frias que preenchem o Curto de hoje abordemos o tão raro desporto que é a presença do futebol por aqui pelo PG. Pouco a dizer. Ontem tivemos a prova de que o futebol português está em decadência. Três equipas portuguesas foram excluídas dos dezasseis avos de final da Liga Europa. O FC Porto, o Sporting CP e o CF Benfica. Antes o Braga também foi eliminado. 

Portugal tem bons jogadores mas vão para o estrangeiro. Temos boas equipas domésticas que andam cansadas devido a tanto jogarem por força das competições de calendário. Depois dá no que aconteceu hoje. Aliás, o Benfica é mostra de quanto cansados estão os jogadores daquela equipa. E o Porto também. Do Sporting nem é só o cansaço mas sim a rebaldaria que tristemente acontece naquele clube lisboeta. A tal ponto que já nem sabemos quem tem razão. Adágio: "Casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão." 

Fiquemos pelo futebol doméstico. Pois. Aí até parece que somos muito bons. País pequenino… Como o aeroporto projetado no Montijo. Governos pequeninos, como os cérebros e a visão dos que nos governam – ou governam-se? Sim. Na verdade as vidas dos políticos e outros das elites vai sempre de vento em popa. Mesmos nos períodos de crises financeiras esses mantêm as boas vidas que conseguiram. Amiguismos e tachos não lhes faltam. Para milhões de portugueses talvez não lhes faltem tachos para cozinharem mas géneros alimentares é que quase não os vêem ou não os vêem mesmo. É então que passam a pertencer ao imenso grupo dos carenciados dos famintos de alimentos e de uma vida condigna. Outro vírus que nos assola. Para uma minoria tudo, para a maioria migalhas… fora de tempo de crise, claro. Porque em tempo de crise nicles, zero, muito bá-blá de faz de conta é fartura. De resto nada ou quase nada.

Assuntos não faltam para abordar. Sem prazer referem-se aqui tristes panoramas. Consolem-se e lembrem-se que não é só o coronavírus que mata, muitos outros vírus matam os portugueses. A lástima do SNS é um deles. Um vírus pernicioso q.b.. Quantos acham que existem mais, sem que os governantes e as elites económico-financeiras desistam das suas soberbas e de adorarem os seus umbigos e contas bancárias imorais? Pensem nisso. A solução está nas mentes e nas mãos dos portugueses. Resistir, resistir sempre. Lutar pela vida decente, justa e humana a que temos direito – constitucionalmente – e que nos negam. Eles são talvez 10 por cento da população lusa ativos e em detrimento da maioria dos lusos que estão divididos, adormecidos, apalermados…

Passem um bom dia. Façam por isso. Fiquem atentos aos vírus que nos acossam, consomem e matam depois de uma sobrevivência de merda.

O Curto já a seguir. Bom. Curto asseado. Curta.

MM | PG

Outro português infetado no Japão, surto espalha-se na Europa - ponto da situação


Já foram reportados casos de coronavírus em 49 países pelo mundo. Em Portugal, os casos já avaliados deram negativo mas aguardam-se os resultados das análises a 16 pessoas.

O Covid-19 continua a fazer a sua viagem à volta do mundo. Já foram confirmados casos em mais de 10 países europeus, pertencendo as últimas confirmações à Irlanda do Norte, Países Baixos e Bielorrúsia.

No último briefing da Direção-Geral da Saúde, ao final da tarde de ontem, nas últimas 24 horas houve 27 novos casos suspeitos (perfazendo um total de 52 casos no total, com 32 a dar negativo), mas aguardam-se os resultados das análises a 16 pessoas - um dos casos suspeitos encontra-se nos Açores. Trata-se de um homem de 31 anos que regressou de Milão, em Itália, e está já a ser acompanhado pelas autoridades de saúde, aguardando-se agora pelos resultados dos testes.

Há ainda um segundo português hospitalizado no Japão que, segundo o Ministro dos Negócios Estrangeiros, se encontra hospitalizado por "por indícios relacionados" com o Covid-19. Tal como Adriano Maranhão (o único português que, oficialmente, contraiu o novo coronavírus), é tripulante do navio Diamond Princess que está atracado no Japão.

Em termos globais, há registo de casos de coronavírus em quase 60 países pelo mundo. Ao todo, cerca de 83 mil pessoas foram infetadas - mais de duas mil em 24 horas e há o total de vítimas mortais já ultrapassou os 2.800.

País de Gales regista o seu primeiro caso de infeção por coronavírus. O paciente esteve no norte de Itália e, segundo o responsável de Saúde galês, as autoridades de saúde estão a tomar "todas as medidas apropriadas" para garantir o acompanhamento do doente e reduzir o risco de transmissão.

A confirmação surge ao mesmo tempo que são revelados mais dois casos em Inglaterra. O que perfaz um total de 17 casos no Reino Unido. 

Coreia do Sul registou 571 novos casos de infeção pelo novo coronavírus (Covid-19) nas últimas 24 horas, elevando para 2.337 o número de casos no país, de acordo com as autoridades sul-coreanas.

Uma jovem de 27 anos, residente em Saragoça e que viajou para Itália, é o primeiro caso de coronavírus em Aragão. Com este caso, são 24 positivos registados em Espanha - sete em Valência, quatro em Tenerife, quatro em Madrid (um grave), três na Catalunha, um em Sevilha, um em Castellón e dois em Castela e Leão.

Segundo a Reuters, o Kuwait confirmou mais dois casos de coronavírus, o que eleva o total de infeções no país para 45.

Presidente da Mongólia posto em quarentena depois de regressar da China. Battulga Khaltmaa - que é o primeiro chefe de Estado a visitar a China desde que o país começou a implementar as medidas especiais para conter o surto em janeiro - e outros 14 responsáveis governamentais vão ficar isolados durante 14 dias após o regresso ao país, refere a agência estatal mongol, esta sexta-feira.

Os primeiros casos da Nova Zelândia e da Bielorrússia: A primeira-ministra da Nova Zelândia confirmou que um homem residente do país, de cerca de 60 anos, que esteve recentemente no Irão, foi diagnosticado com o novo coronavírus. Também a Bielorrússia registou o primeiro infetado, trata-se de um estudante iraniano.

Se chegou aqui agora, vamos recapitular. O vírus já se espalhou para mais 57 países, com as últimas confirmações na Nova Zelândia, Bielorrússia, Lituânia e a Nigéria - o primeiro caso na África Subsariana - todos com primeiros casos no último dia.

O Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (CDC) defendeu esta quinta-feira que um eventual controlo de fronteiras na União Europeia devido ao novo coronavírus "não é eficaz nem recomendável", mas admitiu uma "distribuição ampla do contágio".

PG com Sara Gouveia em Notícias ao Minuto | Imagem: © Reuters

Comissão Europeia alerta para a escalada do racismo e da intolerância na Europa


A Comissão Europeia Contra o Racismo e a Intolerância (ECRI) do Conselho da Europa avisa, no seu relatório anual, que o racismo, a descriminação racial e a intolerância estão em ascensão.

O documento, publicado esta quinta-feira na página oficial do Conselho da Europa, sublinha que "o discurso de ódio online que seria inaceitável no passado é agora uma ocorrência quotidiana" e que "o debate democrático está a ser minado por opiniões polarizadas".

"O ódio contra muçulmanos e judeus está a ganhar espaço, os membros das comunidades negras da Europa ainda enfrentam preconceitos e discriminação de longa data e as estratégias para os ciganos frequentemente fracassam perante a pobreza e a marginalização, sendo isso ainda pior para as mulheres", refere o documento.

O ECRI destaca que "não apenas os partidos ultranacionalistas e xenófobos conquistaram assentos nas eleições europeias em vários países, como também os principais partidos adotaram políticas restritivas".

China anuncia mais 44 mortos e 433 novos casos de infeção com Covid-19


O número de mortos na China continental devido ao coronavírus Covid-19 subiu hoje em 44, para 2.788, com o país a registar 433 novos casos de infeção, fixando o total em 78.824.
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Além de 2.788 mortos na China, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França, Hong Kong e Taiwan.
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Segundo os dados atualizados pela Comissão Nacional de Saúde da China, até à meia-noite de hoje (16:00 de quarta-feira em Lisboa), entre os casos confirmados, 39.919 continuam ativos e 7.952 em estado grave.

Mais de 36.000 pessoas já receberam alta após superarem a doença.

A mesma fonte acrescentou que, até ao momento, 656.000 pessoas foram colocadas sob observação, após terem tido contacto próximo com os infetados, entre os quais 65.000 ainda estão a ser acompanhados.

O número de pessoas suspeitas de estarem infetadas pelo novo coronavírus fixou-se em 2.308, detalhou a mesma fonte.

Na província de Hubei, o epicentro da epidemia, que acumula 84% dos casos e 96% das mortes, o número de novos casos fixou-se hoje em 318, ao mesmo tempo que morreram 41 pessoas, a maioria em Wuhan, capital da província.

Entre os 36.829 casos atualmente ativos na província, 7.633 estão em estado grave.

Fora de Hubei foram reportados nove novos casos e 3 mortos devido ao coronavírus: dois em Pequim e um na região autónoma de Xinjiang, extremo noroeste da China.

A China soma 95% dos casos de infeção pelo novo coronavírus a nível mundial.

O Covid-19, detetado em dezembro na China e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou pelo menos 2.858 mortos e infetou mais de 83 mil pessoas, de acordo com dados reportados por meia centena de países e territórios.

Das pessoas infetadas, mais de 36 mil recuperaram.

Além de 2.788 mortos na China, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França, Hong Kong e Taiwan.

Dois portugueses tripulantes de um navio de cruzeiros encontram-se hospitalizados no Japão, um dos quais com confirmação de infeção e o outro por indícios relacionados com o novo coronavírus.

A Organização Mundial de Saúde declarou o surto do Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e alertou para uma eventual pandemia, após um aumento repentino de casos em Itália, Coreia do Sul e Irão.

Notícias ao Minuto | Lusa | Imagem: © Lusa

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