Depois do ataque contra a comunidade curda em Paris, o PEE presta a sua solidariedade ao povo curdo lembrando ainda “o silêncio total da União Europeia num momento em que o povo curdo está de novo sob as bombas de Erdogan” e apelando à “unidade na ação para fazer recuar as ideias racistas e de extrema-direita na Europa”.
Em comunicado(link is external) divulgado este sábado, o Partido da Esquerda Europeia veio condenar o atentado da passada sexta-feira em que um francês de extrema-direita, reincidente em ataques racistas com tentativas de homicídios, sendo o último um ataque com um sabre contra refugiados sudaneses há um ano, disparou perto ao Centro Cultural Curdo Ahmet-Kaya em Paris, causando três mortos e vários feridos. A formação política classifica o sucedido como um “atentado terrorista de extrema-direita”.
O PEE destaca que se trata de “um ato bárbaro” que acontece “dez anos após o assassinato de três militantes curdos”, um caso no qual o Estado francês “continua a recusar o levantamento do segredo de defesa”. Agora exige-se que todos os esclarecimentos sejam prestados “sobre as responsabilidades e os mandantes deste atentado”.
O objetivo deste crime era
atingir a sede do Conselho Democrático Curdo em França, refere-se. E exprime-se
toda a solidariedade para com o povo curdo enlutado. Aliás, o grupo político
europeu lembra que esta solidariedade para com o povo curdo foi mais uma vez
reafirmada no seu sétimo congresso que reuniu a semana passada
O Partido da Esquerda Europeia vinca que “o terrorismo de extrema-direita mata” e que o sucedido “mostra a extrema gravidade do perigo da extrema-direita na Europa, alimentado por discursos racistas xenófobos”. O texto termina com um apelo à “unidade na ação para fazer recuar as ideias racistas e de extrema-direita na Europa”.
Imagem: Manifestação de organização curdas em Paris na sequência do ataque a esta comunidade. Foto de TERESA SUAREZ/EPA/Lusa.
Sem comentários:
Enviar um comentário