Martinho Júnior | Luanda
Em
saudação aos 60 anos do MPLA, aos 52 anos da passagem do Che por África e aos
43 anos do 25 de Abril… e assinalando os 50 anos do início do “Exercício
ALCORA” e os 50 anos do início da Guerra do Biafra.
11-
A classe política portuguesa, uma parte substancial da qual fez uma transição
pacífica do fascismo-colonialismo para a actual democracia representativa, (à
notável excepção do Partido Comunista Português), trouxe via “ala liberal”,
para os partidos do “arco de governação”, eminentemente social-democratas
(actualmente PSD, CDS e franjas até agora decisivas do PS), muito do carácter
do Estado Novo, garantindo com isso a sobrevivência da superestrutura
ideológica nos termos do interesse do “Le Cercle”, da NATO e por tabela do
USAFRICOM, neste caso com os salvados das “redes stay behind”, adaptadas à
fluidez própria dos termos da hegemonia unipolar (“cristã ocidental”) imbuída
da nuvem “soft power” ao sabor das capacidades de inteligência
económica.
A
ideologia da “civilização cristã ocidental”, que vem desde os tempos das
cruzadas, mantém-se nas alas mais ultraconservadoras da social-democracia “representativa”,
intimamente associada às classes mais privilegiadas, vassalas da hegemonia
unipolar e o “milagre de Fátima”, que hoje perfaz 100 anos, contribui para
a sua “sustentabilidade”, por que faz parte do ambiente sócio-politico de
seu interesse por que é parte do húmus com que se sustenta.
A
articulação “Fátima, fado e futebol” continua em vigor, estimulada
entre outros pela “media” de Francisco Pinto Balsemão, ao serviço do
Bilderberg, um “cristão” com um trajecto esclarecedor: da “ala
liberal” da União Nacional do Estado Novo, ao Partido Social Democrata e a
representante do Bilderberg em Portugal…
Também
não é por acaso que Francisco Pinto Balsemão deseja que Durão Barroso o
substitua nos encargos ao nível do Bilderbergl
A
ambiguidade à portuguesa tornou-se típica desde as guerras napoleónicas, o que
implicava quase sempre modelos como autênticos “iceberg”: com a parte
visível acima da linha de água de diminuta proporção em relação à parte
escondida, uma condição indispensável para o exercício das promiscuidades,
ambiguidades e ingerências.
Todas
as articulações de vassalagem são “icebergs”, por vezes com os interesses
portugueses a recolher migalhas do grande bolo capitalista onde se inseriram,
enquanto “fiéis” vassalos, salvo raras excepções, perceptíveis com o
PCP.
Desde
que se iniciaram os passos no sentido de estabelecer o Exercício ALCORA, que a
ponta visível do colonialismo português escondeu ciosamente a parte abaixo da
linha de água que tinha (e ainda tem) que ver com a preponderância
geoestratégica do “apartheid”, na sua fluência integrando as contradições
das linhas elitistas de pensamento e acção em África, no seguimento das pistas
de Cecil John Rhodes, Oppenheimer e, por arrasto, até do tandem Nelson Mandela
e Thabo M´Beki!...
A
presença bóer em Angola, um antecedente que se ligava a famílias importantes na
África do Sul, fez parte da cultura de silêncio em relação à história e ao
próprio Exercício ALCORA.
Por
seu turno, o Exercício ALCORA foi mantido tão secreto quanto o possível
enquanto durou o Estado Novo, mas em Portugal passou “por osmose para
os encargos da social-democracia construída a partir do 25 de Novembro de 1975
nos seus vínculos mais profundos, permitindo enlaces das mais diversas
entidades colectivas e individuais dos portugueses social-democratas com os
vínculos construídos na base da preponderância geoestratégica do “apartheid”,
o que se fez sentir nos relacionamentos ambíguos dos governos portugueses para
com Angola e Moçambique muito em especial, até ao fim daquele regime na África
do Sul e mesmo depois, até aos nossos dias (tanto no quadro do choque como no
da terapia neoliberal), com uma “charneira excepcional” ao nível do
Acordo de Bicesse.
O
Plano do Cunene resulta dum conjunto de derivas históricas e com sentido
antropológico, com expressão e desenvolvimentos sobretudo desde o os fins do
século XIX, princípios do século XX, ainda não se tinham extinto as guerras de
resistência africanas à penetração colonial portuguesa em Angola.
O
historiador René Pélissier em “História das Campanhas em Angola,
resistência e revoltas (1845/1941 – IIº volume”, pag. 144/145, dá relativa
conta disso, em relação à consolidação do domínio da margem direita do curso
intermédio da Bacia do Cunene, que foi indispensável para a progressão do
colonialismo português para sul e para o leste:
“OS
BÓERES"
Para
os portugueses, a ameaça que pendia sobre o Cunene não provinha dessas poucas
dezenas de brancos que andavam a correr atrás dos elefantes, mas sim de um trek
bóer que pelo menos desde Agosto de 1878 negociava com o Cônsul-Geral de
Portugal no Cabo a sua instalação na Huila.
Esses
homens duros e que tinham passado por cruéis provações (já tinham perdido 300
pessoas por doença, exaustão, ou ferimentos), procuravam a 21 de Agosto de 1879
entrar em contacto com os portugueses no Humbe.
O
soba do Humbe, Chaungo (Chahongolo), sabia o que fazia ao recusar-se a pôr em
contacto os dois grupos de brancos; mas cometeu o erro de atacar uma delegação
bóer.
Os
bóeres voltaram a 25 de Agosto e arrasaram a libata do soba, que puseram em
fuga, matando-lhe 25 pessoas.
Chaungo
pediu então a intercessão dos comerciantes portugueses.
O
governador de Moçâmedes, que só foi informado do caso seis meses depois,
apressou-se em Fevereiro de 1880 a convidar os bóeres que tinham ficado a sul
do Cunene, para que fossem instalar-se no planalto”…
Uma
das famílias bóeres, a família Botha, teve entidades ligadas quer à conquista
do Sudoeste Africano durante a Iª Guerra Mundial, quer mais tarde durante o “apartheid” e
à frente desses desígnios (“border war”).
Nesse
domínio a integração dos bóeres particularmente na Humpata e na Chibia, haveria
de ser providencial para as campanhas de conquista do território por parte do
colonialismo e contra a resistência dos reinos a sul e sudeste, a partir da
margem esquerda do rio Cunene, uma linha natural que marcou a primeira etapa da
ocupação num planalto que detinha algumas das melhores terras do país e onde a
água era extraordinariamente abundante.
Os
bóeres fizeram tudo para ficar, inclusive participando activamente nas
campanhas coloniais de conquista do interior (sul e leste), pois entre eles e a
sua origem, havia os desertos do Kalahari e do Namibe, onde eles não queriam
regressar.
Os
seus carros de bois foram os transportes das expedições antes da chegada dos
primeiros camiões em 1915.
Só
entre 1925 e 1928, em resultado do Sudoeste Africano ter sido tomado pela
África do Sul, uma parte deles migrou com seus carros, desta feita na direcção
sul, instalando-se nos despovoados planaltos namibianos e tirando partido do “trabalho” executado
pelos alemães enquanto estiveram à frente da sua colónia: os genocídios herero
e dâmara.
Durante
a Iª Guerra Mundial, alguns deles integraram as forças portugueses que fizeram
frente aos alemães do Sudoeste Africano e, após a independência de Angola, aos
poucos dos seus herdeiros no planalto da Huila tiveram sorte distinta, com uma
uns poucos da nova geração a integrar as fileiras do MPLA e outra parte do lado
da UNITA (as redes do ELP e da FUA, tiveram alguma expressão no Lubango),
sincronizados duma forma ou outra com o “apartheid” e a fase inicial
da sua “border war”, com a ocorrência da independência de Angola…
No
início do século XX, tendo sido decisiva a derrota alemã no Sudoeste Africano,
só assim o colonialismo português se conseguiu expandir para sul e leste,
derrotando todas as resistências dos sobas e reis angolanos, a mais célebre das
quais foi a do rei Mandume, na região cuanhama-ovambolândia.
Quer
dizer: graças à vitória do general bóer Louis Botha no Sudoeste Africano que o
colonialismo português, livre da pressão alemã que os haviam derrotado no
Cuangar e em Naulila consegue derrotar o rei Mandume em Môngua, conjugando
esforços com a pressão dos sul-africanos sobre a Ovambolândia e o Cuanhama e
expandir o domínio finalmente para dentro das “terras do fim do mundo”.
A
saga da progressiva hegemonia sul-africana sobre o colonialismo português não
havia terminado: começou imperceptível e modestamente com a “Dorsland
Trek” (migração bóer ao nível dumas centenas de famílias em direcção às
ricas terras do planalto da Huíla), diminui sensivelmente quando algumas dessas
famílias, com a vitória do general Louis Botha no Sudoeste, resolveram sair da
Huíla e implantar-se no Sudoeste Africano (Namíbia), no rescaldo do genocídio
dos hereros e dos namacuas, incrementou-se finalmente desde quando eclodiu a
Luta de Libertação em Angola, o que implicou na hegemonia do “apartheid” entre
1967 e 1974 a sul do CFB, conforme a progressão do Exercício ALCORA e com os
portugueses avassalados pelo poderio duma pujante África do Sul, vitoriosa nos
procedimentos capitalistas eminentemente anglo-saxónicos e elitistas da
Revolução Industrial.
A
ocupação do território foi garantida com o Plano do Cunene a oeste, pelo que
outros planos serviram aos portugueses: no planalto central e a sul do CFB, com
a Operação Madeira e a leste com a intervenção no Cuando Cubango e sul do
Moxico, em estreita conexão com o “apartheid” e seu poderio em termos
de inteligência e domínio militar do amplo espaço aéreo.
Todas
essas componentes foram importantes não só durante o Exercício ALCORA, mas
também depois durante a “border war” até 1991, por que com o 25 de
Abril foi trasladada em muitas das suas linhas e condutas em benefício do “apartheid”,
o que motivava as “redes stay behind”portuguesas na região, influenciando
inclusive nas linhas de conduta de relacionamento dos governos portugueses do
25 de Novembro não só enquanto durou o “apartheid”, mas até aos nossos
dias!
12-
A passagem da linha progressista informal do vínculo Dar es Salam – Lago
Tanganika – Brazzaville para a Linha da Frente contra o “apartheid” demorou
um pouco mais de duas décadas e só se tornaria decisiva em termos de vitória
contra o “apartheid” com o esforço angolano e seus aliados na batalha
do Cuito Cuanavale, já na segunda metade da década de 80 do século XX.
As
Forças Armadas Revolucionárias de Cuba tiveram um papel geo estratégico
extremamente sensível no desenrolar dessa batalha, mas os governos portugueses
do após 25 de Novembro não só não o reconhecem, ou reconhecem de forma nada
enfática a vitória angolana na batalha do Cuito Cuanavale, como fizeram tudo
para “capitalizar” suas relações dormentes, que haviam sido
avassaladas com o Exercício ALCORA, a fim de dar abertura em Bicesse ao impacto
do capitalismo neoliberal em Angola, aproveitando o desaparecimento dos aliados
naturais do embrião de socialismo que se havia constituído em Angola.
A
maior parte dos analistas da história portugueses, ideologicamente “vulneráveis” à “civilização
cristã ocidental” em conformidade com as doutrinas da NATO, segue esse
percurso em termos de opção de abordagem, encarando tudo no quadro da “luta
contra o comunismo”, ou duma visão, até à exaustão, nos termos da “Guerra
Fria”, um percurso carregado de ambiguidade e promiscuidade desde logo em
relação à vassalagem envergonhada para com o “apartheid”, como de
voluntária subserviência em relação à NATO e USAFRICOM.
O
Comandante Fidel, no seguimento da experiência comum com o Che e os enlaces com
dirigentes ao nível de Amílcar Cabral, Agostinho Neto, Samora Machel e alguns
dos seus respectivos seguidores, fez a leitura correcta do significado dum
relacionamento como o do Exercício ALCORA, muito embora ele continuasse secreto
depois do 25 de Novembro de 1975, precisamente por que ele estava expresso na “border
war”, quando os portugueses deveriam ter perdido a vergonha e denunciá-lo, o
que nunca fizeram!
Terá
sido por acaso que Cuba inteligentemente manteve Embaixadas abertas em Lisboa e
em Madrid enquanto durou o fascismo na Península Ibérica e, por maioria de
razão depois?
As
forças progressistas tendo as FAPLA como fulcro, conseguiram parar o “apartheid” e
Savimbi no triângulo do Tumpo, no Cuito Cuanavale, para depois passar à
ofensiva precisamente na área mais crítica do Plano Cunene (e do Exercício
ALCORA), o seu curso médio até à fronteira com a Namíbia, na província do
Cunene, como se assim se salvasse a honra de heróis como Mandume, menos dum
século depois de sua derrota e morte a 6 de Fevereiro de 1917, fez agora cem anos
e cerca de 20 anos depois da aliança secreta entre Salazar e os Botha!
O
eixo da ofensiva progressista a oeste do campo de batalha do Cuito Cuanavale,
progrediu na via Cahama-Xangongo-Calueque-N´Giva, com o “apartheid” a
perder terreno, a perder o domínio do espaço aéreo, a perder homens e material
e a ser “encostado às cordas”, uma vez que as confrontações seguir-se-iam
imediatamente para dentro de território sob seu domínio ilegal e não
reconhecido pela ONU: a Namíbia.
Piero
Gleijeses publicou o que os “analistas” social-democratas
portugueses, imbuídos da ideologia “cristã ocidental”, nunca quiseram
ouvir depois do 25 de Novembro de 1975:
“A
grande pergunta era – deter-se-iam os cubanos na fronteira?
Para
obter uma resposta a esta pergunta Crocker procurou Risquet.
Tem
Cuba a intenção de deter o seu avanço na fronteira entre a Namíbia e Angola?
Risquet
respondeu – se eu lhe dissesse que não se vão deter estaria a proferir uma
ameaça. Se eu lhe dissesse que se vão deter estaria a dar-lhe um meprobamato e
eu nem quero ameaçar nem quero dar-lhe um calmante... o que disse é que só os
acordos sobre a independência da Namíbia podem dar as garantias.
No dia seguinte, 27 de Junho de 1988, MIGs cubanos atacaram posições das SADF junto à barragem de Calueque, onze quilómetros a norte da fronteira da Namíbia.
A
CIA informou – a maneira exitosa com que Cuba utilizou sua força aérea e a
aparente debilidade das defesas antiaéreas de Pretória sublinhavam o facto de
que Havana havia conseguido a superioridade aérea no sul de Angola e no norte
da Namíbia.
Umas
poucas horas depois deste ataque com êxito dos cubanos, as SADF destruíram uma
ponte próxima a Calueque, sobre o Rio Cunene.
Destruíram-na
– opinou a CIA – para dificultar às tropas cubanas e angolanas o cruzamento da
fronteira com a Namíbia e para reduzir o número de posições que devem defender.
O
perigo de um avanço cubano sobre a Namíbia nunca antes havia parecido tão real.
Os últimos soldados sul-africanos saíram de Angola a 30 de Agosto, quando os negociadores nem sequer haviam começado a discutir o cronograma da retirada cubana de Angola”…
O
Comandante Fidel, o Presidente José Eduardo dos Santos e Sam Nujoma,
demonstraram na ampla batalha do Cuito Cuanavale a leitura exemplar que fizeram
da história do colonialismo português em Angola, com os seus enlaces “providenciais”,
os Botha e Savimbi, interpretando e avaliando o peso do “território
ALCORA” (mesmo que desconhecessem esse acordo secreto), por que o “apartheid” o
havia adaptado aos conceitos herdados pelo quadro da “border war”.
Por
essa razão o golpe em Calueque, não foi uma vitória táctica, antes uma decisiva
vitória geoestratégica, um ponto de não retorno, que duma assentada vencia “apartheid” e
muitas das sequelas coloniais, pelo que o Triângulo de Tumpo por si, sendo
importante tacticamente, só com Calueque pode ser valorizado de acordo com essa
ampla geoestratégia: a batalha do Cuito Cuanavale que ocorreu no antigo “território
ALCORA”, base do conceito da “border war” do“apartheid” contra
Angola e a Linha da Frente.
A
batalha do Cuito Cuanavale sintomaticamente estendeu-se por toda a imensa
região a sul do CFB e particularmente em vastas áreas entre o rio Cunene e o
rio Cuando, precisamente sobre o que havia sido “território ALCORA” em
solo angolano, o que reforça o sentido “sucedâneo” dos
acontecimentos!
O
ataque Cahama-Xangongo-Calueque-N’Giva, correu os terrenos das antigas batalhas
dos portugueses, como por exemplo Naulila, Môngua e Ehole, menos de 80 anos
depois.
Se
antes (entre 1967 e 1975) esse território era geoestrategicamente importante
para a internacional fascista em função da hegemonia do “apartheid” integrando
o papel de vassalagem do colonialismo português e de Savimbi (conforme às
alianças secretas estabelecidas entre uns e outros), mais tarde, entre 1981 e
1988, foi importante para os países da Linha da Frente e seus aliados cubanos
que integravam a luta desde a linha da frente progressista e informal
constituída pelo Comandante Che Guevara em 1965, derrotarem de forma categórica
o “apartheid” na África Austral.
As
FAPLA, o “Peoples Liberation Army of Namibia” (PLAN, braço armado da
SWAPO) e as“Fuerzas Armadas Revolucionárias” de Cuba, alcançaram no
terreno o seu objectivo de luta irmanada ao ANC e à Libertação de Moçambique e
Zimbabwe: assim foram proclamadas as independências da Namíbia e do Zimbabwe e
o desmantelamento do “apartheid” com o início do sistema democrático
representativo na África do Sul.
Nem
mesmo assim os portugueses tornaram público, denunciando e condenando, o
Exercício ALCORA.
Da
sua vassalagem à hegemonia do “apartheid” em tempo do Estado Novo,
reservavam para si a continuidade do seu papel “adormecido” e
subserviente no âmbito do capitalismo neoliberal, com um “marco” sensível
em Bicesse (31 de Maio de 1991), menos de três anos depois dos acordos de
Nova-York (22 de Dezembro de 1988)!
O “apartheid”,
perdendo militarmente, não pôs fim à ambiguidade, à promiscuidade, à vassalagem
e aos enredos secretos portugueses decorrentes do Exercício ALCORA, que também
teriam em parte perdido, se não se estivesse no fim a Guerra Fria e o
capitalismo neoliberal vitorioso dela não repescasse Lisboa para estimular os
termos do Acordo de Bicesse…
A
tradicional vassalagem portuguesa servia para um novo reaproveitamento!
A
consultar de Martinho Júnior:
A
ambiguidade feita cultura política – http://paginaglobal.blogspot.com/2013/11/a-ambiguidade-feita-cultura-politica.html
Assim
se faz a hegemonia – http://paginaglobal.blogspot.pt/2013/07/assim-se-faz-hegemonia.html
Eleições
na letargia duma colónia periférica – http://paginaglobal.blogspot.com/2013/10/eleicoes-na-letargia-duma-colonia.html
Programa
soft power da CIA contra Angola, passa por Portugal – http://paginaglobal.blogspot.com/2017/01/programa-soft-power-da-cia-contra.html
Assimilação
neocolonial sem precedentes – http://paginaglobal.blogspot.com/2017/03/assimilacao-neocolonial-sem-precedentes.html
Neocolonialismo
em brandos costumes e dois episódios – http://paginaglobal.blogspot.com/2017/03/neocolonialismo-em-brandos-costumes-e.html
Portugal
à sombra de ambiguidades ainda não ultrapassadas – I – http://paginaglobal.blogspot.pt/2017/04/portugal-sombra-de-ambiguidades-ainda.html
Portugal
à sombra de ambiguidades ainda não ultrapassadas – II – http://paginaglobal.blogspot.pt/2017/04/portugal-sombra-de-ambiguidades-ainda_30.html
Portugal
à sombra de ambiguidades ainda não ultrapassadas – III – http://paginaglobal.blogspot.pt/2017/05/portugal-sombra-de-ambiguidades-ainda.html
Série
completa (8 intervenções) de “Há 50 anos aviões da NATO bombardeavam em
Angola” – Página Global Blogspot – http://paginaglobal.blogspot.pt/
Geoestratégia
para um desenvolvimento sustentável – http://paginaglobal.blogspot.pt/2016/01/geoestrategia-para-um-desenvolvimento.html
Outras
fontes:
Lybia:
the morality of intervention – https://www.theguardian.com/commentisfree/2011/mar/24/libya-morality-intervention-united-europe
Lista
de entidades do “Le Cercle” – https://isgp-studies.com/le-cercle-membership-list
Daniele
Ganser – http://www.voltairenet.org/auteur124764.html?lang=es
La
guerra secreta en Portugal – http://www.voltairenet.org/article170116.html
Mercenaires
S. A. – https://www.monde-diplomatique.fr/1998/08/LINARD/3945; https://www.amazon.fr/Mercenaires-S-Philippe-Chapleau/dp/2220042308
“A
guerra secreta de Salazar em África – Aginter Press, uma rede internacional de
contrassubversão e espionagem sediada em Lisboa” – https://books.google.co.ao/books?id=ZUBp54PXDZEC&pg=PT75&lpg=PT75&dq=portugal+na+guerra+do+biafra&source=bl&ots=vg88ZaqkYs&sig=fvv1aMQJjBfT33HMh3P91lmUE0U&hl=pt-PT&sa=X&ved=0ahUKEwjXwt_V_c7TAhUJAsAKHe_LCVY4ChDoAQg0MAc#v=onepage&q=portugal%20na%20guerra%20do%20biafra&f=false
Séti
Yale s’est éteint – http://www.lesoftonline.net/articles/seti-yale-s%E2%80%99est-%C3%A9teint
A
última cruzada portuguesa em África – http://cobracascavel007.blogspot.com/2012/11/a-ultima-cruzada-portuguesa-em-africa.html
Nigéria/Biafra
– Hélio Felgas – http://livrosultramarguerracolonial.blogspot.com/2012/03/nigeria-biafra-maior-guerra-entre.html
Na
guerra do Biafra – https://ab4especialistas.blogspot.com/2010/06/em-julho-de-1969-o-seguinte-pessoal-ex.html
Zambezi
basin – http://www.fao.org/docrep/W4347E/w4347e0o.htm
Okawango
basin – http://www.fao.org/docrep/W4347E/w4347e0p.htm
Cuvelai
basin – http://www.cuvewaters.net/The-Cuvelai-Etosha-Basin.121.0.html
Cunene
basin – http://editors.eol.org/eoearth/wiki/Kunene_River
Agreement
between the government of the Republic of South Africa and the government of
Portugal in regard to the first phase of development of the water resources of
the Cunene river basin Lisbon, 21 January 1969 –http://www.fao.org/docrep/W7414B/w7414b11.htm
Portugal
deixou a PIDE colaborar com apartheid - Óscar Cardoso – http://www.angonoticias.com/Artigos/item/42856/portugal-deixou-a-pide-colaborar-com-apartheid-oscar-cardoso
DGS,
confirma ligação da UNITA ao colono português – https://ditosdobau.wordpress.com/2014/06/09/pide-dgs-confirma-ligacao-da-unita-ao-colono-portugues/
As
batalhas de bravura no Cunene – http://jornaldeangola.sapo.ao/reportagem/as_batalhas_de_bravura_no_cunene
Batalla
de Cuito Cuanavale – http://ayudamosconocer.com/significados/letra-b/batalla-de-cuito-cuanavale.php
Calueque
Dam bomb damage – https://web.archive.org/web/20080120211559/http://uk.geocities.com/sasolboy/calueque.html
Cuito
Cuanavale revisitado – https://web.archive.org/web/20080120211559/http://uk.geocities.com/sasolboy/calueque.html
Cuito
Cuanavale, la batalla que termino com el apartheid – http://www.cubadebate.cu/opinion/2013/03/23/cuito-cuanavale-batalla-que-termino-con-el-apartheid/#.VvgGFj72Zy0
SADC fixa 23 de Março como dia da libertação
– http://jornaldeangola.sapo.ao/politica/sadc_fixa_23_de_marco_como_dia_da_libertacao
Imagens: Capa
do livro “ALCORA – o acordo secreto do colonialismo”; René Pélissier
em “História das Campanhas em Angola, resistência e revoltas (1845/1941 –
IIº volume”; foto da família Botha em Lumupa, Caluquembe, 1957; capa do livro “Louis
Botha’s War – the campaign in South West Africa – 1914/1915”; foto de dois
Botha e Savimbi, uma aliança de facto, enquanto herança da Operação Madeira e
do âmbito do Exercício ALCORA no sul de Angola.
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