Críticas ao Presidente de Timor-Leste devido à crescente pobreza e desigualdade
O Povo de Timor-Leste “sente-se
hoje abandonado e desiludido!”. Quem assume este pensamento é a União dos
Movimentos Democráticos e Patrióticos (UMDP),
As fortes críticas dirigidas a Francisco Guterres (Lu´Olo) justificam-se pela sua “passividade”, enquanto Chefe de Estado, face ao impasse político existente desde 2017, caracterizado por “uma desmedida luta pelo poder político ”tendo por base “uma errada interpretação das normas constitucionais”, pode ler-se no documento.
A indignação da UMDP, pode inferir-se pelo teor da Carta Aberta, reside no facto do impasse político ter contribuído de forma drástica para o declínio acentuado da situação económica e social no país, pois, devido às deficientes políticas de âmbito económico e social, muitas empresas entraram em falência, muito antes da pandemia da Covid-19, havendo como consequência directa múltiplos despedimentos de chefes de família e o aumento da pobreza e da miséria em Timor-Leste.
“O povo votou, porque acreditava na sua força de vencer. O povo votou, consentindo sacrifícios, porque sabia que com a libertação iria assumir as verdadeiras rédeas do destino da sua mãe Pátria, através duma verdadeira democracia a ser instalada na sociedade política…
O povo acreditou, mas sente-se hoje abandonado e desiludido! Contudo, mais uma vez, cimentou sua esperança e está buscando novas formas de luta pela realização das suas mais elementares aspirações, uma delas encarnada na UMDP e outras virão para assumir as esperanças dum povo sofredor e abandonado pelos líderes em quem eles depositaram as suas mais sublimes aspirações!
(Extractos da Carta Aberta da UMDP)