O País (mz)
Onda de sequestros
no país
O comandante-geral
da Polícia garantiu que a corporação que dirige está a trabalhar para acabar
com a “onda de sequestros”, que continua a criar sentimento de insegurança no
país, sobretudo nas cidades de Maputo, Matola e Beira. Em declarações à
imprensa, semana passada, Jorge Khálau defendeu que todos os cidadãos devem
colaborar com a Polícia para desencorajar este tipo crime, cujas principais
vítimas são empresários e seus familiares. “Estamos a trabalhar arduamente para
apanhar os autores dos sequestros e acredito que vamos apanhá-los.
A Polícia e a
população estão a fazer um grande esforço. Continuaremos a trabalhar. Todos os
cidadãos devem colaborar”, disse Khálau. Segundo o comandante-geral da Polícia,
as casas que são arrendadas pelos sequestradores para usá-las como cativeiros
estão nos bairros onde vivem pessoas, daí que todos são chamados a denunciar os
criminosos. O pedido de colaboração é extensivo às vítimas dos raptos.
Khálau afirmou que
os sequestradores não devem convecer-se porque não serão vitalícios e a polícia
vai detê-los tal como o fez com as mais de 20 pessoas que estão detidas em
conexão com os sequestros. Em três julgamentos havidos em 2013, os tribunais
judiciais da cidade de Maputo e da província de Maputo condenaram cerca de 10
arguidos, entre mandantes e autores materiais de raptos.
Só este ano, foram
registados cinco casos de raptos nas cidades de Maputo e Matola, incluindo o último
registado na Beira. Ainda não há informações oficiais sobre a restituição das
vítimas ao convívio familiar.
Na foto: Jorge
Khálau, comandante-geral da Polícia
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