segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Moçambique: Comandante da polícia não tem dúvidas que vão acabar com sequestradores

 

O País (mz)
 
Onda de sequestros no país
 
O comandante-geral da Polícia garantiu que a corporação que dirige está a trabalhar para acabar com a “onda de sequestros”, que continua a criar sentimento de insegurança no país, sobretudo nas cidades de Maputo, Matola e Beira. Em declarações à imprensa, semana passada, Jorge Khálau defendeu que todos os cidadãos devem colaborar com a Polícia para desencorajar este tipo crime, cujas principais vítimas são empresários e seus familiares. “Estamos a trabalhar arduamente para apanhar os autores dos sequestros e acredito que vamos apanhá-los.
 
A Polícia e a população estão a fazer um grande esforço. Continuaremos a trabalhar. Todos os cidadãos devem colaborar”, disse Khálau. Segundo o comandante-geral da Polícia, as casas que são arrendadas pelos sequestradores para usá-las como cativeiros estão nos bairros onde vivem pessoas, daí que todos são chamados a denunciar os criminosos. O pedido de colaboração é extensivo às vítimas dos raptos.
 
Khálau afirmou que os sequestradores não devem convecer-se porque não serão vitalícios e a polícia vai detê-los tal como o fez com as mais de 20 pessoas que estão detidas em conexão com os sequestros. Em três julgamentos havidos em 2013, os tribunais judiciais da cidade de Maputo e da província de Maputo condenaram cerca de 10 arguidos, entre mandantes e autores materiais de raptos.
 
Só este ano, foram registados cinco casos de raptos nas cidades de Maputo e Matola, incluindo o último registado na Beira. Ainda não há informações oficiais sobre a restituição das vítimas ao convívio familiar.
 
Na foto: Jorge Khálau, comandante-geral da Polícia
 
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