quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

Biden não é diferente de Trump

Ele mente como ele, abandona seu dever como ele.

AndréMitrovica* | Al Jazeera | opinião

Joe Biden é uma mentira e um mentiroso.

Essa frase de abertura pretende doer. Mais importante ainda, pretende destruir a feliz caricatura de que o presidente em exercício dos EUA é um antídoto – em carácter, natureza e temperamento – para o seu antecessor, Donald Trump.

Biden tentou promover a grande mentira de que é a antítese de Trump no final da semana passada, num discurso que foi anunciado como a salva de abertura da sua, até agora, sonolenta campanha de reeleição.

Uma avaliação cheia de clichês no The Guardian sobre o desempenho praticado de Biden elogiou-o por “tirar as luvas” em uma evisceração “incendiada” do provável candidato republicano à presidência em novembro.

“Biden atacou seu antecessor Donald Trump como nunca antes. Ele transbordava raiva, desdém e desprezo”, escreveu um correspondente do Guardian com aprovação. “Se Biden estava tentando dar vida à sua semiconsciente campanha de reeleição de 2024, isso pode ter funcionado.”

Em vez de um “choque” de urgência e autenticidade, o solilóquio hesitante de 33 minutos de Biden refletiu seu núcleo fraudulento e mentiroso e os flagrantes padrões duplos que regem a cobertura da mídia estabelecida de dois candidatos supostamente díspares que, verdade seja dita, são mais parecidos do que diferente.

Quando Trump “rasga” os adversários com “raiva, desdém, desprezo” e vulgaridade característica, ele é rotineiramente apresentado como o vilão autoritário, incoerente com animus e raiva, que é motivado por um impulso acima de tudo: a vingança.

Marrocos considera petição para interromper a normalização com Israel

A petição foi apresentada por ativistas de direitos humanos e apela ao governo marroquino para que interrompa a normalização das relações com Israel. 

Pela equipe do Palestine Chronicle | # Traduzido em português do Brasil

O governo marroquino anunciou que está pronto para deliberar uma petição pedindo a suspensão da normalização com Israel. 

Após uma reunião de gabinete na quarta-feira, o porta-voz do governo Mustafa Baytas disse que o gabinete “está pronto para deliberar sobre a petição”.

A petição foi apresentada por ativistas de direitos humanos no país e apela ao governo marroquino para interromper a normalização das relações com Israel. 

Esta é uma das ferramentas para os marroquinos instarem o governo a adotar políticas públicas ou cancelar acordos. De acordo com a lei marroquina, um comité governamental deve analisar qualquer petição apresentada para aceitá-la ou rejeitá-la. 

“As petições são organizadas pela constituição de 2011, que concede aos cidadãos a oportunidade de expressarem as suas opiniões sobre questões de desenvolvimento ou de solicitarem a promulgação de legislação e leis”, explicou Baytas.

Marrocos foi o quarto país árabe a concordar em normalizar os laços com Israel em 2020, depois dos Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Sudão.

GAZA LIVE BLOG: ICJ Opens Genocide Case | Israel Intensifies Strikes in Gaza | Resistance Ambushes Occupation Soldiers | UNSC Condemns Ansarallah – DAY 97 - Palestine Chronicle

De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, 23.357 palestinos foram mortos e 59.410 feridos no genocídio em curso de Israel em Gaza, iniciado em 7 de outubro. 

Estimativas palestinas e internacionais dizem que a maioria dos mortos e feridos são mulheres e crianças.

(PC, TRT)

Imagem: Os marroquinos protestam contra a normalização do seu país com o governo israelita. (Foto: Página da Frente Marroquina de Apoio à Palestina no FB)

África do Sul e Israel: Julgamento por genocídio inicia hoje

Tribunal Internacional de Justiça inicia julgamento hoje sobre acusação de genocídio na Faixa de Gaza pela África do Sul contra Israel. Pedido inclui medidas de emergência. Israel contesta na sexta-feira.

Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) começa hoje (11.01) a julgar o caso apresentado em 29 de dezembro pela Áfricado Sul contra Israel, que acusa de genocídio na Faixa de Gaza.

Quinze juízes vão nesta primeira audiência do principal órgão judicial da ONU ouvir a argumentação sul-africana, que defende ainda que o TIJ decrete medidas de emergência, incluindo ordenar que Israel cesse imediatamente as operações militares, bem como todos os "atos genocidas" descritos no pedido.

A África do Sul alega que dado o "dano contínuo, extremo e irreparável sofrido pelos palestinianos em Gaza", se impõe essa medida complementar.

Em causa está a reação israelita aos atos perpetrados pelo movimento islamita Hamas em 07 de outubro de 2023, na sequência de um ataque maciço daquele movimento extremista que incluiu o lançamento de foguetes e a infiltração simultânea de milhares de milicianos que massacraram cerca de 1.200 pessoas e raptaram outras 250 em colonatos judaicos nos arredores da Faixa de Gaza.

Desde então, o exército israelita lançou uma forte ofensiva aérea, terrestre e marítima no enclave palestiniano, onde, para além dos mortos e feridos, cerca de dois milhões de pessoas, a maioria da sua população, sofrem uma crise humanitária sem precedentes, com o colapso dos hospitais, o aparecimento de epidemias e a escassez de água potável, alimentos, medicamentos e eletricidade.

Direitos humanos degradam-se de forma generalizada em África

A situação dos direitos humanos piorou de forma generalizada em África no ano passado, denuncia a Human Rights Watch no seu relatório anual. Organização aponta abusos da polícia em Angola e dos militares em Moçambique.

A Human Rights Watch (HRW) denuncia abusos das forças policiais, detenções arbitrárias e ataques à liberdade de imprensa em Angola no ano passado.

"As forças de segurança angolanas estiveram implicadas em abusos graves dos direitos humanos, incluindo uso de força excessiva desnecessária contra manifestantes pacíficos, intimidação e detenção arbitrária de ativistas", lê-se no relatório anual da ONG, divulgado hoje.

Entre os casos denunciados, estão taxistas detidos durante um protesto contra as restrições da Covid-19, execuções extrajudiciais e a morte de taxistas numa manifestação contra a subida dos preços dos combustíveis.

A organização de defesa dos direitos humanos criticou ainda a detenção de vários ativistas ligados a movimentos cívicos, bem como impedimentos à realização de manifestações.

Desalojamentos e demolições forçadas são outras das preocupações da ONG, que destaca ainda as "leis draconianas" usadas pelas autoridades para reprimir e intimidar os jornalistas, bem como abusos das forças policiais contra migrantes e vendedores ambulantes.

Angola | Distraídos e Equivocados -- Artur Queiroz

Artur Queiroz*, Luanda

O senhor governador do Banco Nacional de Angola quer uma agência bancária em cada município, sobretudo no Cuando Cubango, porque os turistas precisam de cambiar dinheiro e fazer levantamentos nas máquinas “multicaixa”. Mas antes de responder às necessidades das chusmas de turistas que nos visitam diariamente, é preciso resolver os problemas do povo. Dos militares, dos agentes da polícia, dos funcionários públicos, desde professores a técnicos de saúde, dos comerciantes aos agricultores. Nada de distracções e equívocos.

O senhor director-geral do Centro de Formação de Jornalistas do Huambo deu uma entrevista à TPA e ao mesmo tempo o canal público de televisão mostrava as instalações e os equipamentos. Pelo que conheço, no mundo há poucas instituições do género com o mesmo nível. Mas palavras do responsável deixaram-me com os cabelos em pé. Só não entrei em pânico porque o chefe Miala não estava à vista. Ele está dramaticamente equivocado. 

Os centros de formação de jornalistas têm um fim muito diferente daquele que o director-geral anunciou. Não são escolinhas para ensinar Jornalismo às crianças, adolescentes e jovens. Não. Eles existem para dar formação permanente aos profissionais. Acções de actualização. Transmissão de novas técnicas. Na imprensa, aprofundamento das habilidades redactoriais, editoriais, gestão e organização do espaço. No audiovisual, produção e realização. Treino intensivo da linguagem específica na Rádio e Televisão. 

A linguagem jornalística e sua gramática nasceram com a comunicação à distância. E só se autonomizou da linguagem literária graças à Rádio. Ganhou particularidades que estão em constante desenvolvimento. A gramática continua aberta. Os centros de formação servem para isso. O senhor director-geral está convencido de que dirige uma escola que vai ministrar cursos de Jornalismo! Terrível equívoco! Mas também uma distracção fatal. Que pode ser ainda mais grave se a nova estrutura reproduzir o erro dos “cursos médios de jornalismo”.

Com um entusiasmo contagiante, o senhor director-geral anunciou que vai abrir o curso de relações públicas “porque está próximo do jornalismo”. A ignorância por vezes redunda em tragédia. Sem querer tomar o lugar dos assessores do responsável pelo modelar Centro de Formação de Jornalistas do Huambo informo que o código ético e deontológico dos jornalistas proíbe absolutamente que estes façam trabalho de relações públicas e publicidade.

Portugal | O EXAGERO


Henrique Monteiro | HenriCartoon

Crimes de ódio: condenações dispararam e houve mais pessoas investigadas

PORTUGAL

Em 2022 atingiu-se um valor recorde de condenações e inquéritos em Portugal. Extrema-direita reabre páginas que o Twitter tinha suspendido por incitarem ao ódio

Hugo Franco, jornalista | Expresso

Os tribunais condenaram treze pessoas por crimes de discriminação racial e religiosa bem como de incitamento ao ódio e à violência, muitas delas ligadas ao grupo neonazi Hammerskins, punido pela Justiça…

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Portugal | Há uma espécie de greve seletiva na polícia?

A EXTREMA-DIREITA INFILTRADA NAS FORÇAS DE SEGURANÇA - PSP e GNR, ATÉ QUANDO?

PODCAST EM EXPRESSO, com Paulo Baldaia

O protesto dos polícias, segundo várias fontes, tem passado por não atender ocorrências que não sejam consideradas graves. 

O governo e os comandantes estão a tratar o assunto com pinças e garantem que todas as ocorrências são atendidas

O Movimento Zero é apresentado como estando a liderar uma reivindicação que passa por equiparar o subsídio de risco da PSP e da GNR ao da PJ. 

O Chega e André Ventura já marcaram posição e parecem esperar por outras formas de luta. Neste episódio, conversamos com o jornalista Hugo Franco.

PODCAST EM EXPRESSO com Paulo Baldaia

Portugal | Greve, protestos e o que disse o ministro da Cultura. O dia amargo do GMG

Num dia de greve e protestos, o ministro da Cultura esteve presente numa audição no Parlamento, a pedido do BE e do PCP, para falar sobre a atual situação do Global Media Group.

O dia de quarta-feira, 10 de janeiro, ficou marcado pela greve dos trabalhadores do Global Media Group (GMG) e pela audição do ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, sobre o caso.

Na comissão parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, requerida pelo PCP e pelo Bloco de Esquerda (BE), o ministro revelou que o Estado estava disponível para pagar 2,5 milhões de euros, valor ao qual era preciso descontar a dívida, pelas participações do GMG e das Páginas Civilizadas na agência Lusa.

Sublinhe-se que o Estado, através da DGTF - Direção-Geral do Tesouro e Finanças, detém 50,15% da Lusa, com o GMG a ser detentor de 23,36% e a Páginas Civilizadas de 22,35%. O fundo Union Capital Group (UCAP Group) controla a maioria (51%) do capital da Páginas Civilizadas, a qual detém 41,5% do GMG.

O Estado propunha a compra das cerca de 975 mil ações - 497.400 detidas pelo GMG e 476.640 detidas pelas Páginas Civilizadas -  "pelo preço unitário de 2,60 euros, correspondendo a um preço total de 2 milhões e 531 mil euros, aos quais depois era preciso descontar a dívida", explicou Pedro Adão e Silva.

Segundo o ministro, o grupo "fez uma contraproposta para adquirir a participação do Estado", cenário em que ficaria "com 95% da agência Lusa".

Adão e Silva alertou ainda para o risco de a Lusa ter um acionista hostil pela primeira vez, mas assegurou não haver motivo de preocupação para os trabalhadores.

"Não temos nenhuma experiência de ter um acionista hostil na Lusa", disse, advertindo, contudo, que existe "um risco", em alusão às participações do GMG e das Páginas Civilizadas.

Algo novo na esquerda europeia

Numa Alemanha sem rumo econômico e político, partido de Sahra Wagenknecht nasce potente e incomoda ultradireita e neoliberais. Suas posições sobre imigração e gênero são controversas. Vale a pena examiná-lo atentamente

Antonio Martins* | Outras Palavras | # Publicado em português do Brasil

Sarha Wagenknecht prefere evitar o rótulo de esquerda. Em seu país, pensa ela, é algo associado a um setor das elites intelectualizado e distante dos dramas da maioria. Porém, nem o programa do partido que ela lançou nesta segunda-feira (8/1), nem a trajetória pessoal desta deputada alemã de 53 anos, deixam dúvidas sobre o caráter de sua proposta.

A Aliança Sarha Wagenknecht – BSW (nome provisório) propõe-se a resgatar a democracia das ameaças que a ultradireita representa. Pensa que, para isso, é preciso reverter as políticas neoliberais. Quer a recomposição do Estado de bem-estar social e dos direitos trabalhistas. Defende o investimento público em infraestruturas e a recuperação da indústria alemã, abalada pela submissão aos EUA. Propõe virar do avesso a política externa, buscando a paz – inclusive com a Rússia – e abandonando a Otan. Alinha-se às ideias de justiça social, solidariedade e igualdade de oportunidades. Julga que o partido de esquerda tradicional (Die Linke, com o qual Sahra rompeu em outubro passado) tornou-se incapaz de realizar estas tarefas.

A surpresa maior é que, num continente onde quase toda a esquerda parece refluir e a ultradireita avança, a BSW nasce promissora. As pesquisas dão-lhe, de partida, entre 6% e 14% das intenções de voto. Este percentual é mais alto na antiga Alemanha Oriental. E o apoio vem, principalmente, de eleitores críticos ao establishment, até agora capturados pelos neofascistas. Como esta reviravolta pode ser possível?

Uma primeira resposta está no cenário desolador da Alemanha atual. A década de estabilidade que se se seguiu à crise global de 2008 terminou com a pandemia. Os sinais de desglobalização, desencadeados pela quebra das cadeias produtivas globais e pela guerra comercial dos EUA contra a China, afetaram a economia alemã — cuja pujança estava associada a fortes exportações. O país está em recessão desde meados do ano passado.

Extrema-direita na Europa. Bruxelas escolherá o caminho da repressão?

Piero Messina | South Front | opinião

A Grande Velha Europa desliza cada vez mais para a extrema direita. É uma extrema direita que ora assume o papel de quem governa, ora inunda as praças com manifestações, greves e protestos.

É uma maré política que já não surge como resposta da burguesia assustada face ao avanço do comunismo, como nas décadas de 1920 e 1930. Os novos movimentos da extrema direita europeia são algo diferentes dos partidos fascistas e neofascistas. Filhos da sociedade contemporânea e dos seus problemas, expressam intolerância e hostilidade para com certos aspectos da modernidade, desde a difusão de uma moralidade libertária exasperada, desde a entrada descontrolada de estrangeiros nas fronteiras nacionais. Os movimentos de extrema-direita reúnem consensos transversais, mesmo entre as classes trabalhadoras, porque dão respostas em termos de valores e identidade e não de interesses, denunciando uma forte desorientação cultural face às mudanças e dificuldades decorrentes de situações mais inseguras e complexas. e diversificado.

Assim, encontramo-nos perante um paradoxo: a direita governante pisca o olho à NATO e à Europa, enquanto as franjas mais extremas dessa mesma identidade política saem às ruas contra as políticas pró-ucranianas dos governos europeus e contra as políticas da União Europeia , considerada antilibertária, opressiva e voltada exclusivamente para o enriquecimento de grupos financeiros internacionais. Assim, se por um lado os partidos de direita estão a reunir cada vez mais consenso, por outro devem ter em conta os protestos em massa que muitas vezes correm o risco de resultar em actos violentos.

SITUAÇÃO MILITAR NA UCRÂNIA EM 10 DE JANEIRO DE 2024 - atualização do mapa

South Front | # Traduzido em português do Brasil

Dois UAVs ucranianos foram abatidos nas regiões de Voronezh e Saratov;

Mísseis russos atingiram o Kharkiv Aircraft Factor e outros alvos na região de Kharkiv;

Foram relatados ataques russos na região de Kherson;

Foram relatados ataques russos na região de Sumy;

Ataques russos foram relatados em Konstantinovka, DPR;

Em 9 de janeiro, uma jovem foi ferida por um bombardeio ucraniano em Donetsk;

Em 9 de janeiro, uma mulher foi morta em consequência de um bombardeio ucraniano numa aldeia fronteiriça na região de Kursk;

A frente russa destruiu vários outros barcos ucranianos na região de Kherson;

A AFU enviou reservas para Novomikhailovka no DPR;

As forças russas avançaram até 3 quilômetros nas florestas ao sul de Kremennaya;

As forças russas repeliram quatro ataques perto de Terni e Sinkovka;

Os confrontos continuaram em Bogdanovka, perto de Andreyevka, Kleshcheyevka e Kurdyumovka;

As forças russas repeliram os ataques ucranianos perto de Rabotine;

As forças russas eliminaram 145 militares, dois veículos de infantaria, quatro veículos motorizados, um sistema de artilharia M777, um D-20, um obuseiro D-30 na área de Kupyansk;

As forças russas eliminaram 190 militares ucranianos, dois veículos blindados e dois veículos motorizados na área de Krasny Liman;

As forças russas eliminaram 280 militares, dois tanques, dois veículos de infantaria Bradley, três veículos blindados Kozak e 15 veículos motorizados na área de Donetsk;

As forças russas eliminaram 170 militares, dois tanques, três veículos blindados, quatro veículos motorizados, um sistema de artilharia Gvozdika na área de South Donetsk;

As forças russas eliminaram 40 militares ucranianos e três veículos motorizados na região de Zaporozhye;

As forças russas eliminaram 50 militares ucranianos, dois veículos motorizados e um sistema de artilharia M777 na região de Kherson;

Os sistemas de defesa aérea russos abateram 34 drones ucranianos no último dia;

Os sistemas de defesa aérea russos derrubaram três projéteis HIMARS e Uragan MLRS no último dia.

Ler/Ver em South Front:

Foguetes e drones atingem três bases dos EUA no Iraque e na Síria

Hamas divulga imagens dramáticas de emboscada em túnel na cidade de Gaza

Marinha Real diz que navio-tanque foi abordado por pessoas “não autorizadas” no Golfo de Omã

EPIDEMIA DE FOME NAS LINHAS DA FRENTE UCRANIANAS -- vídeo

South Front | # Traduzido em português do Brasil – ver vídeo

O entusiasmo dos parceiros de Kiev no Ocidente em continuar a guerra parece ter diminuído significativamente. Após a contra-ofensiva fracassada, que mostrou a total incapacidade do exército ucraniano de resistir à Rússia, o Ocidente foi confrontado com uma escolha. Cada vez mais líderes e as respectivas populações não querem continuar a guerra, o que exige um grande aumento no financiamento para uma Ucrânia incapacitada e, no pior dos casos, um confronto militar directo com a Rússia.

Cada vez mais relatórios pessimistas são publicados até mesmo pelos meios de comunicação social. Estão a revelar detalhes dos problemas no exército ucraniano, desde a escassez de bombas e corrupção até à escassez de recrutas e ao baixo moral dos soldados mobilizados.

Por exemplo, as estatísticas publicadas no The Wall Street Journal causaram recentemente impacto. Segundo o jornal, a artilharia russa dispara agora até 10.000 projéteis por dia, enquanto as Forças Armadas da Ucrânia só podem desperdiçar até 2.000, o que é 5 vezes menos.

A situação na frente mudou drasticamente em comparação com o verão de 2023, quando, pelo contrário, o exército russo sofreu a sua própria escassez de munições. O potencial de artilharia do exército ucraniano diminuiu 3,5 vezes nos últimos 6 meses.

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