O avanço do fascismo em Portugal é mais que evidente. Descaradamente avança de pantufas e apresenta-se com doutos reacionários sob vários pretextos. O último foi um livro alegadamente de Passos Coelho num ataque à liberdade e à democracia, aos direitos humanistas conquistados em Abril de 1974. Passos e a sua trupe fascizante, racista, repleta de misoginia patriarcal e muitos outros males contundentes dos Direitos Humanos. Até se dizem democráticos, sociais democratas, socialistas quando no âmago não são nada disso. Pantomineiros e prónazis isso são e muitas vezes assim se revelam. Distraiem-se e revelam-se. Nisso o Chega com o seu nazifascismo muitas vezes revelado veio ajudar e dar alento aos que se escondiam na sua pseudodemocracia para portugueses verem e se iludirem. Vimos ontem a trupe na apresentação do livro dito de Passos. Não foi uma pedrada no charco mas sim a revelação de quem realmente estão repletos de não presta e a espumar de raiva contra as liberdades e democracia conseguidas na Revolução dos Cravos que agora vai comemorar 50 anos. Foi então a hora conseguida da liberdade, do humanismo, da democracia que se construiu. Feri-la já o conseguiram muitas vezes mas agora querem matá-la. Preferencialmente de vez.
O Curto do Expresso aborda o tema, a seguir. Entre outros. Raquel Moleiro é a autora. É dito que "uma mulher licenciada, que trabalha, que se casou, teve uma filha, divorciou-se, reconstruiu a vida, teve outro filho e é feliz sem ter voltado a casar-se", ela escreve o que se segue no Curto. Existem mais mulheres nestas circunstâncias, felizes e em família. E também homens. Sabemos de um (haverá mais) que optou por não se casar mais e ficar a criar quatro filhos num leque dos quase dois anos aos oito que nunca mais quis casar. E criou os filhos. Na atualidade adultos a serem felizes e a sentirem a família, que são eles e o pai. Mas no livro de Passos e de outros nada disso é contabilizado. A não ser que todos os cinco dessa família são contribuintes para que certos fascistas alcandorados aos poderes lhes tenham proporcionado cortes nos ordenados, na reforma e até levassem um ou outro dessa família a emigrar. Tudo obra de Passos Coelho, o aldrabão-mor, que aconselhou ostensivamente os portugueses a emigrarem. O nojento governante da crise apoiada pelo FMI que foi muito além desses abutres das exigências do FMI, desbundando milhares de milhões para banqueiros e outros mastodontes da alta-finança.
Já se sabe que quem pagou foi o povo, os trabalhadores, e para esses só sobrou miséria e fome. Milhentas dificuldades e sofrimento. É este Passos que ali está na imagem acima, junto de um adulante de Hitler e da saudação nazi a condizer.
Olhem que dois que até já perderam a vergonha. Asquerosos fulanos, já se sabe e sentimos. Ainda mais se revelarão... O assunto dá e dará pano para mangas. Vamos para o Curto do Expresso. A seguir.
Bom dia. Muita força para conseguir resistir e lutar. O combate ao fascismo já começou há muitas décadas, em Portugal e por todo o mundo então também oprimido. E vai continuar, sempre. Aqueles nojentos são como ninhadas de ratazanas.
Curtam a seguir. No Curto. Que é bastante para se ler e assimilar.
Raquel Moleiro, a seguir. Uma mulher. Uma jornalista. Bem haja. Ela e todas as mulheres de luta, que lutam pelos seus direitos, os dos outros e das outras mulheres e subjacentes crianças em formação para uma vida e uma sociedade livre, independente e devidamente capacitada.
O Expresso Curto a seguir de um vivo e combativo ABAIXO O FASCISMO! FASCISMO NUNCA MAIS!
Mário Motta | Redação PG