quinta-feira, 4 de março de 2021

Vacina para todo o mundo, custe o que custar

#Publicado em português do Brasil

Enquanto se atropelam para vacinar as próprias populações, democracias ocidentais esquecem as necessidades dos países mais pobres. Uma falta de solidariedade que poderá ter graves consequências, opina Ilona Kickbusch.

Organização Mundial da Saúde (OMS) apelou a todas nações para que primeiro vacinem seu pessoal sanitário e grupos populacionais mais vulneráveis, e em seguida disponibilizem doses a outros países para que estes possam fazer o mesmo.

Porém a parte rica do mundo ainda não aceitou inteiramente quão séria é a pandemia de covid-19, e que enorme impacto global ela terá sobre os aspectos de saúde, econômicos, sociais e geopolíticos.

Os imunizantes contra o novo coronavírus se tornaram símbolo de "ter a nossa vida de volta", e líderes políticos das democracias ocidentais se sentem pressionados a adotar um "nacionalismo da vacina" e prometer vacinação quase total a suas populações. Enquanto isso, 130 países ainda não aplicaram sequer uma única dose.

Os cidadãos dos países abastados se atropelam para receber suas doses, e exigem "passaportes de vacina", permitindo-lhes participar de uma rica vida social e cultural. Alguns querem até poder escolher qual imunizante receberão. Enquanto isso, só neste mês algumas nações da África Subsaariana podem começar a vacinar, e seus funcionários de saúde estão morrendo enquanto tratam dos doentes sob as condições mais penosas.

Pandemia já matou pelo menos 2.560.789 pessoas no mundo

A pandemia do novo coronavírus matou pelo menos 2.560.789 pessoas no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado pela agência de notícias AFP a partir de fontes oficiais até às 11:00 de hoje.

Mais de 115.130.940 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.

Os números são baseados em relatórios diários das autoridades de saúde de cada país até as 11:00 e excluem as revisões posteriores de agências estatísticas, como ocorre na Rússia, Espanha e Reino Unido.

Na quarta-feira, 11.689 mortes e 432.374 novos casos de contágio com o coronavirus SARS-Cov-2 foram registados em todo o mundo.

Os países que registaram o maior número de mortes nesse dia, segundo os seus levantamentos mais recentes, foram os Estados Unidos com 2.608, o Brasil (1.910) e o México (857).

Os Estados Unidos são desde o início da pandemia e até hoje o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 519.064 mortes em 28.780.950 casos, de acordo com o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins.

De pedra e cal

Rafael Barbosa* | Jornal de Notícias | opinião

De pedra e cal. Digam o que disserem os comentadores que se alimentam do sobressalto político, seja que o Governo está acabado, seja que o melhor é avançar para um Governo de salvação nacional, seja que Passos Coelho está já à espreita de um regresso.

Até prova em contrário, António Costa está de pedra e cal. Com naturais oscilações, ao sabor das curvas da pandemia, as sondagens confirmam que o PS está solidamente implantado na liderança.

Mesmo os que não acreditam na quantificação das sondagens (apesar de confirmarem o seu relativo acerto a cada eleição que passa) fariam bem em olhar pelo menos para as avaliações qualitativas: António Costa é, de longe, o mais bem cotado dos líderes partidários. Mais do que isso, é o único que consegue uma avaliação positiva dos portugueses, passando quase incólume pelo pico de primeiras, segundas e terceiras vagas.

Para os pânditas que dominam o comentário televisivo, é aborrecido. E portanto moldam a realidade a seu gosto. Se não está em queda hoje, vai estar para a semana. Cheira a fim de regime, dizem. Ao ponto de Marcelo achar importante dizer que não será ponta de lança de crises políticas.

Não precisava o presidente de ficar em cuidados. O povo, ignaro, ouve os pânditas, que lhe entram pela casa dentro, mas não lhes dá ouvidos. Por estranho que pareça, o povo não parece inclinado a julgamentos políticos à conta de uma pandemia que não distingue cores políticas: um Governo tipo frente popular de esquerda, como o de Espanha? Não tem antídoto para a pandemia. Um populista de Esquerda ora suportado pela direita radical, ora pelos sociais-democratas, como em Itália? Também não. Um centrista de nova geração, o Blair do século XXI, como em França? Vai de mal a pior. Uma líder de centro-direita à moda antiga, como na Alemanha? Basta ler a imprensa internacional para perceber que o único antídoto são os milhares de milhões que cabem no bolso mais fundo da Europa.

E por isso todos sobrevivem à crise, tal como Costa, umas vezes mais populares, outras menos, um pouco ao sabor das curvas (a queda do Governo em Itália não conta, explica-se com a natural tendência para o caos). De pedra e cal. Não é bom nem é mau, é como é.

*Diretor-adjunto

Portugal | Menos de mil casos de covid no dia com menos mortos desde outubro

Portugal reportou 28 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, período no qual foram registados 830 casos daquela doença.

O total de casos de covid-19 subiu para 807456 esta quinta-feira, já contando com as 830 infeções reportadas no boletim da Direção-Geral da Saúde desta quinta-feira. Desde 2 de março morreram 16458 pessoas por causas associadas à doença causada pelo vírus da SARS-CoV-2, das quais 28 nas últimas 24 horas, número mais baixo desde os 24 óbitos de 28 de outubro.

O número de doentes em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) desceu abaixo da barreira dos 400 (menos 16 nas últimas 24 horas), para números comparáveis a 13 de novembro, quando os hospitais tinham
388 doentes considerados graves.

O total de doentes internados, entre enfermarias e UCI, caiu para 1708 (menos 119 do que ontem), o número mais baixo desde os 1672 de 26 de outubro. Mais uma vez, o número de recuperados, 1654, supera o de infetados no mesmo período de 24 horas, com o total de pessoas que venceram a doença a ascender, agora, a 727053.

O número de casos ativos caiu para 63495 (menos 852), enquanto o total de pessoas sob vigilância das autoridades é, agora, de 31041 (menos 2450).

Portugal de Entre-os-Rios e da culpa que morreu solteira, mais uma vez...

No Expresso, por Tiago Soares, o relembrar da tragédia de Entre-os-Rios. Uma ponte que caiu e levou um avultado grupo daquela região nortenha para a morte. Não se apuraram responsabilidades, por conseguinte não foram apontados responsáveis. Prevaleceu a impunidade. Um ministro do pelouro das Obras Públicas falou em que a “culpa não morrerá solteira”, aplacando a indignação nacional, mas isso deu em nada. Como quase sempre, ou sempre. A dita “farinha do mesmo saco” sobresaiu. 

“Cão grande não morde a cão grande”, diz a plebe. Verdade que não. Sempre foi assim. Sempre assim será. E assim será enquanto as populações, o povo, os eleitores, os portugueses, forem “carneirinhos” que balem e aquiescem, também se esquecendo das suas responsabilidades, enquanto povo, de exigir justiça… Mas qual quê. O rebanho lá vai balindo de vez em quando e permite que na atualidade uns quantos “iluminados”, uns descarados, uns intrujões de canudo (talvez conseguidos imerecidamente por via de trapaças e amiguismos) prometam e não cumpram, gozando da maior impunidade que possamos imaginar. Assim foi na tragédia de Entre-os-Rios como noutras tragédias. Assim é com as negociatas obscuras e as corrupções aqui e ali. Assim é com os roubos de bancos e banqueiros, assim é por via da podridão de tantas das mentes que nos governam e dirigem nesta pseudo-democracia. Todos parecem esquecer-se que sem Justiça não existe democracia. É o que temos quotidianamente, subjugados aos poderosos, aos oportunistas e aos que abundam nas ilhargas desses. Afinal, o que parece é que temos aquilo que merecemos, como os carneiros que balem-balem mas não fazem nada em defesa do país democrático e de nós próprios. Devemos exigir a nós próprios que sejamos exigentes coletivamente, mas isso…

Do Expresso, leiam a seguir. Usem e meditem sobre o que se segue. Meditem no grande nada das responsabilidades que não foram apuradas e causaram a tragédia. Afinal irresponsabilidade coletiva. Meditem na impunidade das ditas elites políticas e económicas. Pelo menos essas.

Mário Motta | Redação PG

Como é que se mostra a morte e o sofrimento em direto? O que as câmaras (não) viram sobre a tragédia de Entre-os-Rios, 20 anos depois

Os familiares das vítimas garantem que os jornalistas não foram "abutres" ou "selvagens" nas semanas que se seguiram à queda da ponte, mas sim aliados na pressão ao poder político. Isso não invalida que tenham ficado demasiado tempo no local - e com isso perturbaram o luto de quem só queria "esquecer". A tristeza de Entre-os-Rios aconteceu quando a informação portuguesa estava a mudar: o conceito de direto em televisão era novo, ninguém estava preparado para algo daquela dimensão, foram tidos cuidados mas cometidos erros.

"Lembro-me do silêncio e do frio. Junto à água estava muito frio e um silêncio pesadíssimo, durante muitas horas.” Por volta das 3h da manhã do dia 5 de março de 2001, Paula Santos saiu da redação da SIC em Carnaxide, Lisboa, em direção ao local onde horas antes tinha caído a ponte de Entre-os-Rios. “Chegámos lá ao nascer do dia, pelas 7h da manhã. Inicialmente o sítio estava deserto, e depois a população começou a juntar-se. Vinham fazer perguntas mas não se aproximavam muito. No fundo estavam lá para acreditar. 

Leia mais, continue.

Artigo Exclusivo para assinantes –no Expresso

Devemos temer um Ministério Alemão de Coesão Social?

#Publicado em português do Brasil 

Tim Kirby*

3 de março de 2021

A ideia de que é necessário haver um ministério para fazer com que certos grupos étnicos tenham um maior senso de igualdade é, obviamente, uma bandeira vermelha.

Ouvir a ideia de um “Ministério da Coesão Social” foi bastante estimulante para quem escreve regularmente sobre política, geopolítica e ideologia. Superficialmente, isso soa como uma resposta sistêmica ao paradoxo de nosso tempo - que nosso liberalismo onipresente apenas reconhece o indivíduo e ainda assim os humanos sempre viveram em grupos desde as trevas da pré-história. Esse tipo de ministério parece ser parte de um novo comunismo chinês em ascensão ou dos sonhos de um sistema ainda teórico "Iliberal" na Hungria ou na Rússia. Mas agora esse conceito com um nome picante está sendo implementado bem no coração do Ocidente na Alemanha. Com base na direção que o lado vitorioso da Guerra Fria tem tomado nos últimos 30 anos, devemos ser muito céticos quanto a esta proposta de Ministério da Coesão Social trabalhará em benefício dos alemães étnicos comuns em sua terra natal e dificilmente ajudará a construir uma Alemanha coesa, agora multiétnica.

Bill Gates e a agenda de despovoamento. Robert F. Kennedy Junior pede investigação

#Publicado em português do Brasil

Peter Koenig* | Global Research, 04 de março de 2021

Por mais de vinte anos Bill Gates e sua Fundação, a Fundação Bill e Melinda Gates (BMGF) têm vacinado crianças aos milhões em áreas remotas de países pobres, principalmente África e Ásia. A maior parte de seu programa de vacinação teve resultados desastrosos, causando a própria doença ( poliomielite, por exemplo na Índia) e esterilizando mulheres jovens ( Quênia, com vacinas antitetânicas modificadas ). Muitas crianças morreram. Muitos dos programas foram realizados com o apoio da OMS e - sim - da Agência das Nações Unidas responsável pela Proteção de Crianças, UNICEF. 

A maioria dessas campanhas de vacinação foi implementada sem o consentimento informado das crianças, pais, responsáveis ​​ou professores, nem com o consentimento informado, ou com consentimento forjado, das respectivas autoridades governamentais. Como consequência, a Fundação Gates foi processada por governos de todo o mundo, Quênia, Índia, Filipinas - e mais.

Bill Gates tem uma imagem estranha de si mesmo. Ele se vê como o Messias que salva o mundo por meio da vacinação - e da redução da população.

Por volta da época, quando o Rockefeller Repor t 2010 foi lançado, com seu cenário ainda mais infame “Lock Step” , exatamente o cenário que estamos vivendo agora, Bill Gates falou em um programa TED na Califórnia, “Innovating to Zero ”sobre o uso de energia.

Ele usou esta apresentação do TED para promover seus programas de vacinação, literalmente dizendo: “Se estivermos fazendo um trabalho realmente bom vacinando crianças, podemos reduzir a população mundial em 10% a 15%”.

https://www.youtube.com/watch?v=JaF-fq2Zn7I ).

Isso soa muito como eugenia.

O vídeo, o primeiro 6'45 ”,“ A verdade sobre Bill Gates e seu programa de vacinação desastrosa ”, vai falar sobre isso.

Leia também a Agenda Globalista de Vacinas de Gates: uma situação ganha-ganha para a indústria farmacêutica e vacinação obrigatória por Robert F Kennedy Jr

Robert F. Kennedy Jr , um ávido Defensor dos Direitos da Criança e ativista antivacinação, lançou uma petição enviada à Casa Branca, pedindo "Investigações sobre a 'Fundação Bill e Melinda Gates' por Malversação Médica e Crimes Contra a Humanidade "

“Na vanguarda disso está Bill Gates, que declarou publicamente seu interesse em“ reduzir o crescimento populacional ”em 10-15%, por meio da vacinação. Gates, UNICEF e OMS já foram acusados ​​de esterilizar intencionalmente crianças quenianas por meio do uso de um antígeno oculto de HCG nas vacinas contra o tétano ”. (Trecho do texto da Petição )

Link para a petição.

Se você deseja assinar a petição clique aqui  

(No momento da redação, a petição tinha mais de 265.000. Requer 100.000 para uma resposta da Casa Branca)

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