terça-feira, 12 de setembro de 2023

Revelado: A CIA ESTÁ PREPARANDO A REVOLUÇÃO COLORIDA NA INDONÉSIA

Documentos transmitidos anonimamente ao MintPress News revelam que o National Endowment for Democracy (NED), uma notória frente da CIA, está a lançar as bases para uma revolução colorida na Indonésia.

Kit Klarenberg* | MintPress News | # Traduzido em português do Brasil

Em fevereiro de 2024, os cidadãos elegerão o seu presidente, o vice-presidente e ambas as câmaras legislativas. O actual líder independente, Joko Widodo, muito querido pelos indonésios, não é elegível para um terceiro mandato e a NED prepara-se para tomar o poder após a sua saída. Esta operação é conduzida apesar dos vazamentos indicarem que a principal agência de inteligência de Jacarta alertou expressamente as autoridades dos EUA para permanecerem onde estão.

O registo documental é uma visão impressionante sobre como a NED opera nos bastidores, a partir da qual podem ser tiradas inferências óbvias sobre as suas actividades noutros locais, no passado e no presente. Pelas contas da própria organização , ela opera em mais de 100 países e distribui mais de 2.000 doações todos os anos. Na Indonésia, estes montantes ajudaram a alargar a influência do Fundo a várias ONG, grupos da sociedade civil e, mais importante ainda, a partidos políticos e candidatos de todo o espectro ideológico.

Esta aposta alargada contribui de alguma forma para garantir que os activos dos EUA, de uma forma ou de outra, sairão vitoriosos no próximo mês de Fevereiro. No entanto, um verdadeiro exército de agentes da NED no terreno também está preparado para desafiar, se não anular, os resultados caso as pessoas erradas ganhem. Subsídios pessoais – por outras palavras, subornos – do Fundo já foram distribuídos secretamente aos indonésios para a realização de protestos antigovernamentais.

Não se sabe ao certo qual a trapaça que a NED tem reservada para o dia das eleições, embora seja certo que surgirão faíscas. No mínimo, estes documentos reforçam amplamente o que o cofundador do Endowment, Allen Weinstein, admitiu abertamente em 1991:

Muito do que fazemos hoje foi feito secretamente há 25 anos pela CIA.”

Angola | Criar Paz Sobre o Ódio* -- Artur Queiroz

Artur Queiroz*, Luanda

Angola é a jóia africana mais apetecida pelos que no Manifesto do MPLA foram definidos como colonialistas e imperialistas, corria o ano de 1956, vai para 67 anos. Apesar das sucessivas derrotas nunca desistiram. Nem vão desistir até conseguirem o seu objectivo. Mas só conseguem se destruírem o MPLA. Essa destruição está em marcha. E os destroços nunca foram tão visíveis. Hoje mais do que nunca temos de unir a Grande Família. Reforçar o Amplo Movimento. Os sinais de perigo estão por todo o lado. Só não vê quem não quer ou está interessado em esconder a inquietante verdade.

Em 1992, quando mudou o regime, colonialistas e imperialistas invadiram a Comunicação Social e puseram em marcha as suas tropas de choque. O sector empresarial do Estado foi acusado de só dar voz ao Governo e violar princípios fundamentais do Jornalismo. Ao mesmo tempo nasciam subprodutos que nada tinham a ver com a Imprensa. Nem sequer eram (ou são) papel sujo. Não faltaram serventes para esses projectos, quase todos frustrados ou ressabiados por não conseguirem enganar os responsáveis dos Meda públicos. Esse modelo está aí, pujante, expandido ao Audiovisual e dominando as redes sociais.

O regime democrático nasceu mutilado de uma trave mestra, a Comunicaçã0 Social responsável, isenta e livre. Profissionais sem ofício nem oficina servem uma Redacção Única ainda que recebam em vários balcões (Embaixadas!) e respondam ante diversos donos. A agenda tem um ponto único: Destruir Angola e o Regime Democrático! Até o Agualusa estende a mão, curva-se até ao chão e exibe as garatujas. Depois puseram-lhe uns restos no prato e agora morde menos nos calcanhares do Executivo e seu titular.

Mais por incompetência, negligência e apetência para abocanhar o poder todo do que por interferência externa, o Poder Judicial também foi demolido. A Democracia Representativa é um tripé: Partidos Políticos, Liberdade de Imprensa e Poder Judicial Independente. Está por terra. Sem Jornalismo rigoroso (o rigor é a marca distintiva do Jornalismo…), com o Poder Judicial de rastos e os Partidos Políticos anémicos pouco mais resta.

O problema dos partidos é muito mais grave por falta de soluções. Projectos políticos que podiam garantir a alternância foram extintos por falta de votos. A direcção do Bloco Democrático optou pelo suicídio na praça pública. Deu cobertura à fraude chamada Frente Patriótica Unida. Numa decisão contra natura trocou a democracia por alguns lugares na lista de deputados da UNITA. Traíram militantes, votantes e a democracia representativa. Ninguém no partido desconhece que a UNITA é inimiga mortal da democracia. Impede a alternância.

O eleitorado angolano é muito politizado. E a maioria sabe que a UNITA foi um instrumento armado dos colonialistas. Um grupo de extermínio dos nazis de Pretória. Ladrões de diamantes de sangue. Criminosos que só abandonaram a senda do crime quando forças armadas e policiais acabaram com o chefe do gangue no Lucusse. Nunca o partido chegará ao poder pela via do voto popular. Seca os projectos políticos da oposição e assim a alternância é impossível.

O estado da arte da investigação científica em Timor-Leste -- entrevista

J.T. Matebian*, em Timor-Leste

A Universidade de Díli (UNDIL) é a única entidade de Timor-Leste que subscreveu a Declaração de São Francisco sobre Avaliação da Investigação e a Declaração de Budapeste sobre Ciência Aberta.

O Jornal Tornado foi entrevistar o Pró-reitor da Universidade de Díli da Área de Investigação, Pós-graduação e Cooperação com a CPLP, Manuel Azancot de Menezes, académico doutorado em educação na especialização de administração e política educacional pela Universidade de Lisboa e um dos principais especialistas timorenses na área da educação e do ensino superior:

Qual é o estado da arte da investigação científica em Timor-Leste?

Se entendermos o conceito de “estado da arte” como sendo a produção do conhecimento sobre determinado tema podemos afirmar com propriedade que a investigação científica em Timor-Leste, reconhecida como tal pela comunidade científica internacional, é quase nula, à excepção das teses de doutoramento que são realizadas por académicos timorenses no Brasil, Portugal e Japão, entre outros países.

A verdade é que na maior parte das instituições de ensino superior do país não há cultura de investigação. Para muitos gestores de universidades e institutos superiores do país, a investigação é aquela que é produzida no âmbito das monografias e trabalhos de fim de curso e não se avança mais do que isso. Ora, a investigação empírica realizada nos cursos de graduação é importante mas está muito longe de ser considerada como investigação científica reconhecida pela comunidade científica internacional.

Um outro indicador desta constatação é verificável também pelo facto das universidades, institutos, centros de investigação, públicos e privados, não serem signatários, por exemplo, da Declaração de Budapeste sobre Ciência Aberta e da Declaração de São Francisco sobre Avaliação da Investigação que utiliza a sigla DORA (San Francisco Declaration on Research Assessment) .

Repare, a Universidade de Díli é a única entidade que fez avanços nessa matéria e, confesso, tenho muito orgulho em sermos pioneiros em Timor-Leste porque assumimos um compromisso internacional com a qualidade e a transparência na investigação científica. Este dado é importante para reflectirmos, todos nós, no sentido de percebermos o nosso estádio actual, como é que vamos caminhar e para onde queremos ir.

O que eu tenho verificado é que há uma preocupação de vários académicos do país em publicar artigos em revistas internacionais para somar métricas quantificáveis baseadas em revistas e outras publicações no pressuposto (errado) de que são as práticas recomendáveis para se avaliar a qualidade da investigação ou do académico que faz pesquisa.

Confesso que tenho uma outra visão, o nosso objectivo não deve ser coleccionar citações e métricas quantificáveis, com o estabelecimento e disputa de rankings, sabendo nós que por detrás de tudo isto há um grande negócio, pouco saudável em contexto de investigação científica.

Sahara Ocidental e Timor-Leste: Povos irmãos em luta pela liberdade

Aprenderá Marrocos com as lições da ocupação indonésia de Timor-Leste? Compreenderá que a marcha do povo do Sahara Ocidental para a liberdade é imparável?

Omar Mih, 4 de Agosto de 2023, Publico.pt | em Por un Sahara Libre

O artigo publicado pelo embaixador de Marrocos em Portugal em resposta ao artigo “O Governo e o Sahara Ocidental – um caso de incoerência”, da autoria do Dr. José Manuel Pureza, é um excelente exemplo de desinformação e de puras mentiras. Mostra também que o embaixador em questão não sabe separar a realidade da ficção. As semelhanças históricas, jurídicas e políticas entre o caso do Sahara Ocidental (ao qual o embaixador dá um outro nome, que não é reconhecido pelas Nações Unidas) e Timor-Leste são evidentes. Não é de estranhar que as semelhanças entre estes dois casos tenham sido sublinhadas por muitos especialistas e analistas de todo o mundo.

Na sua resposta, o embaixador de Marrocos invoca, de forma errática e totalmente enganadora, alguns elementos “geográficos”, “etno-sociológicos”, “históricos”, “jurídicos” e “políticos” para demonstrar que o Sahara Ocidental não é geográfica e etnicamente diferente e distinto de Marrocos.

O espaço não permite uma análise de cada um destes elementos. Basta sublinhar que as decisões emitidas pelo Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) em 1975 e pelo Tribunal de Justiça Europeu (TJE) em 2016 confirmam que o Sahara Ocidental é um território “separado e distinto” de Marrocos. O acórdão do TIJ decidiu inequivocamente que “os materiais e informações que lhe foram apresentados não estabelecem qualquer ligação de soberania territorial entre o território do Sahara Ocidental e o Reino de Marrocos ou a entidade mauritana”. A decisão do TIJ confirmou, assim, que as reivindicações marroquinas sobre o Sahara Ocidental, alegadamente baseadas em laços históricos, étnicos e culturais, não têm qualquer base factual ou jurídica.

A alegada contiguidade geográfica e as semelhanças étnicas e culturais entre um determinado país e os seus vizinhos nunca justificam a ocupação forçada de nenhum deles por parte desse país, nem podem ser evocadas como argumento, porque isso poria em causa todo o equilíbrio e as bases em que assenta o nosso mundo contemporâneo. Aliás, foram estes mesmos “argumentos” que a Indonésia utilizou para tentar justificar a sua ocupação de Timor-Leste, em dezembro de 1975, apelando, entre outros, aos antigos reinos de Srivijaya e Majapahit. O Iraque também utilizou o mesmo argumento “histórico” para invadir o Kuwait em 1990.

O embaixador afirma que foi Marrocos que apresentou a questão do Sahara Ocidental à 4.ª Comissão da Assembleia Geral. Os registos oficiais da Assembleia Geral da ONU desmentem esta afirmação. Basta recordar a 1506.ª reunião da 4.ª Comissão da ONU, realizada em Nova Iorque a 9 de dezembro de 1963, na qual o representante marroquino exprimiu oficialmente a sua oposição à decisão da Espanha de reconhecer o então Sahara espanhol como território não autónomo e de aceitar transmitir informações sobre o território, em conformidade com a alínea e) do artigo 73.º da Carta da ONU.

O facto de Marrocos ter reivindicado o Sahara Ocidental na década de 1960 não lhe dá qualquer crédito por ter abordado a questão na ONU. Mas Marrocos pode atribuir a si próprio o mérito (que mais tarde se revelou um embaraço) de colocar “o problema da Mauritânia” na agenda da 50.ª sessão da Assembleia Geral em 1960, com base na alegação de que Marrocos tinha direitos legítimos sobre a Mauritânia.

Para além da ocupação ilegal do Sahara Ocidental, Marrocos também atacou a Argélia em outubro de 1963 e a Espanha (ilha de Perejil) em julho de 2002, sempre na prossecução das suas ambições coloniais e sonhos expansionistas.

ONU "pronta para prestar auxílio" a Marrocos

Até ao momento, Marrocos aceitou a ajuda de quatro países para enviar equipas de busca e salvamento: Espanha, Reino Unido, Qatar e Emirados Árabes Unidos. Sismo causou mais de 2.800 mortos.

As Nações Unidas estão em contacto com as autoridades marroquinas e "prontas para prestar auxílio" ao país, atingido por um sismo na sexta-feira passada que causou mais de 2.800 mortos, disse à Lusa fonte da ONU.

"Continuamos em contacto com as autoridades e estamos prontos para prestar auxílio", afirmou fonte da Organização das Nações Unidas (ONU) em Rabat.

A ONU enviou uma "pequena equipa" da Unidade de Avaliação e Coordenação de Desastres para Marrocos para acompanhar a situação e está "em contacto com o Governo desde o primeiro momento", adiantou à Lusa outra fonte da organização.

O balanço provisório do terramoto que atingiu Marrocos na sexta-feira à noite subiu para 2.862 o número de mortos e para 2.562 o de feridos, anunciou na segunda-feira o Ministério do Interior marroquino.

As consequências do sismo causaram mortos numa dezena de províncias, mas as mais afetadas são Al Haouz, a sul de Marraquexe e perto do epicentro, com 1.604 mortos, seguida de Taroudant (976 mortos).

O epicentro do sismo está localizado numa zona montanhosa do Alto Atlas, onde os deslizamentos de terra dificultam o acesso às aldeias afetadas, como a cidade de Ighil.

Até ao momento, Marrocos aceitou a ajuda de quatro países para enviar equipas de busca e salvamento: Espanha, Reino Unido, Qatar e Emirados Árabes Unidos.

Portugal já manifestou também disponibilidade para enviar apoio.

O tremor de terra, cujo epicentro se registou na localidade de Ighil, 63 quilómetros a sudoeste da cidade de Marraquexe, foi sentido em Portugal e Espanha, tendo atingido uma magnitude de 7,0 na escala de Richter, segundo o Instituto Nacional de Geofísica de Marrocos - o Serviço Geológico dos Estados Unidos registou uma magnitude de 6,8.

Este sismo é o mais mortífero em Marrocos desde aquele que destruiu Agadir, na costa oeste do país, em 29 de fevereiro de 1960, causando entre 12.000 e 15.000 mortos, um terço da população da cidade.

Diário de Notícias | Lusa

Líbia pede ajuda internacional urgente após passagem devastadora de ciclone

O presidente do Conselho Presidencial da Líbia, Mohamed Manfi, apelou à comunidade internacional para que forneça ajuda humanitária após a passagem do ciclone Daniel, declarando várias províncias da região noroeste como "zona afetada".

Mohamed Manfi referiu que já contactou países como Espanha e Itália para coordenar o seu apoio e as petrolíferas Total (França) e Eni (Itália) comprometeram-se a colocar, esta terça-feira, três aviões à disposição das autoridades de Bengazi.

Esta cidade, a quarta maior do país, com quase 120 mil habitantes, está atualmente isolada por terra após a destruição das suas estradas e pontes devido às chuvas torrenciais, estando também sem eletricidade e sem comunicações.

Duas das suas barragens ruíram esta segunda-feira, libertando um total de 33 milhões de metros cúbicos de água e deixando atrás de si áreas residenciais inteiras.

Musa al Koni, um dos vice-presidentes do Conselho Presidencial Líbio, com sede na capital, Trípoli, sublinhou que as autoridades "querem que a ajuda chegue ao máximo de pessoas e o mais rapidamente possível", segundo a agência de notícias estatal LANA.

"Pedimos ajuda a todos os países que sabemos que têm experiência em trabalhos de resgate", disse, antes de revelar que Espanha, Itália e Canadá "manifestaram a sua disponibilidade para apoiar as operações de resgate" no leste do país.

Abdulhamid Debiba, o primeiro-ministro do Governo de Unidade Nacional (GUN) com sede em Tripoli (oeste) prometeu que o Estado vai indemnizar as populações atingidas pelas inundações e decretou três dias de luto nacional pelas vítimas.

O chefe do governo paralelo do leste líbio, Osama Hammad, decretou este domingo e segunda-feira feriado em todas as instituições e escolas públicas, com exceção das forças de segurança, médicos e profissionais essenciais.

Hammad definiu a situação em Derna de catastrófica ao referir-se a "milhares de desaparecidos, bairros inteiros arrasados e levados por um mar com os seus habitantes".

Mas estes números, de pelo menos dois mil mortos e até cinco mil desaparecidos só na cidade de Derna, a mais afetada, não foram confirmados por fontes médicas ou serviços de emergência.

O porta-voz do governo do leste tinha adiantado antes a ocorrência de pelo menos 150 mortos devido às inundações.

Segundo o Centro Nacional de Meteorologia líbio, a precipitação ultrapassou os 400 mililitros por hora, um valor que não se registava há quatro décadas.

A missão das Nações Unidas na Líbia (Unsmil) declarou em comunicado que acompanha e perto a situação de emergência e manifestou "disponibilidade para fornecer apoio aos afetados".

Após ter atingido a Grécia e Turquia nos últimos dias, o ciclone Daniel tornou-se numa tempestade subtropical em 9 de setembro e esperava-se que começasse a enfraquecer sobre a Líbia a partir desta segunda-feira, quando se dirigia para o vizinho Egito, segundo o centro meteorológico regional árabe.

Jornal de Notícias | Agências

Portugal | Os edifícios (in)seguros

O sismo em Marrocos, mesmo à nossa porta, traz-nos os habituais alertas sobre a segurança dos edifícios, sobretudo, dos mais antigos. Os vários especialistas ouvidos sobre o assunto, mais do que segurança, trazem-nos apreensão sobre o que está feito, ou por fazer em Portugal. Qual é verdadeiramente a qualidade da nossa construção?

Crescemos habituados a ouvir a história do terramoto de 1755, da destruição quase total de Lisboa e do processo de reconstrução a partir do zero. Dessa data longínqua até há poucos anos, a vulnerabilidade sísmica não fazia parte das exigências de construção dos edifícios em Portugal e os números constantes de vários relatórios da União Europeia dizem-nos que 40% dos edifícios estão em zonas de risco sísmico e foram construídos sem que essa circunstância tenha sido considerada.

Noutra vertente, foram divulgados ontem novos números do gabinete de estatísticas da UE sobre as condições de aquecimento das casas. Na Europa, 9,3% da população não conseguiu aquecer convenientemente as suas habitações e em Portugal os números são ainda piores e quase duplicam, com 17,5% a viverem em casas geladas no inverno.

Os apoios europeus para melhoria da eficiência energética das casas dificilmente conseguirão ultrapassar este fosso nos anos mais próximos, mas o tema está em cima da mesa e já nos habituamos a esse debate. Mesmo que lentamente, algo parece estar a ser feito. O mesmo não se passa com a segurança das nossas habitações face ao risco sísmico. Essa é uma discussão que permanentemente nos passa ao lado.

Sabemos muito pouco sobre as reais condições da construção em Portugal e, em particular, sobre a segurança da casa em que cada um de nós habita...

Hoje arranca o ano letivo (as aulas? talvez)

Raquel Moleiro, jornalista | Expresso (curto)

Bom dia.

Antes de mais um convite: esta quarta-feira, dia 13, às 14h00, "Junte-se à Conversa" com João Vieira Pereira, Eunice Lourenço e David Dinis, para falar sobre se "As novas medidas chegam para segurar os jovens?". Inscreva-se aqui.

O arranque do ano letivo começa hoje para cerca de 1,3 milhões de estudantes nacionais, do 1º ciclo ao secundário. Os estabelecimentos de ensino podem optar por abrir as portas até sexta-feira, mas nem todo o calendário escolar é tão controlável e certo. Bem mais difícil é assegurar uma data para o início de todas as aulas. Como diz o Paulo Baldaia no Expresso da Manhã, “Regressa a escola e regressam os problemas”.

Segundo a Fenprof, no início da semana mais de cem mil alunos do ensino básico e secundário ainda não tinham professor a pelo menos uma disciplina, um número já avançado pelo Expresso na última edição, e que revela uma situação mais complicada do que há um ano, com os horários que não foram preenchidos à primeira a duplicar.

São mais de 15 mil horas de ‘furo’, sem solução imediata, principalmente a Informática, Geografia e no pré-escolar. A situação é mais difícil nos distritos de Lisboa, mas também Setúbal, Faro, Santarém ou Beja, muito devido ao envelhecimento do corpo docente – este ano devem aposentar-se cerca de 3500 professores, 740 até ao fim de outubro - e ao custo exorbitante da habitação, que trava as deslocações. Tal como nos outros anos, a solução deverá surgir no espaço de dias, semanas ou vários meses. Ou não chega a aparecer.

“Estamos a colocar professores todos os dias, a conseguir paulatinamente ir resolvendo situações”, assegurou ontem o ministro da Educação, João Costa, em declarações aos jornalistas, à margem da inauguração do edifício do Ensino Secundário da Escola Básica Carlos Gargaté, na Charneca da Caparica (Almada). Hoje o governante vai andar de escola em escola, desde as 10h em Alcanena, às 14h30 em Oeiras, terminado às 17h em Vialonga.

Na lista de soluções da tutela para aumentar a atratividade das vagas e da profissão, está a conversão de prédios da Caixa de Previdência, disponíveis em Lisboa, em arrendamento acessível para docentes; mais oportunidades de alojamento trabalhadas com o Ministério da Habitação; o regresso de estágios remunerados para os alunos do atual segundo ano do mestrado em ensino; modalidades de formação mais intensiva para professores licenciados; e a abertura de mais vagas nas universidades nos mestrados em ensino.

Mas há outro ingrediente a engordar a incerteza do avanço letivo. Hoje tem também início a greve de professores ao sobretrabalho, horas extraordinárias e componente não letiva, convocada por nove organizações sindicais, em que se inclui a FENPROF e a FNE, que já andaram pelas escolas a afixar material informativo com os motivos da luta. O Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP) entregou pré-avisos de greve para a semana de 18 a 22 de setembro (é já a próxima). E há greve nacional a 6 de outubro, com a já velha reivindicação da recuperação integral do tempo de serviço congelado.

Como acabou 2022/2023, começa 2023/2024. Ou falta professor ou o professor falta.

Portugal | Ano letivo arranca a partir de hoje, mas continuam a faltar professores

O ano letivo 2023/2024 arranca a partir de hoje para cerca de 1,3 milhões de alunos do 1.º ao 12.º ano, mas muitos não terão ainda todas as disciplinas por faltarem professores nas escolas.

No final da semana passada, mesmo depois de terem sido colocados quase três mil docentes, as escolas tinham ainda cerca de 1.300 horários vazios e, na segunda-feira, a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) falava em mais de 100 mil alunos sem professor.

A falta de professores afeta sobretudo as escolas das regiões do Algarve e Lisboa e Vale do Tejo, mas também algumas disciplinas em particular, como Português, Matemática ou Informática.

O problema é reconhecido pelo ministro da Educação que, no ano passado, alargou os requisitos para a contratação de professores sem profissionalização e admitiu, durante o fim de semana, estar a trabalhar em medidas para apoiar os docentes deslocados.

João Costa, que vai estar hoje na Escola Básica Professor Abílio Madeira Martins, em Minde, na Escola Básica do Cabo, Vialonga, e na Escola Básica e Secundária de Vialonga, disse ainda que algumas das alterações previstas à formação de professores também poderão ajudar a dar resposta, como o regresso dos estágios remunerados. 

A escassez de professores poderá não ser, no entanto, o único fator a deixar os alunos sem aulas, prevendo-se que o ano letivo arranque da mesma forma que terminou o anterior, com a forte contestação dos profissionais das escolas.

Já a partir de hoje, a plataforma de nove organizações sindicais que inclui a Fenprof e a Federação Nacional da Educação (FNE), inicia uma greve ao sobretrabalho, às horas extraordinárias e à componente não letiva.

A paralisação não tem impacto nas aulas, mas logo no início da segunda semana, o Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop) avança para uma greve de cinco dias. Menos de um mês depois, em 06 de outubro, há uma greve nacional convocada pela plataforma sindical.

O motivo para a contestação mantém-se -- a recuperação dos seis anos, seis meses e 23 dias de tempo de serviço -- e, da parte dos sindicatos, não parece haver qualquer intenção de abrandar a luta até que o Ministério da Educação aceite negociar aquela reivindicação, que foi várias vezes afastada pelo Governo.

Com mais ou menos greves, o que também prossegue este ano é o plano de recuperação das aprendizagens para colmatar as dificuldades vividas durante a pandemia de covid-19, mas desta vez sem o reforço de professores.

As escolas têm a partir de hoje e até sexta-feira para dar oficialmente início ao ano letivo, mas a escassez de professores volta a assombrar o regresso às aulas, ao deixar milhares de alunos sem docente a pelo menos uma disciplina.

Notícias ao Minuto | Lusa, com foto

Chile | 50 anos do golpe que perdura

Lembrar o que se passou há 50 anos no Chile é inseparável de pensar o presente, o processo de revisão constitucional em curso, as limitações aos direitos que continuam a imperar por decorrerem de um sistema económico aplicado pelo golpe e que se mantém praticamente inalterado.

Sofia Lisboa | AbrilAbril 

O processo transformador chileno, conhecido como a «via chilena para o socialismo», com a chegada da Unidade Popular ao poder pela via eleitoral, não conseguiu sobreviver para comemorar o seu terceiro aniversário. Financiado e orquestrado pela CIA e precedido de um bloqueio económico, o golpe fascista de 11 de Setembro de 1973 implementaria uma ditadura militar liderada por Augusto Pinochet que iria durar 17 anos. Salvador Allende, o presidente eleito, que achava possível construir o socialismo pela via pacífica, morreu neste dia, há 50 anos, durante o ataque ao Palácio La Moneda.

Na preparação do golpe, o poder económico promoveu uma campanha mediática contra o governo da UP, em conjunto com a paralisação da rede de transportes e a fuga de capitais.

Parte do Plano Condor, delineado pelos EUA como forma de controlar os países da América Central e do Sul, este golpe serviu para instalar um governo que implementava políticas de mercado livre na esfera económica, com recurso à violência e ao autoritarismo exercidos contra os trabalhadores. Foi uma das primeiras experiências neoliberais realizadas e só foi possível graças à repressão e perseguição de amplas camadas sociais, especialmente as envolvidas no processo político transformador dos anos anteriores. Este regime durou até 1990 e, como resultado, muitos milhares de pessoas foram mortas, presas e exiladas. As suas consequências continuam a fazer-se sentir no país até aos dias de hoje.

Ainda assim, não existe uma única memória social hegemónica, mas sim memórias contestadas – sobre o que e como lembrar este período – que ao longo do tempo podem ser modificadas e até invertidas na relação entre o que em tempos pode ter sido a memória dominante e as memórias alternativas, até então marginalizadas da esfera pública. No caso chileno, a memória social em torno da forma de processar e reinterpretar o golpe militar e as suas consequências mudou ao longo de cinquenta anos, de acordo com as circunstâncias históricas, o cenário político, a situação económica e social, os debates historiográficos e os actores sociais em jogo, sem excluir o debate sobre o projecto de nação a ser construído. 

Durante a década de 1970 e até aos primeiros anos da década seguinte, o governo militar conseguiu impor à sociedade chilena – através da repressão, da desarticulação política e do controlo dos meios de comunicação social – uma narrativa hegemónica: o golpe militar fora um acto «indispensável» para salvar o país do «caos» em que o governo da Unidade Popular o tinha mergulhado, e para evitar que o comunismo se instalasse no Chile.

Maioria dos ucranianos responsabiliza Zelensky por corrupção no governo

Sondagem indica que maioria dos ucranianos responsabiliza Zelensky por corrupção no governo

Conclusão é de uma sondagem recente. A corrupção foi mesmo apontada como o obstáculo mais significativo ao desenvolvimento do país, seguida pela destruição causada pela guerra.

78% dos ucranianos acreditam que Volodymyr Zelensky tem responsabilidade direta pela corrupção no governo e nas administrações regionais, de acordo com uma sondagem recente publicada pela Fundação de Iniciativas Democráticas Ilko Kucheriv. E apenas 18% dos entrevistados discordaram desta afirmação.

Os ucranianos mais velhos parecem ser mais exigente com o presidente da Ucrânia do que os mais jovens, a percentagem de inquiridos que pensam que o presidente é responsável pela corrupção é de 70% entre as pessoas entre os 18 e os 29 anos e de 81% entre os que têm mais de 60 anos.

A corrupção foi mesmo apontada como o obstáculo mais significativo ao desenvolvimento do país, seguida pela destruição causada pela guerra.

A Fundação de Iniciativas Democráticas Ilko Kucheriv conduziu a sondagem em conjunto com o Instituto Internacional de Sociologia de Kiev de 3 a 17 de julho.

Outra sondagem, elaborada em conjunto pela Fundação e pelo Centro Razumkov em agosto, mostrou que 55% dos ucranianos acreditavam que os aliados da Ucrânia deveriam fornecer ajuda militar ao país apenas sob a condição de uma luta eficaz contra a corrupção.

Mais de metade dos ucranianos inquiridos também discordou da ideia de que as pessoas deveriam abster-se de criticar o governo por corrupção, rejeitando a ideia que tais críticas podem desestabilizar o país e reduzir a confiança dos parceiros estrangeiros.

Diário de Notícias | Imagem: © HANDOUT / UKRAINIAN PRESIDENTIAL PRESS SERVICE / AFP

Ler em DN:

Guerra Na Ucrânia. Kiev pressiona para obter mísseis alemães e norte-americanos

Guerra Na Ucrânia.  Partido de Putin venceu "eleições" nas regiões ucranianas ocupadas

Guerra Na Ucrânia. UE condena eleições nos territórios ocupados e diz que haverá consequências

Negociações com Putin | Kim Jong Un deixa a Coreia do Norte e viaja para a Rússia

Kim Jong Un deixa a Coreia do Norte e vai para a Rússia antes das negociações com Putin – mídia estatal

MOSCOU (Sputnik) - O líder norte-coreano, Kim Jong Un, deixou Pyongyang em um trem especial na tarde de 10 de setembro e agora segue para a Rússia, acompanhado por altos funcionários de seu governo, informou a mídia estatal nesta terça-feira.

# Traduzido em português do Brasil

A Agência Central de Notícias da Coreia (KCNA), estatal, detalhou que Kim está viajando ao lado de seus mais altos funcionários do governo.

Fotos compartilhadas pela mídia estatal capturaram multidões e membros do serviço militar exibindo honras enquanto Kim se preparava para partir da Coreia do Norte de trem.

A Rússia e a Coreia do Norte poderiam discutir a questão do fornecimento de ajuda humanitária a Pyongyang durante a visita do líder norte-coreano Kim Jong-un à Rússia, disse o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Andrey Rudenko, na terça-feira.

"Todas as questões podem ser discutidas. Mas a ajuda humanitária está excluída das resoluções do Conselho de Segurança. Existem restrições, mas não em matéria de alimentos. Não vou prever os resultados, mas como muitos representantes do nosso governo estão lá, as questões serão discutidas como um como um todo", disse Rudenko a repórteres à margem do Fórum Econômico Oriental (EEF), em Vladivostok, na Rússia.

ERIC ZUESSE: O NOVO TIPO DE 'DEMOCRACIA'

OS LÍDERES DOS EUA E ALIADOS MENTEM CONSTANTEMENTE PARA SEUS CIDADÃOS

Eric Zuesse* | South Front | # Traduzido em português do Brasil

Ao longo da história, os imperialistas sempre “justificaram” os seus impérios com desculpas que soam morais, tais como a de que o império vem de “Deus” ou do facto de a nação ser de alguma forma “superior” a todas as outras; mas isso sempre foi uma fraude. A desculpa mais recente é que apenas a “nossa” nação e os seus “aliados” (nações vassalas, colónias) são “democráticos” – mas como pode uma nação imperial ser uma democracia, uma vez que dita as regras às suas nações  vassalas  ; então: nem a nação imperial nem as suas colónias podem sequer  ser  uma democracia? São todas ditaduras.

Neste momento, só existe uma nação imperial no mundo, e são os EUA, que, em 25 de Julho de 1945, decidiram tornar-se a primeira nação imperial abrangente do mundo, com o objectivo final de controlar todas as outras. Defenderia os direitos dos impérios existentes, desde que estes se subordinassem aos EUA. Além disso, chamaria qualquer nação que quisesse acrescentar ao seu império de “autocrática” ou “não uma democracia” (em oposição a si mesma, o que, segundo ela, alega, É uma democracia). E é assim que a ditadura dos EUA está a ser executada – mentindo tanto sobre os seus alvos como sobre si própria.

Hoje, esse império abrange não apenas a NATO. mas também Japão e Coreia do Sul. Os seus próximos alvos de tomada de poder (“mudança de regime”) são principalmente a Rússia e a China, mas os seus outros alvos são a Venezuela, a Síria, o Irão e todos os outros que ainda não  controla  .

A actual guerra quente nos campos de batalha da Ucrânia  não é entre a Ucrânia e a Rússia, mas entre os EUA e a Rússia, e está a ser travada noscampos de batalha da Ucrânia por soldados ucranianos e armas da NATO (principalmente construídas nos EUA), contra soldados russos lá. . Portanto, é enormemente lucrativo para os bilionários dos EUA e aliados que controlam esses fabricantes de armas, e eles querem que esta guerra continue por essa razão.

Os EUA têm aplicado cada vez mais, desde Obama em 2012, sanções contra a Rússia, e especialmente depois de 2021, quando a Rússia  respondeu à tomada da Ucrânia pela América na fronteira da Rússia , exigindo que nenhum míssil dos EUA fosse colocado tão perto (apenas 300 milhas) longe de) Moscovo, e em 7 de Janeiro de 2022 os EUA e a sua NATO desprezaram a exigência da Rússia. Depois, em 24 de Fevereiro de 2022, a Rússia invadiu a Ucrânia para evitar isso, e imediatamente os EUA impuseram sanções severas contra a Rússia, e todas as colónias da América cumpriram estas sanções desde então.

A principal fonte de gás para todos os países da UE era a de longe mais barata, que era o gás natural gasoduto fornecido pela Rússia, que se tornou cada vez mais barrado pelos países da UE ao longo de 2022, e foi substituído principalmente por fracking enlatado e cruzado fornecido pelos EUA. -Gás natural liquefeito (GNL) transportado pelo Atlântico, a preços muitas vezes superiores aos que os países da UE pagavam pelo gás natural gasoduto russo.

Há muitas maneiras pelas quais cada aspecto desta história recente é “justificado” por declarações que são falsas e que escondem as verdades fundamentais, de modo a enganar os eleitores nestas “democracias”, como será agora documentado.

Ausência de avanço ucraniano leva ao esgotamento das reservas estratégicas - vídeos

VISÃO GERAL MILITAR EM 11 DE SETEMBRO DE 2023: FRENTE UCRANIANA EM ANTECIPAÇÃO À OFENSIVA RUSSA

O chefe da Direcção Principal de Inteligência (GUR) do Ministério da Defesa da Ucrânia, Kirill Budanov, declarou que as Forças Armadas da Ucrânia (AFU) continuariam a contra-ofensiva no próximo inverno. Segundo Kiev, nenhuma lama, frio ou chuva impedirá os militares ucranianos.

South Front | # Traduzido em português do Brasil

As más condições meteorológicas também complicarão quaisquer operações ofensivas das forças ucranianas equipadas com equipamento militar da NATO, o que não é conveniente para operações de grande escala numa frente ampla nas lamacentas estepes ucranianas. No entanto, as enormes perdas da AFU, o baixo moral e a resistência feroz dos combatentes russos já frustraram os planos de Kiev.

O chefe da inteligência ucraniana admitiu também que o progresso da contra-ofensiva não correspondeu às suas expectativas e descreveu a situação na zona de combate como difícil. A derrota da contra-ofensiva já foi admitida pelos patronos ocidentais de Kiev, por Moscovo e pelos combatentes ucranianos, mas o Sr. Budanov e os seus colegas ainda estão a tentar o seu melhor para assegurar ao público ucraniano e ocidental a sua vitória iminente.

A realidade nas linhas da frente continua a ser deplorável para os militares ucranianos. 

Na região de Zaporozhie, a AFU não conseguiu obter novas vitórias nos últimos dias. Os militares ucranianos impediram quaisquer ataques em grande escala perto de Rabotino e Verbovoe, localizados ao sul de Orekhov. Tendo sofrido pesadas perdas, a AFU não conseguiu romper a linha principal da defesa russa na área. Hoje, alguns ataques de pequenos grupos de assalto ucranianos continuam perto das aldeias e entre elas, mas não trazem quaisquer resultados. A aldeia de Rabotino ainda se encontra parcialmente na zona cinzenta.

Dado que o exausto grupo ucraniano em Rabotino ainda não conseguiu garantir a fortaleza na aldeia, a AFU foi forçada a enviar mais forças numa tentativa de romper a linha Rabotino-Verbovoe e atacar os flancos russos. Como resultado, grandes forças ucranianas foram destruídas na área pelo fogo russo, uma vez que os militares russos controlam as alturas dominantes na área.

A ausência de avanço ucraniano leva ao esgotamento das reservas estratégicas ucranianas e ao esgotamento do arsenal de equipamento militar pesado fornecido pelo Ocidente.

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