sábado, 18 de março de 2017

VÃO PARA A VOSSA IMAGINÁRIA TCHAVOLA QUE LHES PAGUE!



1- Os "independentes" do costume "pintam a manta" sacudindo o seu rabinho quando o dono leva um cartão amarelo pálido, muito pálido...

… e babam-se todos uma vez mais, como os cãezinhos daquele que lhes descobriu os reflexos instintivos, um tal de Pavlov!...

Em breve teremos uns quantos “voadores”, ou seja, alguns “independentes” típicos do Voice of America e outros arrojados como os da Onda (“Deutsche Welle”), ou os da Folha (“Folha 8”) a fazer coro à “rede Angola” (que é outro “independente” à espera dos peixes que nela caiam)!...

O que o Bilderberg tem feito em relação a Angola, é tudo menos democracia e os SICários, os próprios e os outros como os desse tal "MISA independente" (que ridículo), nada têm a ver com um exercício democrático e saudável da informação, muito pelo contrário: são ideológica e de modo programado (em termos de acção psicológica) servis ao BILDERBERG, à NATO, à UE, a alguns sectores da burguesia portuguesa, a um Bloco de Esquerda enquanto lhes alimentar a corda e a tudo o mais que permite ir-lhes por arrasto... ao ponto de terem até reduzido “a preto e branco” o nosso país, em tempo oportuno e não há muito tempo, como se duma estagnada, redutora e malparada"TCHAVOLA" se tratasse, sem notarem que há mesmo e apesar do capitalismo neoliberal atávico que eles próprios protagonizam e querem continuar a injectar, um enorme esforço para se melhorar a vida de todos os angolanos e uma constante luta de muitos que como eu estão em múltiplas trincheiras a favor da vida, ainda que sem alguma vez merecer qualquer tipo de “projecção informativa”!...

Essa tal "TCHAVOLA", do imaginário que eles próprios ousaram produzir num superlativo de encomenda, que lhes pague a grelha!...

ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS EM TIMOR-LESTE, DIA 20. HAVERÁ SEGUNDA VOLTA OU NÃO?



Mário Motta, Lisboa

Em Timor-Leste já é domingo (no inverno tem 9 horas a mais relativamente a Portugal). Por esta hora as igrejas preparam-se para receber os fiéis. E em Timor-Leste são muitos. Provavelmente o tema das homilias rondam o dia seguinte, segunda-feira, dia de eleições presidenciais. Para Timor-Leste este domingo é o último dia de reflexão.

A campanha eleitoral decorreu com normalidade. Talvez o período de campanha eleitoral mais “sem casos” nem violência. Evidentemente que os maiores partidos políticos, FRETILIN e CNRT, foram os mais mediatizados. As suas máquinas não perderam oportunidade para encher as manchetes. O desequilíbrio foi evidente relativamente aos pequenos partidos políticos.

Devia aqui ser referido os candidatos, não os partidos políticos. Acontece que principalmente nos grandes partidos, com representação parlamentar substancial, os candidatos andam a reboque dos partidos políticos e das suas máquinas eleitorais. Não acontece o mesmo com os candidatos apoiados por pequenos partidos ou organizações de índole politico-social. Os independentes são os que têm menos oportunidades, a todos os níveis. Resta eventualmente a promoção dos próprios indivíduos que são candidatos. Ao menos isso.

Temos então o candidato Lu-Olo que vai ser o vencedor deste pleito presidencial em 20 de Março. Vai ser vencedor porque é o candidato da FRETILIN e cumulativamente do CNRT. Para os que têm dificuldade em identificar os partidos digamos, grosso modo, que é a FRETILIN de Mari Alkatiri e o CNRT de Xanana Gusmão. Dito isto é fácil saber que o próximo presidente da República de Timor-Leste vai ser Lu-Olo, também ele dirigente da FRETILIN.

JUSTIÇA BRASILEIRA AUTORIZA OI A VENDER OPERADORA TIMOR TELECOM


O juiz Fernando Viana, da 7.ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, aceitou na sexta-feira o pedido feito pela brasileira Oi para vender a Timor Telecom, operadora que atua em Timor-Leste, que pertencia ao universo Portugal Telecom.

A revista brasileira Valor avançou com a notícia, assinalando que, em outubro do ano passado, a companhia brasileira recebeu três propostas pela Timor Telecom, tendo optado pelas condições oferecidas pela Investel Communications Limited, com sede no Dubai, e que é detida pelo empresário timorense Abílio Araújo.

A Investel ofereceu 36 milhões de dólares (33,5 milhões de euros) e mais uma parcela de 26 milhões de dólares (24,2 milhões de euros) referente ao pagamento de empréstimos contraídos pela Timor Telecom com a Oi, no valor de 4 milhões de dólares (3,7 milhões de euros), e com a Portugal Telecom International Finance, cujo montante ascende a 22 milhões de dólares (20,5 milhões de euros).

O Grupo Oi, que apresentou o pedido de recuperação judicial em 20 de junho de 2016, viu o juiz Fernando Viana determinar que, antes de a transação ser consumada, seja feita uma avaliação para assegurar que o montante oferecido por este ativo está correto.

NÃO SE TOCA NO “APARTHEID” DE ISRAEL


Rima Khalaf, secretária executiva da agência das Nações Unidas Escwa, anunciou ontem, em Beirute, a sua demissão, depois das pressões do Secretariado da ONU para que retirasse um relatório que acusava Israel de impor uma política de apartheid aos palestinianos.

O relatório publicado na quarta-feira, 15, pela Comissão Económica e Social das Nações Unidas para a Ásia Ocidental (Escwa, na sigla inglesa), com sede na capital libanesa, concluía, sem qualquer sombra de dúvida, que Israel é culpado da prática do crime de apartheid contra o povo palestiniano, «tal como legalmente definido nos instrumentos de Direito internacional», refere, numa nota, o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM).

«Sublinhando o carácter intencional das políticas de Israel para manter a dominação judaica em Israel e nos territórios palestinos ocupados», o relatório dá especial ênfase às políticas discriminatórias de Israel no que respeita à terra, bem como a políticas de «engenharia demográfica».

JUSTIÇA PORTUGUESA É INCOMPATÍVEL COM A DEMOCRACIA E O ESTADO DE DIREITO




As provas de que em Portugal está a crescer a incompatibilidade da máquina da justiça com o estado de direito são evidentes. O poder judicial e investigativo está a bater no fundo, tal como bateu no fundo Cavaco Silva no desempenho dos seus cargos como PM e, depois, como PR. Avoluma-se a coincidência de ter sido Cavaco Silva que nomeou a atual PGR. Se juntarmos o ódio manifestado por Cavaco nas suas crónicas de mal-dizer visando José Sócrates não tarda que os portugueses somem um mais um e tirem conclusões que no imaginário popular poderão manchar a PGR e a máquina da justiça em parte substancial. Tudo porque essa tal máquina demonstra que se dá mal com a democracia e arrasta processos no tempo como se vivêssemos em nefasta ditadura salazarista. Só para citar dois basta referir o Caso BPN e, aparentemente no inverso relativamente a culpabilidades e condenações, o atual Caso Sócrates que tem por definição “Operação Marquês”.

No caso BPN o amigo de Cavaco Silva sofreu uns “arranhões”, à parte o tempo de ficou demorado. No Caso Sócrates já lá vão quatro anos e nenhuma prova demonstrada. Mas José Sócrates já esteve quase um ano atrás das grades. E quase quatro anos passados ainda não foi pronunciada qualquer prova, qualquer acusação que fizesse sentido ao comum dos mortais, nem aos doutos das leis. Pelo que vem a público.

A máquina da justiça não pode exercer os seus poderes sancionais quando não prova crimes. Muito menos o pode fazer por motivos políticos. Numa sociedade democrática e transparente. Num estado de direito a justiça deve pautar-se por ser transparente e célere. Não a arrastar na lama quem considera suspeito por tempo indeterminado. Que é o que está a fazer com José Sócrates. Por essas e outras a justiça em Portugal sai emporcalhada e também ela está a ir de arrasto para a lama. E isso é inadmissível num estado de direito. Pior ainda quando sai da própria máquina da justiça o que devia só à própria dizer respeito para optimização das investigações e seu bom-nome. Mas não, o segredo de justiça é uma definição errónea para a justiça portuguesa. E a violação vem de dentro do seu âmago. De operativos pertencentes à máquina judicial. Não de jornalistas. Porque esses só acedem a segredos de justiça porque lhes são facultados por alguém (alguns) da máquina da justiça.

O caldo do descrédito dos cidadãos na justiça está á muito cozinhado e os responsáveis são os operadores da justiça que se transforma numa penada em injustiça. Esse é o grande problema e vergonha de qualquer português. Do mais esfarrapado ao mais bem enfatuado e engravatado que prezem a cidadania, os direitos, liberdades e garantias, os deveres, a transparência, a democracia de facto, que deve sobressair num estado de direito que está longe de ser Portugal.

Segue uma notícia que podemos dizer ainda estar “quentinha”. Chamaram ladrão a José Sócrates na Universidade de Coimbra. Talvez uns laranjas passos-cavaquistas. No todo (pelo menos em grande parte) a responsabilidade é da justiça mal-parada a que chegámos. A injustiça que não permite que todo o cidadão tenha o direito de conservar o seu bom-nome enquanto nada prove o contrário. E mesmo que suspeito é inocente até prova em contrário.

O ministério público, a PGR, deviam ter vergonha da sua enorme contribuição no arrastamento da justiça em conspurcadas poças e nauseabunda lama. Mas, parece que não. A incompatibilidade da máquina da justiça com a democracia e o estado de direito é repugnante e está a acontecer em Portugal. Cada vez pior.

A seguir disponha da “caxa” em Notícias ao Minuto pela lavra de Patrícia Martins Carvalho, jornalista. Nada de mais, só “chamaram ladrão a Sócrates e ele respondeu”. (MM / PG)

INJUSTIÇA FISCAL


A equidade na cobrança de impostos é um indicador claro da Justiça social prevalecente em cada sociedade. Para que a equidade fiscal seja uma realidade é importante que cada um pague os impostos de acordo com a sua capacidade contributiva. Se pagam mais os que têm menos facilmente concluiremos que o sistema social é injusto.

O IVA é dos impostos mais injustos que existem. Este imposto pago pelo consumidor final incide sobre o preço de venda dos produtos independentemente do rendimento de quem os compra.

Imaginemos um bem como uma televisão que custe €1.000 e que pague a taxa normal de IVA que é de 23%.

Assim o consumidor desembolsará €1.230 pela televisão. Mil euros do produto e €230 de IVA.

Todos pagam o mesmo de IVA. Aparentemente a igualdade absoluta. Mas essa ilusória igualdade cedo desaparece quando levamos em conta os rendimentos das pessoas que pagam esse imposto.

Portugal. “Ninguém pode ganhar 90 vezes mais que um trabalhador da mesma empresa”


Catarina Martins exigiu um limite aos leques salariais das empresas para uma maior distribuição da riqueza, evitando disparidades salariais como as da EDP ou do Pingo Doce.

Catarina Martins interveio esta sexta feira no lançamento das candidaturas de Silvestre Pereira à Câmara Municipal da Maia e de Francisco José à Assembleia Municipal da mesma localidade. Na sua intervenção, a coordenadora do Bloco exigiu a criação de um limite aos leques salariais das empresas, para evitar situações como a do Pingo Doce, em que Soares dos Santos (filho) ganhou em 2016 o mesmo que 90 trabalhadores da sua empresa.

Para a dirigente bloquista, em Portugal há uma falta de “regras para a economia e exigência de justiça na redistribuição de riqueza e daquilo que é de todos e de todas e que construímos com o nosso trabalho”. Soares dos Santos, por exemplo, quase duplicou o salário de 2015 para 2016 e ganhou no ano passado 1.27 milhões de euros. “Não podemos ter setores de privilégio ilimitado, precisamos de regras na economia para que o país possa ser mais justo. É preciso limitar os leques salariais das empresas porque ninguém pode ganhar 90 vezes o que ganha o trabalhador da empresa, tem de haver um limite a este assalto”, afirmou Catarina. “Precisamos de repor os direitos de quem trabalha e acabar com este abuso de tão poucos sobre tantos”.

CIA: DO MITO À INCOMPETÊNCIA


[Editorial de La Jornada] Trump e a sua administração têm manifestado reservas em relação à CIA. Não em relação à sua tenebrosa actividade, mas a indícios de incompetência que levam a que uma organização como Wikileaks tenha acedido e revelado os seus sistemas de espionagem e pirataria informática. A má notícia para Trump é que as novas tecnologias deixaram de ser um exclusivo do poder.

O avultado acervo de documentos dado a conhecer terça-feira pela organização mediática internacional Wikileaks, onde se detalha grande número de ferramentas de pirataria informática utilizadas pela Agencia Central de Inteligência de Estados Unidos (CIA) para vigiar ilegalmente políticos, organismos e cidadãos desse e outros países, actualiza o tema de uma das mais obscuras instituições estadunidenses, do seu alcance e das suas sempre turvas actividades. Praticamente desde a sua criação, em 1947, com a Lei de Segurança Nacional promulgada nesse ano pelo então presidente Harry Truman, a agencia ultrapassou em muito as suas atribuições constitucionais para se converter num autêntico Estado dentro do Estado e num instrumento que, em diferentes pontos do planeta, desestabilizou governos livremente eleitos, distorceu processos eleitorais, financiou campanhas políticas em função da conveniência estadunidense, fez gala da mais grosseira ingerência e não teve escrúpulos em planear e executar o assassínio de pessoas que, segundo a sua peculiar concepção, considerava ameaçadoras para o que Washington chamava “mundo livre”.

TRUMP: A CLARIFICAÇÃO


Thierry Meyssan*

Dois meses após a sua entrada na Casa Branca, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deveria clarificar a sua posição em relação ao plano dos seus predecessores de remodelagem do Médio-Oriente Alargado. Se ele deseja realmente pôr fim ao jiadismo deverá reconhecer a resiliência da Síria e reposicionar ao mesmo tempo o Reino Unido, a Arábia Saudita e a Turquia.

Desde a nomeação do novo Secretário da Defesa, o General James Mattis, que o Presidente Donald Trump lhe pedira para preparar planos que permitissem não andar a deslocar os jiadistas para aqui ou para acolá, ou utilizar uns e não outros, mas, antes para os eliminar a todos.

Aquando do seu discurso diante do Congresso, a 28 de Fevereiro, ele confirmou que o seu objectivo era de acabar com o «terrorismo islâmico radical». Para prevenir erros de interpretação, ele precisou que as vítimas deste terrorismo eram tanto os muçulmanos como os cristãos. A sua posição não é pois contra o Islão, mas contra esta ideologia política que utiliza referências muçulmanas.

Parece que a cadeia de comando norte-americana será rapidamente corrigida. Uma vez o objectivo e os meios fixados pelo Presidente Trump, os militares teriam carta branca para conduzir a operação como entenderem. As responsabilidades seriam, portanto, partilhadas com antecedência: o Pentágono a assumir os excessos e a Casa Branca as derrotas.

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