Montenegro já é primeiro-ministro e ouviu o aviso de Marcelo: "Para o que foi prometido, o tempo é curto"
O XXIV Governo tomou posse esta terça-feira, no Palácio Nacional da Ajuda. É o fim de um ciclo de oito anos de governos liderados por António Costa. Na cerimónia, o Presidente da República deixou avisos e no primeiro-ministro já definiu objetivos.
"Combate à corrupção deve mobilizar todos", diz o novo primeiro-ministro
No Palácio Nacional da Ajuda, o XXIV Governo passa a estar, formalmente, empossado. Pedro Nuno Santos, líder do PS, não esteve na cerimónia.
Novo site do Governo já no ar
O site do novo Governo já está no ar.
Já com o vídeo da tomada de posse disponível na íntegra, a composição ministerial do novo executivo já está disponível -- ainda sem as fotografias e os secretários de Estado de cada ministro, que só serão anunciados no final da semana.
António Costa: "Estou sempre disponível para servir Portugal"
À saída da cerimónia, António Costa, já ex-primeiro-ministro, começa por considerar que a "transição ocorreu de forma impecável", com respeito à democracia.
Deixa "as maiores felicidades" ao novo primeiro-ministro e, questionado sobre as bicadas atiradas por Montenegro ao PS, diz que "o discurso foi muito bom, claro e coerente" com o que já tinha sido defendido pelo líder do PSD.
Reiterando que "está sempre disponível para servir Portugal", António Costa diz querer "esclarecer as suspeitas" que recaem sobre si no âmbito da Operação Influencer, com a maior celeridade possível.
Primeiro Conselho de Ministros é já quarta-feira
O primeiro Conselho de Ministros é já amanhã, um dia após a tomada de posse, confirmou o Governo.
A primeira reunião ministerial do novo executivo tem início marcado para as 8.30 horas.
"Combate à corrupção deve mobilizar todos", diz o primeiro-ministro
No discurso, que já vai longo, Luís Montenegro afirma que "o combate à corrupção" -- uma das áreas que destaca na sua alocução -- deve "ser nacional e mobilizar todos".
Anuncia que irá "propor a todos os partidos com assento parlamentar a abertura de um diálogo com vista a fixar uma agenda ambiciosa, eficaz e consensual de combate à corrupção". "O objetivo", afirma, "é no prazo de dois meses ter uma síntese de propostas, medidas e iniciativas que seja possível acordar e consensualizar, depois de devidamente testada a sua consistência, credibilidade e exequibilidade".