terça-feira, 2 de abril de 2024

Portugal | NOVO GOVERNO JÁ TOMOU POSSE

Montenegro já é primeiro-ministro e ouviu o aviso de Marcelo: "Para o que foi prometido, o tempo é curto"

O XXIV Governo tomou posse esta terça-feira, no Palácio Nacional da Ajuda. É o fim de um ciclo de oito anos de governos liderados por António Costa. Na cerimónia, o Presidente da República deixou avisos e no primeiro-ministro já definiu objetivos.

"Combate à corrupção deve mobilizar todos", diz o novo primeiro-ministro

No Palácio Nacional da Ajuda, o XXIV Governo passa a estar, formalmente, empossado. Pedro Nuno Santos, líder do PS, não esteve na cerimónia.

Novo site do Governo já no ar

site do novo Governo já está no ar. 

Já com o vídeo da tomada de posse disponível na íntegra, a composição ministerial do novo executivo já está disponível -- ainda sem as fotografias e os secretários de Estado de cada ministro, que só serão anunciados no final da semana.

António Costa: "Estou sempre disponível para servir Portugal"

À saída da cerimónia, António Costa, já ex-primeiro-ministro, começa por considerar que a "transição ocorreu de forma impecável", com respeito à democracia.

Deixa "as maiores felicidades" ao novo primeiro-ministro e, questionado sobre as bicadas atiradas por Montenegro ao PS, diz que "o discurso foi muito bom, claro e coerente" com o que já tinha sido defendido pelo líder do PSD.

Reiterando que "está sempre disponível para servir Portugal", António Costa diz querer "esclarecer as suspeitas" que recaem sobre si no âmbito da Operação Influencer, com a maior celeridade possível.

Primeiro Conselho de Ministros é já quarta-feira

O primeiro Conselho de Ministros é já amanhã, um dia após a tomada de posse, confirmou o Governo.

A primeira reunião ministerial do novo executivo tem início marcado para as 8.30 horas.

"Combate à corrupção deve mobilizar todos", diz o primeiro-ministro

No discurso, que já vai longo, Luís Montenegro afirma que "o combate à corrupção" -- uma das áreas que destaca na sua alocução -- deve "ser nacional e mobilizar todos". 

Anuncia que irá "propor a todos os partidos com assento parlamentar a abertura de um diálogo com vista a fixar uma agenda ambiciosa, eficaz e consensual de combate à corrupção". "O objetivo", afirma, "é no prazo de dois meses ter uma síntese de propostas, medidas e iniciativas que seja possível acordar e consensualizar, depois de devidamente testada a sua consistência, credibilidade e exequibilidade".

Portugal | Um tiro à queima-roupa no corporativismo policial?

Fernanda Câncio* | Diário de Notícias | opinião

Na semana em que sobe a ministra da Administração Interna uma ex-“polícia das polícias”, a morte de um alegado assaltante de um agente da PSP revela uma nova atitude na comunicação desta instituição. Pela primeira vez, a versão do polícia não foi a versão da Polícia. A notícia é tão boa que parece mentira.

“Agente da PSP mata homem que o tentou assaltar”. “Agente da PSP mata homem que o sequestrou”. “PSP mata assaltante durante rapto”. A notícia é desta segunda-feira, e continua, naturalmente (ainda agora a investigação começou) em atualização à hora a que escrevo este texto.

É um caso bizarro (tão bizarro que ocorrendo a 1 de abril a pessoa hesita em acreditar): de acordo com a versão que terá sido, lê-se nas primeiras notícias publicadas, transmitida por “fonte do Comando Metropolitano de Lisboa” à Lusa, o agente da PSP em causa estaria “à civil” (desfardado, portanto, até porque não se encontrava em serviço), pelas 3H30 da madrugada de segunda-feira, parado nuns semáforos de Algés ao volante do seu automóvel quando “um homem armado” o teria obrigado, sob ameaça de arma de fogo, a passar para um outro carro, “conduzido por outro suspeito”. 

O outro suspeito seria uma mulher. De seguida os dois assaltantes teriam levado o agente a um multibanco (para levantar dinheiro, supõe-se) e daí para a casa do polícia, em Benfica. Ainda de acordo com o mesmo relato, foi aí, na sua habitação, que "terá conseguido chegar à sua arma de serviço, tendo usado a mesma, neutralizando o suspeito, que acabou por perder a vida no local”.

A mulher, que aguardaria no exterior, foi detida pela PSP. De todas as que li, a notícia que apresenta mais pormenores, chegando inclusivamente a identificar o tipo de automóvel dos assaltantes (“um BMW de cor cinzenta”), e a certificar que o agente tem 50 anos, pertence ao corpo de segurança pessoal daquela polícia e vive com a mulher e fiha, as quais “se encontravam fora de Lisboa nas celebrações pascais, na terra-natal”, é a do Jornal de Notícias, e tem como título “PSP que matou assaltante atraiu raptores a prédio onde só vivem polícias”.

Portugal | Tropa obrigatória

Henrique Monteiro | HenriCartoon

COM PAPAS E BOLOS...

Após a morte de Navalny, lamentavelmente, ninguém no ‘mainstream’ parou uns segundos para pensar, para questionar, não enganar e não ser enganado.

Carlos Branco, major-general | Jornal Económico | opinião

O caso Navalny trouxe-me à memória muitos outros casos, em que as opiniões públicas, resultado da ação da designada Comunicação Estratégica são levadas a acreditar em versões enviesadas dos acontecimentos. Para se atingirem determinados objetivos políticos, versões deturpadas dos factos são apresentadas de modo a serem percebidas como verdades indiscutíveis. Falamos de manipulação das perceções.

A minha atenção para este fenómeno foi despertada por um acontecimento que relatei num livro publicado em 2016. Quando um jornalista perguntou ao responsável de uma empresa de Relações Públicas (RP), contratada por croatas e muçulmanos bósnios, para promover as suas causas, ou, se quisermos, as suas imagens públicas, qual era o feito de que mais se orgulhava, a resposta saiu pronta e sem hesitação: “Colocar a opinião pública judaica do nosso lado”, leia-se, contra os sérvios bósnios acusando-os de nazis.

Esta “tese” punha em causa toda a história da Segunda Guerra Mundial, nos Balcãs. Quem, na verdade, combateu as forças de Hitler foram os sérvios, tanto os que alinharam com os partisans como os monárquicos. Os croatas e os muçulmanos estiveram do lado errado da história, engrossando as fileiras da Wehrmacht e das SS com unidades próprias. Milhares de judeus morreram às mãos dos croatas em campos de concentração na Croácia.

Ambos os presidentes Tuđman (croata) e Izetbegović (muçulmano bósnio) tinham escrito livros onde expressavam ideias muito inconvenientes e inapropriadas. O primeiro defendia, com grande convicção, ideias antissemitas e racistas, enquanto o segundo defendia, como objetivo último da sua ação política, a criação de um Estado islâmico fundamentalista. As questões ideológicas não foram impedimento para o Ocidente se colocar do lado dos croatas e dos muçulmanos na guerra que dilacerou o país, entre 1992 e 1995.

Perante cartões de visita tão inapresentáveis, como dizia o responsável da empresa de RP, havia todas as razões para que intelectuais e organizações judaicas fossem hostis, tanto a croatas como a muçulmanos. “O nosso desafio [da empresa de RP] era reverter esta atitude. E nós fizemos isso magistralmente. Foi um tremendo golpe”. E foi mesmo. Conseguiram colocar as opiniões públicas ocidentais contra os supostos sérvios nazis. É para isto que servem as empresas de Relações Públicas. Limpar imagens, alterar perceções. Foi dinheiro bem empregue!

Suécia encerra investigação Nordsteam, um encobrimento chocante, diz investigador


Max Blumenthal, do Grayzone, entrevista o engenheiro sueco Erik Andersson, que liderou a primeira investigação independente ao local da explosão dos oleodutos Nordstream, sobre o encerramento repentino da investigação do governo sueco sobre o ataque terrorista na véspera da adesão à OTAN.

Andersson também aborda a intromissão dos EUA na política sueca e as potenciais consequências da renúncia de Estocolmo à sua tradicional neutralidade à aliança anti-russa.

* Max Blumenthal -- Editor-chefe do The Grayzone, Max Blumenthal é um jornalista premiado e autor de vários livros, incluindo os best-sellers Republican Gomorrah ,  Goliath , The Fifty One Day War e The Management of Savagery . Ele produziu artigos impressos para uma série de publicações, muitas reportagens em vídeo e vários documentários, incluindo  Killing Gaza. Blumenthal fundou The Grayzone em 2015 para lançar uma luz jornalística sobre o estado de guerra perpétua da América e as suas perigosas repercussões internas.

A guerra por procuração da OTAN contra a Rússia sempre foi em essência terrorismo

Strategic Culture Foundation | Editorial | # Traduzido em português do Brasil

A tentativa dos Estados Unidos e dos seus parceiros da NATO de criar uma narrativa falsa sobre o ataque terrorista de Moscovo apenas sublinha a sua culpabilidade e a profundidade da sua depravação.

O ataque terrorista num subúrbio de Moscovo na semana passada foi indiscutivelmente orquestrado e possibilitado pelas potências ocidentais. Em muitos aspectos, não deveria haver surpresa sobre isto, porque a guerra por procuração da OTAN contra a Rússia foi sempre essencialmente “não convencional” – ou, mais claramente, terrorista.

O momento da acção para desencadear actos de terrorismo mais flagrantes reflecte o facto de que a guerra por procuração da NATO liderada pelos EUA na Ucrânia está a enfrentar uma derrota histórica e, portanto, os inimigos da Rússia estão – por necessidade – a mudar para tácticas terroristas não convencionais.

Apenas uma semana depois da atrocidade em que mais de 140 pessoas foram mortas a tiro por terroristas armados num teatro, foi bastante bem avaliado quem organizou o assassinato em massa de cidadãos russos.

Os desencadeadores podem ter sido quatro indivíduos do Tajiquistão, mas parece quase certo que os mentores por detrás do massacre foram a CIA e outras agências de inteligência ocidentais que trabalharam em conluio com o regime neo-nazi de Kiev.

O que resta determinar é até que ponto na administração Biden foi elaborado este plano nefasto. A suspeita aponta para o chefe da segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, e para a ex-funcionária do Departamento de Estado, Victoria Nuland. Este último foi o responsável pelos truques sujos e secretos na Ucrânia, desde o golpe de Maidan em Kiev, orquestrado sob o seu comando juntamente com a CIA. Pouco antes de Nuland renunciar ao cargo no mês passado, ela gabou-se das “surpresas desagradáveis” que aguardavam a Rússia.

EXÉRCITO RUSSO AVANÇADO EM ARTYOMOVSK, AVDEEVKA, ZAPOROZHIE DIREÇÕES

 ATUALIZAÇÃO DO MAPA EM 1º DE ABRIL DE 2024

South Front | # Traduzido em português do Brasil

O Exército Russo assumiu o controle de novas terras agrícolas nos arredores de Chasov Yar;

Os confrontos continuam perto de Klescheevka;

Os confrontos continuam em Bogdanovka;

Os confrontos continuam perto de Andreevka;

Os confrontos continuam perto de Kurdyumovka;

Até 510 militares, três tanques, quatro veículos blindados, um porta-aviões blindado M113 e 27 veículos motorizados foram destruídos na área.

NOVA VIRADA DE JOGO: UCRÂNIA TREMENDO COM BOMBAS PESADAS RUSSAS

South Front | # Traduzido em português do Brasil -- com vídeo

As Forças Armadas Russas lançaram uma nova série de ataques poderosos contra alvos na Ucrânia. Ontem à noite, uma série de ataques de precisão destruiu instalações militares ucranianas em várias regiões da Ucrânia. Na cidade de Kharkiv, as autoridades locais confirmaram os ataques na parte central da cidade. Segundo fontes militares, os pontos de destacamento de militares e o comando da Direcção Principal de Inteligência Ucraniana na região de Kharkiv foram destruídos.

Mais instalações militares ucranianas foram destruídas na cidade de Cossack Lopan, localizada perto da fronteira russa. Os ataques russos também atingiram alvos na aldeia de Borovaya, no distrito de Izyum. Aqui está localizado o quartel-general da linha de frente das forças ucranianas, que coordena as operações militares ucranianas nas áreas a leste do rio Oskol, onde as tropas russas estão atualmente avançando.

Além da região de Kharkiv, os ataques russos tiveram como alvo instalações ucranianas na margem direita do rio Dnieper, na região de Kherson, incluindo pontos de destacamento de fuzileiros navais ucranianos.

Os militares ucranianos queixam-se de que as Forças Aeroespaciais Russas estão a utilizar mais activamente bombas aéreas pesadas de vários tamanhos com módulos universais de planeamento e correcção, “o que torna o trabalho da defesa aérea ucraniana extremamente difícil”.

Em 2024, as bombas russas começaram a atingir alvos na cidade de Kharkiv. Em Março, a intensidade destas greves na periferia da cidade aumentou significativamente. Agora, explosões podem trovejar na cidade a qualquer momento, sem qualquer alerta aéreo, enquanto mísseis passam despercebidos pelas forças de defesa aérea ucranianas.

A atualização das bombas pesadas russas, incluindo a FAB-1500, melhorou a precisão de tais ataques. Graças aos módulos universais, seu voo é ajustado a uma distância que antes era considerada inatingível para este tipo de arma. As bombas são guiadas pelo sistema GPS russo GLONASS e são capazes de atingir alvos a uma distância de até 60 km do local de lançamento.

Os aviões de guerra russos são agora capazes de atacar áreas fortificadas ucranianas sem entrar na zona de defesa aérea inimiga. As bombas pesadas da FAB não são mais uma arma comum de destruição, mas sim uma ferramenta estratégica capaz de desferir ataques devastadores de alta precisão.

A invenção dos módulos universais por engenheiros russos mudou significativamente as hostilidades em curso na Ucrânia.

A Rússia utiliza as bombas FAB-250, FAB-500 e FAB-1500 há muito tempo, e agora a enorme FAB-3000 foi adicionada a esta lista.

A nova bomba pesada também poderá ser equipada com um módulo universal de planejamento e correção em um futuro próximo. A implantação destas bombas de três toneladas pode ter um impacto estratégico nas situações na linha da frente e afectará definitivamente a moral das Forças Armadas da Ucrânia. Os militares ucranianos comparam-nas a armas nucleares tácticas. Apesar do poder destrutivo dos FAB-3000, eles são permitidos por convenções militares.

SouthFront: Análise e Inteligência

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SOUTHFRONT.PRESS

Ucrânia: uma oligarquia transformada em autocracia em defesa da democracia

Viveck Grover* | Oriental Review | # Traduzido em português do Brasil

Políticos, académicos e jornalistas ocidentais percorreram quilómetros para justificar o envio de ajuda militar à Ucrânia, dizendo que esta representa o futuro da democracia na Europa contra a invasão de autocracias malignas. Esta ideia do choque entre democracias e autocracias tem estado no cerne da política externa ocidental durante décadas, mas a sua interpretação de cada um dos lados é bastante liberal. Neste contexto, talvez paradoxalmente, a Rússia – um regime autocrático perverso – tem agora um líder eleito democraticamente, enquanto a Ucrânia – um farol de esperança para a democracia – não o tem.

O Presidente Zelensky chegou ao poder como uma nova cara, prometendo substituir antigos burocratas e manter a presidência apenas por um mandato. Em 2019, seu Partido do Servo do Povo permitiu que apenas candidatos estreantes concorressem em sua chapa. “A minha eleição prova que os nossos cidadãos estão cansados ​​dos políticos experientes e pomposos que, ao longo dos 28 anos [de independência], criaram um país de oportunidades – as oportunidades para subornar, roubar e arrancar os recursos,” – disse Zelensky em 2019 durante o seu discurso inaugural ao povo ucraniano. Essa abordagem “somente para novos rostos” foi o que o tornou popular em primeiro lugar.

“Vou contar-vos sobre a Ucrânia dos meus sonhos. É a Ucrânia onde os únicos tiros são fogos de artifício em casamentos e festas de aniversário. É uma Ucrânia onde leva apenas uma hora para abrir um negócio, leva 15 minutos para obter um passaporte e leva um segundo para votar nas eleições, através da Internet” – estas foram as promessas do Presidente Zelensky ao povo ucraniano durante a sua tomada de posse. endereço. Cinco anos depois, Zelensky provocou uma guerra devastadora no território do país, impôs uma lei marcial estrita segundo a qual nenhum dos cidadãos pode sequer pensar em abrir um negócio e cancelou as eleições presidenciais que deveriam ter lugar em Março de 2024. A democracia da Ucrânia foi totalmente rejeitada e, além disso, nunca existiu.

Desde a sua independência, a Ucrânia sempre foi um caso extremo de oligarquia. Sempre esteve sob o controle de uma série de indivíduos ricos, cujos nomes são abertos ao público: a família Yanukovich, Rinat Akhmetov, Dmitry Firtash, Igor Kolomoyski, Viktor Pinchuk, Petr Poroshenko, etc. recursos, tinham os seus próprios meios de comunicação social, estações de televisão, jornais, etc., bem como controlavam diferentes figuras políticas, incluindo as das administrações regionais. Neste sentido, a Ucrânia era um conglomerado de oligarcas ricos sem o menor sinal de democracia. Em 2015, o Guardian publicou um artigo intitulado: “Bem-vindo à Ucrânia, a nação mais corrupta da Europa”, detalhando a questão da oligarquia da Ucrânia.

No século XXI , a Ucrânia quase não teve eleições democráticas ao mais alto nível. Em 2004, os resultados do segundo turno das eleições presidenciais foram anulados e Viktor Yushchenko foi declarado vencedor após uma segunda volta. Os ucranianos desafiaram a sua Constituição e realizaram uma terceira volta, o que é inédito numa democracia em funcionamento. A terceira rodada foi altamente influenciada por uma teoria da conspiração de que a Rússia tentou envenenar Viktor Yushchenko. Não foram encontradas provas deste facto e nem uma única pessoa foi encarcerada por tentar envenenar um candidato presidencial e um futuro presidente.

Em 2014, eclodiram protestos generalizados contra o então presidente Yanukovich e um golpe de estado foi organizado para destituí-lo do cargo. Se a Ucrânia seguisse a sua própria Constituição e os princípios democráticos em geral, então a Verkhovna Rada deveria ter lançado o processo de impeachment de Yanukovych e assegurado uma transição democrática de poder para um novo presidente. Mas não foi esse o caso, pois eclodiu uma violenta guerra civil no Leste da Ucrânia.

O Presidente Zelensky chegou ao poder em 2019 sob o patrocínio de Igor Kolomoyski, que encarcerou alguns anos mais tarde, depois de ter garantido o apoio de magnatas ainda mais ricos do Ocidente. Antes da guerra, Zelensky assinou uma lei ambiciosa que visava reduzir a influência dos super-ricos na política da Ucrânia. Esta lei criou um registo de oligarcas que seriam proibidos de financiar as actividades dos partidos políticos e de licitar activos do governo em leilões de privatização em grande escala. A partir daqui, a Ucrânia teve a opção de se tornar uma democracia liberal ou uma autocracia.

Com a lei marcial em vigor, a total centralização do poder de Zelensky, desde o controlo dos fluxos de informação nos meios de comunicação social até às viagens de indivíduos ao estrangeiro, as eleições suspensas, as alternativas políticas erradicadas e os rivais enviados para outros países como “embaixadores”, sendo a Verkhovna Rada paralisada e com as suas actividades transferidas para o gabinete do Presidente, a Ucrânia parece ter-se tornado num regime autocrático altamente militarizado sob Volodymyr Zelensky e os seus patronos ocidentais.

Enquanto a Rússia celebrava a sua democracia realizando eleições com uma taxa de participação de 77%, 0% do povo ucraniano teve a oportunidade de votar no seu governo. São democracias contra autocracias, dizem.

Ler mais em Oriental Review:

Os EUA foram os primeiros a saberdo ataque terrorista Crocus ao espionar Kiev? – Andrew Korybko

A maneira vergonhosa como o Império Americano está acabando – Eric Zuesse

GAZA BLOG: Indignação pelo assassinato de trabalhadores humanitários

As forças israelenses continuam a realizar massacres em Gaza. (Foto: Mahmoud Ajjour, The Palestine Chronicle)

Irão realiza reunião sobre ataque israelense | Rússia convoca sessão do Conselho de Segurança da ONU – Dia 179

Pela equipe do Palestine Chronicle | # Traduzido em português do Brasil

O assassinato deliberado de sete trabalhadores humanitários estrangeiros por um ataque israelita em Deir Al-Balah provocou indignação em todo o mundo, com o primeiro-ministro australiano a convocar o embaixador israelita. 

As forças israelitas continuaram a atacar diversas áreas de Gaza, matando e ferindo dezenas de civis palestinianos. 

A Rússia convocou uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre o ataque israelense ao consulado do Irã na Síria. 

De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, 32.916 palestinos foram mortos e 75.494 feridos no genocídio em curso de Israel em Gaza, iniciado em 7 de outubro.

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ULTIMAS ATUALIZAÇÕES

Terça-feira, 2 de abril, 13h30 (GMT+2)

GALLANT: Estamos a trabalhar em todo o lado para deixar claro a todos os que trabalham contra nós no Médio Oriente que o preço de qualquer operação contra nós será elevado.

MINISTÉRIO DA SAÚDE DE GAZA: 32.916 palestinos foram mortos e 75.494 feridos no genocídio em curso de Israel em Gaza, iniciado em 7 de outubro.

PORTA-VOZ DO EXÉRCITO ISRAELITA: o assassinato dos trabalhadores humanitários seria investigado através de um “mecanismo de apuração e avaliação de fatos”, que ele descreveu em um comunicado como “um órgão independente, profissional e experiente”, sem fornecer detalhes.

MÍDIA PALESTINA: O número de mortos após um ataque israelense a uma casa a oeste de Rafah na noite passada aumentou para 9.

RÁDIO DO EXÉRCITO ISRAELITA: Um drone caiu dentro do território jordaniano, perto do aeroporto Ramon, no sul de Israel.

AL-JAZEERA: Duas pessoas morreram e várias outras ficaram feridas num bombardeamento israelita contra uma casa na área de Abu Al-Ajen, a leste de Deir Al-Balah, no centro da Faixa de Gaza.

FM POLÓNIA: Por sua vez, o ministro das Relações Exteriores da Polónia, Radoslaw Sikorski, anunciou que havia solicitado esclarecimentos a Israel após o ataque que resultou na morte de sete funcionários da organização humanitária americana World Central Kitchen, incluindo um polonês.

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