quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Timor-Leste: MAIS PROFESSORES PORTUGUESES, CABO VERDE EXEMPLO PARA TIMOR

 


Timor-Leste acolhe mais 58 professores portugueses no próximo ano
 
28 de Novembro de 2012, 05:09
 
Lisboa, 27 nov (Lusa) -- Timor-Leste vai abrir, já no início do próximo ano, quatro novas escolas de referência, que vão acolher mais 58 professores portugueses, anunciaram hoje em Lisboa os ministros da Educação timorense e português.
 
Em conferência de imprensa, os ministros da Educação português, Nuno Crato, e timorense, Bendito Freitas, adiantaram que, a partir de janeiro, haverá um total de 108 professores portugueses a colaborarem com as escolas de referência, unidades de ensino timorenses que obedecem a currículos e diretivas locais.
 
O projeto das escolas de referência, assinado em setembro, entre os ministérios da Educação de Portugal e de Timor, conta já com 50 professores portugueses.
 
O objetivo das autoridades timorenses é criar uma escola de referência em cada distrito. Com as próximas quatro, ficam a faltar quatro outras, estimando os dois ministros que a tarefa possa estar concluída dentro de dois anos.
 
Em janeiro, Nuno Crato participou na inauguração de cinco escolas de referência timorenses -- em Gleno, Same, Baucau, Maliana e Oecussi.
 
De visita a Portugal, a primeira como ministro da Educação, Bendito Freitas agradeceu a "cooperação" de Portugal e convidou Nuno Crato a voltar a Timor-Leste em fevereiro do próximo ano.
 
O ministro da Educação português aceitou o convite e deverá participar na inauguração das quatro escolas, na abertura do ano letivo timorense.
 
Simultaneamente, Nuno Crato deverá participar numa conferência sobre educação, alfabetização e conhecimento da língua portuguesa, que o ministro Bendito Freitas está a organizar para a mesma altura.
 
Orçadas em 2,4 milhões de dólares, 1,5 milhões dos quais garantidos pelo Estado português, contam com professores portugueses e timorenses.
 
Nuno Crato aproveitou para elogiar a "dedicação" dos professores portugueses em Timor. "Para Portugal, isto também é bom, não é só para Timor. Os professores portugueses que vão para Timor voltam diferentes (...), com uma experiência muito mais rica", destacou.
 
Pretendendo servir de modelo para todas as outras escolas do sistema de ensino oficial timorense, as unidades de referência "servirão também como centros para a formação dos professores timorenses, que vão dar cobertura a 202 escolas básicas centrais", explicou Bendito Freitas.
 
Realçando que os governantes timorenses estão "particularmente empenhados na educação", Bendito Freitas, no cargo desde as eleições de agosto, disse também pretender "dar mais ênfase à cooperação entre ensinos superiores".
 
Por isso, visitou as universidades de Coimbra, Aveiro e Minho (em Braga), procurando aumentar a cooperação com Portugal, "em ciência, tecnologia e informações".
 
SBR //JMR.
 
Cabo Verde pode ser um exemplo para Timor-Leste
 
28 de Novembro de 2012, 00:59
 
Presidente de Cabo Verde vai realizar uma visita oficial ao Parlamento Nacional (PN) esta sexta-feira, onde será recebido pelos deputados no plenário, numa sessão solene.
 
O deputado da bancada de FRETILIN, Francisco Branco, adiantou esta segunda-feira ao Suara Timor Lorosae que “Timor – Leste deve seguir Cabo Verde como um exemplo de sucesso na administração, governação e outros aspectos porque é um dos países irmãos da CPLP e tem sucesso nestas áreas”, e diz que tem que seguir o seu exemplo principalmente na gestão de água potável uma área de desenvolvimento gerida por Cabo Verde com muito sucesso.
 
O Vice-presidente do Parlamento Nacional, Adriano Nascimento, pediu a todos os chefes da bancada do Parlamento Nacional para se prepararem para receber a visita do Presidente de Cabo Verde.
 
Jacinta Sequeira
 
*Sapo TL
 

Timor-Leste: MAIS ATENÇÃO AO TRÁFICO DE DROGAS, OS “OCUPAS” CPD - RDTL

 


PNTL pede às Polícias da CPLP mais atenção ao tráfico de drogas
 
27 de Novembro de 2012, 23:56
 
A Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL) alertou as Polícias da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP) para dedicarem uma maior atenção ao crime organizado.
 
Segundo o Comandante dos Serviços da Investigação Criminal (SIC), Calisto Gonzaga, as polícias da CPLP devem debruçar-se sobre a questão do crime organizado dentro das suas regiões de influência para puderem trocar informações entre países.
 
"A polícia da CPLP precisa também de ver o crime organizado que acontece dentro de cada região para poder informar todos os membros da CPLP , para controlar actividades de tráfico de droga no mundo e principalmente para criar laços de cooperação no combate de actividade de tráfico de droga no país”, disse Calisto na apresentação que fez na reunião da CPLP que decorreu no Hotel Timor esta Terça-feira (27/11).
 
Entretanto, o Comandante Geral da PNTL, Comissário Longuinhos Monteiro, acrescentou que neste momento, a Polícia continua atenta e a desenvolver operações nos locais indentificados como esconderijo para a ocultação de drogas provenientes do estrangeiro.
 
Sonia Ferreira
 
PN pede ao Estado uma decisão relacionado com o grupo de CPD-RDTL que ocupa ilegalmente o terreno da população
 
28 de Novembro de 2012, 00:53
 
Deputado da FRETILIN no Parlamento Nacional, Eládio Faculto, pediu ao Estado uma decisão firme no caso do grupo CPD – RDTL que está a ocupar ilegalmente um terreno no Sub-distrito Fatuberlihu, distrito de Manufahi.
 
Eládio Faculto disse que só existe um Estado e toda a gente tem que cumprir a lei. Logo, as pessoas que querem destruir a estabilidade da nação têm que ser confrontados com a Lei que em vigor.
 
“Nesta Nação só existe um Estado, por isso, temos de cumprir a Lei. Timor-Leste só tem uma força que é a F-FDTL, por isso, quem quiser destruir a estabilidade desta Nação tem que ser confrontado com a Lei que vigora”, disse o deputado numa intervenção no plenária do Parlamento Nacional , em Díli nesta segunda-feira (26/11).
 
O deputado da bancada da CNRT, César Valente , afirmou que o problema da CPD – RDTL é um problema nacional e que o Estado tem que assumir a sua responsabilidade e avançar com soluções para resolver as questões de gestão de terras.
 
Jacinta Sequeira
 
*Sapo TL
 

Barómetro coloca Guterres no pódio do “melhor primeiro-ministro em democracia”

 

Ana Sá Lopes – Jornal i
 
Só uma minoria de inquiridos do barómetro i/Pitagórica defende os consulados de Santana Lopes e de José Sócrates
 
No estertor do cavaquismo, em 1995, António Guterres ganhou as eleições legislativas ao sucessor de Cavaco, Fernando Nogueira, sem maioria absoluta; repetiu a vitória em 2000, igualmente – desta vez por um triz – sem o poder total, que o povo só entregaria em 2005 a Sócrates. Abandonou o governo numa noite de Dezembro, depois da derrota eleitoral autárquica, para evitar “o pântano”, e deixou-se de qualquer intervenção política interna – é hoje presidente da ACNUR, o organismo da ONU para os refugiados. Para espanto de muitos, quando confrontados com a pergunta sobre qual foi o melhor primeiro-ministro em democracia, os inquiridos do barómetro i/Pitagórica põem-no em primeiro lugar (26,8%), à frente de Cavaco Silva, com 23,7%, e de Mário Soares, com 22,7%. Apenas 8,4% dos inquiridos aceitam dar a Pedro Passos Coelho o estatuto de melhor primeiro-ministro em democracia – mesmo assim, uma percentagem maior que a reservada às “bêtes noires” da política nacional, José Sócrates (6,2%) e Pedro Santana Lopes (4%). Durão Barroso, que abandonou o governo para se tornar presidente da Comissão Europeia, abrindo caminho ao executivo de Santana, também não sai propriamente bem visto – sobretudo tendo em conta eventuais ambições presidenciais –, ficando no ranking atrás de Passos Coelho, com apenas 8,1%.
 
No ranking dos líderes partidários, nem Pedro Passos Coelho nem António José Seguro são considerados os melhores chefes dos seus partidos. No PS, o presidente da Câmara de Lisboa continua a ser nomeado pelos inquiridos o melhor secretário-geral para o PS, reforçando a sua posição relativamente ao mês passado. Também aumenta a percentagem dos que consideram Rui Rio o melhor líder para o PSD. Manuela Ferreira Leite – que fica em segundo lugar neste ranking – reforça igualmente a sua posição.
 
Para os inquiridos do barómetro i/Pitagórica, Paulo Portas é o melhor líder para o CDS – e essa percentagem também aumenta relativamente à última sondagem. Jerónimo de Sousa é o melhor líder para o PCP – e deverá ser reeleito secretário-geral do partido no congresso que decorre este fim-de-semana. Quando ao Bloco de Esquerda, apesar de a sucessão já ter sido formalizada, Francisco Louçã continua a ser apontado como o melhor coordenador do partido, com 32,7% dos votos. No entanto, a sondagem revela que os coordenadores João Semedo e Catarina Martins aumentaram a sua popularidade relativamente ao último barómetro, produzido antes da convenção que os elegeu. Semedo tinha 5% no mês passado, hoje tem 10,2%; Catarina Martins passou de 4,5% para 8,7%. A.S.L.
 
Ficha técnica
Estudo de opinião realizada pela Pitagórica – Investigação e Estudos de Mercado SA, para o Jornal i, entre 9 e 16 de novembro de 2012.
Universo
Foram realizadas entrevistas telefónicas-CATI por entrevistadores seleccionados e supervisionados, com o objectivo de conhecer a opinião sobre questões políticas e socIais da actualidade nacional. O universo é constituído por indivíduos de ambos os sexos, com 18 ou mais anos de idade e recenseados em Portugal com telefone fixo ou móvel. Foram validadas 505 entrevistas, correspondendo a 79,5% das tentativas realizadas.
Recolha de informação
Foi utilizada uma amostragem estratificada por quotas de sexo, idade e distrito: (homens – 233; mulheres – 272; 18-34 anos: 149; 35-54 anos: 187 e 55 ou mais anos: 169; Norte: 123; Centro 56; Lisboa: 147; Alentejo: 92; Algarve: 62 e Ilhas: 25). A geração dos números móveis a contactar foi aleatória ea dos números fixos seleccionada aleatoriamente por distrito nas listas telefónicas. Em ambos os casos o entrevistado foi seleccionado de acordo com as quotas estipuladas No caso da intenção de voto. os indecisos foram distribuídos de forma proporcional. O erro máximo da amostra é de 4,50%, para um grau de probabilidade de 95,5%. Um exemplar deste estudo de opinião está depositado na Entidade Reguladora para a Comunicação Social.
 
Veja no PDF em baixo os resultados gráficos da sondagem.
 
Leia também:
 
 

Portugal: O ORÇAMENTO DE ESTADO QUE NÃO É DE NINGUÉM

 


Eduardo Oliveira Silva – Jornal i, opinião
 
Cavaco Silva tem nas mãos a sua mais difícil decisão dos últimos anos
 
E pronto. Os portugueses têm desde ontem um documento aprovado na Assembleia da República que é tudo o que se queira menos um Orçamento do Estado. Ninguém, mas ninguém mesmo, nas bancadas da maioria ou nas da oposição, ou ainda nas instâncias nacionais e internacionais e nos organismos especializados, acredita que o OE tenha qualquer correspondência com a realidade.
 
Ao contrário do OE de 2012, que foi sucessivamente rectificado, o de 2013 não é uma ficção acidental mas uma ficção deliberada, e para ser minimamente coerente deveria começar a receber rectificações logo a partir do primeiro dia do ano que vem em que se reúna a Assembleia.
 
Quando os deputados iniciaram a sessão final de ontem, concentravam-se frente à AR milhares de apoiantes da CGTP para gritarem o seu protesto, pressionarem e impressionarem o Presidente da República, a quem cabe agora assinar, vetar ou enviar o documento para o Tribunal Constitucional. A manifestação teve forte adesão, apesar de matutina, e foi controlada pela central sindical, salvo no estranho episódio em que foi forçada a porta de uma agência bancária, com uma intenção objectiva que fica por entender, esperando-se que a sempre atenta Procuradoria averigue o que aconteceu.
 
Cavaco Silva tem agora nas mãos a sua mais difícil decisão dos últimos anos, e qualquer que seja a sua opção desagradará a um vasto grupo de portugueses.
 
Quanto a Passos Coelho, há que reconhecer que soube minimizar os danos, controlando os seus deputados e domesticando o CDS de Paulo Portas. Além disso, avança já hoje para a fase da explicação directa ao país, através da entrevista que vai dar à TVI e que é peça essencial da sua estratégia.
 
Menos feliz foi a sua decisão de entregar o discurso final da discussão a Vítor Gaspar e de o deixar fazer o seu tirocínio na chacota partidária, ao qualificar o PS de aventureiro e aconselhá-lo a respeitar a sua linhagem europeísta. Mais valia que fizesse contas certas, em vez de dar lições de democracia a um partido com o passado do PS, por muito que se possa discordar dele. Até porque todos os dados de conjuntura, como os da OCDE, apontam para uma realidade económica profundamente diferente da que Vítor Gaspar traçou e encaminham Portugal para o trilho da Grécia.
 
Como não foram só atrás de objectivos nominais, os gregos obtiveram mais tempo e mais dinheiro (43,7 mil milhões de euros), o que não é coisa pouca e prova que o que estava errado eram os objectivos e não propriamente o esforço dos gregos de cumprir, mesmo que nalguns pontos sejam claramente relapsos.
 
Oxalá as decisões tolerantes com os gregos se estendam mesmo aos portugueses, que, de forma sábia, continuam a mostrar ser um povo de raro bom senso. Basta olhar para alguns aspectos da sondagem i/Pitagórica, quando rejeitam extremismos militares, quando são contra despedimentos de funcionários públicos mesmo que isso implique mais impostos, ou quando mais de 70% rejeitam eleições antecipadas. Assim saibam os políticos estar à altura de um povo tão sensato e sábio.
 

PSD e CDS chamam ao Parlamento presidente da RTP e diretor demissionário

 


PMF – PGF – Lusa, com foto Manuel Almeida
 
A maioria PSD/CDS requereu hoje a presença em sede de comissão parlamentar, com caráter de urgência, do presidente do Conselho de Administração da RTP, Alberto da Ponte, e do ex-diretor de informação Nuno Santos.
 
PSD e CDS justificam o pedido de audição de Alberto da Ponte e de Nuno Santos face à necessidade de um "cabal esclarecimento" sobre se houve uma cedência ou visualização de imagens dos incidentes da manifestação do passado dia 14, junto ao Parlamento, por parte de "elementos estranhos" à RTP.
 
Numa carta enviada ao presidente da Comissão Parlamentar de Ética, Cidadania e Comunicação, o deputado social-democrata Mendes Bota, PSD e CDS referem que, no passado dia 21 deste mês, Nuno Santos apresentou a sua demissão do cargo de diretor de informação da RTP.
 
"Em causa estava a eventual autorização de visionamento e cedência de imagens em bruto dos incidentes de dia 14 de novembro, junto da Assembleia da República, por parte da direção de informação da RTP. Desde então inúmeras e diversas notícias têm sido veiculadas pela imprensa relativas à entrada alegadamente indevida na RTP e eventual visualização e cedência das referidas imagens em bruto a elementos estranhos à RTP", apontam na missiva as bancadas do PSD e do CDS.
 
PSD e CDS referem neste contexto que, de acordo com informação tornada pública, a RTP abriu um inquérito interno "no sentido de averiguar o que realmente se terá passado".
 
Os dois grupos parlamentares da maioria elogiam depois a atuação do presidente da RTP, Alberto da Ponte, por já ter "demonstrado disponibilidade para prestar os esclarecimentos necessários" junto da Comissão Parlamentar de Ética, Cidadania e Comunicação, "com vista ao cabal esclarecimento da situação".
 

RTP/Imagens: Responsabilidades devem ser apuradas no Parlamento - CT

 


PPF (ALU/APL/FC) ATR – Lusa, com foto Tiago Petinga
 
A comissão de trabalhadores da RTP cricitou hoje o inquérito interno da empresa sobre o caso referente à visualização de imagens por parte da PSP, apelando ao Parlamento para atuar no esclarecimento total de todo o processo.
 
As conclusões do inquérito interno da RTP confirmam, acusam os trabalhadores, a "irrelevância dessa investigação" que teve, acusam, um "alcance meramente administrativo, e com uma nutrida coleção de atropelos formais".
 
O inquérito da RTP concluiu que o ex-diretor de Informação Nuno Santos autorizou a PSP a ver as imagens dos incidentes de 14 de novembro, de acordo com o documento a que a Lusa teve hoje acesso.
 
"É preciso saber se o parlamento sabe o que faz o Governo, se o Governo sabe o que fazem os seus ministros, se o ministro manda nas polícias, se as polícias, ou as suas unidades embuçadas, se arrogam o direito de mandar nas televisões, e se alguém na RTP atuou como se esse suposto direito devesse ser reconhecido a algum graduado da polícia", aponta o texto da comissão de trabalhadores da empresa pública.
 
Segundo o relatório do inquérito, que hoje será entregue à Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), a 14 de novembro a PSP pediu junto da RTP (subdireção de produção de informação) a escolha e cedência das imagens dos incidentes do dia da greve, recolhidas pela RTP, bem como o seu visionamento nas respetivas instalações.
 
"O então diretor de Informação [Nuno Santos] autorizou que a PSP visionasse as imagens na RTP no dia seguinte num sítio discreto que não no Arquivo", aponta o inquérito.
 
A PSP visionou imagens dos incidentes através de um computador, com a aplicação Q-view e, através de 'laptop' [portátil], cassetes contendo as imagens captadas pelos repórteres de imagem da RTP, a 15 de novembro.
 
"Apesar de grande parte das imagens visionadas coincidirem com as imagens que foram efetivamente emitidas pela RTP, foram também visionadas imagens que nunca foram transmitidas pela RTP, não tendo sido como tal seguidos os procedimentos habituais da empresa".
 
O relatório do inquérito adianta que as imagens que foram visionadas "foram transcritas para DVD, mas não chegaram a sair da RTP".
 
Contactado hoje pela Lusa, Nuno Santos disse apenas: "Reservo um comentário para mais tarde".
 
O diretor de Informação da RTP demitiu-se a 21 de novembro, negando ter facultado "a elementos estranhos à empresa", como afirmou a administração, imagens dos confrontos entre a polícia e manifestantes, em frente ao Parlamento, a 14 de novembro, dia da greve geral. A administração da RTP abriu um inquérito.
 
A comissão de trabalhadores da RTP pediu esclarecimentos ao ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, por causa do alegado acesso da PSP a imagens (não editadas, designadas de “brutos”) da RTP sobre incidentes da manifestação.
 
A Procuradoria-geral da República informou hoje que recebeu do Ministério da Administração Interna o pedido para parecer do Conselho Consultivo, com "caráter de urgência", sobre o enquadramento legal do visionamento de imagens da RTP pela PSP.
 
Segundo adianta a informação prestada à agência Lusa, o pedido enviado à PGR refere que o visionamento das imagens por parte de forças de segurança teve em vista "ações de investigação criminal".
 

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