terça-feira, 30 de dezembro de 2014

PORTUGAL E OS TÍTULOS DA NOSSA DESGRAÇA


Bocas do Inferno

Mário Motta, Lisboa

Ano a findar e outro a começar. É sabido que 2015 não vai ser melhor que o ano que agora termina, nem 2014 foi melhor que 2013 e o transato também não. Desde 2010 que Portugal anda pelas ruas da amargura mais que nunca. Testemunhas disso somos quase todos nós. Excluam-se aqueles que vendem a alma aos poderes e os que roubam com os seus alvos colarinhos. Uns quantos que encontramos pela política, nos partidos do arco da governação, na banca, no grande empresariado, na justiça, na medicina, nos gestores e em mais uns quantos setores que me dispenso referir para não alongar a lista. Se muitos milhões de portugueses são testemunhas disso - testemunhas e vítimas – outro testemunho são as notícias do quaotidiano. Basta olhar para os títulos para conseguirmos perceber a lástima que é este país e quão miseráveis vamos ficando de dia para dia. Olhemos para os títulos e benzamo-nos, se for esse o caso. Chorar já não merece o ato porque os líquidos são preciosos para os corpos subnutridos de muitíssimos de nós. Passemos aos títulos da nossa desgraça como se de registos filmográficos se tratem. No Notícias ao Minuto, em títulos de notícias de há um ou dois dias atrás sobra matéria para fazer o “filme”. 


Doutor Morte é como popularmente chamam a Paulo Macedo, ministro da Saúde. Compreende-se a razão de tal definição. É que não é o primeiro doente ou acidentado a morrer devido aos cortes que este anafado ministro tem concretizado. Podem ter a certeza que ele não tem nojo dele próprio quando se olha ao espelho e peso na consciência também não, até porque a consciência destes governantes que têm levado os portugueses à miséria e falta de assistência na saúde deve ser de esferovite. Quase tão leve como uma pena. Abriram um inquérito, já é notícia. Pois. Mais um para o cardápio das inutilidades.


Há menos funcionários e há mais processos. Os funcionários que restam trabalham que nem mouros, em péssimas condições laborais. Curiosamente os magistrados do Ministério Público aumentaram 16% e os juízes 6,1%. Mais trabalho por menor ordenado e menores regalias. Além disso há a inovação CITIUS que fez parar o setor da Justiça e que atualmente ainda se move aos arranques quando lhe dá na gana computorizada. Não se admirem da lentidão do setor. Tudo vai sendo feito para isso. E então agora até dá muito jeito. Processos a serem arquivados por já terem ultrapassado os prazos. Que o diga Paulo Portas, vice-ministro deste descalabro a que chamam governo. Os submarinos agradecem.


Pudera. Fazer nascer escravos para estes políticos sebosos e corruptos, assim como para empresários adeptos do esclavagismo, não merece a ejaculação. É preferível tirar fora, usar camisinha, ter relações anais ou orais. É assim mesmo. As palavras certas para a certeza de que os portugueses não se podem dar à irresponsabilidade de fazer bebés quando os políticos desta praça da bagunça lusa optam por roubar e se considerarem legitimados para o fazer porque são governo, políticos ou amigos empresários e banqueiros acima de quaisquer suspeitas, o que significa viverem impunes.


Dois médicos que burlaram o Serviço Nacional de Saúde. É suposto. Só dois? Naquela classe há ainda os que apesar de não burlarem (parece) usam preçários imorais. Não são todos. Pois claro que não são todos. Mas facto é que alguns daqueles que se diz terem cursos superiores e são doutores disto e daquilo aparentam ter andado nas universidades a frequentar cursos superiores do gamanço. Como sempre o infeliz pagante é a populaça que até nos impostos de um preservativo vai pagando para os energúmenos que querem sempre mais e mais euros, casas, piscinas, automóveis, jóias e etc. Doutores e burlões defendidos por outros doutores advogados, acusados por pares desses, depois um juiz ou juízes também doutores. Uma hidra. E são estes que se fartam de “encher” mas nunca estão satisfeitos. Que tal o salário mínimo?


Quero ver se não vejo nem oiço este tétrico presidente da República. Caí na asneira de assistir à mensagem de natal vinda de Belém. Horripilante. Cavaco e a D. Maria mais pareciam duas múmias. Ali, estáticas, enfezadas, mas sem as características ligaduras que lhe dariam um ar mais autêntico e solene. É evidente que as ligaduras dariam trabalho e despesa. A Presidência da República é muito onerosa para os portugueses – demasiado – e o orçamento tem de ser poupado para as viagens de arromba que são inúteis para o país mas dão gozo, para os banquetes, para outras taras e manias. A mensagem de natal foi tétrica e a de ano novo vai ser mérdica e a dizer que “isto está a melhorar mas…”. Enfim, uma seca e uma tristeza.


Há médicos e médicos. Os em epígrafe são quase sempre os jovens médicos. Aqueles que estão a ingressar no sistema ou que não têm oportunidade nem feitio para serem usurários, chicos-espertos, etc. E então a esses querem pagar até 12 euros por hora. O ministério da saúde diz que devem ser pagos a 25/30 euros por hora mas as empresas “de saúde” são mais papistas que o papa e oferecem menos de metade do mínimo estipulado. Dizem os médicos tarefeiros que aquelas importâncias são degradantes para a classe, para eles. É verdade. Agora imaginem lá aqueles portugueses, jovens e até nem tanto, que ganham 2 euros à hora e têm de andar de cara alegre e a trabalhar dez e mais horas até que os patrões queiram, muitas vezes sem pausas e sem refeições. Vão aos centros comerciais que lá encontram destes desgraçados. Muitos com estudos. Alguns até com cursos universitários à procura do primeiro emprego para que estudaram. Afinal para que andaram a queimar pestanas? Para que é preciso o 12º ano, por exemplo, se depois não existem empregos compatíveis? E o 9º ano para quem tem somente por opção encontrar trabalho incerto em cargas e descargas ou andar a montar e desmontar palcos e plateias e afins para eventos, concertos, etc. nas Arenas Meo, no Pavilhão Atlântico… E depois ainda ficam sujeitos a que não lhes paguem. Como acontece em subempreiteiros (?) no Pavilhão Atlântico. Mundo cão. Pois é. Está a tocar a muitos e até aos médicos. Para todos é degradante. Principalmente quando o país tem governo e presidente da República que não olham a despesas apesar de parecer que sim.


O hospital em título empancou. Houve esperas de doentes que marcaram um dia em espera. Depois admiram-se que eles , os doentes, morram. O Doutor Morte, Paulo Macedo, do pelouro da morte, perdão, da Saúde, é implacável. Dada a bronca na comunicação social o ministério vai mandar para lá mais médicos (tarefeiros). Lá virá o ministro untuoso dizer os seus blás-blás. Entra a cem e sai a duzentos para quem já está farto de desculpas esfarrapadas e de mentiras. O homenzinho não tem vergonha.


Não é só o governo mas também as câmaras municipais a arranjar apoios para os dias e noites frias que já estão a acontecer. Esta hipocrisia dos senhores nos poderes é impressionante. O atual governo, como outros, criam todas as condições e mais algumas para que existam excluídos na sociedade portuguesa (noutros países idem) e depois aparecem muito altruístas da treta a proporcionar apoios aos que perderam as suas casas, as suas famílias, tudo. E que andam mais que desorientados, desajustados e desinseridos do que os rodeia. Mal existem para sobreviver, nada mais. É evidente que Cavaco Silva, Passos Coelho, Paulo Portas, ministros, deputados e restante corja que nos esmifra até à exaustão têm consciência de esferovite. Leve como uma pena. Até devem olhar para as suas caras prazenteiramente quando fazem a barba. Imagino-os e fazer vénias a si próprios achando-se superes e bonzinhos no zelo pelos interesses do povo e do país, batendo com a mão no peito e apelando aos Deuses para lhes reservarem no céu um lugar porque têm feito muitos sacrifícios pessoais e agora esta ação para com os sem-abrigo é mais que prova-disso. Hipocrisia da mais requentada e nojenta. Se não fossem produtores da desgraça do país e do povo já não existiriam os sem-abrigo, nem os miseráveis que abundam. Feios, porcos e maus, é como merecem que os qualifiquem.

Há muito mais notícias da desgraça mas a prosa vai longa. Acontecerá outra abordagem do estilo noutra oportunidade. 

*Nota: Os títulos dão acesso direto às notícias correspondentes em Notícias ao Minuto

Portugal: PROTESTO INDIGNADO CONTRA O AMIGO DO ESTADO



Comendador Marques de Correia – Expresso, opinião

A Coluna de Alterne, sempre disposta a ver as coisas pelo prisma mais difícil, que é o prisma heptagonal, protesta veementemente contra o facto de o Estado viver acima das suas possibilidades (das suas do Estado e das suas da Coluna) e exige que o Estado seja preso até se saber quem é o amigo que lhe dá aquele dinheiro todo

Em primeiro lugar, num aspeto que parece lateral, mas não é, quero dizer que me prometeram um crescimento para este ano. Mentirosos! Fui medir-me e meço até um pouco menos do que no ano passado. Se já é intolerável que se possa viver com tais mentiras, imaginem agora o que não podemos e devemos desconfiar quando descobrimos que o Estado, que diz sempre ser pobrezinho e não ter dinheiro para nada, arranja do pé para mão mais não sei quantos milhões de euros.

Cá para mim o Estado tem um amigo que lhe transfere mensalmente para a conta uma enormidade de massa. Esse amigo, o Zé Pagante, devia estar preso por estar a sujar dinheiro. Ganha-o honestamente, na sua oficina, no balcão da sua loja, no gabinete do seu emprego, no volante do seu camião e depois, parte dele entrega-o para que o Estado o gaste à tripa-forra. Claro que o Estado dirá que faz boas ações com esse pecúlio, mas quem não o diria nas mesmas circunstâncias?

Preso devia estar o Zé Pagante e preso também o Estado até explicar, tim tim por tim tim, onde foi arranjar o dinheiro. Porque, meus caros amigos, isto não é normal. Andar uma pessoa a esfalfar-se a trabalhar para depois o dar a outra? Ou o dinheiro não lhe custa a ganhar ou está perante uma chantagem incrível, ou outra coisa qualquer espúria, mas digna de investigação.

Daqui, pois, apelo aos procuradores necessários, incluindo o dr. Rosário Teixeira e aos juízes suficientes - ou seja, ao meritíssimo Carlos Alexandre -, para que atuem imediatamente e ponham a andar este dossiê de forma a que ele possa estar concluído antes do Ano Novo de 2023.

O Estado, que é uma figura de autoridade, deve ser encarcerado em Évora. Já o Zé Pagante, que é um borra-botas sem qualidades, pode ficar na Carregueira.

O que é importante é que durante as investigações um não possa contactar o outro.

Pensem nesta ideia e atuem. Vá lá!

Portugal: SALGADO FINANCIOU FUNDAÇÃO MÁRIO SOARES




O último financiamento foi concedido em Março de 2013

O grupo BES financiou a Fundação Mário Soares, segundo avança a edição desta terça-feira do “Correio da Manhã”.

Desde 2011, o grupo que era liderado por Ricardo Salgado terá dado um apoio financeiro de 570 mil euros à referida fundação. Desde este ano que o BES era o principal financiador da fundação.

O último financiamento foi concedido em Março de 2013.

O apoio foi concedido através de contratos de mecenato.

Em Setembro, numa intervenção na RTP, Mário Soares defendeu Ricardo Salgado: “Quando ele falar, e vai falar, as coisas vão ficar de outra maneira. Ao princípio era tudo banditismo, mas agora os portugueses já perceberam que não é assim”.

Jornal i – foto: António Pedro Santos

Portugal – JUSTIÇA. O ANO DA QUEDA DOS PODEROSOS



Sílvia Caneco – jornal i

Um banqueiro interrogado, dois ex-ministros e um ex-deputado condenados, um antigo primeiro-ministro em prisão preventiva e um juiz que se transformou num herói

Não fosse o desfecho dos dois processos dos submarinos – um terminou sem acusados, o outro com todos absolvidos – e o crash informático da plataforma Citius que paralisou durante 40 dias os tribunais, e seria difícil encontrar um ponto negativo na Justiça que 2014 trouxe.

O ano ficará para a história como aquele em que (quase todos) os poderosos caíram. Aconteceu tudo já no segundo semestre. A 24 de Julho o país paralisava com a detenção de Ricardo Salgado, no âmbito do Processo Monte Branco. Depois de mais de sete horas de interrogatório do juiz Carlos Alexandre, o antigo banqueiro conhecido como o Dono Disto Tudo era indiciado por suspeitas de quatro crimes e saía em liberdade a troco de uma caução milionária: nada mais nada menos que 3 milhões de euros.

Logo depois das férias judiciais, o país voltava a parar para olhar para um dia histórico no Tribunal de Aveiro. O colectivo de juízes do caso Face Oculta resolveu condenar todos os arguidos do processo com mão pesada. Nunca antes crimes de corrupção e tráfico de influências tinham levado uma machadada tão dura em tribunal. Na sala de audiências, os queixos caíram ao ouvir o juiz ditar a pena do ex-ministro socialista Armando Vara: cinco anos de prisão. Efectiva. E caídos continuaram os queixos quando ouviram a mesma pena ser aplicada a José Penedos, ex-presidente da Rede Eléctrica Nacional (REN) e ex-secretário de Estado de Guterres, e a Paiva Nunes, ex-administrador da EDP Imobiliária. Arguidos e respectiva defesa estavam em choque.

Uma semana depois, a Justiça voltava a tocar em responsáveis políticos. Maria de Lurdes Rodrigues, ex-ministra da Educação, foi condenada a uma pena de prisão de três anos e meio, embora suspensa, por um crime de prevaricação. A contratação de um irmão de Paulo Pedroso custou-lhe ainda o pagamento de 30 mil euros ao Estado. Duarte Lima, ex-deputado do PSD, também não escapou ao processo que contra ele corria em Portugal. Acabou condenado a dez anos de prisão efectiva por burla qualificada e branqueamento de capitais no caso Homeland, que investigava como o dinheiro do BPN foi canalizado para a aquisição de terrenos em Oeiras.

LABIRINTO 

Em Novembro, uma operação denominada Labirinto levou à detenção de altas figuras do Estado devido a alegada corrupção e tráfico de influências na atribuição dos vistos gold. O esquema apanhou António Figueiredo, então presidente do Instituto dos Registos e Notariado, Maria Antónia Anes, ex-secretária-geral do Ministério da Justiça, e o chefe máximo de uma polícia: Manuel Palos, então director do SEF. Por arrastamento, o caso causou estragos também no executivo de Passos Coelho. O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, sobre o qual também se levantaram suspeitas, demitiu-se num domingo.

TERRAMOTO 

Mas o verdadeiro terramoto na Justiça ainda estava para vir. Ainda se digeria o caso dos vistos dourados quando, na madrugada de 22 de Novembro, chegavam as primeiras imagens da detenção de José Sócrates. O ex-primeiro-ministro que durante anos tinha enfrentado suspeitas sem sair lesado – do processo Freeport ao caso da licenciatura ao domingo – desta vez não escapou. Sócrates, indiciado por suspeitas de corrupção activa e passiva, fraude fiscal e branqueamento de capitais, foi para a cadeia de Évora aguardar o desfecho da investigação em prisão preventiva. 

O juiz Carlos Alexandre, que no mesmo ano deteve o banqueiro mais intocável do país, interrogou todos os arguidos dos vistos gold, fez buscas à casa de Salgado e ao BES, e determinou a prisão preventiva do ex-primeiro-ministro, transformou-se num herói nacional.

Cabo Verde: UM OLHAR SOBRE AS ELEIÇÕES INTERNAS DO PAICV




Na minha opinião, o esquema foi muito bem montado: o Sr. José Maria Neves, no sentido de fortalecer e manter as alas ou as bases dele, piscou o olho a uma das candidatas e apoiou indirectamente a outra.

Euclides Gibau – A Nação (cv), opinião

Na minha opinião, o esquema foi muito bem montado: o Sr. José Maria Neves, no sentido de fortalecer e manter as alas ou as bases dele, piscou o olho a uma das candidatas e apoiou indirectamente a outra. Ganhou quem soube pôr em prática as tácticas, as forças para não utilizar o termo máquinas, ou mísseis mortíferas de que os apoiantes da Janira Hopffer Almada usaram para derrubar o Felisberto Vieira. A pirâmide de José Maria Neves assim foi construída.

A sondagem feita em Cabo Verde foi uma simples chamada de atenção para não dizer projecção antecipada da vitória da Janira. Segundo as sondagens da FORCV a Janira quase sempre esteve na frente em 1 ou 2 dias e Felisberto Vieira surgiu na frente para mais tarde ser ultrapassado de novo pela Janira.

A candidatura da Cristina Fontes, embora seja um quadro com uma boa qualificação, foi sem garra para ganhar, mas cumpriu uma missão importante que era auxiliar a Janira em caso de haver uma segunda volta no sentido de derrotar o Felisberto Vieira. Eu creio que José Maria Neves rezou para que não houvesse a segunda volta, assim conseguiu projectar a pirâmide dele com mais facilidade. Da maneira como a estratégia foi montada haverá poucas hipóteses de se levantar poeiras, mas os mais atentos podem ver que muitos apoiantes do Filu foram retirados dos cadernos. Em Santiago Sul, onde o Felisberto Vieira tinha mais força os militantes foram neutralizados com a distribuição de mantimentos “prendas de Natal”, fazendo aumentar abstenções que não beneficiou, de maneira nenhuma, o Felisberto Vieira.

Eu creio que o Júlio Correia foi convidado a desistir. Com a desistência de Júlio Correia, o Felisberto Vieira, embora tenha muita popularidade, ficou mais fraco. A Janira aproveitou a oportunidade para conquistar os Estados Unidos e a ilha do Fogo. Sendo assim, Felisberto Vieira tornou-se mais vulnerável à derrota que veio a acontecer no dia 14 de Dezembro.

Uma outra estratégia planeada e que antes das urnas serem encerradas, o jornal “A Semana” anunciou a Vitória da Janira em S. Vicente com maioria. Ora, este anúncio, de certa forma, influenciou muitos militantes indecisos na diáspora que ainda não tinham votado.

Felisberto Vieira – sendo um dos fundadores e até promotor do PAICV, e orgulhoso de ser “di Tchada” onde a vitória é bem-vinda e sempre festejada – não vê com bons olhos o PAICV a ser liderado por uma mulher que entrou no governo há 4 anos. Uma mulher que não tem nem um terço do trajecto e da experiência política que ele dispõe.

O José Maria Neves hoje se sente feliz porque a pirâmide dele já está construída. O grupo que ele chamou outrora de “ratos” já não tem muita força dentro da pirâmide dele. Só podem pintar o papel de “operário” dentro da pirâmide construída, ou seja, trabalhar e voltar a trabalhar para o partido. O Felisberto Vieira deixou por terra um sonho que ele tinha em mente e daqui para frente vai ser cada vez mais complicado concretizá-lo, que é ser líder do PAICV, o que ele tanto batalhou. O José Maria Neves mesmo estando fora do partido pode, a qualquer momento, influenciar as pedras da pirâmide que ele construiu.

Coloca-se as seguintes questões: Será que Felisberto Vieira, depois de analisar o caso em detalhes, vai ter a mesma motivação de continuar a batalhar e a acatar as ordens da Janira e de continuar a ser “operário”? Será que ele vai se demitir da posição dele no Parlamento para seguir a sua carreira profissional? Ou vamos ter outras surpresas? A ver vamos…

"A gestão do factor risco na ilha do Fogo deverá ser pensada de forma diferente e articulada"




O alerta é do ex-Presidente da República, Pedro Pires, que se encontra de visita às terras do café e do vinho. 

O antigo Presidente da República entende que de momento é fundamental pensar como resolver os problemas causados pela erupção do vulcão do Fogo. Pedro Pires, considera que do ponto de vista da segurança e da protecção civil há necessidade de se repensar as vias de acesso à Chã das Caldeiras.

Pedro Pires, é de opinião que Fogo por ser uma ilha de risco deverá ser encarada de forma diferente. O antigo chefe de Estado cabo-verdiano, acredita que a solução para os problemas causados pela erupção do vulcão do Fogo está na própria ilha.

É preciso gerir melhor o factor risco na ilha do Fogo, conforme declarações do comandante Pedro Pires. Ainda de acordo com o ex-Presidente da República, é também importante, que os foguenses aprendam a conviver com os riscos das erupções vulcânicas.

Rádio Televisão Caboverdiana - MCSA - RCV

Guiné-Bissau: Presidente do Parlamento quer trabalhar com jornalistas para combater a corrupção




O presidente do Parlamento guineense, Cipriano Cassamá, disse nesta segunda-feira, 29, em Bissau, que em 2015 que aproximar a instituição que dirige aos jornalistas. O objectivo passa pela "moralização da sociedade e combater a corrupção".

Num encontro de confraternização com os jornalistas na Assembleia Nacional, Cipriano Cassamá pediu aos jornalistas que se juntem "aos esforços" do Parlamento para fiscalização da acção governativa, moralização da sociedade, das más práticas dos agentes públicos e denúncia da corrupção.

O líder do Parlamento pediu mesmo que haja "uma cumplicidade" entre o hemiciclo e os jornalistas na persecução daqueles objectivos, que disse serem comuns às duas instituições.

Cipriano Cassamá afirmou não pretender colocar em causa a liberdade e independência dos jornalistas mas realçou que o seu papel "é imprescindível para a afirmação da democracia" na Guiné-Bissau.

"Não há democracia sem verdadeira liberdade de expressão que é garantida pelos órgãos de comunicação social e pelos jornalistas", observou Cassamá, que espera que 2015 seja um ano de consolidação institucional do Estado guineense e que traga "mais qualidade democrática" no próprio Parlamento.

Respondendo a um pedido feito pelos jornalistas, Cipriano Cassamá anunciou que em Fevereiro o Parlamento passará a contar com um porta-voz que fará comunicações regulares sempre que for necessário.

O presidente do Parlamento agradeceu a cobertura mediática que o órgão legislativo tem tido e prometeu trabalhar com o Governo para a melhoria das condições laborais dos jornalistas do país, concluindo com o desejo de que 2015 seja um ano de paz para os guineenses em todos os sentidos.

Angop (ao), em A Semana (cv)

Guiné-Bissau: GOVERNO IMPLEMENTA DESENVOLVIMENTO, VÊM AÍ DIAS MELHORES?




Governo anuncia implementação de programas de desenvolvimento

Bissau – O Primeiro-ministro da Guiné-Bissau elegeu o ano 2015 como o ano do início da implementação do programa de desenvolvimento para a Guiné-Bissau.

Em conversa com os jornalistas, momentos antes da última reunião do Conselho de Ministros referente ao ano 2014, Domingos Simões Pereira destacou os eixos definidos para apresentação dos resultados da governação que para além do empenho do seu Governo, incluem também melhorias das infra-estruturas, industrialização do país e desenvolvimento urbano da Guiné-Bissau.

Como exemplo, o Chefe do executivo anunciou que a cidade de Bafatá leste, as cidades de Bolama no Sul do país e a cidade de Cachéu no norte serão objecto de investimentos importantes para a transformação do meio urbano que prevê saneamento básico, promoção imobiliária, transportes e equipamentos colectivos, escolas e hospitais. “2015 pode e deve ser decisivo para concretização do programa do Governo e do desenvolvimento. Será fundamental dar sinais concretos de resultados que vão reestruturar a economia nacional”, disse Simões Pereira.

O primeiro-ministro disse também que tendo em conta a importância destes desafios será necessário um amplo consenso nacional para que o país possa mobilizar investimentos estrangeiros de vulto, por esse motivo a fiscalidade interna vai merecer uma atenção especial o que vai igualmente dispensar um acompanhamento de capacidade de compra da população através de controlo dos preços dos produtos da primeira necessidade.

“A Guiné-Bissau este ano vai precisar de particular atenção e de um empenhamento determinado de todos os seus filhos, mais trabalhos, mais empenho, mais produtividade, mais disciplina, mais rigor, mais controlo e mais Guiné-Bissau”, frisou chefe do Governo guineense.

Simões Pereira lançou também um apelo a todos os órgãos de soberania para melhorarem a coordenação dos esforços de forma a atingir os objectivos de combate a pobreza e promover o desenvolvimento.

O primeiro-ministro anunciou ainda operacionalizar o programa de governação e a Carta Política Sectorial, convocar e realizar as reuniões de Conselhos de Ministros sectoriais, elaborar e aprovar os programas de desenvolvimento regional, criar plataforma de comunicação do Governo e a divulgação de todos os elementos de interesses público, assim como operacionalizar o domínio superior da Guiné-Bissau na internet (gw), como forma de identificação de todas comunicações oficiais do estado.

Simões Pereira reconheceu algumas dificuldades sentidas em 2014, assim como o processo das eleições Gerais que tive lugar no país assim como o Congresso de Cachéu que ditou a sua eleição ao cargo do presidente do Partido Africano da Independência da Guine e Cabo Verde (PAIGG).

(c) PNN Portuguese News Network – Bissau Digital

PR encoraja guineenses a acreditarem em dias melhores

Bissau – O Presidente da República encorajou os guineenses a acreditarem em dias melhores para a Guiné-Bissau, e com trabalho, coragem e inteligência conseguirá transformar as dificuldades em oportunidades.

Na mensagem do fim do ano, que a PNN teve acesso, José Mário Vaz voltou a insistir na necessidade do aumento da produtividade nacional a fim que o país possa atingir um nível de auto-suficiência alimentar e criar as riquezas.

“Temos de combater o desemprego e promover o emprego jovem, porque temos um país essencialmente jovem. Não podemos dar ao luxo de desperdiçar toda a energia da juventude afastando-a das tarefas de criação de riqueza e do impulso para o desenvolvimento”, disse o chefe de estado guineense.

Sobre a exploração dos recursos naturais da Guiné-Bissau, Mário Vaz lembrou que na abertura do ano legislativo, quando manifestara a sua reserva sobre a matéria, frisou que continua convicto de que a agricultura e as pescas devem merecer atenção como base para o desenvolvimento da economia da Guiné-Bissau. “Quanto a outros recursos penso que devemos preparar melhor para a sua exploração, sobretudo investindo na formação de quadros guineenses nos seus respectivos sectores, fortalecendo assim o quadro institucional e da governação”, observou.

Mário Vaz sublinhou, mais uma vez, que várias indústrias extractivas são exploradas apenas beneficiam a minoria e não chegam à população mais necessitada.

No que concerne as suas promessas eleitorais, e particularmente sobre respeito da Constituição da República, defesa da integridade territorial, não permissão do uso do território nacional para a destabilização dos países vizinhos e a produção do arroz, o presidente disse estar firmemente empenhado em cumprir essas promessas e as pôr em prática durante o seu mandato.

Apesar de reconhecer que o ano que termina não ter sido um ano de resultados concretos, Mário Vaz disse que o mesmo não poderá acontecer em 2015, contudo reconhece que com base no Orçamento Geral do Estado o próximo ano poderá ser um ano muito difícil e de grandes exigências sobretudo para o Governo.

O Chefe de Estado elogiou também as mulheres guineenses assim como a Força da Alerta da Comunidade de Estados da África Ocidental na Guiné-Bissau (ECOMIB), e destacou o processo eleitoral que ocorreu no país entre os meses de Abril e Maio assim como os órgãos de soberania dele resultante.

O chefe de estado guineense parte esta segunda-feira para a capital brasileira, Brasília, onde assistirá na cerimónia de investidura da Presidente Dilma Rousseff.

(c) PNN Portuguese News Network – Bissau Digital

*Título PG

Angola: DEPUTADOS USURPAM SUBSÍDIOS DOS MOTORISTAS




Centro de Integridade Pública afirma que a maioria dos deputados não paga aos motoristas os Kz 134 mil que recebem do Estado para esse efeito

Um estudo feito pelo Centro de Integridade Pública (CIP) revela que os deputados da Assembleia Nacional têm estado a apropriar-se indevidamente dos Kz 134 mil atribuídos pelo Estado para o pagamento de salários dos motoristas que transportam os parlamentares, noticiou o jornal O Crime.

Segundo motoristas dos deputados ouvidos pelo Centro, pelo facto de os representantes do povo não prestarem contas dos valores monetários que recebem dos cofres do Estado, não entregam o valor aos seus motoristas.

“Sabemos que o parlamento dá Kz 134 mil para nos pagar, mas alguns de nós recebem valores inferiores a este e não sabemos onde podemos denunciar porque eles tentam fazer  transparecer que nos estão a fazer um favor”, lamentou um motorista.

De acordo com o estudo, entre os oito deputados da CASA-CE, apenas dois aceitaram falar sobre o caso, quatro deputados da UNITA tiveram o mesmo comportamento, no universo de 32, e entre os 175 parlamentares do MPLA, apenas cinco aceitaram falar.

Lindo Bernardo Tito (CASA-CE), um dos deputados escutados pelo Centro, disse que utiliza o agente de segurança atribuído pela Unidade Protocolar para conduzir a sua viatura e usa o subsídio de motorista para outros fins.

Durante a conversa mantida entre o deputado e o Centro, Lindo Bernardo Tito justificou que destina o referido subsídio aos seus dois filhos que dão apoio à família com a viatura doméstica que lhe foi atribuída pelo Estado.

Outro que também não tem motorista é o deputado pela bancada parlamentar da UNITA, Mfuca Muzemba, que diz utilizar os Kz 134 mil para outros fins. “Ao ser questionado pelo Centro sobre o destino que dá a tal montante, afirmou ter cabimentado o subsídio para o resto dos funcionários que a casa tem”, diz o relatório.

Ainda de acordo com o documento, o deputado do MPLA, Sérgio Luther Rescova paga mensalmente ao motorista Kz 80 mil, dos 134 mil que recebe. Na conversa com Rescova, o mesmo disse que seu condutor é mais que um motorista. “O que mais me preocupa é o tratamento humano que ele precisa e sempre que posso tento ajudá-lo”, referiu.

Os motoristas, por seu lado, lamentam o comportamento dos parlamentares: “ O que vamos fazer? Se são eles a quem nós votamos, vamos recorrer mais a quem”, clamou um outro motorista.

Há quem paga

No entanto, de acordo com o CIP, a deputada Albertina Navemba Ngolo, da UNITA, paga ao funcionário que a transporta o valor completo. Durante o diálogo, a deputada realçou que o facto dela ser religiosa a impede de roubar o pouco dinheiro atribuído ao motorista.

“É sim. Era um valor de Kz 124  mil e foi reajustado a Kz 134 mil , que como religiosa não posso deixar de pagar”, disse.

O CIP é um projecto de jornalistas que visa investigar, fiscalizar e denunciar actos contra integridade pública em Angola. O órgão também tem a missão de comparar os discursos dos titulares de cargos públicos com a realidade.

Rede Angola


CONFIANÇA NA SABEDORIA DOS ANGOLANOS



Kumuênho da Rosa – Jornal de Angola

O Presidente da República, José Eduardo dos Santos, anunciou ontem que vai manter a política de combate à pobreza e de redução das desigualdades sociais, apesar de prever para 2015 um “ano difícil” no plano económico, fruto da queda abrupta do preço do petróleo bruto no mercado internacional.

Este tema já tinha sido abordado em anteriores intervenções do Chefe de Estado, mas só desta vez, na sua habitual Mensagem de Ano Novo, anunciou cortes emdespesas públicas, como os subsídios aos preços dos combustíveis, o congelamento de projectos,  o controlo rigoroso das despesas do Estado e uma maior disciplina e parcimónia na gestão orçamental e financeira.

O Chefe de Estado recordou a situação em que o país se encontrava quando terminou a guerra, em Abril de 2002 – “muito pobre e exangue” – e fez alusão ao trabalho abnegado dos angolanos para reconstruir e modernizar o que estava destruído e construir coisas novas. Os resultados são visíveis, destacou o Presidente: “mais crianças nas nossas escolas, mais técnicos e especialistas angolanos nas nossas empresas e instituições administrativas, mais médicos e professores, a economia cresceu e o prestígio do país no mundo aumentou”.

O Presidente manifestou plena confiança na sabedoria e no talento dos angolanos para a construção de um futuro de paz, concórdia e progresso social.  “Não tenho dúvidas de que, graças ao seu trabalho, à sua criatividade e ao seu empenho e patriotismo, os angolanos vão cumprir as suas obrigações, dando assim, cada um ao seu nível, um contributo inestimável para a consolidação e o desenvolvimento da Nação Angolana".

O Chefe de Estado considerou fundamental a promoção pelo Estado do diálogo aberto e construtivo entre todos os cidadãos, de modo a aprofundar a reconciliação nacional e ampliar os espaços de convívio e de debate útil de ideias. O Presidente prometeu prosseguir as medidas firmes para neutralizar as causas da intolerância política, em especial o recurso à violência. “Os diferendos e contradições devem ser resolvidos por via do diálogo e da discussão, no respeito da Lei”, sublinhou.

José Eduardo dos Santos defendeu o respeito pela Constituição e fez um apelo às forças políticas para que respeitem o princípio constitucional do acesso ao poder político através de eleições periódicas.

 “É indispensável que todos, sem excepção, respeitem a Constituição da República e que as forças políticas, em particular, não violem o princípio constitucional segundo o qual o acesso ao poder político se faz através de eleições periódicas, cujos resultados, desde que confirmados pelo Tribunal Constitucional, devem ser aceites sem contestação\\\".

Preparar as eleições

O Chefe de Estado insistiu na necessidade de se começar já a preparar as próximas eleições gerais. “Apesar de ainda faltarem mais de dois anos para as próximas Eleições Gerais, as entidades competentes devem desde já iniciar a preparação das condições para a sua realização dentro dos prazos estabelecidos na Constituição”.

Depois de já o ter feito em Outubro, na Assembleia Nacional, durante a mensagem sobre o estado da Nação, o Presidente da República reiterou que o processo de auscultação e discussão dos assuntos relativos à preparação das condições para a realização de eleições autárquicas seja produzido na Assembleia Nacional e lembrou que, depois de realizado o primeiro Censo Geral da População e Habitação, os deputados e os membros do Governo dispõem hoje de “informações muito úteis” para trabalhar.

Reduzir as desigualdades

O Censo, referiu o Chefe de Estado, permitiu saber que o país cresceu, mas também que enquanto uns cidadãos viram aumentar os seus rendimentos e vivem normalmente, outros vivem “com muito pouco ou quase nada”. E foi a pensar nesta segunda franja da população que o Presidente da República prometeu ontem manter e até incrementar políticas públicas destinadas a combater a pobreza e a reduzir as desigualdades sociais. A aposta neste domínio, frisou o Chefe de Estado, é aumentar o investimento público e privado nos sectores que geram mais emprego, destinando mais recursos para a agricultura familiar, especialmente para a mulher rural e para as cooperativas dependentes das associações de ex-combatentes, a ASCOFA e a ASPAR.

Outras medidas referidas pelo Chefe de Estado foram o acesso ao crédito para as micro, pequenas e médias empresas, o aumento do número de centros de formação técnico-profissional e a adopção de medidas mais eficazes para garantir o primeiro emprego dos jovens e o acesso à habitação.

Resgate de Valores

O Chefe de Estado defendeu que os cidadãos, as famílias, a sociedade civil, as igrejas e o Estado devem assumir de forma consciente o seu papel para que a sociedade angolana recupere os bons valores e princípios que a caracterizaram no passado e inspiraram poetas e escritores.  

“Urge recuperar”, salientou o Presidente da República, o tratamento honroso dos mais-velhos, a protecção natural da criança e dos portadores de deficiência, a assistência social, o espírito de solidariedade e entreajuda, a convivência harmoniosa entre vizinhos, o respeito e preservação dos bens comuns e o amor à terra e às suas gentes.

O Presidente da República recomendou aos ministérios da Educação e da Cultura que façam um estudo sobre como restabelecer, a todos os níveis e desde a primeira infância, a educação moral, cívica e patriótica. “Os longos anos de conflito desestruturaram por completo a sociedade e levaram à desintegração e desajustamento familiar. 

É necessário um grande esforço para voltarmos ao respeito pelos valores e princípios que caracterizavam a sociedade angolana no passado”, assinalou o Presidente José Eduardo dos Santos.


São Tomé e Príncipe: Japão dá o arroz mas quer esclarecimentos ou suspende doações




Povo já começou a devorar o arroz de 13 contos

O Governo assumiu os custos pela distribuição do arroz ofertado pelo Japão a toda a região do país. O produto muito consumido, chegou ao mercado por 13 mil dobras o quilo. Bichas, um pouco pelas lojas da cidade capital e não só, marcam a venda do arroz de 13 mil dobras. Um preço popular, fixado pela ADI ainda na campanha para as eleições legislativas de Outubro último.

Alguns comerciantes, estão a aproveitar a grande procura do arroz de 13 contos, para forçar a venda de outros produtos. Por exemplo, em algumas lojas e quitandas, o arroz de 13 contos está a ser vendido casado com caldo, etc.

No entanto, o Japão que oferece a São Tomé e Príncipe, várias toneladas do tal arroz por ano, já ameaçou, suspender o fornecimento, caso as autoridades são-tomenses, não esclareçam situações anómalas que ocorreram nos anos 2007 e 2008.

Certo para já é o corte do fornecimento em 30% na remessa que será enviada ao país para o ano 2016. Tudo segundo o Governo, por causa de mil toneladas de arroz, cujos sacos terão alegadamente rasgado no ano 2013.

Abel Veiga – Téla Nón (st)

*Título PG

Guiné Equatorial vai investir nos sectores dos transportes e pescas de São Tomé e Príncipe




São Tomé, 26 Dez (STP-Press ) – São Tomé e Príncipe e a Guiné-Equatorial vão relançar a cooperação em vários domínios de actividades, sobretudo, nos sectores dos transportes e das pescas, – anunciou hoje o embaixador equatoguinense, António Ebale Ayingono.

António Ebale Ayingo fez esta declaração hoje no final de uma audiência com o Primeiro-ministro e Chefe do Governo, Patrice Trovoada, com quem, debateu questões bilaterais de cooperação.

Disse tratar-se de encontro de cortesia que “serviu para confirmar ao Senhor Primeiro-ministro, a disponibilidade da Guine Equatorial em cooperar com S. Tomé e Príncipe em áreas como de Transporte e Pescas”.

Ebale, espera que em 2015, o seu país possa reforçar as outras áreas de cooperação já existentes entre os dois países.

Sendo considerado um dos parceiros estratégicos de São Tomé e Príncipe, a Guiné-Equatorial tem nos últimos anos absolvido a mão obra são-tomense nos trabalhos da construção civil através de iniciativa privada de ambos os Estados.

SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE VOLTA A SER UM DOS MELHORES PARAÍSOS DO MUNDO




São Tomé, 29 Dez (STP-Press) - São Tomé e Príncipe volta a ser, uma vez mais, o único país africano escolhido pelas principais revistas da especialidade como um dos «15 lugares de sonho» para momentos de lazer em 2015.

Depois de ter sido eleito como um dos melhores destinos do mundo para passar férias em 2014, a lista dos 15 mais desejados destinos para férias em 2015, coloca São Tomé e Príncipe em pé de igualdade com Milão (Itália), Viena (Áustria), Cuba e Inglaterra.
 

«É o país das 1000 frutas e das sete variedades de banana, do cacau, das roças, da gente sorridente e das galinhas à solta em frente do Palácio Presidencial. É um dos países mais pobres do mundo, mas sobra-lhe felicidade no «leve-leve», que é o seu ritmo oficial. São Tomé e Príncipe é um paraíso, diz quem lá vai, e quem lá vive», - lê-se na revista norte-americana Vacation Publications.

Conselho Constitucional proclama Nyusi Presidente da República de Moçambique




O Conselho Constitucional validou e confirmou, hoje, terça-feira, no Centro de Conferências Internacional Joaquim Chissano, em Maputo, Filipe Jacinto Nyusi e o seu partido Frelimo como vencedores das eleições gerais realizadas a 15 de Outubro.

A Renamo diz que não aceita os resultados, alegando que o processo eleitoral foi ferido de muitas irregularidades; por isso, promete criar um Governo de Gestão que vai apresentar em Janeiro de 2015.

Segundo o CC, Filipe Jacinto Nyusi teve 57% de votos, contra 36.6% do líder da Renamo, Afonso Dhlakama, e 6,4% de Daviz Mbepo Simango, do MDM.

O País (mz)

Moçambique: A RENAMO DEVE RECONHECER O SEU FRACASSO




O porta-voz do partido Frelimo, Damião José, disse hoje, terça-feira, em Maputo, que o partido Renamo deve reconhecer o seu fracasso, nas Eleições Presidenciais, Legislativas e das Assembleias Provinciais de 15 de Outubro.

Aquele membro do partido Frelimo falava à margem da preparação da festa de comemoração da vitória do candidato da Frelimo, Filipe Jacinto Nyusi, no Comité Central do partido.

Damião diz que o discurso da Renamo de não aceitar a validação dos resultados não cabe na mente dos moçambicanos.

Logo pela manhã, é já notório o movimento de vários membros, simpatizantes e músicos, como Mr Bow e Marlene, que vão abrilhantar a festa e espera-se uma marcha pela cidade de Maputo após a validação dos resultados que, segundo a CNE, dão a vitória a Nyusi e ao seu partido.

O País (mz)

Timor-Leste apoia Cabo Verde com 500 mil dólares por causa de vulcão na ilha do Fogo




Díli, 30 dez (Lusa) - O Governo de Timor-Leste anunciou hoje, em comunicado, um apoio de 500 mil dólares (cerca de 410 mil euros) a Cabo Verde por causa dos danos provocados pela erupção do vulcão da ilha do Fogo.

"O Conselho de Ministros aprovou a atribuição de apoio financeiro a Cabo Verde, no montante de 500 mil dólares para apoiar este país irmão na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa no combate aos estragos provocados pela erupção do vulcão da ilha de Fogo", refere em comunicado o Governo timorense.

A decisão de apoio foi tomada na reunião extraordinária de Conselho de Ministros realizada no passado dia 19.

A erupção vulcânica na ilha do Fogo, iniciada a 23 de novembro, já consumiu duas localidades de Chã das Caldeiras (Portela e Bangaeira) e destruiu mais de 30% dos 700 hectares de terra cultivável, entre outras infraestruturas, mas não provocou vítimas.

Os cerca de 1.500 habitantes das duas povoações foram retirados de Chã das Caldeiras e grande parte deles está instalada em três centros de acolhimento no norte e sul da ilha do Fogo.

MSE // PMC

Indonésia: AVIÃO DA AIRÁSIA AVISTADO NO FUNDO DO MAR, NÃO HÁ SOBREVIVENTES




Mais de 40 corpos recuperados do mar

Jacarta, 30 dez (Lusa) -- Um navio de guerra indonésio recuperou hoje mais de 40 corpos no Mar de Japão, no âmbito das buscas pelo avião da AirAsia, que desapareceu no domingo, com 162 pessoas a bordo, disse um porta-voz da Marinha local.

"Com base na rádio militar, foi reportado que o navio de guerra Bung Tomo recuperou 40 corpos e que o número está a aumentar", disse Manahan Simorangkir citado pela agência de notícias AFP.

As autoridades indonésias confirmaram que os destroços detetados hoje durante as operações de buscas no Mar de Java pertencem ao avião da companhia de baixo custo malaia, que descolou no domingo da cidade indonésia de Surabaia, com destino a Singapura, onde deveria ter aterrado cerca de duas horas depois.

DM // PMC

Detetada "sombra" no fundo do mar que pode ser do aparelho

Jacarta, 30 dez (Lusa) -- Um avião da Força Aérea detetou uma "sombra" no leito marinho que se acredita ser do aparelho da AirAsia, que desapareceu no domingo, disse o chefe da Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia, Bambang Soelistyo.

"Deus abençoou-nos hoje", disse Bambang Soelistyo, em conferência de imprensa.

"Às 12:50, um Hercules da Força Aérea descobriu um objeto descrito como uma sombra na forma de um avião no fundo do mar", afirmou.

Bambang Soelistyo indicou que as operações de busca se concentram agora onde foi avistada a "sombra" e os destroços descobertos, a cerca de 160 quilómetros a sudoeste da cidade de Pangkalan Bun, em Kalimantan, na ilha do Bornéu.

"Todos os elementos nas áreas e o pessoal de busca e salvamento serão destacados para o local", informou o mesmo responsável.

"O seu trabalho é descobrir e retirar todos os objetos ou corpos", disse, indicando que irá garantir que todos são levados para Pangkalan Bun, onde se situa a pista de aterragem mais próxima.

DM // JCS

Presidente indonésio vai a Surabaia onde estão familiares das vítimas

Surabaia, Indonésia, 30 dez (Lusa) - As autoridades indonésias confirmaram que o Presidente Joko Widodo visita hoje Surabaia, local onde estão concentrados os familiares das vítimas do avião da AirAsia que se despenhou domingo no Mar de Java.

A notícia foi confirmada aos jornalistas no aeroporto de Surabaia pelo próprio diretor da infraestrutura, Trikora Harjo.

Joko Widodo, que assumiu a chefia do Estado indonésio a 20 de outubro, é esperado a meio da tarde em Surabaia (cerca das 09:30 em Lisboa), mas a hora da chegada poderá sofrer alterações.

Neste momento, vários responsáveis indonésios presentes em Surabaia estão reunidos com familiares das vítimas que recebem apoio psicológico numa zona reservada.

As autoridades indonésias confirmaram hoje que os destroços detetados nas buscas que decorrem na região do Mar de Java pertencem ao avião desaparecido na manhã de domingo e que transportava 162 pessoas.

AYN // PMC

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