domingo, 22 de maio de 2011

Timor-Leste: EDP INTERNACIONAL VAI REFORMULAR SISTEMA ENERGÉTICO DO PAÍS




MSO - LUSA

Díli, 22 mai (Lusa) -- A EDP Internacional vai reformular o sistema elétrico de Timor-Leste no âmbito de um acordo assinado com o governo daquele país que visa ainda dar formação, prestar assistência técnica e elaborar um novo mapa energético.

Os objetivos foram traçados num memorando de entendimento assinado pela EDP Internacional e pelo governo timorense com a finalidade de reorganizar o sistema energético do país, revelou à Lusa fonte da empresa.

"Seja ao nível das renováveis, seja em soluções térmicas, porque há uma central que está em construção, o objetivo é fazer com que o sistema seja harmonioso e funcional e, sobretudo, que permita às indústrias que se querem estabelecer ter a garantia de que a energia é fornecida nas melhores condições", disse à Lusa o administrador executivo da EDP Internacional, Paulo Miraldo.

"Temos a experiência necessária, bebendo a técnica da EDP Produção, da EDP Distribuição e da EDP Renováveis, para construir uma equipa de apoio ao Governo de Timor-Leste", salientou.

Para o administrador da EDP Internacional, o memorando assinado com o Governo de Timor-Leste "é um primeiro passo no sentido da EDP colaborar com as autoridades" e pode ser decisivo para a reorganização do setor energético.

"Desde a produção, seja ela térmica, hídrica, ou eólica, a EDP é hoje uma empresa consolidada no mercado internacional e capaz de ajudar empresas que estejam em fase de crescimento e desenvolvimento e é isso que se passa em Timor", disse Paulo Miraldo.

Questionado sobre se a EDP poderá entrar no capital da EDTL, a empresa timorense de eletricidade, Paulo Miraldo escusou-se a responder, afirmando que "nem sim nem não, dependendo do modelo organizativo".

Essa é uma questão para que a EDP olhará "a seu tempo", referiu, admitindo a preferência pela concessão mediante "um compromisso com um plano de atividades rigoroso, a 15 ou 20 anos, com regras bem definidas".

"Na minha opinião pessoal, esse é o modelo que nos parece mais adequado e é prática na região, em que o Estado não perde a propriedade da empresa", explicou.

O memorando de entendimento, assinado em Díli por Paulo Miraldo e pelo secretário de Estado da Política Energética, por deliberação do Conselho de Ministros, terá uma tradução concreta na formação de quadros "logo que as autoridades timorenses definam as suas prioridades", refere.

"Vamos começar este memorando de entendimento integrando, numa primeira fase a formação, que será dada em Timor e em Portugal, porque a capacitação técnica dos timorenses é fundamental", adiantou o administrador.

A EDP Internacional tem acordos em África, no Caribe e na Ásia e renegociou recentemente por mais 15 anos a gestão da CEM em Macau.

**EDITOR BLOGGER QUASE COM DESEMPENHO NORMAL APÓS MAIS DE SETE HORAS DE “AVARIA”, COMO DESCREVEMOS EM BAIXO.

***TUDO SOBRE TIMOR LESTE OU OUTRO PAÍS - ESCOLHER E CLICAR NA BARRA LATERAL

Espanha: PP vence eleições municipais espanholas e PSOE tem pior resultado de sempre





Partido Popular é o grande vencedor das eleições municipais deste domingo, em Espanha, com 37,59% dos votos, quando estão escrutinados quase 98% dos votos, batendo o PSOE, que registou o seu pior resultado de sempre.

Os dados oficiais confirmam que o PP foi a força mais votada, tendo aumentado o seu apoio em 1,56% desde 2007 e registando já mais votos do que em 2007 (mais de 8 milhões), quando ainda não estão os 100% dos votos escrutinados.

Com base nestes dados o PP obterá 25.457 vereadores, mais 2.100 que há quatro anos.

Já o PSOE baixou de 35,31 para 27,82% dos votos, com menos 1,83 milhões de votos e menos 3.000 vereadores.

A terceira força em Espanha continua a ser a Esquerda Unida (IU), que aumentou o seu apoio de 5,54 para 6,36% dos votos, obtendo 2.152 vereadores, mais que os 2.034 de há quatro anos.

Os conservadores catalães da Convergência e União (CiU) obtiveram mais 500 vereadores, mercê de um crescimento de 3,29 para 3,59% dos votos.

Seguem-se, em termos de apoio eleitoral, a UPyD (2,1% mas apenas 148 vereadores), o PNV (sobe ligeiramente de 1,41 para 1,53%) e a estreante coligação basca Bildu (obteve 1,47% dos votos).

O mapa municipal espanhol consolida-se assim com o azul do PP, que consegue pelo menos 3.242 maiorias absolutas e 489 relativas, contra as 1.834 maiorias absolutas do PSOE, as 381 da CiU, as 147 do Partido Aragonês (PAR), as 106 da EA-Alternaviba e as 88 da coligação Bildu.

O PP controla 40,41 dos alcaides, contra os 23,09 do PSOE, os 4,8 por cento da CiU e os 1,85 do PAR.

Entre os muitos combates municipais perdidos hoje pelo PSOE destaca-se a perda da autarquia da 2.ª e 3.ª maiores cidades do país, Barcelona (para a CiU) e Sevilha (para o PP), além da perda de autarquias no País Basco, no caso San Sebastian para a coligação Bildu.

SOCIALISTA NO CAMPO DO FMI





MÁRIO AUGUSTO JAKOBSKIND – DIRETO DA REDAÇÃO

Dominique Strauss-Kahn, diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional se deu mal. Ele foi acusado de atacar sexualmente uma camareira de um hotel em Nova York. Virou manchete em todo mundo. Até aí nada de novo no front financeiro, salvo quedas em algumas Bolsas de Valores. DSK, como é conhecido na França é (ou era) candidato do Partido Socialista à Presidência da República e seguia na frente das pesquisas. O incidente sexual parece que não surtiu efeito naquelas bandas e muitos franceses acreditam até que ele tenha sido vítima de um apronto.

Por incrível que pareça, até agora nenhum analista de plantão parou para discutir ou indagar o seguinte: que fenômeno é este que faz um dirigente do FMI sair candidato de um Partido Socialista? Isso independente de qualquer coisa. Já não se fazem socialistas como antigamente, como, por exemplo, um François Mitterrand, ou trata-se de um fato normal na era da globalização? A política se mediocrizou totalmente mesmo?

DSK vive de mordomias pelo mundo afora em defesa do capital financeiro. Tem hotel de luxo com diária de 3 mil dólares e classe A nas empresas aéreas. Ele apresentou para países europeus que estão na lona, como Portugal, Grécia, Irlanda receituário de arrocho com diminuição de salários dos servidores públicos, aumento do tempo de trabalho dos assalariados e grana para socorrer os que provocaram a crise. A receita de sempre.

Independente de se conjecturar se DSK foi vítima ou não de uma armadilha de uma camareira procedente da Guiné, é preciso mostrar à opinião pública toda a engrenagem que levou os países mencionados para a lona.

Se os franceses não percebem isso, cedo ou tarde vão perceber, independente do incidente sexual, o significado de um conto socialista que apresenta como candidato a Presidente alguém vindo do FMI.E mesmo que DSK tenha feito pronunciamentos, como aconteceu, que desagradaram ao mundo financeiro. Embora até não se descarte a possibilidade que no incidente sexual tenha dedo de Nicolas Sarkozy, este sim um subproduto do mundo medíocre da globalização, inclusive com fortes componentes mafiosos.

Enquanto isso, no Oriente Médio, na semana passada voltou a correr sangue, desta vez com a repressão do Exército israelense aos palestinos que protestavam nas fronteiras do Líbano e Síria contra o Dia da Nakba, quando o povo palestino lembra o que consideram a catástrofe representada pela criação do Estado de Israel em 1948. Doze pessoas morreram e tudo ficou por isso mesmo.

Nos EUA, aliadíssimo de Israel, não se discute o significado do Nakba e tudo que o governo israelense tem feito conta geralmente com o apoio da Casa Branca. No Conselho de Segurança das Nações Unidas, qualquer resolução condenando Israel tem o veto de Washington, prevalecendo como sempre a impunidade.

De vez em quando Barack Obama fala uma ou outra coisa fora do esquema, como aconteceu na última quinta-feira em que se pronunciou a favor de um Estado Palestino com as fronteiras de 1967. Resta saber se o que Obama disse ficará apenas no discurso ou vai exigir que Israel recue na ocupação.

O premier Benyamin Netanyahu, que leva Israel ao isolamento, já respondeu dizendo que não recua e não aceita dialogar com o Hamas, agora unido com a outra facção palestina, o Fatah. O troglodita político Netanyahu está isolado internacionalmente, mesmo em Israel, onde 40 intelectuais e escritores, mais de 20 militares de alta patente, incluindo 18 generais da Reserva, entre outros, publicaram no The New York Times um manifesto em favor do reconhecimento do Estado Palestino e defendendo um acordo sobre fronteiras, baseadas nas de 1967.

O jornalista israelense Gideon Levy, uma das poucas vozes independentes em seu país, em função dos acontecimentos, fez uma importante reflexão que serve para se entender melhor os acontecimentos atuais naquela área do planeta. Segundo ele, no dia seguinte à Independência, quando Israel estava “imerso quase que ad nauseam em loas a si mesmo e a sua democracia, e nas vésperas do (virtualmente fora da lei) Dia da Nakba” começava uma limpeza étnica, como demonstram as cifras. E a limpeza prosseguiu através dos tempos, no momento dos Acordos de Oslo, já no início da década de 90, Israel tinha revogado a residência de 140 mil palestinos da Cisjordânia, segundo revela outro jornalista, Akiva Eldar. Ou seja, 14% dos residentes da Cisjordânia que ousaram viajar ao exterior tiveram seu direito de retornar a Israel negado. E, como afirma Gideon Levy: “foram expulsos de suas terras e de seus lares. Em outras palavras: limpeza étnica”.

O jornalista israelense não fez por menos e assinalou que “enquanto ainda estamos (os israelenses) desesperadamente ocultando, negando e reprimindo nossa principal limpeza étnica de 1948 – mais de 600.000 refugiados, alguns dos quais fugiram pelo temor às Forças Armadas de Israel e suas antecessoras, e outros que foram expulsos pela força – a realidade nos demonstra que 1948 nunca terminou e que seu espírito continua conosco”.

Gideon Levy não pode ser acusado de antissemita, como costumam fazer os sionistas aos que criticam a política levada a cabo por sucessivos governos de Israel.

A seguir neste diapasão, o banho de sangue continuará, sem perspectivas de finalização, até porque a impunidade acaba sempre prevalecendo.

Guiné-Bissau tem uma das políticas de refugiados mais avançadas do mundo - ACNUR



 
MSE – LUSA

Bissau, 21 mai (Lusa) -- O representante do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) na Guiné-Bissau, Nsona Vela do Nascimento, considera que o país tem uma das políticas mais avançadas do mundo em termos de acolhimento de refugiados.

"Em termos de proteção de refugiados é uma das mais avançadas", disse à agência Lusa o angolano Nsona Vela do Nascimento.

Segundo o responsável do ACNUR em Bissau, a lei é das mais avançadas do mundo, porque protege tanto refugiados, como deslocados internos.

"A lei é muito boa", disse, acrescentando que por causa disso não há muitas dificuldades para o ACNUR trabalhar com o governo guineense.

Atualmente, a Guiné-Bissau acolhe cerca de 7500 refugiados de várias nacionalidades, a maior parte dos quais concentrados no norte do país na região de Cacheu.

Segundo Nsona Vela Nascimento, a maioria dos refugiados são senegaleses de Casamanse, mas também existem liberianos, congoleses e da Costa do Marfim.

Para o representante do ACNUR na Guiné-Bissau, a maior parte dos refugiados estão bem integrados e não há situações graves.

"Acho que situações graves não. A Guiné tem os seus próprios problemas, mas também é uma terra acolhedora", afirmou, sublinhando que antes da chegada ao país do ACNUR a população é que recebia e dava assistência aos refugiados.

Na Guiné-Bissau, os refugiados não se encontram em campos e vivem dentro das comunidades o que levou o ACNUR a alargar à assistência.

"Nós ajudamos à reconstrução de escolas que podem beneficiar tanto os refugiados como os guineenses, postos de saúde nos locais onde as pessoas vivem", disse.

"Para ajudar na integração fazemos também distribuição de sementes ou material agrícola. Também distribuímos tanto para os refugiados, como para os locais", explicou.

Aos refugiados que se encontram em Bissau, o ACNUR apoia com formação, assistência médica e educação para as crianças.

"Os refugiados urbanos também ajudamos na integração local com o princípio de que cada um deve viver do seu trabalho", disse.

**POSTAGEM COM RECURSO A VÁRIAS ARTIMANHAS, MOROSAS E A REQUERER MUITA PACIÊNCIA. BLOGGER CONTINUA A OFERECER UM EDITOR BASTANTE PROBLEMÁTICO. UMA VERGONHA!

Angola: MC traça estratégia para discussão pública do pacote legislativo




ANGOLA PRESS

Luanda - A ministra da Comunicação Social, Carolina Cerqueira, adoptou esta sexta-feira, em Luanda, com vários profissionais do ramo, entre os quais representantes de associações socioprofissionais, o calendário para a discussão pública nacional do pacote legislativo, no âmbito da estratégia que visa o seu melhoramento e consequente aprovação.

O calendário adoptado compreende debates em todas as províncias do país, com início previsto para o dia 26 deste mês, na província de Cabinda, até finais de Junho, devendo as discussões envolver tanto profissionais como a sociedade civil, com realce para as igrejas, associações profissionais.

Numa breve intervenção de abertura, a governante frisou que o objectivo maior do encontro de hoje foi a definição, em conjunto, da estratégia para o debate público nacional do pacote legislativo do sector, de modo a obter-se a maior participação possível do público.

“É muito importante este encontro para podermos trocar opiniões sobre a forma como vamos estabelecer o calendário sobre a discussão do pacote legislativo referente à comunicação social”, disse, acrescentado que se trata de uma oportunidade que desde há muito era esperada, no sentido de se recolher opiniões sobre os diplomas que serão levados a aprovação na Assembleia Nacional.

Indicou que, com a proclamação da terceira República e com a adequação de toda legislação ao modelo da Constituição, foi-se trabalhando para se encontrar um pacote que possa responder aos anseios e as preocupações da classe.

Segundo Carolina Cerqueira, trata-se de projectos de Leis que vão ser sujeitos à discussão e para que essa apreciação seja abrangente e possa contar não só com a participação de jornalistas e colaboradores, espera-se também que a sociedade civil, as igrejas e os partidos políticos possam envolver-se nessas discussões, opinando sobre o modelo que se está a propor, sobretudo em relação ao Conselho Nacional da Comunicação Social, cujo projecto-lei sofreu mais alterações.

Afirmou que o ministério respondeu, com estes projectos, as preocupações que foram chegando sobre a necessidade de se ter um Conselho Nacional que possa reflectir as grandes mudanças em curso no país e que possa, através da sua representatividade, demonstrar que se está aberto a partilhar a comunicação social com a sociedade civil, com pluralismo, para se ter um órgão regulador que responda realmente às necessidades do sector.

Disse ser intenção do seu pelouro levar a discussão do pacote legislativo junto da população, pelo que foram já criados mecanismos electrónicos que vão fazem com algumas pessoas possam enviar as suas contribuições através do endereço www.legislar@mcs.gov.ao

Indicou que o Jornal de Angola, diário oficial nacional, vai publicar nas suas edições de 21 e 22 de Maio (sábado e domingo) um suplemento (caderno especial) com os projectos de Lei do Conselho Nacional de Comunicação Social, o de Publicidade e respectivo regulamento, o de Radiodifusão, o de Televisão e o Estatuto do Jornalista.

Referiu que nesta fase estes são os projectos que serão submetidos à discussão da classe para posteriormente serem submetidos ao Executivo e consequente aprovação pela Assembleia Nacional.

Reconheceu que alguns jornalistas poderão dizer que existem mais regulamentos que aguardam pela aprovação ou deveriam estar inseridos neste pacote. “Gostaria de adiantar que estamos a trabalhar para isso. Nesta primeira fase iremos levar este pacote, porque é o que está intrinsecamente ligado a preparação das próximas eleições”, reforçou.


Apontou que a grande novidade será o Conselho Nacional de Comunicação Social, podendo já, a partir de sábado, ter contacto, por meio do Jornal de Angola, com o tipo de modelo proposto para o órgão regulador da comunicação social em Angola.

Para a ministra, este esforço visa fazer com os diplomas legais reflictam, de facto, os problemas e os anseios de todos, sem complexos. “De nossa parte, comprometemo-nos, com serenidade e habilidade, a encontrar soluções que possam responder os desejos da classe, desde que estas soluções não contrariem os princípios fundamentais”, conclui a ministra.

**O BLOGGER CONTINUA A NÃO OFERECER CONDIÇÕES PARA PUBLICAR REGULARMENTE AO FIM DE SETE HORAS DE AVARIA, COMO CITADO EM BAIXO. LAMENTAMOS O FACTO. PARA MAIS PORQUE NEM SE JUSTIFICA, NEM ESCLARECE O QUE SE PASSA EM RESPOSTA A PERGUNTA QUE LHE ENDEREÇÁMOS. LAMENTÁVEL.

UMA LOUCURA MUITO LOUCA, BLOGGER VOLTOU A ENCRENCAR!



REDAÇÃO

HAJA PACHORRA!

Nestes últimos tempos o que precisamos mesmo é de munirmo-nos de uma gigantesca pachorra para lidar com o Blogger. Há mais de três horas que é impossivel postar com normalidade e se o queremos fazer, como agora nesta prosa, temos de escrever diretamente.

Quer dizer: Escrever em word e depois fazermos copy paste NÃO, receber um email e fazer copy paste NÃO, muito menos retirar prosa de outro local, passar a word através de copy paste, rearranjar, corrigir, e depois publicar através de copy... Uma lástima!

E vamos ver se conseguimos publicar esta prosa a avisar que o Blogger está novamente avariado e não permite postar há mais de três horas. Perguntámos e esperamos explicação. Depois vos informaremos. Nem sabemos se é geral, setorial ou outra coisa qualquer... Carnaval? Não. Esse período já passou e o Blogger já devia estar emendado de nos pregar tantas partidas!

Até à normalização e por esta nova anomalia Blogger pedimos desculpa a todos vós.

Obrigado pela compreensão.

*Nota: Curioso... mas assim, diretamente, funciona na perfeição. A julgar pela previsualização. Coisa que se fizermos com copy nem dá para ver. Fica em branco.

Etiópia: Parceria económica África-Índia vai atingir 70 biliões de dólares em 2015




 
Addis Abeba (Dos enviados especiais) - A parceria económica entre a África e a Índia prevê atingir um montante de 70 biliões de dólares até 2015, segundo declarou em Addis Abeba (Etiópia) o ministro indiano do Comércio e Indústria, Anand Sharma.

Ao intervir sexta-feira, na sessão de abertura da exposição "India Show", realizada no âmbito da Cimeira África-Índia, a ter lugar terça e quarta-feira próximas, na capital etíope, Sharma precisou que "o rumo dessa cooperação bilateral demonstra que é possível atingir esta meta no período previsto".

Segundo o ministro, esta parceria económica tem dado passos gigantes desde a realização da I Cimeira África-Índia, em 2008, tendo os montantes dos negócios se cifrado em 46 biliões de dólares até ao ano de 2010.

"A Índia tornou-se num dos maiores investidores em países africanos, cobrindo os mais variados sectores, nomeadamente, do petróleo e gás, da indústria petroquímica, tecnologias de informação, infra-estruturas, agricultura e saúde, entre outros", acrescentou.

Reiterou que o seu país vai prosseguir os esforços para expandir as suas acções nos Estados africanos.

Anand Sharma afirmou que a feira "India Show", que encerra domingo, será uma oportunidade para as empresas africanas estreitarem os lacos existentes e forjarem novas parcerias com as companhias indianas.

"A grande presença de sociedades indianas na feira vai ajudar as empresas africanas a assegurar oportunidades comerciais na Índia e interagir como potenciais parceiros", ressaltou.

Mais de 80 companhias indianas ligadas à indústria, agricultura, finanças, tecnologias de informação, saúde e outros serviços, expõem os seus produtos neste evento.

O acto inaugural da exposição contou com a participação do vice-presidente da Comissão da União Africana, Erastus Mwencha, do embaixador da Índia na Etiópia, Bhagwant S. Bishnoi, e de alto-funcionários da UA.

Portugal "rebelde": Activistas do movimento 19M permanecem no Rossio mais um dia





Os activistas que desde sexta-feira estão concentrados no Rossio, em Lisboa, anunciaram que vão passar mais uma noite de vigília nesta praça emblemática de Lisboa e que novas iniciativas serão anunciadas este domingo.

De acordo com o grupo de informação e comunicação dos activistas do movimento 19M, os participantes decidiram que vão permanecer mais uma noite, durante a qual deverão trabalhar ideias que desde sexta-feira estão a ser reunidas.

"A única coisa que está garantida é que vamos continuar cá mais um dia e apelar à população que se junte a este causal de protesto", disse um elemento deste grupo à agência Lusa.

A decisão foi anunciada no seguimento do trabalho de vários grupos "criados espontaneamente" na madrugada de sábado para as áreas da logística, comunicação e informação, cultura, assessoria jurídica e de segurança, acção directa, manifestações e manifesto.

Estes grupos elaboraram várias propostas que foram na noite de sábado apresentadas, debatidas e decididas em "assembleia popular".

Os activistas marcaram esta noite uma nova "assembleia popular" para as 18 horas de domingo, adiantou à Lusa o mesmo activista.

Um manifesto entretanto aprovado refere que uma das "premissas principais" do movimento é "devolver à democracia o seu verdadeiro sentido: um governo dos cidadãos, uma democracia participativa". Exige, além disso, "uma deontologia para os políticos que assegure as boas práticas".

"Não apelamos à abstenção. Exigimos que o nosso voto tenha uma influência real na nossa vida", lê-se no documento, que pode ser consultado na Internet, nomeadamente na rede social Facebook e que é adaptado do manifesto da Puerta del Sol para a realidade portuguesa.

A Puerta del Sol, em Madrid, é o centro dos protestos contra a crise e o desemprego que levaram já milhares de espanhóis a acamparem numa "cidade improvisada".

Em Lisboa, e depois de se terem concentrado junto à Embaixada de Espanha, na Rua do Salitre, cerca de duas centenas de jovens espanhóis e portugueses concentraram-se na sexta-feira à noite na Praça D. Pedro IV para dar início a uma "assembleia popular" onde cada um dos manifestantes pode "partilhar as suas ideias".

Entre as ideias apresentadas está o fim do capitalismo, da globalização e da pena de morte, mas também o apoio aos manifestantes espanhóis "acampados" na praça da Puerta del Sol, em Madrid, há cinco dias, tal como a necessidade de uma "nova política".

De acordo com o manifesto do movimento, conhecido por "19M -- Revolução Portuguesa", "o descrédito da política trouxe consigo um sequestro das palavras, por parte de quem detém o poder". "Devemos recuperar as palavras e dar-lhes significado, para que não se manipule com a linguagem e se deixe a cidadania indefesa e incapaz de uma acção coesa", defendem os activistas.

"Os exemplos de manipulação e sequestro da linguagem são numerosos e constituem uma ferramenta de controlo e desinformação", prossegue o texto.

América Latina: Declaração reforça plataforma progressista do Foro de São Paulo





Próxima reunião, no ano que vem, será em Caracas, em solidariedade à Revolução Bolivariana

A 17º Reunião do Foro de São Paulo terminou na tarde de sexta-feira (20) com uma declaração final com decisões importantes, como a denúncia sober o ataque da Ota à Líbia, a exigência para a libertação dos “Cinco Heróis” antiterroristas cubanos presos nos cárceres dos Estados Unidos, o apoio ao retorno do presidente Manuel Zelaya a Honduras, e o forte apoio dos partidos de esquerda latino-americanos às mudanças que estão sendo implementadas pelo governo da Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) liderado por Daniel Ortega.

O Foro teve a participação de 640 delegados de 48 partidos membros de 21 países e 33 convidados de 29 partidos de 15 países na África, Ásia e Europa. A próxima reunião, no próximo ano, será em Caracas, em solidariedade à Revolução Bolivariana, durante a instalação do CELAC e sob o bicentenário da independência dos países América Latina.

A declaração final, aprovada pelos 640 delegados, diz que para atingir as decições de Manágua é necessário consolidar a unidade das forças progressistas, aprofundar a integração regional, multiplicar as ações bem-sucedidas em diversos países e projetar novas vitórias eleitorais. A declaração final também destacou a importância de seguir impulsionando os processos de integração, para combater "as forças de reação do imperialismo mundial, que operam de forma cada vez mais agressiva".

No documento, os integrantes consideram que o atual cenário geopolítico mundial é caracterizado "por uma das mais profundas crises do sistema capitalista". Neste sentido, o documento destaca a necessidade de aprofundar alternativas como a Alba (Alternativa Bolivariana para os Povos das Américas), a Unasul (União das Nações Sul-americanas) e Celac (Comunidade dos Países da América Latina e Caribe).

Sobre as questões locais, o documento condena enfaticamente o bloqueio contra Cuba, exigindo a imediata libertação dos " Cinco Herís" cubnaos, e declara apoio ao processo de desenvolvimento da Revolução Cubana, que "atualizou seu modelo econômico, com a mais ampla participação popular". Reafirmou o apoio à Frente Nacional de Resistência Popular (FNRP) em Honduras, "em sua luta de resistência contra o governo atual, que é uma continuação do golpe". Também apoiou o processo de mediação em curso para o regresso do ex-presidente Manuel Zelaya , afirmando que o retorno de Honduras ao cenário internacional não será aceito "até que as exigências da FNRP sejam cumpridas".

O comunicado também pediu uma solução para o conflito interno na Colômbia "por meio de negociação política”, e condenou energicamente a" flagrante violação da soberania nacional da Líbia", exigindo"um cessar-fogo das duas partes envolvidas no conflito, com o objetivo de se "alcançar uma solução pacífica".

Finalmente, os delegados do Foro expressaram sua solidariedade com a luta dos palestinos para a criação de um Estado nacional independente, exigindo o fim das violações dos direitos humanos e da repressão. Também reiterou o seu apoio para a FSLN (Frente Sandinista de Libertação Nacional) e ao presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, para as eleições em novembro que serão realizadas no país centro-americano.

No último dia do Fórum foram aprovadas 22 resoluções, com diversas mudanças em sua estrutura organizacional. Entre as novidades, estão a filiação do Partido da Vanguarda Popular, da Costa Rica, e do MAS (Movimento ao Socialismo), da Bolívia. Por fim, o grupo de trabalho decidiu que a 18 ª reunião será realizada em Caracas, na Venezuela, em julho de 2012.



Brasil: Plano federal de combate à miséria não vai 'zerar' número de pobres




ANDRÉ BARROCAL – CARTA MAIOR

Coordenador do programa, ministério do Desenvolvimento Social diz que fez 'pacto' com a sociedade ao anunciar público alvo de 16,2 milhões de pessoas. Número ajuda a elaborar plano e servirá para governo avaliar andamento e opinião pública cobrar resultados. Para pesquisador, restrições orçamentárias e oscilações da renda dos pobres tornam 'impossível' zerar miséria, mas redução dela poderá ser comemorada como 'erradicação' do mesmo jeito que taxa baixa de desemprego é 'pleno emprego'.

BRASÍLIA – A meta do governo de tirar mais de 16 milhões de brasileiros da pobreza extrema, com plano que deve ser lançado em junho, é difícil de cumprir e não quer dizer que não haverá nenhum miserável no país em 2014. Ela deve ser encarada como bússola na construção das políticas anti-pobreza e como referência para medir a eficiência delas, segundo o ministério do Desenvolvimento Social, que coordena a elaboração do plano.

“É importante ter um ponto de partida e que ele seja definido de forma racional, para sabermos qual o foco e como medir os resultados”, disse o secretário-executivo da pasta, Rômulo Paes de Souza. “O que nós fizemos foi uma pactuação com a sociedade: 'o governo quer ser cobrado dessa maneira'”, completou ele, explicando que haverá relatórios anuais para avaliar o andamento do programa.

O público alvo do plano foi definido a partir do censo demográfico que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fez no ano passado. O governo decidiu que pobreza extrema no Brasil significa ter no máximo R$ 70 reais mensais. Pelo censo, há 16,2 milhões de pessoas nesta situação. “Com uma linha de corte muito baixa, é mais difícil ter resultados. Se fossem 22 milhões, por exemplo, seria melhor para mostrar resultados”, afirmou Souza.

Diretor de Estudos e Políticas Sociais do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Jorge Abrahão de Castro concorda que “focar nos que precisam mais é extremamente complicado”. Para ele, o grande desafio será fazer com que as ações oficiais cheguem de fato até àa 16,2 milhões de pessoas.

O IBGE ajudou a identificar o contingente de miseráveis, mas não relevou – nem poderia, por razões legais – nome, sobrenome e endereço deles. O governo espera encontrá-los no cadastro de 20 milhões de famílias do ministério do Desenvolvimento Social que serve, por exemplo, para pagar os benefícios do bolsa família, que vai compor o tripé do programa em elaboração.

O plano pretende combinar o pagamento da bolsa com ações que levem bens e serviços (sobretudo de infra-estrutura) aos pobres e de “inclusão produtiva”, que ajudem a pessoa a ter condições de viver por si só.

Segundo Rômulo de Souza, o governo ainda discute o orçamento do plano. Pode ou não haver acréscimo de dinheiro tanto no bolsa família, que recebe cerca de R$ 16 bilhões anuais, quanto em outras oito áreas que farão parte do programa. “Como já temos uma proteção social considerável, a pedra de toque do plano é a articulação de políticas”, afirmou o secretário-executivo, minimizando a importância das cifras.

Para Jorge Abrahão, sem dinheiro sobrando e tendo de focar o trabalho num determinado grupo, é “impossível” erradicar a pobreza extrema. “Nunca vamos ter 'zero pobres'. A renda das pessoas é volátil, as pessoas ficam circulando entre pobreza e pobreza extrema, e a pesquisa [do IBGE] foi feita num determinado momento”, disse o especialista. Os resultados do futuro plano, afirmou, deveriam ser vistos como o desemprego no mercado de trabalho, em que taxa de 3% é considerada “pleno emprego”.

“Não vai zerar mesmo, porque nenhum fenômeno social zera, só zera com a extinção física das pessoas”, disse Rômulo de Souza, que, junto com Jorge Abrahão, participou nesta sexta-feira (20/05) de seminário sobre pobreza extrema promovido em Brasília pelo Ipea.

Espanha: «Normalidade absoluta» na abertura dos colégios eleitorais, garante Governo





O Governo espanhol destacou hoje a «normalidade absoluta» com que decorreu o processo de abertura dos colégios eleitorais em Espanha com todas as mesas constituídas no continente e nos arquipélagos das Baleares e Canárias.

Os dados foram confirmados numa conferência de imprensa no Centro de Dados, situado no Palácio de Congressos de Madrid, onde, tanto o secretário de Estado da Comunicação, Félix Monteira, como o sub-secretário do Ministério do Interior, Justo Zambrana, destacaram a ausência de incidentes.

Zambranda realçou a normalidade no País Basco, «uma das primeiras regiões a constituir as mesas eleitorais».

Os representantes do Governo confirmaram que as mesas já encerraram em duas localidades, Villaroya e Ledesma de Cogolla, ambas em La Rioja, depois de terem votado todos os eleitores recenseados.

As autoridades contam revelar cerca das 14h45 (13h45 em Lisboa) os primeiros dados de participação.

Os 35,38 milhões de votantes elegem os governos de 13 das 17 comunidades autónomas espanholas - Astúrias, Cantábria, Navarra, Castela e Leão, La Rioja, Comunidade Valenciana, Comunidade de Madrid, Castela La Mancha, Múrcia, Canárias, Ilhas Baleares, Aragão e Extremadura -- e nas duas cidades autónomas de Ceuta e Melilla.

Serão ainda eleitas as Juntas Gerais do País Basco, os Cabildos Insulares das Canárias, os Conselhos Insulares das Baleares, o Conselho Geral de Aran e os conselhos de Navarra.

Espanha rebelde: OS INDIGNADOS CONTRA O SISTEMA NÃO ARREDAM PÉ




"Que el último apague la luz (del Sol)"

MARINA VEGA - DAVID GÓMEZ – CADENASER - 22 maio 2011

La acampada de la Puerta del Sol sigue en pie, sin hora de cierre, en esta jornada de elecciones municipales y autonómicas
Algunos de los que han dormido allí se han marchado después del desayuno, que incluía café, chocolate caliente, galletas, naranjas, e incluso leche de soja u horchata de chufa. Otros se han quedado a pasar el día. Tal vez saquen tiempo, eso sí, para acudir a las urnas, aunque no todos tienen pensado votar.

Prefieren no identificarse, pero nos aportan su opinión. Una chica nos cuenta que "no quería votar en un principio, pero viendo esto he decidido votar para evitar el bipartidismo", una opinión similar a la de otra que asegura estar pensando en "votar a algún partido minoritario, porque no quiero hacer voto nulo ni blanco y mucho menos votar al PP o al PSOE". Más o menos en la misma línea, como la gran mayoría de los acampados, se pronuncia este chico: "Tenemos que acabar con el bipartidismo, hay que repartir un poco los escaños para que haya más gente que pueda opinar".

La organización de la acampada asegura que no hay ningún tipo de despliegue especial preparado por las elecciones. "En unas horas hay unas elecciones autonómicas y municipales a las que cada ciudadano acudirá a votar libremente, según su propio criterio y su propia decisión", nos explicaba un portavoz. "Aquí en la Puerta del Sol no hemos intentado influir en la decisión de nadie, simplemente hemos querido crear un espacio de reflexión común para que la gente pudiese compartir opiniones.

Con vistas a mañana, y al futuro más inmediato, la gran incógnita es si la acampada continúa o no tras la jornada electoral. ¿Tiene sentido prolongar esta forma de protesta más allá del 22 de mayo o es conveniente buscar otra forma de presión? Es una de las preguntas a las que contestarán las asambleas programadas hoy en los campamentos de varios puntos de España. En Sol se celebrará una asamblea con carácter extraordinario a mediodía, en la que esta cuestión estará sobre la mesa con dos alternativas: o se quedan de forma indefinida, o se van pacíficamente y dejando todo como lo encontraron.

La actividad durante la noche

Las Asambleas y los grupos de gente debatiendo se han mantenido durante toda la noche. También han sido muchos los que han matado las horas de insomnio en la recién creada biblioteca. Uno de sus voluntarios nos explica que "desde que abrimos, hemos tenido un flujo constante de gente. Nos han traído cada vez más libros, está llena. La gente viene y lee, es lo más sorprendente de todo. Muy buena aceptación". Y es sólo una de las propuestas culturales de esta Plaza de la Solución. A lo largo del día de hoy hay programadas actividades como concursos de carteles (para niños y adultos), teatro callejero o talleres de escultura y otras artes.

Otro pasatiempo, menos común, es el que se ha buscado un artista de la creación. Este acampado, con humor e ingenio, se está dedicando a idear las más variopintas comisiones, ninguna de ellas con aplicación real, desde la de "saturados pero ilusionados" hasta la de "para que el último en irse apague la luz (del Sol)".

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ELEIÇÕES E MANIFESTAÇÕES NUMA ESPANHA REBELDE




Más de 34 millones de personas votarán este domingo, 1,6 millones de ellos, por primera vez

CADENASER – 22 maio 2011

Un total de 34.210.000 personas podrán votar en las elecciones autonómicas y municipales que se celebran este domingo, de los cuales, casi medio millón son extranjeros residentes en el país con derecho a participar sólo en las elecciones locales. En cambio, los españoles que viven fuera del país no podrán elegir a sus alcaldes al haberse modificado la ley electoral, aunque sí podrán participar en las autonómicas.

Además, 1.644.280 potenciales votantes son jóvenes residentes en España que tienen derecho a acudir a las urnas por primera vez, al haber cumplido los 18 años desde las elecciones municipales de 2007. Con respecto a la última ocasión en que se celebraron unos comicios en España, en 2009, las elecciones europeas, los nuevos electores son 800.000. Y de ese millón y medio largo de jóvenes, en la Comunidad de Madrid se encuentran 200.000 de ellos; otros 167.000 residen en la provincia de Barcelona, 88.000 en la de Valencia y otros 85.000, en la provincia de Sevilla.

Este año, y además de los españoles, tienen derecho a elegir a sus concejales los ciudadanos de la Unión Europea residentes en el país, los noruegos y los originales de Ecuador, Nueva Zelanda, Colombia, Chile, Perú, Paraguay, Islandia, Bolivia y Cabo Verde. En total, 473.574 personas, 155.000 más que hace cuatro años.

El grupo mayoritario lo forman los británicos, 101.498 personas, seguidos de 100.037 rumanos, 46.658 alemanes y 39.658 italianos, entre los grupos mayoritarios. En el otro lado de la lista, los países con menos representantes con derecho a voto se encuentran Cabo Verde (22 personas), Nueva Zelanda (32) y Malta (34).

Elecciones municipales

Además de haber crecido el número de extranjeros con derecho a voto, en las municipales de este año crece también el número de los españoles residentes en el país que están censados y podrán acudir a las urnas: 34,2 millones, frente a los 33,7 de las municipales y autonómicas de 2007.

Una de las novedades de las elecciones municipales de este año es que, de los 1,4 millones de españoles residentes en el extranjero, sólo tendrán derecho a elegir a sus alcaldes los de Ceuta y Melilla (5.715 personas), ciudades con un régimen especial a medio camino entre la municipalidad y la autonomía.

El resto no podrá hacerlo al haberse modificado al ley de régimen electoral por entenderse que esas personas no tienen relación de vecindad y carecía de sentido que eligieran alcaldes. Sí mantendrán el derecho a participar en las elecciones autonómicas.

Elecciones autonómicas

Un total de 13 comunidades autónomas renovarán además hoy sus parlamentos autonómicos: Aragón, Asturias, Islas Baleares, Canarias, Cantabria, Castilla y León, Castilla-La Mancha, Comunidad Valenciana, Extremadura, Madrid, Murcia, Navarra, y La Rioja. Tienen derecho a votar 18,6 millones de españoles residentes en el país y 699.382 que viven en el extranjero.

De estos, 178.669 son madrileños, 114.958 de Castilla y León y 100.904 de Canarias, las comunidades con más ciudadanos que viven fuera del país. En el otro extremo se encuentran La Rioja (10.477), las Islas Baleares (14.762) y Navarra (17.158).

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