sexta-feira, 12 de abril de 2024

Israel em desespero com possível retaliação iraniana

O regime sionista é cada vez mais incapaz de prever os próximos desenvolvimentos do conflito, permanecendo em constante instabilidade.

Lucas Leiroz* | Strategic Culture Foundation | # Traduzido em português do Brasil

Recentemente, as tropas sionistas recuaram de Khan Younis, encerrando uma das principais batalhas do conflito israelo-palestiniano desde 7 de outubro de 2023. Os propagandistas israelitas tentam descrever a manobra como uma retirada estratégica, com alegações infundadas de que o Hamas “deixou de existir” como organização militar na região. No entanto, a mudança foi resultado de uma verdadeira derrota militar. Israel não conseguiu manter posições no sul de Gaza, sendo forçado a retirar-se face a novas emergências militares.

Estas “emergências” estão certamente relacionadas com o receio israelita de retaliação por parte de Teerão pelo ataque à Embaixada do Irão em Damasco. Considerando a gravidade do ocorrido, é absolutamente claro que o país persa dará uma resposta dura ao lado agressor, o que gerou pânico entre as autoridades israelenses. Manter posições no sul de Gaza, onde as tropas sionistas estavam sob constante fogo palestino, tornou-se inviável face a novas “ameaças”, razão pela qual Tel Aviv recuou de Khan Younis para manter os seus soldados em prontidão de combate no caso de um ataque iraniano. Entretanto, as forças de resistência palestinianas estão agora a retomar terreno anteriormente ocupado pelas FDI.

Um dos maiores receios de Israel é que o Irão mobilize o Hezbollah para uma guerra aberta. Tel Aviv está a prestar especial atenção ao norte, na fronteira com o Líbano, onde espera em breve uma incursão em grande escala de milícias xiitas. O Hezbollah é atualmente um dos movimentos militares não estatais mais poderosos do mundo. A própria mídia israelense publicou reportagens afirmando que o grupo possui mais mísseis do que todos os países da União Europeia juntos. Tel Aviv teme profundamente que haja um confronto direto com o Hezbollah, pois sabe que seria muito improvável que conseguisse a vitória numa guerra deste tipo.

Os comentários de Modi sobre as relações China-Índia são instigantes

Global Times, editorial | # Traduzido em português do Brasil

A “rara” declaração direta do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, sobre os laços China-Índia tem atraído a atenção. Em entrevista exclusiva à revista norte-americana Newsweek, afirmou que para a Índia a relação com a China é importante e significativa; A Índia e a China “precisam resolver urgentemente a situação prolongada nas nossas fronteiras para que a anormalidade nas nossas interações bilaterais possa ser deixada para trás”. Ele disse que as relações estáveis ​​e pacíficas entre a Índia e a China são importantes não apenas para os dois países, mas para toda a região e o mundo, acrescentando que "espero e acredito que através de um envolvimento bilateral positivo e construtivo a nível diplomático e militar, seremos capaz de restaurar e manter a paz e a tranquilidade nas nossas fronteiras." A Reuters interpretou os comentários como “uma aparente suavização de tom” nas questões bilaterais China-Índia.

Do lado indiano, especialmente entre funcionários responsáveis ​​pela diplomacia e pelos militares, ao longo dos anos foram feitos comentários ocasionais sobre as relações China-Índia e questões fronteiriças, por vezes suaves, por vezes duros. No entanto, a declaração direta de Modi, especialmente a sua posição clara, é bastante rara e cuidadosamente cronometrada, recebendo por isso uma atenção excepcional da opinião pública. 

A última vez que os seus comentários foram altamente esperados foi quando Modi enfatizou que a paz na fronteira da Índia com a China é essencial para relações normais, e que a Índia estava empenhada em proteger a sua soberania e dignidade, enquanto participava na cimeira do Grupo dos Sete (G7) em Hiroshima. Japão, no ano passado, que claramente atendia ao público ocidental que desejava ver a disputa China-Índia. Desta vez, as suas observações surgem após a intensificação das tensões fronteiriças China-Índia devido à posição tendenciosa dos EUA e antes das próximas eleições na Índia, e são, portanto, mais dignas de consideração.

A entrevista de Modi enviou sinais bastante positivos em relação às relações China-Índia. Corrige a recente tendência de aquecimento da atitude e das ações da Índia em questões fronteiriças, demonstrando uma vontade de resolver problemas de forma pragmática e facilitar as relações bilaterais.

REFORMA DO ASILO DA UNIÃO EUROPEIA


Portugal | HABEMUS GUVERNU À VOSSA VONTADE E SEMELHANÇA. AGUENTEMO-NOS!

Moções do BE e PCP chumbadas. Governo em plenitude de funções

Notícias ao Minuto

Este é o segundo dia de debate do programa do XXIV Governo Constitucional. Acompanhe aqui.

O debate do programa do XXIV Governo Constitucional termina hoje na Assembleia da República, depois de um primeiro dia marcado por vários anúncios e peladiscussão sobre as condições de governabilidade do Executivo.

Após mais de nove horas de discussão na quinta-feira - que marcaram a estreia de Montenegro no Parlamento - hoje fica a faltar o período de encerramento, com intervenções de todos os partidos e do Governo.

Espera-se ainda a votação das moções de rejeição do BE e do PCP, que têm 'chumbo' anunciado.

DESTAQUES

Governo entra agora em plenitude de funções | há 3 horas


Hugo Soares acusa PS de "hipocrisia política" | há 4 horas


Pedro Nuno anuncia cinco iniciativas parlamentares. Conheça-as | há 4 horas


"Não seremos oposição de suporte, a muleta do Governo" | há 4 horas


Ventura garante que não se juntará às moções de PCP e BE | há 4 horas


Livre votará a favor das moções de rejeição e critica falta de diálogo | há 5 horas


Começou o debate. PAN abstém-se na moção do BE e vota contra a do PCP | há 5 horas 

Montenegro promete "firme compromisso de Portugal" com valores da UE

O primeiro-ministro assegurou hoje que o seu Governo dará continuidade ao "firme compromisso de Portugal" com os valores da União Europeia, e prometeu uma campanha para sensibilizar os eleitores a votarem no próximo dia 09 de junho.

Portugal | NÃO SE DISTRAIAM

Ana Drago* | Diário de Notícias | opinião

Passos Coelho saiu mais uma vez de casa num final de tarde, desta vez para ir abençoar a direita ultramontana e a sua agenda conservadora. Toda a encenação teve traços deprimentes, com um cheiro a mofo de gente assustada pelas mudanças sociais, que sonha com o regresso da dona de casa. E, enfim, Passos tende a ser apresentado, de tempos a tempos, como reserva moral da direita portuguesa.

O país franziu o sobrolho, a direita liberal mostrou o incómodo e à esquerda os sinos tocaram a rebate. Foi salutar essa multiplicação de reações.

Mas não nos enganemos. Não é uma guerra cultural que temos pela frente no ciclo político que por agora se inicia. Primeiro porque essa tentativa de criar um conflito sobre identidades e família é, pelo menos por agora, totalmente artificial e minoritária. A vida do país foi mostrando traços de transformação nos costumes e nas identidades sociais que nasceram pela mão de lutas sociais, de gente corajosa e de mudanças legislativas. O país avançou e modernizou-se. É a própria direita que prova que essa mudança é pacífica e bem-vinda na sociedade portuguesa. Temos um político que assumiu publicamente a sua homossexualidade e que é hoje Ministro dos Negócios Estrangeiros. Outros militantes destacados do (anterior) partido mais à direita, o CDS, também o assumiram com coragem no passado. Nunca mais ninguém falou disso. E bem. As mulheres portugueses são hoje a maioria no ensino superior, há novos modelos de famílias sem dramas, e deixámos de prender as mulheres pobres que recorriam desesperadas às salas escuras do aborto clandestino. Na verdade, os dramas das mulheres portuguesas estão na discriminação salarial; nos horários e turnos que dificultam a vida familiar; nos salários baixos; e na violência cobarde que persiste exatamente nos modelos de “família tradicional”. E os problemas das famílias com a escola pública não são os direitos humanos, discutidos nas aulas de cidadania. São a falta de professores; as escolas ainda degradadas; os apoios escolares para melhorar resultados; e a inquietação de saber se haverá residências universitárias, caso os filhos tenham de ir estudar para outra cidade.

Portugal | O GENERAL


Henrique Monteiro | HenriCartoon

Portugal | O PROGRAMA DO GOVERNO DA DIREITA EXTREMA FOI APROVADO

Olá, portugueses...

Sim, é verdade. Ainda agora o programa do 24º governo da República Portuguesa vai ser aprovado pela direita extrema miscigenada de alguns democratas dúbios (que não sociais-democratas). Acrescentemos ao elenco os Penduras Papa Tachos. 

O PS (Partido Socialista) que quase nunca se sabe para que lado cai foi igual a si próprio com as suas convicções dúbias. Assim andamos... para trás. Muito para trás. O senhor ex-PM Costa teve a faca e o queijo nas mãos mas engonhou e fez da sua governação um imenso espaço de esterco. Eis o resultado costumeiro do PS. Nada de novo. Já sabíamos. PNS está tramado. Diga o que disser tem uma missão quase impossível devido à quantidade de esterco produzido na maior parte da governação que durou oito anos.

Trazemos a seguir o Curto do Expresso por Martim Silva. Ele explica em diagonal o que se passa a nível da atualidade que o Expresso abrange. Não a aprovação do programa do governo. Ainda é cedo. Mas claro que todos nós sabemos que vai passar e ficar aprovado. O resto é o triste teatro de mais de duzentos deputados que sustentamos para legislarem e decidirem naquela casa da barafunda sobre as bagunças que já aprovaram nestes quase 50 anos pós Abril de 1974 e atualmente. Quem se lixa é o mexilhão. Assim tem acontecido nestas quase cinco décadas, salvo raras excepções.

Os portugueses, prejudicados e mal pagos (na quase miséria e nela afogados) dizem e sentem com desprezo sobre esses tais políticos da treta e do upa-upa-meu umbigo-da-família e dos amigos/amigas que aqueles magotes se dediquem a dar banho aos seus cães...

Basta de mais palavras. Siga para o Expresso Curto, estamos informados que a merda e as moscas são as mesmas. Assim acontece há 50 anos. Pois.

Bom dia e um queijo fresco. Dos mais baratinhos. Acompanhado por água da EPAL com sabor fétido. Que se lixe. Antes a morte que tal sorte.

Curta. Pois, pois, pois... Não tenhamos ilusões. Desculpem qualquer coisinha mas a verdade verdadinha é muito mais do que aquilo que atrás é dito sem rebuço. Feitios.

Leiam o Curto do Expresso, já a seguir.

Mário Motta | Redação PG

Perdemos a guerra. 7 de outubro nos afetará por anos -- diz mídia israelita

Al Mayadeen | # Traduzido em português do Brasil

A mídia israelense discute o fracasso militar e político israelense durante a guerra, enfatizando o seu fracasso.

A mídia israelense informou que “Israel” não conseguiu alcançar os seus objetivos durante a guerra, sublinhando uma derrota retumbante .

O correspondente de assuntos políticos do Haaretz , Chaim Levinson, escreveu num artigo: "Perdemos a guerra. Esta é a conclusão clara para cada israelita", acrescentando que "a dificuldade de admitir isto resume toda a psicologia privada e pública de Israel". ."

Ele continuou: "Temos diante de nós uma realidade clara, nítida e exigente, e devemos começar a compreendê-la, entendê-la e tirar conclusões dela para o futuro. Mas não é bom dizer que perdemos, então nós estamos mentindo para nós mesmos."

Levinson destacou que, após seis meses, os colonos tornaram-se “prisioneiros da pior liderança da história de Israel”.

“Não é certo que seremos capazes de regressar à fronteira norte, com segurança”, disse ele, sublinhando que “o Hezbollah mudou a equação a seu favor”.

Assassinando a Humanidade: Por que Israel Matou os Trabalhadores da WCK em Gaza

Ramzy Baroud* | Palestine Chronicle | # Traduzido em português do Brasil

O último assassinato de internacionais em Gaza foi feito para servir o mesmo objectivo: garantir que nenhum mecanismo de distribuição de ajuda seja permitido.

Israel  descreveu  o assassinato claramente deliberado de sete trabalhadores humanitários em 1 de Abril como um “grave erro”, um “acontecimento trágico” que “acontece na guerra”.

Israel está, obviamente, mentindo. Toda esta chamada guerra – na verdade genocídio – em Gaza, tem sido baseada numa  série de mentiras , algumas das quais Israel continua a vender.

Para alguns, nos principais meios de comunicação, foram necessários meses para aceitar o facto óbvio de que Israel tem mentido sobre os acontecimentos que levaram à guerra e os objectivos militares dos seus constantes ataques a hospitais, escolas, abrigos e outras instalações civis.

BLOG DE GAZA: Continuam os ataques ao centro de Gaza

Sem regras de envolvimento | Ocidente prepara-se para o ataque iraniano – dia 189

Pela equipe do Palestine Chronicle | # Traduzido em português do Brasil

O ataque israelita à região central da Faixa de Gaza continuou, com dezenas de palestinos mortos e feridos. 

Citando um oficial da reserva, The Economist revelou que não existem regras de envolvimento em Gaza.

Citando fontes familiarizadas com o assunto, o Wall Street Journal informou que um ataque iraniano é esperado nas próximas 48 horas. 

De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, 33.634 palestinos foram mortos e 76.214 feridos no genocídio em curso de Israel em Gaza, iniciado em 7 de outubro.

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ULTIMAS ATUALIZAÇÕES

Sexta-feira, 12 de abril, 11h (GMT+2)

AL-JAZEERA: Aviões de guerra israelenses lançaram um ataque aéreo visando as proximidades das Torres Al-Salhi, ao norte do campo de Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza.

MINISTÉRIO DA SAÚDE DE GAZA: 33.634 palestinos foram mortos e 76.214 feridos no genocídio em curso de Israel em Gaza, iniciado em 7 de outubro.

OFICIAL DA RESERVA ISRAELITA: A revista British Economist citou um oficial da reserva israelense não identificado na Faixa de Gaza dizendo que as regras de engajamento não são aplicadas na Faixa e que o comandante de qualquer unidade israelense pode considerar qualquer pessoa um terrorista.

AL-JAZEERA: O chefe das operações policiais na província de Gaza Norte e o seu filho foram mortos como resultado do bombardeamento da sua casa no campo de Jabalia, na Faixa de Gaza.

SITUAÇÃO MILITAR NA UCRÂNIA EM 11 DE ABRIL DE 2024 (Mapa)

South Front | # Traduzido em português do Brasil

Ataques russos tiveram como alvo a Usina Térmica Tripolye perto de Obukhiv

Ataques russos destruíram alvos em Kharkiv

Ataques russos destruíram alvos perto de Chuguev

Ataques russos atingiram instalação de gás em Stryi

Ataques russos atingiram instalações de energia em Chervonograd

Ataques russos tiveram como alvo instalações de defesa aérea em Khmelnitsky

Ataques russos tiveram como alvo instalações de defesa aérea em Ivano-Frankivsk

Ataques russos tiveram como alvo a base central de armas de artilharia em Susk

RÚSSIA MERGULHA A UCRÂNIA NA ESCURIDÃO

South Front | # Traduzido em português do Brasil – com vídeo

Em 11 de abril, as forças russas lançaram uma nova onda de ataques devastadores em toda a retaguarda ucraniana. Explosões trovejaram em quase todas as regiões, de leste a oeste. Os alvos incluíam grandes instalações energéticas e industriais ucranianas. Os UAV kamikaze russos Geranium foram os primeiros a entrar na batalha para distrair as forças de defesa aérea ucranianas. Então, vários porta-mísseis estratégicos Tu-95ms lançaram os ataques. Mísseis hipersônicos Kinzhal também foram lançados a partir de aeronaves MiG-31.

O Ministério da Energia da Ucrânia confirmou ataques aos sistemas energéticos nas regiões de Kiev, Kharkiv, Zaporizhia e Lviv.

Pela manhã, cidadãos da capital ucraniana testemunharam um grande incêndio na central térmica de Tripolye. A instalação localizada ao sul de Kiev foi alvo de vários ataques de precisão. Como resultado, todas as quatro unidades de energia pegaram fogo.

Após o descomissionamento da usina nuclear de Chernobyl, a UTE Tripolye, com capacidade instalada de 1.800 MW, tornou-se a maior instalação de geração de energia na região de Kiev. A central fornecia energia elétrica não só para a capital, mas também para diversas regiões vizinhas. A destruição de uma instalação energética tão grande terá um impacto significativo no complexo militar e industrial ucraniano, uma vez que um grande número de empresas e oficinas militares estão estacionadas nos arredores da capital.

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