terça-feira, 9 de janeiro de 2024

A NATO REFUTA SUAS PRÓPRIAS MENTIRAS... -- Declan Hayes

A NATO refuta as suas próprias mentiras de que a Síria, o Sul do Líbano e Gaza são Estados do narcotráfico

Declan Hayes* | Strategic Culture Foundation | # Traduzido em português do Brasil 

A Síria e os intervenientes estatais e não estatais a ela aliados são os heróis nas guerras que actualmente assolam o Crescente Fértil, também conhecido como Eixo da Resistência.

Você pertence ao seu pai, o diabo, e deseja realizar os desejos do seu pai. Ele foi um assassino desde o início, não se apegando à verdade, pois não há verdade nele. Quando mente, fala sua língua nativa, pois é mentiroso e pai da mentira. João 8:44 .

Os artigos e ações recentes da OTAN validam não só o meu artigo de 21 de dezembro de 2022 de que a República Árabe Síria e os atores estatais e não estatais aliados a ela não são traficantes de narcóticos, mas que eles e não os seus adversários da OTAN são os heróis nas guerras que atualmente assolam o país. Crescente Fértil, também conhecido como Eixo da Resistência.

A principal destas acções da OTAN são os ataques da Força Aérea Real da Jordânia ao que alegaram serem grandes fábricas de capitães em Sweida, no sul da Síria. A importância disso é que Sweida é amplamente controlada pelos drusos, para quem é um importante local de peregrinação . Como os drusos também são proeminentes no norte de Israel, nas Colinas de Golã e no lado libanês da fronteira sírio-libanesa, há muito que estão na mira da Mossad, do MI6, da CIA e dos vários grupos terroristas por procuração e actores estatais que controlam. . Se os drusos de Sweida pudessem ser importunados para mudarem a sua lealdade da República Síria para um ou outro dos grupos rebeldes controlados pela Mossad, então o mandado de Damasco estaria realmente em sérios apuros. É através dessa lente abrangente da NATO que a última onda de aventureirismo da Jordânia deve ser vista.

Se presumirmos que os jordanianos realmente atacaram fábricas de capitães, essas fábricas não poderiam estar sob o controle autônomo do Exército Sírio ou do Hezbollah, que a Chatham House do MI6 , juntamente com seus cães de corrida na BBC e na mídia aliada da OTAN, há muito ligam a este comércio. Quaisquer que fossem as hipóteses que elementos desonestos do Exército Sírio ou do Hezbollah tivessem de produzir captagon sob o radar noutras partes da Síria, eles não teriam absolutamente nenhuma possibilidade de o fazer no território dos Drusos, que está dividido pelas suas próprias intrigas de longa data inspiradas na Mossad.

Passemos agora à guerra de palavras da OTAN e, em particular, a este artigo fundamental sobre as finanças do Hamas da The Economist que, juntamente com a BBC, é o principal meio de comunicação do MI6 da OTAN. Deixando de lado o seu inglês florido e o cenário de James Bond, somos informados de que “o Hamas tem três fontes de poder: a sua força física dentro de Gaza, o alcance das suas ideias e o seu rendimento” e que “o objectivo declarado de Israel de destruir o Hamas para bem exige que sua base financeira seja desmantelada”.

Portugal | Marco Galinha foi à AR falar na Comissão sobre a charada Global Media

Marco Galinha: Fundo que comprou Global Media foi representado por advogados de Macau

O Empresário disse no Parlamento que nunca teve contacto direto com o fundo WOF, falando com o seu representante em Portugal, o advogado José Leitão, do escritório macaense MdME. Grupo BEL poderá avançar com um processo judicial contra o fundo por incumprimento dos contratos, adiantou.

Inês Pinto Miguel e Filipe Alves | Jornal Económico

O ex-presidente da Comissão Executiva do Global Media Group  (GMG) revelou hoje que o advogado José Leitão, do escritório macaense MdME, representou o fundo World Opportunity Fund (WOF), sediado nas Bahamas, na compra da aquisição do capital maioritário.

Após ser várias vezes questionado pelos deputados sobre com quem negociou a entrada do fundo no capital da Global Media, Marco Galinha respondeu, já no final da audição, que não teve contacto com os responsáveis do WOF mas sim com os seus advogados. “O normal nestas situações é falar com os representantes destes fundos. Neste caso foi o José Leitão, do MdME, o segundo maior escritório de Macau”, disse o fundador do grupo BEL, que até ao passado mês de outubro foi o maior acionista da Global Media.

A identidade dos detentores de participações deste fundo é uma das principais preocupações da ERC, que abriu um procedimento de averiguações para este efeito. Os deputados aproveitaram a audição do antigo CEO e acionista da Global, que vendeu o controlo do grupo ao WOF, para tentar perceber quem está por detrás desta entidade. Até à data, desconhecia-se quem representou o WOF nas negociações.

Na sua audição no Parlamento, Marco Galinha acusou o WOF de ter falhado os seus compromissos e prometeu recorrer a todos os instrumentos legais à sua disposição para defender os interesses do grupo BEL e da Global Media. “Tenho de agir contra quem não cumpriu os contratos assinados comigo”, disse Marco Galinha. Quando questionado se já deu entrada alguma ação judicial, o empresário respondeu que a sua equipa jurídica está a analisar todos os cenários possíveis mas que neste momento não conhece os passos exactos que estão a ser dados. “Não sou advogado”, justificou-se.

Marco Galinha revelou ainda que as conversas com o fundo WOF, sabendo-se agora representado pelo advogado José Leitão, começaram em outubro de 2022, sendo que o negócio foi concretizado em julho, após Galinha vender o controlo da holding Páginas Civilizadas ao WOF, uma notícia que foi avançada em primeira mão pelo Jornal Económico.

ERC diz que existem "dúvidas" sobre se GMG está a registar participações

Portugal - Global Media

A ERC diz que aplicação dos procedimentos do artigo 14.º da Lei da Transparência se deve ao facto de existirem "fundadas dúvidas" sobre a Global Media e proprietários "estão a identificar toda a cadeia" com participação qualificada.

O Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), em reunião extraordinária, aprovou na segunda-feira a abertura de um processo administrativo autónomo para a aplicação da Lei da Transparência e abertura de um procedimento oficioso de averiguações sobre determinadas matérias na Global Media Group (GMG).

De acordo com a deliberação "abertura de processo administrativo para a aplicação do artigo 14.º da Lei da Transparência - identificação da cadeia de imputação de participações sociais na Global Notícias - Media Group", hoje divulgada, o regulador pretende "verificar a falta do reporte obrigatório da totalidade da cadeia de imputação de participações qualificadas" da Global Media.

E explica "a aplicação dos procedimentos descritos no artigo 14.º da Lei da Transparência, dado que existem fundadas dúvidas sobre se a Global Media e os seus proprietários estão a identificar toda a cadeia de entidades a quem a participação qualificada deva ser imputada".

Além da notificação "aos detentores de participações sociais, aos órgãos de administração e de fiscalização e ao presidente da mesa da assembleia geral da entidade", o Conselho Regulador decidiu também "mandatar a UTM [Unidade da Transparência dos Media] para a instrução do processo, concretamente, dos procedimentos descritos no artigo 14.º da Lei da Transparência".

Que países apoiam o caso de genocídio da África do Sul contra Israel na CIJ?

Aqui estão os países que acolheram favoravelmente o caso do TIJ que afirma que Israel está a cometer genocídio contra os palestinianos em Gaza.

Al Jazeera | # Traduzido em português do Brasil

O Tribunal Internacional de Justiça (CIJ), com sede em Haia, realizará na quinta-feira a sua primeira audiência no caso de genocídio da África do Sul contra Israel, com vários países acolhendo a medida em meio a um coro global por um cessar-fogo em Gaza.

A África do Sul apresentou a ação no final de dezembro, acusando Israel de genocídio na sua guerra contra Gaza e procurando pôr fim ao ataque militar brutal que matou mais de 23 mil palestinianos, mais de 10 mil dos quais crianças.

O documento de 84 páginas apresentado pela África do Sul diz que Israel violou a Convenção do Genocídio de 1948 , elaborada no rescaldo da Segunda Guerra Mundial e do Holocausto.

Tanto Israel como a África do Sul são signatários da Convenção das Nações Unidas sobre o Genocídio, que confere ao TIJ – o mais alto órgão jurídico da ONU – jurisdição para decidir sobre disputas sobre o tratado.

Todos os estados que assinaram a convenção são obrigados a não cometer genocídio e também a preveni-lo e puni-lo. O tratado define genocídio como “atos cometidos com a intenção de destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso”.

Aqui está o que sabemos sobre os países que apoiam a África do Sul no seu caso contra Israel e os países que se opõem ao caso no tribunal mundial.

Angola | Limpeza do Lodo e da Poeira -- Artur Queiroz

Artur Queiroz*, Luanda

Dia 6 de Janeiro de 2013. Estava no meu posto de trabalho e fui incumbido de uma missão: O Presidente José Eduardo exige que o Povo Angolano saiba tudo sobre a Batalha do Cuito Cuanavale. Tu vais fazer esse trabalho. Respondi que tinha no Jornal de Angola excelentes repórteres para isso. Tens de ser tu! Para que não haja perseguições políticas ou mesmo confisco de activos, não revelo os nomes de quem montou toda a operação. E dos jornalistas que trabalharam comigo. Só vou nomear Paulino Damião “50” porque já não podem fazer-lhe mal. Partiu desta vida, descontente. O meu Herói do Jornalismo Angolano.

O trabalho jornalístico começou em Janeiro de 2013, faz agora 11 anos sob o título genérico Os Meses que Mudaram África e o Mundo. Paulino Damião, reformado, aceitou o meu desafio de irmos sacudir a poeira, tirar o lodo e capinar à volta dos factos que levaram à derrocada do regime de apartheid da África do Sul, no Triângulo do Tumpo. Estudei, consultei, li, ouvi e partimos num enorme avião Ilyushin carregado de tambores com combustível e alguns civis, sobretudo mulheres. Disse ao repórter “50”: Se isto cai, o padre Apolónio nem pode rezar pela nossa alma porque ela desaparece em milhões de pedaços! Como se vê pelo exemplo anexo, a aeronave não caiu.

No Cuito Cuanavale fomos recebidos pelo General Fernando Amândio Mateus (Nando Cuito) o comandante das forças na linha da frente durante a Batalha do Cuito Cuanavale. O General Ngueto nessa fase estava ao comando em Menongue. Pela sua mão descobrimos o “Triângulo do Tumpo” muito citado pelos sul-africanos. É uma imensa chana após a aldeia de Samaria. Nesta altura estava muito alagada mas ia piorar em Fevereiro e Março. Os rios Dala, Cuito e Cuanavale despejam água até à base das colinas.

O General Nando Cuito apontou para a colina em frente a nós e disse: “Ali o terreno está cheio de minas convencionais e inventadas pelo Coronel Jorge (hoje é Brigadeiro). Estão lá vários tanques Oliphant dos sul-africanos do Regimento de Cavalaria Pretória. Vocês não podem ir lá. Estamos a desminar”. 

O Repórter “50” olhou para mim com ar implorante. Dizia-me com os olhos, “vamos lá”. E eu disse ao General Nando: Viemos aqui para contar tudo sobre a Batalha do Cuito Cuanavale. Temos que ir à colina fotografar os tanques dos sul-africanos!

Apenas 2.000 mercenários estrangeiros restam na Ucrânia, suas perdas crescem

South Front | # Traduzido em português do Brasil -- ver vídeos na página original

Em 4 de janeiro de 2024, o Ministério da Defesa russo revelou detalhes das operações e perdas de mercenários estrangeiros nas fileiras das Forças Armadas da Ucrânia:

Quase 6.000 mercenários estrangeiros que lutaram nas fileiras do exército ucraniano foram eliminados na zona da Operação Militar Especial.

Mais de 13.5000 mercenários estrangeiros chegaram à Ucrânia durante a guerra.

Mais de 8,5 mil deles vieram da Europa,

mais de 1,7 mil da Ásia,

mais de 2,7 mil da América do Norte e do Sul,

mais de 220 pessoas da África.

Segundo o departamento militar, as tropas russas eliminaram mais de 5,9 mil mercenários durante a operação militar e mais de 5,6 mil pessoas deixaram a Ucrânia. Atualmente, cerca de 1,9 mil mercenários estrangeiros lutam nas fileiras das Forças Armadas da Ucrânia.

O Ministério da Defesa russo informou ainda que países estrangeiros forneceram às Forças Armadas mais de 1,6 mil unidades de foguetes e armas de artilharia, mais de 200 unidades de sistemas de mísseis antiaéreos, mais de 5,2 mil unidades de armas blindadas e mais de 23 mil drones. .

De acordo com o Ministério da Defesa russo, 54 países prestam apoio à Ucrânia, com assistência financeira no valor de mais de 203 mil milhões de dólares.

Os militares russos afirmam que mais de 500 satélites dos Estados Unidos e dos países da NATO trabalham no interesse do exército ucraniano. Mais de 70 delas são naves espaciais militares e de reconhecimento, as restantes são naves comerciais de dupla utilização. Além disso, mais de 20 mil terminais do sistema de satélites Starlink são utilizados pela APU para organizar o gerenciamento e a comunicação.

Ler/Ver em South Front:

Em Vídeo: Soldados Russos Capturaram Mercenário Polonês Na Região De Kherson

Russos partiram para a ofensiva, obituários de mercenários estrangeiros voltam às manchetes

OTAN MERGULHA NA BATALHA PELA CRIMEIA -- com vídeo

No meio dos ataques devastadores russos em curso à infra-estrutura militar ucraniana, Kiev tentou ataques na península da Crimeia.

South Front | # Traduzido em português do Brasil -- ver vídeo

Em 3 de janeiro, houve uma invasão de aviões de reconhecimento da OTAN em torno da Crimeia. Bombardier Challenger, RQ-4B Global Hawk, Boeing P-8A Poseidon participaram de uma grande operação de reconhecimento sobre o Mar Negro. Mais aeronaves foram avistadas nas costas romena e turca.

As aeronaves de reconhecimento da aliança visam ataques com mísseis e drones ucranianos.

Como era de se esperar, a primeira tentativa de ataque à península ocorreu no mesmo dia. De acordo com relatórios locais, pelo menos 6 mísseis, incluindo presumivelmente S-200 e Neptunes, foram abatidos e interceptados por meios de guerra electrónica perto de Sebastopol. O Su-24 ucraniano que participou do ataque também teria sido abatido.

No entanto, os militares russos não comentaram oficialmente o incidente, não fornecendo detalhes.

Em 4 de Janeiro, as forças ucranianas coordenadas pelos militares da NATO lançaram outro ataque massivo à península, numa tentativa de sobrecarregar a defesa aérea russa.

À noite, pelo menos 10 mísseis ucranianos foram destruídos na costa oeste. A maioria deles eram supostamente Storm Shadows, acompanhados por vários mísseis chamariz descartáveis .

Depois que o ataque com mísseis falhou, as forças ucranianas tentaram ataques massivos com drones.

Na noite passada, 36 UAVs ucranianos foram abatidos sobre a Crimeia e outro foi destruído perto da cidade russa de Novorossiysk, onde a frota russa está baseada.

Algumas fontes militares russas afirmaram que caças F-16 da OTAN participaram nos ataques recentes. Operados por pilotos estrangeiros, lançaram vários mísseis do espaço aéreo da Roménia. Isto pode provocar ataques de retaliação russos no território da OTAN.

Apesar da derrota humilhante na batalha contra as forças de defesa aérea russas, Kiev não impede as tentativas de atacar a península.

Por volta do meio-dia de 5 de janeiro, o míssil antinavio ucraniano Netuno foi abatido sobre as águas do noroeste do Mar Negro. As tentativas da Ucrânia e da OTAN de lançar ataques mais massivos provavelmente continuarão nos próximos dias.

Ler/Ver em South Front:

Exército Russo mantém a liderança

Nova escalada de ano novo na Ucrânia

Grandes ataques russos encerram ano de derrotas ucranianas

Kiev obtém sucesso nos ataques à Crimeia em meio a reveses em Donetsk

Preços sobem acima da inflação. Portugueses abananados. Vilanagem sem se fartar

Fim do IVA Zero, preços do cabaz essencial disparam em quatro dias

Em 41 produtos, há dezenas que subiram acima da inflação, confirmam os dados revelados pela Deco Proteste.

Em apenas quatro dias, os preços dos produtos que compõem o cabaz essencial da Deco Proteste aumentaram acima dos 6%. O iorgurte líquido, o óleo alimentar ou o atum em posta foram alguns dos produtos que dispararam de preço, com aumentos superiores a 10%, segundo os dados analisados pela associação de defesa do consumidor. 

Em apenas quatro dias, os preços dos produtos que compõem o cabaz essencial da Deco Proteste aumentaram acima dos 6%. O iorgurte líquido, o óleo alimentar ou o atum em posta foram alguns dos produtos que dispararam de preço, com aumentos superiores a 10%, segundo os dados analisados pela associação de defesa do consumidor. 

“A Deco Proteste fez o levantamento dos preços desde que foi reposto o IVA e percebe que, apesar de no global nós percebermos que o aumento do cabaz não chega aos 6%, 14 produtos desse cabaz já subiram acima dos 6%”, revela à TSF Rita Rodrigues. 

A diretora de comunicação da Deco Proteste nota que se sente “uma preocupação generalizada, inclusivamente também do retalho, em fazer alguns descontos no sentido de minimizar este impacto”. “Mas a tendência de aumentos e desta reposição de preço está já verificar-se e tememos que nas próximas semanas”, avisa.

Rita Rodrigues sublinha que, quando se olha para os produtos que mais aumentaram, há vários no top 10 que sobem “mais de dois dígitos percentuais”. “Claramente que a conta do supermercado está mais cara e ainda não se está a sentir o total efeito da reposição do IVA.” 

Os aumentos que se verificam nos 41 produtos analisados pela Deco Proteste já são subidas "superiores à inflação" e a continuidade desta escalada de preços irá depender, refere Rita Rodrigues, da resposta do retalho que tem apostado em promover descontos. 

A medida do IVA Zero, lançada em julho do ano passado, era vista como uma das mais eficazes no combate à inflação.

Guilherme de Sousa | TSF

AMANHÃ, QUARTA-FEIRA, 10.01, A TSF ESTARÁ EM GREVE, CONFORME OUTROS ORGÃOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA GLOBAL MÉDIA

Portugal | Crónica de uma jornalista sem salário

Fernanda Câncio | Diário de Notícias | opinião

Como justificar que se guarde um pudor estulto, ridículo, conformado, medroso até, perante aquilo que, se passado noutro setor, noutro tipo de empresa, com outro tipo de trabalhadores, iríamos questionar, destacar, denunciar?

“O que me constrangeu mais foi ir ao mercado no sábado e a D. Alzira, da charcutaria, me perguntar como estava a situação no DN, que tinha visto na TV. Depois aconteceu parecido no restaurante onde costumo ir.”

Quem fala é uma das jornalistas do DN, mais de três décadas de profissão, que como toda a redação do jornal - este jornal de 159 anos celebrados a 29 de dezembro -, entrou em 2024 sem subsídio de Natal e sem vencimento. Embaraça-a, confessa, “este rótulo de pessoa com salário em atraso. Sei que muitos trabalhadores também já passaram por isso, mas trabalho para dar essas notícias. Não para ser notícia assim.” De resto, conclui, “estamos a esticar o salário do meu marido.” 

Há quem não tenha salário de mais ninguém para esticar nem, por motivos que não vêm ao caso, poupanças arrecadadas para compensar o incumprimento da entidade patronal. Como esta outra jornalista que nunca se tinha visto na situação de ter de pedir ajuda à família: “Teve de ser uma sobrinha a emprestar-me dinheiro para pagar a renda. Tenho a minha conta negativa e 20 euros no bolso. Estou a comer o que tenho no congelador. É um mês complicado porque caem muitas despesas: seguros, imposto do carro… Geralmente cubro isso com o subsídio de Natal.”

Mas não houve subsídio de Natal, anunciado pela administração do Global Media Group, proprietário do DN - e cuja cara atual é o ex-jornalista e até há pouco detentor do semanário Tal & Qual, assim como de uma empresa de marketing político, José Paulo Fafe - como devendo ser pago em duodécimos ao longo de 2024 (ilegalidade pela qual foi já apresentada queixa à Autoridade das Condições de Trabalho). Nem, até agora, salário de dezembro. Para ninguém no DN, para ninguém no Dinheiro Vivo, com quem partilhamos o mesmo espaço da redação, para ninguém da TSF, que está ali do outro lado, no mesmo piso. Para ninguém no Jornal de Notícias.

Portugal | PAÍS DESCENDENTE EM QUE TUDO RI À GARGALHADA...

Manuel, olha o comboio para Manatuto. Brincamos...

Bom dia. Se vamos hoje abordar comboios – aqueles tais tgv’s e nem por isso – não será de bom tom perder a oportunidade de lembrar José Afonso e o Comboio Descendente, num País Descendente, em baixo. Portugal. Vamos nessa. Já, aqui. Para já a letra do mestre anticapitalista e antifascista que marcou muitas décadas que souberam a pouco.

Avante!

No comboio descendente
Vinha tudo a gargalhada
Uns por verem rir os outros
E os outros sem ser por nada… 

Fonte: LyricFindPara ouvir o Zeca clique aqui e vá para o Youtube. Pois…

Agora adiante: 

Decerto que já deram por isso. Hoje, aqui, a seguir, vem aí o Expresso Curto, só para tesos, explorados e oprimidos… Uma benesse do tio Balsemão Bilderberg. Um arremedo da “democracia” com que tantos enchem a boca para iludir os incautos do povoléu. A fazedora de hoje no grupo Impresa é Raquel Loureiro, jornalista.

Se julgou que íamos abordar o assentamento de Pedro Nuno Santos e o congresso do PS tire o cavalo da chuva e do frio que faz. Também não abordaremos a aliança ressabiada (AD) da extrema direita pseudo mansa do militante Montenegro do PSD há 30 anos, fiel chefe do grupo parlamentar do Passos Coelho dos cortes, da fome, das mentiras, das vendas ao desbarato do que era público e passou para os seus amigos (nossos inimigos) do privado. Um deles foi o Manuel Champôlimão, vulgo Champalimaud, que deu um murro à mulher na sua casa em Díli, Timor colonial. Murro que custou uma fortuna. Meteu transfusões de sangue, fretamento de aviões e tudo… E milhares, muitos milhares de escudos (dólares). Engraçado é que soou que não foi o Manuel que fez aquela malvadez por ciumeira mas sim a porta da sala, vítima de uma corrente de ar. Catrapuz, foi um 'ar que deu' à simpática jovem senhora. 

Evidentemente que isso são histórias do passado. Não interessa nada. Certo é que o Manuel, que já gaguejava, ficou ainda muito mais gago. Assustou-se com o estrondo da porta :). Coisas. Histórias. Oh, tantas histórias. Até de décadas atrás acerca dos CTT. Coisa de selos e uns tostões. Sabia lá ele que mais tarde no tempo iria comprar os CTT muito baratuchos e abandalhar o serviço (oferta de Passos Coelho). Afinal o que ele, Champôlimão, visava era o Banco CTT… Pois. Avaro e egoísta como sempre foi, questão de ADN, não era de esperar diferente e melhor.

Pronto. Estes acumular de palavras, tipo jogo, já deve dar quase uma lauda. Está feita a entrada do Curto. Vamos bahona. Surku, sae assu e etc. Convidamos todos vós a ler a obra da autora Raquel Moleiro. Adiante.

Bom dia. Se conseguirem. Olhem que não. Olhem que não.

Avante!

MM | Redação PG

PORTUGAL, HOJE COMO ONTEM, ADAPTADO À "DEMOCRACIA" -- João Abel Manta

Data da Peça: 1970-00-00, Autor:João Abel Manta, Proprietário da Peça: João Abel Manta, Proprietário da Imagem: João Abel Manta,  Autor da Imagem:João Abel Manta, Descrição: Clero, Nobreza e Povo, Vila Velha do Cu de Judas,  Cartoon de João Abel Manta, Lisboa, 1970 (c.), Portugal.

João Abel Manta (n. 1928). Filho dos pintores Abel Manta (1888-1982) e Clementina Carneiro de Moura (1898-1992), diplomou-se em Arquitetura pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, em 1951, mas atividade que foi progressivamente abandonando ao longo da década de 60. Desenvolveu, entretanto, intensa atividade na arquitetura, mas também como pintor, cenografista e artista gráfico (cartaz, filatelia, ilustração e "design" de livros, jornais e revistas). Na área da sua formação académica foi o responsável, com Alberto Pessoa e Hernâni Gandra, pelo projeto dos blocos habitacionais da Avenida Infante Santo, referente de qualidade na arquitetura da cidade, com o qual ganhou o Prémio Municipal de Arquitectura (1957), recebeu ainda o Prémio Nacional da Sociedade Nacional de Belas Artes (1949), o Prémio da Fundação Calouste Gulbenkian (1961) e a Medalha de Prata na Exposição Internacional de Artes Gráficas, em Leipsig (1965). A sua pintura, numa primeira fase neofigurativa e eivada de ironia surrealista, tomou depois uma feição de carácter abstrato. Foi o autor das tapeçarias do Salão Nobre da sede da Fundação Calouste Gulbenkian. No cartoon, utilizando-o como forma privilegiada de retrato da sociedade, evidenciou-se de forma ímpar, sendo os anos de 1974 e 1975, dos mais fecundos da sua produção, publicando o álbum Caricaturas Portuguesas dos Anos de Salazar (1978), síntese de vincada e sofisticada ironia onde o lápis do artista traça um quadro negro, mas preciso, daquele período da nossa história. É considerado, por muitos críticos, o melhor "cartoonista" português da segunda metade do século XX, na senda de Rafael Bordalo Pinheiro (1846-1905), Stuart Carvalhais (1887-1961) e Leal da Câmara (1876-1948), tendo publicado três livros em Portugal e um na Alemanha. Obteve vários prémios nacionais e estrangeiros, como em 1961, o Prémio de Desenho na II Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian; 1965, Medalha de Prata na Exposição de Artes Gráficas de Leipzig; e 1975, Prémio de Ilustração na Exposição de Artes Gráficas de Leipzig, entre outros. No contexto da arte pública interveio nos pavimentos de mosaico para arruamentos na Praça dos Restauradores, em Lisboa, e na Figueira da Foz. No campo da azulejaria concebeu em Lisboa os painéis: do restaurante do Hotel da Avenida Infante Santo (1952), da Escola Primária do Alto dos Moinhos (1955) e do revestimento do monumental mural da Avenida Calouste Gulbenkian, aplicado em 1982 (concebido em 1970). Foi ainda autor da série de painéis cerâmicos para o Teatro Gil Vicente, em Coimbra (1955), dos azulejos para os edifícios da Associação Académica de Coimbra (1959), bem como de uma composição geométrica para a Caixa Geral de Depósitos, em Mafra (1972). Para além de ter participado em várias exposições coletivas, de Lisboa a Tóquio, expôs individualmente em 1971 (Pintura, Galeria Interior), 1975 (Pintura e Desenho, Escola Superior de Belas Artes de Lisboa), 1976 (Desenho, Institut of Contemporany Arts, Londres) e 1992 (Obra Gráfica, Museu Rafael Bordalo Pinheiro, Lisboa).

Publicado em Arquipélagos

Por que a Alemanha é tão cruelmente anti-palestina?

O apoio alemão a Israel é usado como disfarce para intensificar políticas racistas anti-imigração e minimizar o anti-semitismo local.

Denijal Jegic* | Al Jazeera | opinião | # Traduzido em português do Brasil

Desde que Israel lançou a sua última guerra contra Gaza, a Alemanha manteve-se firmemente ao lado do seu aliado. Mesmo com o aumento dos avisos de um genocídio cometido pelas forças israelitas, o governo alemão não cedeu. Em 12 de Outubro, o Chanceler Olaf Scholz  proclamou  que “só há um lugar para a Alemanha” que está “lado a lado com Israel” e de facto não saiu desta posição.

O governo alemão não só forneceu amplo apoio político e diplomático a Israel, mas também acelerou as exportações de armas para facilitar o massacre israelita de civis palestinianos.

A elite política alemã rejeitou veementemente os apelos a um cessar-fogo em Gaza e repetiu incansavelmente a falsa alegação  de que, ao abrigo do direito internacional, Israel tem o “direito de se defender” da população palestiniana que ocupa. Continua a ignorar décadas de apartheid e de limpeza étnica.

A elite política alemã justificou a sua posição com o alegado sentimento de culpa pelo Holocausto e a necessidade de fazer as pazes apoiando Israel, considerando a sua segurança “a razão de Estado da Alemanha”. Mas, sob o pretexto de “agir moralmente” e de “expiar os seus crimes”, os políticos e responsáveis ​​alemães estão, na verdade, a tentar normalizar ainda mais o racismo anti-árabe e anti-muçulmano, a justificar políticas anti-imigração mais draconianas e a minimizar a persistente anti-imigração. Semitismo entre alemães brancos.

"DIA MAIS DIFÍCIL" PARA ISRAEL. RESISTÊNCIA FRUSTROU 'TERCEIRA FASE'

‘Dia mais difícil’ – Como a resistência palestina frustrou a ‘terceira fase’ da guerra de Israel antes de começar

Por Editores do Palestine Chronicle | # Traduzido em português do Brasil

Para que um exército progrida de uma fase da guerra para outra, tem primeiro de completar as tarefas militares das fases anteriores. Mas será que Israel alcançou algum dos seus objectivos de guerra para poder avançar para mais uma fase de combate?

A terceira fase está sobre nós, comunicaram repetidamente as autoridades israelitas, em referência ao que descreveram como a próxima fase da guerra genocida israelita em Gaza.

As referências à terceira fase foram frequentemente feitas por fontes anónimas israelitas e até americanas, e amplamente citadas pelos principais meios de comunicação americanos. 

E apesar da sua relutância e insistência em que a guerra em Gaza continue inabalável, o primeiro-ministro israelita de direita, Benjamin Netanyahu, acabou por se juntar ao coro. 

Netanyahu não o disse abertamente, mas o seu porta-voz militar, Daniel Hagari, comunicou a mensagem, na segunda-feira, de que “A guerra mudou de fase. Mas a transição será sem cerimônia”. 

BLOG DE GAZA: 'Dia difícil' para Israel em Gaza | Foguetes da Resistência em Tel Aviv

Anunciada a 'Terceira Fase' | Centenas de Massacres em Israel 

– DIA 94

Pela equipe do Palestine Chronicle | # Traduzido em português do Brasil

Pelo menos 73 palestinos foram mortos e outros 99 feridos, incluindo muitas crianças, nas últimas 24 horas em toda a Faixa de Gaza, informou o Ministério da Saúde. 

A maioria das vítimas foi relatada em Deir Al-Balah, Maghazi e Khan Yunis. 

A Resistência Palestiniana continua a impedir os avanços militares israelitas em diversas frentes em Gaza, incluindo as regiões do norte da Faixa. 

Blinken continua a percorrer o Médio Oriente sem uma agenda clara, enquanto um governo israelita cada vez mais dividido fala de objectivos ambiciosos para a guerra de Gaza, nenhum dos quais foi alcançado.

De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, 22.835 palestinos foram mortos e 58.316 feridos no genocídio em curso de Israel em Gaza, iniciado em 7 de outubro. Estimativas palestinas e internacionais dizem que a maioria dos mortos e feridos são mulheres e crianças.

ULTIMAS ATUALIZAÇÕES

Terça-feira, 9 de janeiro, 7h15 

EXÉRCITO ISRAELITA: O exército israelense anunciou na manhã de terça-feira que quatro oficiais e soldados foram mortos nas batalhas em curso no sul da Faixa de Gaza. O exército de ocupação anunciou ontem à noite o assassinato de nove oficiais e soldados em duas operações da resistência palestiniana na Faixa.

AL JAZEERA:

Sobreviventes palestinos que ficaram presos na escola Mártir Mohammed al-Durra, na área de Qizan al-Najjar, em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, apelaram à Cruz Vermelha para intervir e resgatar cinco mártires da mesma família, cujos corpos ainda estão dentro da escola abrigar pessoas deslocadas.

As forças de ocupação israelenses foram alvo de ataques aéreos e bombardeios de artilharia contra a cidade de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza.

Fontes diplomáticas disseram que a Argélia convocou uma sessão aberta do Conselho de Segurança da ONU na próxima sexta-feira sobre o risco de deslocamento forçado dos residentes de Gaza.

Terça-feira, 9 de janeiro, 1h20 

AL-JAZEERA: Ministro Israelita dos Assuntos da Diáspora e da Igualdade Social. Amichai Chikli apresentou a sua demissão como parte de um plano para reduzir os orçamentos para cobrir os custos da guerra.

B'TSELEM: 2,2 milhões de pessoas na Faixa de Gaza sofrem de fome.

MÍDIA ISRAELITA: Autoridades israelenses disseram que informarão ao secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, que os palestinos não retornarão ao norte de Gaza a menos que o Hamas liberte mais detidos na Faixa.

BRIGADAS DE AL-QUDS: Alvejamos uma força israelense escondida em uma casa na linha de frente de Khan Yunis e confirmamos que o ataque resultou em mortes e feridos entre as forças israelenses.

AL-JAZEERA: As forças de ocupação israelenses atacaram várias áreas em Khan Yunis, ao sul da Faixa de Gaza, com bombardeios de artilharia pesada.

Segunda-feira, 8 de janeiro, 23h30

DEPARTAMENTO DE ESTADO DOS EUA: Os palestinos deveriam poder retornar para suas casas e não serem pressionados a deixar Gaza

MÍDIA ISRAELITA: O cantor e ator israelense Idan Amedi, que luta nas forças de reserva, ficou gravemente ferido durante os combates na Faixa de Gaza. Amedi, uma das estrelas da série de TV israelense Fauda, ​​apareceu em um videoclipe durante a guerra que explodiu um prédio na Faixa de Gaza.

AL-JAZEERA: Vários palestinos foram mortos e feridos quando um drone israelense bombardeou o campo de Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza.

OFICIAL DOS EUA (para a Al-Jazeera): 127 ataques às forças dos EUA no Iraque e na Síria desde 17 de outubro.

AL-JAZEERA: Um bombardeio israelense teve como alvo uma casa no campo Maghazi, no centro da Faixa de Gaza.

MÍDIA ISRAELITA: Autoridades de segurança alertaram o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu que a Cisjordânia estava se aproximando de uma “grande escalada”.

AL-JAZEERA: Um lote de foguetes foi disparado do norte da Faixa de Gaza em direção a locais e cidades israelenses.

EXÉRCITO ISRAELITA: A guerra continuará em 2024 de maneiras diferentes.

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