Artur Queiroz*, Luanda
Hoje vamos falar de sombras. Jenin é uma cidade da Palestina na Cisjordânia. Tem uma história de sombras, revoltas, massacres e mortes. Durante o “Mandato Britânico” a sua população sofreu horrores. Os colonialistas assassinaram, em 1936, o xeque Izz al-Din al-Qassam. A revolta dos palestinos foi afogada em sangue. Em 25 de agosto de 1938, os ocupantes assassinaram um líder social. Nova revolta popular. As tropas britânicas invadiram a cidade e mataram milhares de civis. Os sobreviventes foram expulsos e milhares de casas foram arrasadas! Poucas ficaram de pé.
Em
Em 2002, Os israelitas lançaram a Operação Escudo Defensivo e ocuparam militarmente a cidade, depois de matarem centenas de civis. Desde então, quando o poder em Telavive está em dificuldades, as forças armadas matam palestinos em Jenin e particularmente no campo de refugiados da ONU, onde a esmagadora maioria da população tem menos de 15 anos. São crianças!
Israel está em plena “operação militar” na cidade de Jenin. A soldadesca já matou dezenas de civis. Joe Biden, Úrsula von der Leyen, Borrel, Charles Michel, o rato de sacristia António Guterres e os líderes do ocidente alargado não dizem que a Palestina foi invadida. Não consideram as agressões militares ilegais. Não dizem que está a ser violado o Direito Internacional. Tanta sombra, tanto sangue, tanta morte na Palestina ocupada!
O líder da Oposição, Adalberto da Costa Júnior discursou ante o seu Governo Sombra na Conferência sobre Geopolítica e Segurança Nacional. Dirigiu-se particularmente “a sua excelência o primeiro-ministro”. Sabem quem é? Raúl Tati, o padre excomungado e terrorista da FLEC.
Adalberto no seu discurso disse
isto: “Trinta e um anos depois da realização das eleições multipartidárias de
Setembro de