Os Estados Unidos vinham realizando duas campanhas militares separadas no Iêmen, que foi mantida praticamente em segredo do público americano. Uma das campanhas estava sob a autoridade da CIA usando drones, e a outra estava sendo executada por tropas de elite dos EUA do Comando Conjunto de Operações Especiais (JSOC).
Shane Quinn | Kateon | # Traduzido em português do Brasil
O presidente dos EUA, Barack Obama (2009-17), pediu para ver as "listas de mortes", com as biografias dos militantes islâmicos a serem alvo de guerra com drones e ataques militares (1). O Bureau of Investigative Journalism, com sede em Londres, informou em janeiro de 2015 que, sob o governo Obama, os americanos realizaram 103 ataques dentro do Iêmen, que incluíram 88 ataques com drones e ataques terrestres lançados por unidades das forças especiais dos EUA; que matou pelo menos 580 pessoas (424 delas em ataques com drones) e a morte de 131 civis.
Embora as forças americanas tenham frequentemente implantado drones para assassinar pessoas, os militares russos, por exemplo na Ucrânia, usaram drones para minar a infraestrutura crítica, o fornecimento de armas e munição que sustenta o regime em Kiev durante o conflito com a Rússia. Os russos usaram drones e outros equipamentos militares, como mísseis, de uma maneira muito mais humana do que os americanos.
Antes dos anos Obama até à
administração Bush, de
O líder do grupo extremista Al Qaeda, Osama bin Laden, disse que os EUA consideravam o Iêmen como sua propriedade, por causa de sua proximidade com as maiores reservas de petróleo do mundo dos países do Golfo Pérsico (3). Bin Laden acreditava que o Iêmen tinha grande importância estratégica, pois está localizado ao lado do estreito de Bab el-Mandeb, que liga o Golfo de Áden ao Mar Vermelho, separando a África Oriental da Ásia Ocidental, proporcionando uma passagem vital também para o Mar Mediterrâneo e Oceano Atlântico.
No início da presidência de
Obama, o Departamento de Energia dos EUA, um ramo do governo dos EUA, estimou
em 2009 que 3,2 milhões de barris por dia (BPD) de petróleo fluíam para a América
e a Europa através do estreito de Bab el-Mandeb; e do oleoduto Suez/Sumed, de