segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Agricultores regressam ao protesto nas ruas de Bruxelas

Todos os acessos ao bairro europeu estão vedados. Dentro do edifício, são audíveis as explosões de petardos.

Um grupo de agricultores manifesta-se, esta segunda-feira, em Bruxelas, para expressarem o descontentamento, perante o que dizem ser as dificuldades do sector.

Os tratores concentram-se junto ao bairro europeu, junto ao edifício Berlaymont, sede da Comissão Europeia e o edifício Europa, sede do Conselho Europeu. O foco deste protesto está na reunião do conselho de ministros da Agricultura, que decorre a escassas dezenas de metros.

Dentro do edifício, são audíveis as explosões de petardos e são visíveis as tentativas de alguns agricultores, para romperem as barreiras de segurança. Todos os acessos ao bairro europeu estão vedados, e há notícias de que alguns jornalistas estão a ser impedidos, pela polícia, de aceder ao perímetro onde têm os próprios escritórios e os edifícios onde decorrem as reuniões.

Os agricultores tem reclamado por melhores condições para o sector, que dizem fustigado pela inflação, por elevados custos de produção, baixo rendimento e concorrência de produtos provenientes de outra regiões do globo, que não estão sujeitos aos controlos de sanitários e de qualidade que são impostos pelas regras da União Europeia.

Em resposta a estas reivindicações, a Comissão Europeia apresentou um pacote de medidas de simplificação. Este pacote inclui ações a curto e médio prazo destinadas a aliviar os encargos administrativos dos agricultores e a conceder maior flexibilidade no cumprimento dos requisitos ambientais da PAC.

Além disso, a Comissão propôs isentar pequenas explorações agrícolas, com menos de 10 hectares, de certos controlos relativos à arquitetura verde dos subsídios agrícolas da UE. Bruxelas também propôs adiar por um ano a obrigação de os agricultores reservarem parte das terras em pousio.

Mas, os representantes dos produtores agrícolas queixam-se da falta de decisões concretas da parte das autoridades europeias, e aproveitam a realização da reunião do Conselho de ministros da Agricultura para, uma vez mais, se concentrarem junto às instituições europeias.

João Francisco Guerreiro, correspondente TSF em Bruxelas

AGRICULTORES PROTESTAM NA EUROPA

Maarten Wolterink, Holanda | Cartoon Movement

Portugal | O sindicalismo e a questão social

Carvalho da Silva* | Jornal de Notícias | opinião

Há dois séculos assistia-se a um progresso económico, em particular no chamado Ocidente. Todavia, os seus impactos não chegavam àqueles que o produziam e às suas famílias. A riqueza de alguns coexistia com a pobreza profunda de uma imensidão de seres humanos. Essa realidade foi mudando ainda no século XIX e depois, fortemente, no século XX, fruto da indignação dos trabalhadores tornada ação, da sua luta persistente organizada coletivamente em sindicatos, e pelo papel destes em alianças com pensadores e atores políticos progressistas. A questão social tornou-se o cerne dos grandes problemas do caminhar da sociedade. Todas as forças sociais, políticas e até religiosas relevantes tiveram de se posicionar.

A essas lutas e atuações convergentes devemos o surgimento de partidos novos, com novíssimas agendas. Em decorrência das diferentes matrizes dessas forças e dos contextos tivemos, em algumas geografias, revoluções com enorme potencial transformador e, noutras regiões ou países, emergiram políticas que foram tentando compatibilizar capitalismo com mínimos de justiça social. As grandes revoluções sociais destes dois séculos e a afirmação do Estado social foram, em grande medida, produto dos impactos daqueles dois rumos e protagonistas, bem como das tensões entre eles. A afirmação da dignidade do trabalho e o respeito pelo papel dos sindicatos constituíram-se elementos decisivos para os êxitos alcançados. Nas duas vias, o seu abandono foi caminho para o desastre.

Duzentos anos depois, há de novo uma enorme questão social no centro dos grandes problemas da Humanidade. A concentração da riqueza é escandalosa, a ganância de uma ínfima minoria impera, o sofrimento dos trabalhadores e dos povos acentua-se. Hoje, como no passado, o capitalismo (na sua génese de sistema económico, social e político) não respeita, a não ser forçado, os direitos do trabalho, nem a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Além disso, dispensa a democracia.

Os avanços científicos e tecnológicos, a utilização do digital, da robotização e da inteligência artificial não estão a diminuir a penosidade e a precariedade do trabalho, nem são postos ao serviço da comunidade. É ínfimo o combate às desigualdades. Há retrocessos no respeito por civilizações e culturas, em afronta a mudanças geopolíticas e geoestratégicas em marcha. Desrespeitam-se povos que fogem dos impactos negativos das mudanças climáticas e ambientais e das guerras, ou os que fogem â fome e miséria.

Esta reflexão surgiu-me quando, ontem, assistia à sessão de abertura do XV Congresso da CGTP-Intersindical Nacional, que termina este sábado. Nele participam muitas centenas de sindicalistas dos mais diversos setores de atividade do país. Inúmeras centrais sindicais de todos os continentes fizeram-se representar. Parece haver consciência do valor da convergência na ação, da aposta na construção de identidades coletivas, de formação e rejuvenescimento de quadros para um trabalho unitário.

O direito a salários dignos negociados em contratação coletiva, a profissões e carreiras profissionais valorizadas, a sistemas públicos, universais e solidários de segurança social, ou à garantia da prestação de direitos fundamentais, são apenas algumas das “velharias” que farão parte de uma efetiva modernidade, ao lado de conteúdos novos inerentes aos avanços da sociedade.

O sindicalismo ainda tem muito a dar à sociedade no dificílimo quadro político que vamos viver. E todas as forças da Esquerda e progressistas lhe devem dar boa atenção.  

* Investigador e professor universitário

Portugal | Campanha eleitoral na Estrada. Não se despistem!

Expresso na Estrada a acompanhar em resumo a campanha eleitoral das Eleições Legislativas 2024. Resumo útil e newsletter da oficina expressa do tio Balsemão Bilderberg. 

A editora de política Eunice Lourenço dá-lhe força e conduz por estradas esburacadas e tapetes de autoestradas que ainda são um mimo e onde até dá gosto acelerar e brincar aos Fitipaldis da atualidade. Já agora recomendamos que tenham cuidado com os travões e verifiquem as baterias dos autoverdes que por aí andam mas que nos podem pregar partidas semelhantes às dos burros teimosos de outros tempos. Se assim acontecer adopte o “Vá à Pata” que dá sempre jeito e até pode abater gorduras. Sorte.

Cuidado com as patranhas da campanha em foco. Por ali aldrabões não faltam. A regra é não se deixarem adormecer nem hipnotizarem para que evitem estamparem-se, que é o que tem acontecido ao longo destes últimos quase cinquenta anos. Não se deixem enganar como de costume… Coisa difícil porque a caterva de aldrabões é por demais e tramam-nos a vida difícil sistematicamente. Desconfie. Desconfie sempre.

Bom dia e um farnel. Olho vivo, orelhas espetadas e miolos a funcionar devidamente oleados. Apertem com eles.

Redação PG

Há Costa e Passos nesta campanha, mas também água, saúde e jovens

Eunice Lourenço, editora de política | Expresso na Estrada

Olá

O Expresso tem várias jornalistas a acompanhar a campanha eleitoral e todos os dias publicamos novos conteúdos sobre os programas eleitorais. Para o ajudar a estar a par do que se vai passando na campanha, vamos enviar-lhe diariamente este Expresso na Estrada, que condensa os nossos conteúdos.

Quase 9 anos depois das eleições legislativas que António Costa não venceu, mas que lhe deram o início de 8 anos de governação, ainda se discute o que fez Passos Coelho e o que fez António Costa. Para além da questão da governabilidade, que marcou toda a semana passada e ainda foi tema este fim-de-semana, foi o passado que esteve presente em boa parte dos discursos.

No sábado, Luís Montenegro tinha dito que a sua prioridade são “os filhos de Portugal”. Passadas menos de 24 horas, Mariana Mortágua e Pedro Nuno Santos pegaram na expressão para apontarem o que consideram ser uma contradição e lembrar como Passos Coelho convidou os jovens a emigrar . “Não tem memória”, acusou o líder do PS, que diz ter orgulho da governação dos últimos anos e recear o “aventureirismo fiscal” da direira que pode conduzir ao “regresso da austeridade”. Este domingo teve um vídeo de António Costa a tentar esvaziar a aproximação de Montenegro aos pensionistas.

Às invocações do passado pelos socialistas, Montenegro respondeu com o mesmo Passos - para dizer que mesmo com austeridade foi possível inaugurar 7 hospitais por oposição aos “zero” da governação Costa - , mas também com Cavaco, para lembrar como foi o PSD que os idosos ganharam o 14º mês. O líder da AD iniciou a campanha oficial em Mirandela, onde quis mostrar que, como Pedro Nuno, também aposta na rua para o apelo ao voto. Mas continuou a recusar responder aos desafios de mais clareza sobre cenários de governabilidade e nem pensar em responder a Miguel Albuquerque, o líder do PSD Madeira que continua a embaraçá-lo: no debate de sexta-feira, Montenegro tinha dito que faria diferente de Albuquerque (ou seja, não seria recandidato), mas o dirigente regional veio dizer que não precisa do apoio de Lisboa para nada.

Se Pedro Nuno e Montenegro apostam em beijinhos e abraços na rua, André Ventura também saiu à rua, mas ficou na “bolha”. Como aqui pode ler, o líder do Chega desceu a via mais comercial do Porto sem ter entrado numa única loja e sem ter arriscado o contacto com qualquer cidadão comum.

E se PS e AD apostam em trocar culpas e orgulhos sobre os seus passados na governação, o Bloco conseguiu neste fim-de-semana centrar a sua campanha em problemas bem reais da população: a seca no Algarve e o acesso a cuidados de saúde. Também a CDU diz centrar-se nos problemas reais, mas Paulo Raimundo abriu a campanha a criticar comentadores, depois de ter desvalorizado as sondagens, numa ida ao distrito de Évora, onde tenta recuperar o deputado perdido em 2022, usado um “Ás de copas”.

Recuperar todos os seis deputados perdidos è, aliás, o objetivo da CDU nestas eleições, tal como é o objetivo do PAN, como assumiu Inês Sousa Real que começou a campanha com uma “cãominhada”, onde estabeleceu a meta de voltar a eleger quatro deputados, como em 2019. Já o liberal Rui Rocha aumenta a fasquia: quer passar dos atuais 8 para 12 deputados. E alcançar uma posição que lhe permita estar no próximo governo alinhado com Montenegro.

Assim (no sábado) assim (no domingo) correu este fim-de-semana de campanha, com os partidos a tentarem conquistar os muitos indecisos, que hoje de manhã têm mais um debate para tentar esclarecer ideias. Ás 10h, nas rádios Antena 1, Observador, Renascença e TSF. E que pode também seguir no que não precisa do apoio de Lisboa para nada.

Se Pedro Nuno e Montenegro apostam em beijinhos e abraços na rua, André Ventura também saiu à rua, mas ficou na “bolha”. Como aqui pode ler, o líder do Chega desceu a via mais comercial do Porto sem ter entrado numa única loja e sem ter arriscado o contacto com qualquer cidadão comum.

E se PS e AD apostam em trocar culpas e orgulhos sobre os seus passados na governação, o Bloco conseguiu neste fim-de-semana centrar a sua campanha em problemas bem reais da população: a seca no Algarve e o acesso a cuidados de saúde. Também a CDU diz centrar-se nos problemas reais, mas Paulo Raimundo abriu a campanha a criticar comentadores, depois de ter desvalorizado as sondagens, numa ida ao distrito de Évora, onde tenta recuperar o deputado perdido em 2022, usado um “Ás de copas”.

Recuperar todos os seis deputados perdidos è, aliás, o objetivo da CDU nestas eleições, tal como é o objetivo do PAN, como assumiu Inês Sousa Real que começou a campanha com uma “cãominhada”, onde estabeleceu a meta de voltar a eleger quatro deputados, como em 2019. Já o liberal Rui Rocha aumenta a fasquia: quer passar dos atuais 8 para 12 deputados. E alcançar uma posição que lhe permita estar no próximo governo alinhado com Montenegro.

Assim (no sábado) assim (no domingo) correu este fim-de-semana de campanha, com os partidos a tentarem conquistar os muitos indecisos, que hoje de manhã têm mais um debate para tentar esclarecer ideias. Ás 10h, nas rádios Antena 1, Observador, Renascença e TSF. E que pode também seguir no seu Expresso.

Vá para o Expresso, não dói nada

Portugal | Passos Coelho, o aldrabão-mor está a ser destituído por Montenegro PSD?


GRANDE ALDRABÃO-MOR. ANTES PASSOS, AGORA MONTENEGRO PERFILA-SE

"Não vamos cortar um cêntimo nas pensões". Luís Montenegro começa campanha com promessa a pensionistas

Dom, 25 fev 2024 - Logo no primeiro dia da campanha, Luís Montenegro foi a três distritos: Bragança, Porto e Vila Real. Tudo em passo acelerado, com o líder da AD a mostrar confiança crescente na vitória. 

TVI - Ver vídeo da campanha em 25 fevereiro onde afirma QUE NÃO CORTA NEM UM CÊNTIMO NAS  PENSÕES E BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ… Parece que Montenegro quer destronar Passos Coelho do top de ALDRABÃO-MOR. Não é de admirar.

Redação PG - TVI - Youtube

Scott Ritter e o 'Caminho da Redenção' Russo -- Parte II : A Ressurreição da Crimeia

Scott Ritter* | Global Research | em Scott Ritter Extra 24 de fevereiro de 2024 | # Traduzido em português do Brasil

A negligência deliberada, seguida de um bloqueio e agora da guerra, não conseguiu quebrar a determinação dos habitantes da península.

À medida que a operação militar russa contra a Ucrânia se aproxima do seu terceiro ano, o foco no conflito em curso permitiu que outro aniversário passasse relativamente despercebido – já passaram cerca de dez anos desde os acontecimentos violentos na Praça Maidan, em Kiev, que puseram em movimento as circunstâncias que precipitaram a actual conflito.

Ao longo de cinco dias, de 18 a 23 de fevereiro de 2014, provocadores neonazistas do Partido Svoboda (União Ucraniana 'Liberdade') e do Setor Direita, uma coalizão de nacionalistas ucranianos de extrema direita que seguem os ensinamentos políticos de Stepan Bandera e a Organização dos Nacionalistas Ucranianos, envolvidos em violência direcionada contra o governo do Presidente Viktor Yanukovich. Foi concebido para removê-lo do poder e substituí-lo por um novo governo apoiado pelos EUA. Eles tiveram sucesso; Yanukovich fugiu para a Rússia em 23 de fevereiro de 2014.

Pouco depois, a população da Crimeia, predominantemente de língua russa, empreendeu ações para se separar do novo governo nacionalista ucraniano em Kiev. Em 16 de março de 2014, a República Autônoma da Crimeia e a cidade de Sebastopol, ambas na época legalmente consideradas parte da Ucrânia, realizaram um referendo sobre a adesão à Rússia ou a permanência na Ucrânia. Mais de 97% dos votos expressos foram a favor da adesão à Rússia. Cinco dias depois, em 21 de março, a Crimeia tornou-se formalmente parte da Federação Russa.

Pouco depois, a Ucrânia construiu uma barragem de betão no Canal da Crimeia do Norte, uma conduta da era soviética que transportava água do rio Dnieper e que fornecia cerca de 85% do abastecimento de água da península. Ao fazê-lo, a Ucrânia destruiu efectivamente a indústria agrícola da Crimeia. Depois, em Novembro de 2015, nacionalistas ucranianos explodiram postes que transportavam linhas eléctricas da Ucrânia para a Crimeia, mergulhando a península num apagão que levou a uma declaração de emergência por parte do governo regional.

O ataque ucraniano à água e à electricidade da Crimeia foi apenas uma extensão da falta de consideração demonstrada pela população da Crimeia durante as mais de duas décadas em que Kiev governou a península. A economia local estava estagnada e os habitantes locais pró-Rússia foram submetidos a uma política de ucranização total. Em geral, o Produto Regional Bruto (PRB) da Crimeia ficou bem abaixo da média da Ucrânia (menos 43,6% em 2000 e menos 29,5% em 2013). Em suma, o governo de Kiev não fez nenhuma tentativa significativa de desenvolver a Crimeia cultural ou infra-estruturalmente. A Península da Crimeia encontrava-se num estado de decadência perpetrado pelos governos ucranianos.

EXÉRCITO UCRANIANO ESCAPA DE LASTOCHKINO A PÉ – FALTA DE VIATURAS

South Front | # Traduzido em português do Brasil

As Forças Armadas da Ucrânia perderam o controle da aldeia de Lastochkino, a oeste de Avdeevka. Bandeiras russas tremulam na aldeia; mas a AFU recusa-se a admitir a sua derrota.

Em 25 de fevereiro, o porta-voz do grupo de tropas ucranianas “Tavria” declarou oficialmente a retirada das Forças Armadas da Ucrânia para “os arredores ocidentais de Lastochkino, para algumas linhas defensivas pré-preparadas”.

Na verdade, os militares russos continuam a operação de limpeza para garantir a sua fortaleza na aldeia. A desminagem do assentamento está em andamento. O Ministério da Defesa russo ainda não confirmou oficialmente o controle de Lastochkino. Os oficiais militares russos geralmente declaram a vitória depois que um acordo fica sob seu controle total.

A operação de limpeza pode demorar mais algum tempo, mas as imagens de Lastochkino confirmam que o comando militar ucraniano não conseguiu garantir a evacuação dos militares ucranianos da aldeia . Os soldados ucranianos foram forçados a escapar da aldeia a pé.

Alguns tiveram mais sorte em encontrar um Bradley para escapar, mas também foram atacados pelos russos.

O comando militar ucraniano não aprendeu a lição da derrota em Avdeevka. O comando da AFU ainda tenta assegurar ao público que os oficiais se preocupam com os seus militares. Eles são alegadamente forçados a retirar-se das cidades para algumas “posições preparadas mais vantajosas” para “salvar vidas de militares ucranianos”. Na verdade, as tropas ucranianas estão a fugir das suas posições militares a pé, escapando dos assentamentos perdidos sob o fogo russo. O avanço russo na região permitiu mostrar as perdas mais pesadas do exército ucraniano como resultado da sua recente “retirada organizada” de Avdeevka.

Ler/Ver em South Front:

A primeira linha de defesa ucraniana caiu a oeste de Avdeevka. Russos assumiram o controle de três aldeias

A batalha por Avdeevka destruiu a glória dos combatentes nazistas ucranianos de Azov

As forças russas destruíram dois mísseis que visavam a Crimeia

ATAQUES RUSSOS NA RETAGUARDA UCRANIANA EM 25 DE FEVEREIRO DE 2024

South Front | # Traduzido em português do Brasil

Em 25 de fevereiro, as instalações militares e industriais ucranianas foram alvo de várias ondas de ataques russos. Os primeiros resultados do ataque foram revelados por fontes locais à noite. À tarde, foi revelado que vários alvos foram atingidos em toda a Ucrânia.

Os militares russos usaram vários tipos de mísseis e drones kamikaze durante os ataques combinados. Os alvos dos ataques incluíram locais de destacamento temporário de militares ucranianos, campos de aviação militares e instalações industriais.

O Estado-Maior General das Forças Armadas da Ucrânia relatou a “derrota” de todos os drones russos; mas as reivindicações oficiais dos militares ucranianos foram refutadas pelas reivindicações das autoridades locais ucranianas, que confirmaram ataques russos em diferentes regiões.

A maioria dos recentes ataques russos têm como alvo a retaguarda ucraniana, perto das linhas da frente, onde as AFU estão a acumular grandes forças para a sua posterior transferência para os campos de batalha.

Ontem à noite, as forças russas lançaram vários ataques de precisão contra os militares ucranianos na cidade traseira de Konstantinovka. Esta cidade é um centro logístico estrategicamente importante das Forças Armadas da Ucrânia. É por isso que as bombas aéreas controladas pela Rússia atingiram a estação ferroviária local. Como resultado da greve, o prédio da estação foi destruído. O ataque teria ocorrido quando as forças ucranianas estavam descarregando um escalão militar para lá.

Ao mesmo tempo, os pontos de implantação da AFU foram destruídos em diversos pontos da cidade. De acordo com relatos não confirmados, os alvos em Konstantinovka incluíam:

o ponto de implantação temporário da 22ª Brigada de Infantaria da AFU localizado na Rua Ulyanovsk, no centro da cidade;

a escola local nº 8 na rua Belousova, na zona norte da cidade, o edifício foi utilizado para alojamento da 42ª Brigada Móvel Separada da AFU;

o dormitório do Liceu de Construção Konstantinovski nº 39, localizado na rua Gromova, na periferia sudoeste de Konstantinovka.

Como resultado dos ataques, dezenas de militares ucranianos teriam sido mortos ou feridos.

Mais ataques russos nas áreas de retaguarda do DPR foram relatados em Kurakhovo, Selidovo, Krasnogorovka, Seversk, Chasov Yar e Novoselovka Persha.

Mais tarde, os ataques russos atingiram vários aeródromos militares ucranianos nas áreas estratégicas de retaguarda, incluindo o grande aeródromo militar em Starokonstantinov, na região de Khelnitsky, e uma base de aviação em Martynovka, na região de Mykolaiv. Outro alvo foi o campo de aviação Kanatovo, em Kirovohrad; mas a AFU teria conseguido repelir os ataques.

Na região de Chernihiv, foram relatados ataques russos no território da fábrica de Belkozin, na cidade de Priluki. Outra instalação industrial foi danificada na região de Sumy, onde as oficinas da fábrica de Polikhim foram danificadas na cidade de Shostka.

Foram relatadas explosões nas regiões de Odessa, Dnepropetrovsk, Kiev, Zhytomyr e Zaporozhye; mas podem ser resultado da operação das forças de defesa aérea ucranianas. qualquer dano não foi relatado lá.

Ler/Ver em South Front:

Ataques devastadores trovejam nas linhas de frente ucranianas

Segundo ano de operação militar especial russa na Ucrânia termina com vitórias

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