quinta-feira, 16 de outubro de 2014

PROTESTOS EM HONG KONG TÊM A MÃO DA CIA PARA DESESTABILIZAR A CHINA



Mário Motta, Lisboa

Não há dúvidas sobre a legitimidade dos anseios e protestos das populações nas chamadas RAE na ChIna (Regiões Administrativas Especiais), como é exemplo Hong Kong e Macau. Não só estas regiões especiais mas toda a China precisam de muito mais democracia, contudo nota-se que vem em crescendo a manipulação de forças opostas a uma democracia real. Forças opostas, encabeçadas pelos EUA e seus satélites anglófonos e mais uns quantos países servis e de dúbio patriotismo que vêem no crescimento e globalização da China como enorme potência um entrave já presente mas principalmente futuro ao poder hegemonico dos EUA e seus aliados ocidentais – caso da União Europeia de Merkel.

O regime chinês, de partido político único, tem muitos defeitos. Pequim domina com mão-de-ferro um país imenso, o maior do mundo e o mais populoso do mundo. Ainda há poucos anos abriu-se consideravelmente ao exterior e a uma economia mista que, como ensaio, aparenta estar a resultar e a dar os frutos esperados a um ritmo deslumbrante. A China cresce como grande potência. É a China que empresta e doa aos EUA dólares, não o contrário. A grandeza dos EUA e seus pares incondicionais anglófonos mirra a olhos vistos. Os crimes que os EUA têm praticado no interior do país e por todo o mundo assolam cada vez mais as consciências dos cidadãos deste planeta. Como qualquer império ao longo da história, os EUA estão na fase do canto do cisne, fazendo um grande esforço para que tal não aconteça. Esse esforço tem resultado em várias frustrações. Uma delas é ter vindo a criar cada vez mais adversários e até fanáticos inimigos. Algo que por tabela também contempla outros países, como Inglaterra, a Austrália, Canadá e boa parte da Europa Ocidental. Os aliados.

Importa salientar que não devemos esquecer a importância dos EUA no derrube da loucura samurai do Japão na segunda guerra mundial, assim como a febre fascista de Hitler na Europa Ocidental e em África, principalmente. Japão e Alemanha eram os aliados do Eixo e conseguiram contar para a história dos anos 30 a 40 com a maior mortandade pelo mundo durante imensos anos. Nada que agora os EUA com as suas frequentes guerras, Vietnam, Iraque e muitas outras, não tenha já superado em número de vítimas civis. Os EUA e os seus três principais aliados: Canadá, Austrália e Inglaterra, levando por arrasto países da União Europeia cujos dirigentes estão sempre dispostos a curvarem a coluna vertebral e a usarem a histórica servidão congénita e lambe-botas. O chamado Ocidente.

É esse Ocidente hipócrita - ao querer dar ares de muito boas intenções - que tem vindo a procurar hipnotizar a gigantesca China e dali tirar o máximo de vantagens quase sem deixar contrapartidas. Debalde o tem conseguido. Pequim não se tem deixado hipnotizar. Então, o melhor modo é o tradicional: enfraquecer a China, causar ali problemas internos, manipular a população chinesa e proporcionar-lhe a podridão ocidental da atualidade e de costumes insanos que negam a justiça. E sem justiça não existe democracia. Justiça social, política, económica e comportamental. Essa postura de ausência do mais básico da democracia é doença do Ocidente. Tão bem orquestrada que ilude a maioria dos cidadãos através de perspicazes lavagens ao cérebro inseridas em discursos políticos eivados de mentiras e através da comunicação social apossada por grandes corporações ao serviço do capitalismo dos mercados. No ocidente vimos famílias reais, presidentes da república, primeiros-ministros, ministros, deputados, senadores, partidos políticos vendidos ao grande capital. Vendidos por parcas côdeas que para eles, corruptos e gananciosos, significam bastante. Democracia? Justiça? Onde? No Ocidente? Não. O que vimos é autêntico banditismo. Parceiro de muitos ditadores e regimes pseudo-democráticos de África, Ásia ou América Latina, mas com uma sofisticação deslumbrante, inteligente, suja e monstruosamente desumana e antidemocrática. Contudo, os cidadãos ocidentais do globo terrestre julgam viver em democracia, quando afinal vivem numa pseudodemocracia.

A experiência chinesa de abertura ao exterior e à democracia tem sido e vai ser muito complicada. Ainda mais por o Ocidente tudo fazer para se intrometer. É evidente que não pode abrir todas as portas que por imensos séculos contiveram a liberdade e a democracia, a real. Tem de fazê-lo com as devidas precauções para interesse geral dos chineses e do país. Mas não pode fazê-lo tão lentamente quanto está a fazê-lo, principalmente nas chamadas regiões administrativas especiais como o caso de Macau e Hong Kong. A China tem de saber que conter por tempo demasiado as aspirações justas das populações pode resultar em perdas terríveis para o seu projeto de grande potência e grande nação. Pequim, ao radicalizar-se contra as aspirações da população de Macau e de Hong Kong abre as portas a interferências dos seus adversários económicos e políticos – principalmente os EUA e satélites anglófonos como a Inglaterra e Austrália. Daí à infiltração e consequente manipulação da população por parte de agências norte-americanas é um ápice que dificilmente pode ser contido. É aquilo que já está a acontecer em Hong Kong. Os protestos em Hong Kong já têm a mão da CIA com o propósito de desestabilizar a China. E disso a maioria da população nem se apercebe, infelizmente, como aconteceu e acontece noutros países em situações mais ou menos idênticas.

É evidente que Pequim sabe disto e como num jogo de xadrez está a pensar e a fazer as suas jogadas, mas jamais acabará com a mão da CIA em Hong Kong e, a seguir, em Macau, se teimar em conter as aspirações justas da população. Na realidade não faz sentido ser Pequim a nomear quem governa os macaenses ou os hongkonguenses, sendo que ambas as regiões têm por definição a autonomia. São as populações que devem tomar em mãos a decisão de eleger quem os governa. Cabe a Pequim, ao governo da China, aproveitar ambas as regiões para ensaiar e realizar uma democracia real totalmente dissemelhante da pseudodemocracia do Ocidente. Esta é uma grande oportunidade da China dar uma lição ao mundo de podridão do ocidente. Beneficiando sobretudo o regime e os seus cidadãos.

Ex-Secretária do DF foi chamada de “neguinha, advogada de merda” e ameaçada pela PM




A ex-Secretária Especial de Promoção da Igualdade racial do DF (SEPIR-DF), advogada, ex-empregada doméstica e militante do Movimento Negro Nacional, Josefina Serra dos Santos, foi agredida e ameaçada no último de 08 de Outubro, na Rodoviária do Plano Piloto e fez denuncia no Facebook. Estamos entrando em contato com a ex-Secretária para maiores esclarecimentos.

Pessoas, hoje estou me sentindo mais humilhada, dolorida que ontem, data do fato.
Fui fazer uma audiência ontem na Cidade Ocidental, desci na Rodoviária do Plano Piloto e como estava cedo, resolvi ir andando até a sede do PDT, estou perto da Biblioteca Nacional e vejo cinco PMs negros gritando com um jovem negro e duas meninas brancas, as meninas foram liberadas, mas o policial gritava com o jovem, jogando as coisas dele no chão.

Quando passava perto, me dirigi ao jovem e perguntei onde ele morava e disse para ele ir embora. Tinha um outro jovem sentado ao telefone e passei direto. Vi a viatura indo para perto dele, e continuei o meu caminho. 

Estava caminhando e ouvi alguém dizer: “- Senhora pare!” Continuei andando, porque várias pessoas haviam passado por mim, mas não eram negras iguais a mim. A pessoa falou novamente e disse que se eu não parasse ela iria atirar, foi aí que me virei e vi que era uma policial negra, que estava ameaçando atirar em mim. Então vi mais um policial negro com arma em punho para atirar e gritando: “-Você é surda!”. A primeira coisa que eu fiz, foi tirar a minha Carteira da OAB/DF da bolsa, e perguntei o que estava acontecendo. Esse policial negro falou que era para eu ficar calada, e começou a me arrastar para dentro do Camburão; eu disse que precisava falar com alguém e peguei meu celular, ele me tomou o telefone e disse que quem mandava era ele, e jogou-o no chão. 

Ainda com a minha carteira na mão, veio a tenente (ao qual os outros obedeciam) me fez o tal “baculejo” a ponto de quase tirar a minha roupa e falou: “- Então, essa “neguinha” é advogada. Advogado e mer… pra mim é a mesma coisa, principalmente “preta” igual a você. Cala boca, que os seus direitos a sua família vai ver amanhã, se a gente te jogar dentro da viatura!” Me ameaçando constantemente. Eu disse que ia denunciar lá para o partido, falei que era Candidata e eles falaram que a eleição já tinha passado. Eu falei que agora a gente ia trabalhar para eleger o Governador Rollemberg, derramaram as minhas coisas todas no chão, e com arma em punho a tenente me mandou juntar as minhas coisas e disse que não adiantava eu denunciar, pois quem ia acreditar na palavra de uma preta, seria a minha palavra contra a dela e dos outros, e principalmente que eu não tinha testemunhas e lá não tinha câmera. Eu sempre defendi direitos, já sofri muita discriminação, mais essa pra mim foi a pior já sofrida, foi humilhante, degradante, violenta. Não tenho medo de morrer, mais ontem fiquei com medo de ser jogada no Camburão e aparecer morta no outro dia, ainda com drogas, armas dentro da minha bolsa. 

Fiquei imaginando se eu morresse nas mãos deles, eu não teria como me defender. Então eu pergunto, quem iria acreditar que não era traficante? Foi isso, que a tenente insinuou enquanto me abordava.

E ainda sai sob ameaça de ser morta, se falasse alguma coisa, revoltante e inenarrável, só quem viveu isso sabe o quanto é humilhante e apavorante.  

Brasil: OS LOBOS DE WALL STREET QUEREM O PLANALTO



Antonio Lassance* – Carta Maior

Armínio Fraga tem em seu currículo ter dado o maior cavalo de pau que a economia brasileira já viu, quando era presidente do Banco Central.

Concordemos ou não com a atual política do Banco Central do Brasil, ela tem pelo menos um elemento positivo: sua condução está a cargo de um servidor de carreira do próprio BC, Alexandre Tombini. Equivocado ou não, ele não é uma raposa tomando conta do galinheiro.

Seus predecessores, Henrique Meirelles e Armínio Fraga, eram cortadores de cebola na cozinha do sistemafinanceiro internacional. Serviam de bandeja, com os cumprimentos da casa, os pratos quentes da política monetária, feitos para agradar o paladar e encher o gigantesco estômago do rentismo com toneladas dedinheiro sangrado dos cofres públicos, por meio da política de taxas de juros despudoradas.

Armínio Fraga tem um agravante em relação a Meirelles. Além de ter feito o que o mercado financeiro dele esperava, sempre esteve à disposição para servir de leão de chácara dos interesses eleitorais do PSDB no meio das altas finanças.

Mais uma vez, ele se coloca em público para cumprir esse papel. Em troca, tem uma nota promissória assinada pelo candidato tucano, Aécio Neves, que promete levá-lo ao Ministério da Fazenda, caso chova canivete e o PSDB conquiste as chaves do Planalto.

Fraga foi o principal responsável pelo cavalo de pau na economia em 2002, quando levou investidores e empresários ao pânico com o terrorismo criado contra a perspectiva de uma vitória de Lula.

Nesta campanha, os movimentos da bolsa e do dólar, que oscilam claramente ao sabor dos interesses dos especuladores na campanha eleitoral, mandam um recado claro: se a oposição vencer, eles faturam.

Fraga tem em seu currículo números acachapantes para mostrar. Sua gestão à frente do BC deixou a inflação fora da meta, com a projeção anual acima de dois dígitos, e dólar a quase R$4,00. O risco país, avaliado pelas agências indicava um Brasil de cócoras.

A herança maldita recebida em 2003 tem as digitais de Armínio Fraga. E ele está pronto, mais uma vez, a dar sua contribuição. Suas declarações à imprensa do mundo inteiro e seus alertas aos grandes investidores internacionais são feitos sob medida para dar um empurrãozinho e levar o nome do Brasil à lona.

Os que dizem defender a “independência”  do Banco Central, que pregam amor à responsabilidade com as contas públicas e proclamam seu zelo ao controle da inflação não se fazem de rogados. Preferem, para o comando da instituição, um cabo eleitoral do PSDB. Alguém que, em um ambiente movido por expectativas, faz questão de soltar os lobos para caçar.

O mundo das finanças não esconde sua satisfação em ter um dos seus como interlocutor na campanha oposicionista. Aliás, não haveria sequer o menor escrúpulo em colocar o próprio “Lobo de Wall Street” para cuidar da política monetária.

Quem, melhor que os lobos, para fazer bem o serviço de glamourizar a ganância, chamando a isso de responsabilidade fiscal? Quem, melhor que os lobos, para depenar o país sem ruborizar de vergonha e com a sensação de dever cumprido?

Neste filme, o PSDB não passa de um reles coadjuvante. É, no muito, um Cavalo de Troia em cuja barriga estufada se acomodou a tropa do rentismo.

Cada vez mais esganiçados, os financistas esperam o momento oportuno para serem expelidos dessas entranhas obtusas, abrir os portões e declarar aberta a temporada de espólios.

Aécio finge ser candidato à presidência. Quando prometeu encontrar uma solução para acabar com o fator previdenciário, foi surpreendido, no dia seguinte, por uma entrevista de Fraga que alfinetava a todos os candidatos, sem exceção. O garoto propaganda da alta finança reclamou nunca ter visto uma campanha tão “populista” – sem poupar ninguém.

No dia seguinte, Aécio desmentiu a si próprio. Disse que não havia prometido acabar com o fator previdenciário, e sim, estudar alternativas para ver se seria possível, quem sabe um dia… e por aí vai.

Ficou claro quem é que manda?

*Antonio Lassance  é cientista político.

Na foto: Armínio Fraga /Aécio Neves

Brasil: Fazenda em Pernambuco responde por trabalho infantil e condições degradantes




O Ministério Público do Trabalho em Pernambuco ajuizou Ação Civil Pública contra o fazendeiro Sinfroniano Evangelista de Amorim, responsável pela Fazenda Amorim, localizada na cidade de Petrolina.  A ação foi movida em julho passado e teve pedido de liminar indeferido pela Justiça. Entre as acusações estão diversas irregularidades trabalhistas recorrentes desde 2012 e ainda a utilização de mão-de-obra infantil.

Em três fiscalizações, os trabalhadores da Fazenda Amorim se encontravam sujeitos às más condições sanitárias do local, sem mesa própria para fazer refeições, água potável ou banheiro adequado. Eles também foram flagrados utilizando agrotóxicos de manuseio arriscado e operando máquinas sem qualquer capacitação. Além disso, praticavam atividades sem os devidos Equipamentos de Proteção Individual, que deveriam ser fornecidos gratuitamente pelo empregador.

Outras irregularidades graves também foram reportadas, como o trabalho infantil e a ausência de registro de 11 trabalhadores, o que os deixa sem o amparo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e da contribuição previdenciária. A falta de registro dos horários de entrada, saída e o período de repouso dos trabalhadores foi mais um dos problemas encontrados.

O Ministério Público do Trabalho pede a regularização de todos os desvios flagrados; o pagamento de 50 mil reais por danos morais coletivos, a serem revertidos ao Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT); o pagamento de multa de 10 mil reais por obrigação descumprida e de mil reais por trabalhador prejudicado. A primeira audiência sobre o caso está marcada para o próximo dia 29 de outubro. (pulsar/combate racismo ambiental)

Pulsar Brasil

Portugal: PASSOS VENDE TAP E DEIXA CAIXA NO PONTO DE MIRA


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Daniel Deusdado – Jornal de Notícias, opinião

1. É um extraordinário golpe de estratégia. O BES dá ou não prejuízo aos contribuintes? Sim e não. Sim, por via da Caixa Geral de Depósitos (CGD), diz de forma clara o primeiro-ministro e a ministra das Finanças. Não, diz o presidente da República: a Caixa é um banco, não é o Ministério das Finanças. Em que ficamos? Ficamos para já num ponto: muita gente começou a pensar seriamente se vale a pena ter a CGD na esfera pública.

Desde há muito tempo que o Governo gostaria de vender o banco público, um mealheiro que durante muitos e muitos anos angariou milhões a favor dos contribuintes e escapou sempre às privatizações. Precisa o país de um banco público? As opiniões sempre se dividiram mas foi prevalecendo a tese de que a Caixa tem um papel essencial de moderação do mercado - um tampão à criação de um oligopólio constituído por três ou quatro bancos dominantes. E depois, em pequenas/grandes coisas como taxas sobre operações no multibanco, custo de operações para pequenos clientes ou pensionistas, etc., a Caixa lá estava para não alinhar no jogo dos "tubarões".

Isso foi "verdade" até 1 de agosto. Nesse dia o BES caiu com o estrondo que é conhecido. Para salvar quem lá tinha poupanças foi preciso criar um novo mecanismo (um Fundo de Resolução) que evitasse atirar todo o custo apenas para o Estado (ou seja, para os contribuintes, na íntegra). Este Fundo de Resolução é uma medida inteligente. É uma espécie de mutualização do risco da atividade entre os diversos intervenientes.

A Caixa garantiu aproximadamente 30% do Fundo de Resolução, uma percentagem em linha com a sua quota de mercado. E todos os outros da mesma forma. Parece lógico. Além disso, esta decisão de dividir os custos pelos bancos teve a vantagem de repartir o futuro prejuízo do prejuízo do BES por muitas aldeias e não concentrá-lo no Ministério das Finanças ou só na Caixa (como aconteceu com o BPN).

Questão: haverá perdas? O Fundo meteu 4,9 mil milhões de euros no Novo Banco e não se sabe se é preciso mais. E também não se sabe por quanto será vendido este Novo Banco. Mas daí se concluir, em linha reta, que "são os contribuintes a pagar "o BES" é falso, como diz Cavaco Silva. A Caixa aguentará 30% do que for irrecuperável - e os outros bancos a restante parte. Mas isto não vai direto para a conta do défice público. A Caixa ganha e perde dinheiro todos os dias. O Fundo de Resolução é como um seguro: se fosse possível não pagá-lo, tudo era ganho. Mas existem seguros. Claro, o ideal era ter evitado o acidente. É para isso que o Banco de Portugal lá está. Mas o trabalho de supervisão foi muito mal feito durante anos. E se se perder a confiança nas aplicações "seguras" compradas ao balcão, não há país.

Ainda outro ponto: a Caixa também ganhou com esta crise. Quantos clientes fugiram do BES para a CGD e geram agora novos lucros? Quanto vale este acréscimo de confiança? É por isso que as perdas da Caixa não são equivalentes à segurança para a sociedade portuguesa de existir um banco público mesmo que, pontualmente, a Caixa tenha algum risco.

2. Pela mesma lógica, privatizar a TAP a favor de especuladores financeiros ou compradores instalados maioritariamente noutros mercados é um crime de lesa-pátria. A desproteção ao turismo e às rotas estratégicas é evidente. A TAP impede a fixação de preços mais altos pela generalidade das companhias tradicionais e está muito perto das low-cost. O que se ganha no país com a transportadora nacional não fica espelhado nas contas da TAP - está disperso nos ganhos de hotéis, restaurantes, centros de conferências, etc...

A privatização da TAP é apenas mais uma medida do sistemático desmantelamento dos centros de decisão nacionais - que, aliás, o líder do PSD anunciou antes de chegar ao poder. E não são apenas as privatizações: é a liberalização da exploração das minas, da floresta, da água ou até de novos impostos "verdes" usados apenas como mais receita pública. É toda uma prática reiterada de um mal irreversível, sufragada às cegas pela maioria dos portugueses nas eleições de 2011, e que perdurará. Passos ficará na história portuguesa recente como George W. Bush ficou na dos Estados Unidos dos últimos anos. Não se apaga tão cedo.

Imagem: We Have Kaos in the Garden

Portugal – BES. A HISTÓRIA DE UMA CEDÊNCIA



Luís Rosa – jornal i, editorial

Carlos Costa confiou em Ricardo Salgado na questão das rectificações de IRS e voltou a fazê-lo em Dezembro de 2013. Fez mal, como já saberá

Tal como no caso do Banco Português de Negócios, o papel da supervisão do Banco de Portugal no BESgate volta a estar sob intenso escrutínio de forma justificada - e será esse um dos principais temas das audições da comissão parlamentar de inquérito (CPI) que se iniciará em breve. Do mesmo modo que com Vítor Constâncio, o governador Carlos Costa será um dos protagonistas dos trabalhos. Se o CDS se concentrou em escrutinar o então líder do Banco de Portugal, agora será a vez de o PS tentar fazer o mesmo em relação ao actual governador. O deputado João Galamba arrisca-se a ser a estrela, como Nuno Melo foi da anterior CPI.

As perguntas essenciais em relação ao Banco de Portugal serão duas: será que o regulador do sector bancário devia ter afastado mais cedo Ricardo Salgado e a família Espírito Santo da liderança do BES? Uma intervenção dura do Banco de Portugal poderia ter evitado ou diminuído a dimensão do resgate de 4,9 mil milhões de euros de Agosto?

São perguntas de resposta ainda difícil. É importante, contudo, que os deputados não esqueçam várias questões essenciais. Em primeiro lugar, a forma como o Banco de Portugal de Vítor Constâncio olhava a supervisão bancária nada tem a ver com a actual. De um laxismo total e absoluto passamos para uma supervisão proactiva - muito promovida, é certo, pelo Banco Central Europeu depois da falência do Lehman Brothers, em 2008. A principal prova de que a supervisão foi proactiva é que os primeiros problemas do Grupo Espírito Santo (GES) foram detectados pelo Banco de Portugal em Setembro de 2013 com auditorias intrusivas à área não financeira do GES. Foi nessa altura que se detectou um endividamento de 6 mil milhões de euros e um buraco de 1,3 mil milhões de euros na Espírito Santo International (ESI), uma das principais sociedades do GES.

O problema está no tempo que o BdP demorou a agir. Os novos dados da investigação do i ao caso BES, que pode ler nas páginas ao lado, lançam uma nova luz sobre a intervenção do Banco de Portugal. É que depois da auditoria de Setembro o Banco de Portugal detectou de facto um risco de insolvência da ESI que afectaria sempre de forma grave as contas do BES - o que deveria bastar para ligar as sirenes vermelhas na Rua do Ouro. O papel comercial da ESI que o BES tinha vendido aos clientes com a garantia do banco já preocupava o regulador, mas em vez de uma posição inflexível na constituição de uma conta à ordem onde estivessem os cerca de 1,7 mil milhões de euros para cobrir o papel comercial emitido pela ESI, o Banco de Portugal começou a negociar com Salgado e restante família Espírito Santo e acabou por ceder. Cedeu mas nem assim Ricardo Salgado conseguiu cumprir as suas obrigações. Só em Março foi constituída uma provisão, de 700 milhões de euros, para fazer frente ao problema do papel comercial da ESI.

Como já acontecera em Janeiro de 2013 com a questão das rectificações de IRS de 8,5 milhões de euros, que o i noticiou em exclusivo, Carlos Costa acreditou em Ricardo Salgado. Do mesmo modo que poderia ter retirado a idoneidade ao banqueiro obrigando-o a sair de cena, também em Dezembro poderia ter sido inflexível. A principal crítica que se pode fazer ao governador é precisamente esta: ter confiado em Ricardo Salgado. Fez mal, como decerto já saberá.

Na foto: Ricardo Salgado/BES

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Portugal: Fenprof estima que haja 15 mil alunos com necessidades especiais sem professor




“Este ano, a 3 de outubro, estavam colocados 875 professores contratados, ou seja, faltam 1.200” em relação ao número de docentes contatados no ano passado, alertou o líder da Fenprof, Mário Nogueira

A Fenprof estimou hoje que haja cerca de 15 mil alunos com necessidades educativas especiais (NEE) que continuam sem professor, uma vez que ainda só foram colocados nas escolas menos de metade dos docentes contratados no ano passado.

Durante uma conferência de imprensa realizada hoje em Lisboa, a Fenprof alertou para as “ilegalidades” que já encontrou nas escolas, como turmas com mais de 20 alunos ou com mais de dois estudantes com NEE e ainda casos em que os professores de NEE estão a ser reencaminhados para turmas onde faltam professores.

“Este ano, a 3 de outubro, estavam colocados 875 professores contratados, ou seja, faltam 1.200” em relação ao número de docentes contatados no ano passado, alertou o líder da Fenprof, Mário Nogueira.

Nestes números, frisou, falta acrescentar 110 professores que entretanto entraram para os quadros das escolas, o que não evita que Mário Nogueira considere que a situação é “muito grave”, tendo em conta que nos últimos anos o número de alunos com NEE tem vindo a aumentar e o úmero de professores e técnicos que os apoiam tem vindo a diminuir.

Há dois anos, havia nas escolas cerca de 54 mil alunos com necessidades educativas especiais, um número que aumentou para cerca de 56 mil no ano passado. Nesse mesmo período, “houve uma diminuição de professores de 5.345 para 4.838”, disse Ana Simões, a responsável da Fenprof pelo ensino especial, citando o relatório do Conselho Nacional de Educação, divulgado este verão.

 Lusa, em jornal i

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Ébola: Trabalhadores camarários de Bissau param greve para limpar cidade




Os trabalhadores da Câmara Municipal de Bissau (CMB) suspenderam hoje uma greve de três dias iniciada na quarta-feira e retomaram os serviços de limpeza da cidade, anunciou fonte camarária.

A suspensão surge em resposta ao apelo do primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, que na quarta-feira, num encontro com sindicalistas, alertou para os riscos de insalubridade associados à ameaça do Ébola, caso persistisse a paralisação.

Hoje todos os serviços da Câmara estão em pleno funcionamento.

Segundo Luís Ntchamá, presidente do sindicato dos trabalhadores da CMB, a greve foi levantada depois de o chefe do governo ter apelado "ao patriotismo dos trabalhadores" da edilidade.

"O primeiro-ministro fez nos ver que devíamos ser patriotas e levantar a greve por causa da ameaça do vírus Ébola que paira sobre o país", declarou.

O sindicato contesta a decisão tomada pelo governo de exonerar 164 funcionários por ausência de vínculo com o Estado.

De acordo com Luís Ntchamá, a greve foi levantada mediante uma recomendação expressa do primeiro-ministro para que seja criada uma comissão entre a direção interina da Câmara e o sindicato para uma análise "caso a caso" de todos os funcionários exonerados.

A Câmara diz ter exonerado os 164 funcionários por terem entrado na edilidade durante o governo de transição (que tomou o poder depois do golpe de Estado de 2012) sem terem cumprido com os requisitos para ingresso na Função Pública, versão negada pelo sindicato.

"Algumas dessas pessoas estão na Câmara há mais de 14 anos e o mais grave ainda é que trabalham em setores sensíveis para a vida humana" como, é o limpeza pública e a manutenção dos cemitérios municipais, defende Luís Ntchamá.

O presidente do sindicato afirma ter dado o "benefício da dúvida" ao Governo, mas alerta que se as orientações de Domingos Simões Pereira não forem cumpridas a greve poderá ser novamente convocada nos próximos dias.

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São Tomé e Príncipe: O MESSIAS DO PARTIDO ADI GANHOU



Adair Ribeiro – Téla Nón (st), opinião

O Messias do ADI, comparado ao D. Sebastião  de Portugal, fez questão de mudar a história, regressou ao País com “seguranças” da direita e da esquerda Portuguesa: os deputados socialistas Mário Ruivo e João Portugal, Nuno Serra, do PSD, e José Ribeiro e Castro, do CDS-PP.Voltou, fez da caminhada efetuada do Aeroporto a cidade capital um exercício físico e venceu.Caso para citar o adágio, “no reino de cegos quem tem olho é rei”. O político “esperto” venceu, “vamos ter arroz bom e barato e internet gratuita para os jovens”! Viva!

A estratégia do Patrice Trovoada de que ausentou do país por perseguição política e pelo apelo do Pinto que lhe mandou “afastar” bateu certo. Patrice regressou no tempo oportuno.

Por um voto se ganha, por um voto se perde, ganhou o partido Ação Democrática independente ADI, teve mais votos, ganhou. Cabe aos partidos derrotados repensarem e cabe ao um e único partido vencedor celebrar.

Na política não existem inimigos, existem adversários. Temos que respeitar o jogo democrático, quem ganha governa, desde já os meus parabéns ao partido ADI. Faço veemente apelo a sua excelência senhor Presidente da República, Manuel Pinto da Costa, para contribuir e garantir a estabilidade governativa.

Gabriel Costa, caiu de paraquedas para o cargo de primeiro-ministro. Parece que Deus tem ouvido as suas preces, perseguido pelo sonho de infância, de ser Primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe. Gabriel, viu o seu sonho a concretizar-se por duas vezes. Palmas para ti Gabriel! Já agora, jogue euro milhões, de certeza que te sai a sorte grande!

A segunda força política mais votada, o MLSTP, deve tirar as suas ilações. A meu ver, se Patrice Trovoada, ausente do País aproximadamente dois anos, conseguiu ganhar com maioria absoluta, deveu-se ao facto da desorganização da atual direção do MLSTP/psd.

-Jorge Amado ouviu muito o seu coração, e pouco a sua razão, o que culminou com a queda do XIV governo liderado pelo Patrice Trovoada, Jorge Amado, contribui para a queda de um governo legitimado pelo povo e aceitou um primeiro-ministro vindo de um partido sem representação parlamentar, sem nenhuma legitimidade popular. O anjo Gabriel amaldiçoou o MLSTP.

- Na queda do XIV Governo constitucional, ninguém percebeu o porquê de a direção do MLSTP não indicar uma figura do seu partido para o cargo de primeiro-ministro. Sendo o MLSTP,  o segundo partido mais votado.

-O Rafael Branco quis ser ouvido, insistiu tanto que desistiu, afastou-se do seu amado e do MLSTP.Rafael Branco, conseguiu ver atempadamente, que com a atual direção, o MLSTP dificilmente ganharia as eleições. O partido perdeu um dos políticos mais fortes e mais experimentados no cenário político são-tomense.

- O aparecimento do partido PND. Pinto da Costa declarou guerra contra o MLSTP.Pinto foi desleal para com o seu partido.

-E nosso Vaz foi jogado para os leões sem dom nem piedade, de certeza que preferia mil vezes ser jogado no “Vaje de Guadalupe”. Exigia-se mais do MLSTP, o Jorge amado deveria ser mais amável com o seu camarada.

Como se nomeia um indivíduo para candidato ao cargo de primeiro-ministro, sem nunca lhe terem dado uma oportunidade de se mostrar ao povo de São Tomé e Príncipe? Erro clássico do MLSTP, que de uma vez por todas precisa entender a diferença entre os seus militantes e o povo de S.T.P.

-E o nosso Pinto  pintou muito mal o quadro, ao desafiar o povo “o povo só manda nas urnas”. Quem é desafiado é obrigado a reagir. O povo reagiu e borrou o quadro do Pinto. Mas o mesmo sentindo que tal poderia acontecer, saiu ao ataque no dia D, um ataque além-fronteiras. Mas já era tarde Pinto!

O Partido Convergência Democrática (PCD), mesmo perdendo as eleições, ganhou por ter apresentado um candidato forte. O político jovem e promissor, António Dias, foi um um dos ministros mais fortes, e o mais eficiente do governo. O anjo Gabriel, amaldiçoou o PCD.

O MDFM/PL com o F de Fradique se confundiu com o Fênix, e acreditou que poderia renascer das cinzas. Mas não renasceu!

Mesmo assim, acredito que Fradique de Menezes é indubitavelmente o homem certo para conduzir este partido ao ciclo vencedor daqui a 4 anos. Agora tem muito trabalho pela frente.

Os partidos derrotados têm agora o importante papel de trabalhar, fazer uma oposição forte e firme ao próximo governo. Daqui a 4 anos, o povo saberá julgar.

Angola: UNITA critica falta de explicações sobre BESA no discurso do Estado da Nação




A União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) criticou hoje o Presidente angolano por não ter dado qualquer explicação sobre a situação do Banco Espírito Santo Angola (BESA) no último discurso sobre o estado da Nação.

A posição foi assumida pelo líder da UNITA, em conferência de imprensa realizada em Luanda, 24 horas depois do habitual discurso à Nação de José Eduardo dos Santos, na Assembleia Nacional, por ocasião da abertura do novo ano parlamentar.

"O senhor Presidente da República perdeu ontem uma oportunidade soberana para tirar dúvidas à nação, de forma objetiva e transparente, quem são os donos reais do BESA, quem foram os beneficiários dos empréstimos malparados, onde e como foi utilizado tal dinheiro", criticou Samakuva.

Em causa está a situação no BESA, detido em 55,71% pelo BES português e que enfrenta um problema na carteira de crédito que levou à intervenção do Banco Nacional de Angola (BNA), com a nomeação de dois administradores provisórios, no âmbito das medidas de saneamento adotadas para o banco.

Esta posição é atribuída ao volume de crédito malparado, que várias fontes estimaram nos últimos meses em 5,7 mil milhões de dólares (cerca 4,4 mil milhões de euros), e que chegou a ser alvo de uma garantia soberana emitida pelo Estado angolano e que será revogada, segundo anúncio feito em agosto pelo BNA.

A ausência de qualquer referência ao caso BESA num discurso de 47 minutos levou a UNITA - que pretende constituir uma comissão de inquérito à situação daquele banco -, a contestar, nomeadamente por este estar a ser intervencionado.

Para Samakuva, a falta de explicações por parte do Presidente angolano, deixou por esclarecer "quais são e onde estão os ativos adquiridos com tais empréstimos", na origem do crédito malparado, "e, acima de tudo, quem são as pessoas envolvidas".

"E depois de termos denunciado tais irregularidades, o Presidente da República mandou revogar a garantia [Soberana]. Porquê? As investigações já feitas indicam que os principais donos do BESA são o Ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente da República. São os mesmos donos da Pumangol, do Kero, da Transfuel e outros empreendimentos. Tudo à custa do Tesouro nacional", afirmou o líder da UNITA.

No discurso sobre o Estado da Nação, José Eduardo dos Santos abordou sobretudo as dificuldades para as finanças públicas angolanas da forte queda do preço internacional do barril de petróleo.

O Presidente angolano anunciou ainda que os dados preliminares do recenseamento populacional apontam para 24,3 milhões de pessoas residentes no país e rejeitou, contra a vontade dos partidos da oposição, a realização das primeiras eleições autárquicas antes de 2017.

"Se no campo dos direitos e liberdades fundamentais o regime regrediu, no campo da gestão das finanças públicas e da concretização do Estado de direito democrático a regressão enraizou-se e cresceu de tal forma que constitui já uma séria ameaça aos fundamentos da República de Angola", rematou Samakuva, na reação oficial do maior partido da oposição angolana ao discurso do dia anterior.

Lusa, em Notícias ao Minuto

Angola eleita membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU




Angola, Venezuela, Malásia e nova Zelândia foram hoje eleitos membros não permanentes do Conselho de Segurança da ONU, no decurso de uma votação na Assembleia geral das Nações Unidas.

Uma segunda volta do escrutínio deverá decidir o quinto lugar que resta preencher no Conselho e que está a ser disputado entre a Espanha e a Turquia.

A eleição de Angola foi anunciada também em Luanda pelo Ministério das Relações Exteriores, que adianta ter a candidatura do país recebido 190 votos favoráveis.

Lusa, em Notícias ao Minuto

Moçambique – Eleições: RENAMO REIVINDICA VITÓRIA E NÃO RECONHECE RESULTADOS




A Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) reivindicou hoje vitória nas eleições gerais de 15 de outubro em Moçambique e disse que não reconhece os resultados eleitorais, anunciou o porta-voz do partido.

Em conferência de imprensa na sede nacional do partido, em Maputo, António Muchanga denunciou aquilo que considera ser várias irregularidades que interferiram no processo eleitoral.

A conferência de imprensa realizou-se depois de terem sido divulgados os primeiros resultados das eleições gerais moçambicanas, que colocam o candidato presidencial da Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique), Filipe Nyusi, na liderança da contagem, com 60,69%, quando estavam apuradas apenas 8,55% das mesas de voto.

Lusa, em Notícias ao Minuto

MOÇAMBIQUE VAI ACORDAR SÁBADO PARA SABER QUE NYUSI E FRELIMO VENCERAM?




As eleições gerais em Moçambique ocorreram ontem, quarta-feira (15). Quase 24 horas passadas do fecho das urnas de voto muito pouco se sabe sobre os resultados da votação. Provavelmente só no próximo sábado se saberá quais os resultados globais das eleições. A lentidão é devida ao facto de a contagem de votos ser manual e terem de passar a pente fino por cerca de dez milhões de boletins de voto.

Já existem indícios, segundo a comunicação social moçambicana, de que a Frelimo e o seu candidato presidencial, Nyusi, tomaram a dianteira nas preferências dos eleitores moçambicanos. Contactado pelo Página Global um nosso colaborador – que é componente de uma mesa de voto em Maputo – afirmou que “muitos estão com expetativas erradas e a contar com maioria de votos em Dhlakama e na Renamo, mas essa expetativa está errada. Nyusi e a Frelimo vão vencer com uma grande margem de vantagem.”

Esclareceu que “as contas favoráveis a Nyusi e Frelimo não são só pela mesa de voto de que faço parte e respetivo círculo mas sim por contactos que tenho mantido com muitas mesas de voto espalhadas pelo país, algumas que já terminaram a contagem ou estão a terminar, outras com mais de metade dos votos contados e em que a Frelimo e Nyusi se destacam como vencedores.”

Questionado sobre os resultados para a Renamo e Dhlakama, qual a perspetiva segundo informações que terá recolhido foi peremptório: “No centro do país Dhlakama poderá ter mais votos que anteriormente mas isso não lhe dá, nem por sombras, a possibilidade de vitória nestas eleições. Dhlakama e Renamo continuam bem implantados no centro e até vão crescer em votação, mas nunca serão vencedores no presente, talvez futuramente. Sábado de manhã vamos acordar a saber com toda a certeza que Nyusi e a Frelimo venceram as eleições gerais de 2014 em Moçambique”. 

E o MDM e Simango? Perguntámos. "Creio, pelas minhas contas, que ficará estacionário, como antes.

Em seguida, informação recente do jornal Notícias (Maputo). Informação perfeitamente em linha com restante comunicação social moçambicana.

Redação PG

Nyusi e Frelimo à frente

Decorre desde ontem à noite a contagem dos votos das quintas eleições presidenciais, legislativas e segundas das assembleias provinciais, com os primeiros resultados parciais a darem vantagem ao candidato Filipe Nyusi e o seu partido: a Frelimo.

Não temos detalhes, mas os resultados que estão a ser anunciados pela Rádio Moçambique, a principal emissora e que cobre todo o país, mostram uma tendência do voto favorável a Filipe Nyusi e seu partido, sendo que Afonso Dhlakama e Renamo vão na segunda posição e Daviz Simango e o MDM, na terceira.

O Noticias Online está a acompanhar a divulgação dos resultados e espera apresentar dados numéricos logo que possível.

Contabilizados 10 % dos votos: Nyusi mantém vantagem

Os resultados eleitorais divulgados ao fim da manhã de hoje, quinta-feira, pelo Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE), indicam que processados dez por cento dos votos depositados nas urnas nas eleições realizadas na quarta-feira, o candidato da Frelimo, Filipe Nyusi, tem 60 por cento, Afonso Dhlakama 31 por cento e Daviz Simango 7 por cento.

Concorreram para estas eleições 30 partidos, mas se a tendência actual dos resultados se mantiver, apenas três formações políticas, nomeadamente a Frelimo, que suporta a candidatura de Nyusi, a Renamo de Dhlakama e MDM, de Daviz Simango estarão representados no Parlamento.

Cerca de 11 milhões de eleitores foram chamados a escolher um novo Presidente, 250 deputados da Assembleia da República e 811 deputados das assembleias provinciais.

Estas foram as quintas eleições presidenciais e legislativas e segundas das assembleias provinciais.

Primeiros resultados globais dentro de 48 horas

O Presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Abdul Carimo Sau, disse acreditar que os primeiros resultados globais da votação de ontem comecem a ser conhecidos dentro de 48 horas.

Falando a jornalistas momentos após exercer o seu direito de voto na Escola Secundária da Polana, em Maputo, Carimo Sau disse que para além da contagem oficial, a ser feita pelos órgãos eleitorais, os jornalistas, observadores, partidos políticos e outros interessados deverão realizar contagens paralelas, o que vai fazer com que em 24 ou 48 horas os primeiros resultados globais da contagem sejam conhecidos pelo público.

“Penso que os media vão fazer a sua contagem paralela, o mesmo acontecendo em relação aos observadores e os partidos políticos. Nós temos um centro de imprensa que vai congregar todos os dados do apuramento. Penso que dentro de 24 a 48 horas já teremos os resultados, de um modo geral, conhecidos por todos nós”, afirmou o presidente da CNE.

Num outro desenvolvimento da sua intervenção, Carimo tranquilizou os eleitores, em geral, e os concorrentes, em particular, contra eventuais irregularidades.

Segundo referiu, a nova Lei Eleitoral prevê a existência de membros das mesas de voto, três dos quais indicados pelos partidos políticos com assento parlamentar e cuja presença na assembleia de voto visa garantir a isenção e transparência.

Para além destes, acompanham este processo observadores nacionais e estrangeiros e jornalistas que vão exercer o devido controlo para que o processo seja efectivamente transparente, isento e credível.

“É importante que se diga que há mecanismos de controlo do voto – os delegados de candidatura estão posicionados. A nova lei refere que três dos sete membros das mesas de voto são representantes de partidos políticos com assento na AR, assim também temos observadores espalhados pelo país inteiro. Portanto, os cidadãos devem ficar tranquilos em relação a este aspecto”, frisou.

Por outro lado, o presidente da CNE congratulou-se com a afluência que o processo de votação registou, assim como a forma ordeira e pacífica com que o mesmo decorreu.

“É, contudo, importante dizer que registámos alguns problemas. Tal se deveu à colocação tardia dos materiais de votação em alguns lugares ou à falta, por exemplo, de tampa de uma urna ou outro material, mas que em nada influiu no processo de votação no seu global”, disse.

Notícias (mz)

Moçambique - Eleições: VOTAR E ESPERAR QUE OS NOSSOS VOTOS CONTEM



Verdade (mz) - Editorial

Esperamos que os mais de dez milhões de eleitores moçambicanos tenham ido votar, como nós fizemos nesta quarta-feira (15), apesar da pouca transparência de que todo este processo enferma desde … sempre.

Gostaríamos de estar enganados mas é muito provável que as fraudes habituais (roubo de boletins de votos, trocas de cadernos eleitorais, observadores independentes não acreditados, enchimento de urnas, falsificação de editais), e quiçá algumas novas, aconteçam até a divulgação dos resultados afinal um dos candidatos continua a controlar todo o processo eleitoral a seu bel prazer e nem mesmo as melhorias na Lei Eleitoral deverão ser suficientes para a transparência que deveria existir naquelas que muitos dizem ser as mais importantes eleições que Moçambique teve!

Como esquecermos a falta de transparência na eleição do presidente da Comissão Nacional de Eleições e dos seus pares a provinciais e distritais. Não podemos ignorar que após a actualização do recenseamento essa Comissão de Eleições descobriu mais 177 mil eleitores, depois de a própria haver terminado o apuramento. Não podemos ignorar a cumplicidade da Comissão de Eleições perante o uso abusivo da televisão, rádio e jornais estatais para a campanha de um mesmo candidato e partido.

Embora nos recomendem que depois de votarmos não devemos ficar nas assembleias de voto, o facto é que muitos votos têm sido roubados nos quinze longos dias que nos pedem para esperar pelos resultados. Em eleições recentes vi cidadãos vigiarem os seus votos, até os editais da primeira contagem estarem afixados, e a verdade é que eles sentiram que os seus votos contaram para a mudança que ansiavam.

Não temos dúvidas de que as eleições não foram justas. Afinal, um dos candidatos, como se não bastasse ter iniciado a campanha muito antes dos seus oponentes, também fez uso de meios que não pertencem ao seu partido, mas sim ao Estado moçambicano, para nos convencer que quase quatro décadas não foram suficientes para que todos tenhamos pelo menos três refeições condignas e acesso a água potável todos os dias.

E como se não bastassem as vantagens que são concedidas a esse candidato, os materiais que usamos para votar, das urnas aos boletins de voto, foram produzidos por empresas cujos proprietários são membros seniores do partido desse candidato.

Liberdade também faltou nestas eleições. Muitos de nós ainda foram obrigados a votar para manter o sustento ou mesmo o emprego, no Estado o salário que para muitos atrasa foi miraculosamente pago antecipadamente e, outros há, que votaram em troca de uma camiseta ou um boné.

A guerra, que diziam não existir, parece ter acabado mas as armas que continuam na posse dos quem andou aos tiros durante quase dois anos. Não sabemos quantos guerrilheiros estão nas matas e que quantidade de armamento possuem. Contudo, sabemos que o exército governamental, que agora também tem aviões e barcos, continua em prontidão combativa. Será que os derrotados nas eleições terão o desportivismo que se espera?

Apesar destas eleições não serem livres, justas e nem mesmo transparentes, não podemos abdicar deste direito cívico de escolher o Presidente de Moçambique e os deputados que se vão sentar no Parlamento.

Como cidadãos temos que participar activamente na democracia do nosso país, não só a cada cinco anos, mas todos os dias exigindo e responsabilizando a quem quer que seja eleito, que melhore a educação, a saúde, os serviços de saneamento e todas as outras promessas para que tenhamos um Moçambique bem melhor do que este onde todos os anos cerca de 86 mil crianças recém-nascidas morrem antes de completarem o seu primeiro ano de vida e outras 38 mil morrem antes de atingirem os cinco anos de idade.

Um Moçambique onde as mulheres não sejam obrigadas a casar e ter filhos antes dos 18 anos de idade. Um Moçambique onde ir para o trabalho não signifique enfrentar o martírio de ser transportado como um animal. Um Moçambique onde as crianças aprendam a ler, escrever e fazer contas para que possam, eventualmente, tornar-se jovens adultos que têm famílias saudáveis e levar uma vida digna para si e para os seus próprios filhos.

Hong Kong: CHINA PÕE OS EUA EM SENTIDO. UE E ONU SERVIS AOS EUA




A China já avisou por mais de uma vez os EUA e os serviçais dos EUA, UE e ONU com autodenominados democratas ocidentais, para que não interfira nos seus assuntos internos. Como também a China não o faz em cada um desses países. Apesar disso, os países pseudodemocratas do ocidente não se têm conseguido conter. De estratégia em estratégia lá vão procurando infiltrar-se nas açoes de protesto em Hong Kong e na política interna chinesa. Hoje, uma vez mais, os EUA e os seus falcões disfarçados de pombas brancas vieram querer dar o sermão à China sobre o condenável ato de agressão policial em Hong Kong a um manifestante. Pedem uma investigação. A China já tinha tomado essa iniciativa e há seis polícias indiciados e presos pela sua ação de agressão tão reprovável. Afinal a China não se comporta neste caso e noutros como os EUA, onde a polícia norte-americana assassina cidadãos impunemente. Ainda mais impunemente se forem afroamericanos. Como tem acontecido ao longo de imensos anos e na atualidade. É caso para perguntar aos Estados Unidos da América (do norte): "por que non te callas?"

Entretanto a União Europeia tem tido por missão servir as políticas dos EUA, refinando a pseudodemocracia vigente no mundo ocidental e prepara-se para convidar o líder dos protestos em Hong Kong - ou já convidou - para participar em algo espécie de "Jornadas da Juventude" que brevemente vão acontecer naquela pseudounião, salvo erro em Estrasburgo. Aparentemente o convite nada tem de anormal. Só aparentemente. É evidente que se aquele jovem líder de Hong Kong não se cuidar será manipulado segundo os interesses dos peseudodemocratas ocidentais (EUA-UE) e os ideais e luta por uma democracia real em Hong Kong cairão por terra. Tanto quanto o défice democrático que se acentua na UE e nos EUA. A população chinesa de Hong Kong e de Macau deve estar muita atenta às manipulações que visam desestabilizar a China. Pequim, já sabemos, está. Ainda agora pôs os EUA em sentido. 

Nada deve invalidar a justa pretensão dos habitantes de Hong Kong na sua luta pela democracia. Mas uma democracia real, de facto, e não a palhaçada de democracia existente no mundo ocidental - com os EUA e a UE como praticantes e mentores. (MM / PG)

China insiste para EUA não interferir após pedido de investigação

Pequim, 16 out (Lusa) -- O Governo chinês afirmou hoje que "nenhum país estrangeiro tem direito a interferir" nos assuntos internos da China, em resposta aos Estados Unidos que pediram uma investigação à agressão policial a um manifestante durante os protestos em Hong Kong.

"Como Região Administrativa Especial chinesa, os assuntos de Hong Kong são internos e nenhum indivíduo ou país estrangeiro tem direito a interferir", disse hoje o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Hong Lei, em conferência de imprensa.

O mesmo responsável frisou também que Hong Kong está a investigar um vídeo que mostra vários polícias a agredirem um manifestante durante os intensos confrontos que tiveram lugar na madrugada de quarta-feira, que terminaram com 45 detidos.

Na mesma linha de há três semanas, quando se iniciaram os protestos, Hong Lei enfatizou que o movimento 'Occupy' "bloqueou as principais estradas e desafiou a polícia, perturbando gravemente a ordem social".

"Estas atividades ilegais seriam condenadas por qualquer país", acrescentou.

O porta-voz ministerial asseverou ainda que, desde que Hong Kong retornou à China (1997), os direitos e liberdades dos seus cidadãos foram completamente assegurados".

Os Estados Unidos exigiram na quarta-feira às autoridades de Hong Kong uma "investigação rápida, transparente e completa" sobre a alegada agressão policial.

"Estamos profundamente preocupados pelas informações de que a polícia agrediu um manifestante em Hong Kong e apelamos às autoridades de Hong Kong para que façam uma investigação rápida, transparente e completa sobre o incidente", disse a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki, numa conferência de imprensa.

Um manifestante membro do Partido Cívico Ken Tsang foi agredido por polícias durante uma operação para desimpedir zonas de protesto que paralisa parcialmente o centro da antiga colónia britânica.

Pouco depois das imagens terem sido divulgadas pela estação TVB, a força policial decidiu iniciar uma investigação independente, como foi anunciado pelo Secretário para a Segurança, Lai Tung-kwok.

DM (JCS) // JMR

Chefe do Executivo disponível para iniciar diálogo na próxima semana

Hong Kong, China, 16 out (Lusa) -- O chefe do Executivo de Hong Kong, Leung Chun-ying, mostrou-se hoje disponível para iniciar conversações com a Federação de Estudantes, uma das três organizações que lideram os protestos, na próxima semana.

"Ao longo dos últimos dias, incluindo esta manhã por via de terceiros, manifestamos aos estudantes o nosso desejo de iniciar um diálogo para discutir o sufrágio universal o mais rápido possível, esperando [que tal possa suceder] na próxima semana", disse o chefe do Executivo aos jornalistas.

A oferta de diálogo surge depois de um pico de dois dias de violência entre a polícia e os manifestantes durante o qual foi divulgado um vídeo com imagens da agressão de um grupo de polícias a um manifestante nas ruas da antiga colónia britânica.

As imagens, gravadas pela estação TVB, que mostram um membro do Partido Cívico Ken Tsang a ser agredido, geraram uma onda generalizada de revolta sobretudo entre os manifestantes que tinha acusado anteriormente a polícia de excessivo uso de violência e de falhar em protegê-los dos repetidos ataques de grupos pró-Pequim.

"Não devemos politizar este incidente", disse CY Leung, recusando tecer mais comentários sobre o caso.

Os manifestantes exigem a demissão do chefe do Executivo e que Pequim recue na sua decisão, tomada em agosto, que prescreve que o chefe do Executivo de Hong Kong será eleito por sufrágio universal, mas só depois daquilo a que a ala democrata designa de "tiragem".

Isto porque, ao abrigo da proposta de Pequim, os aspirantes ao cargo precisam de granjear o apoio prévio de mais de metade dos membros de um comité eleitoral, para poderem concorrer à próxima eleição, em que apenas dois ou três candidatos vão ser selecionados.

"A política é a arte do possível e nós temos que traçar uma linha entre as possibilidades e as impossibilidades", sustentou.

DM // NS

Parlamento vai analisar forma como polícia lidou com os protestos

Hong Kong, China, 16 out (Lusa) -- O presidente da comissão de Segurança do Conselho Legislativo de Hong Kong (LegCo, parlamento) disse hoje que o painel vai analisar a forma como a polícia lidou com o movimento de ocupação em curso no território, numa reunião especial a ter lugar no próximo dia 27.

De acordo com a RTHK (Rádio e Televisão Pública de Hong Kong), Ip Kwok-him, deputado do DAB (Aliança Democrática para a Melhoria e Progresso de Hong Kong, pró-Pequim), salientou, porém, que os deputados não vão discutir casos específicos, como o da agressão de que foi alvo, na madrugada de quarta-feira, o membro do Partido Cívico Ken Tsang.

O encontro vai focar-se antes na execução geral das táticas da polícia e na conduta seguida, em termos globais, na gestão dos protestos.

Ip Kwok-him disse ainda que representantes da polícia vão ser convidados a participar, mas que caberá ao Comissário da Polícia, Andy Tsang, decidir se irá marcar presença.

A atuação da polícia da antiga colónia britânica tem estado sob fogo, por várias razões, como por ter carregado sobre manifestantes pacíficos, recorrendo ao uso de gás lacrimogéneo e gás pimenta. A divulgação, na madrugada de quarta-feira, de um vídeo da estação TVB que mostra um manifestante, membro do Partido Cívico, a ser agredido por agentes, num caso que levou as autoridades a abrirem uma investigação, foi o mais recente golpe.

Hong Kong é palco há três semanas de protestos contra a decisão de Pequim, anunciada a 31 de agosto, que prescreve que o chefe do Executivo de Hong Kong será eleito por sufrágio universal em 2017, mas só depois daquilo a que a ala democrata designa de "triagem".

Isto porque, ao abrigo da proposta de Pequim, os aspirantes ao cargo precisam de granjear o apoio prévio de mais de metade dos membros de um comité eleitoral para poderem concorrer à próxima eleição, em que apenas dois ou três candidatos vão ser selecionados.

DM // PJA

Líder do Partido Democrático em Genebra para a semana para atualizar ONU

Hong Kong, China, 16 out (Lusa) -- A presidente do Partido Democrático de Hong Kong vai estar, na próxima semana, em Genebra, para atualizar as Nações Unidas sobre os mais recentes desenvolvimentos políticos na antiga colónia britânica.

Emily Lau, que também vai prestar o seu testemunho diante do Comité da ONU para a Eliminação de todas as Formas de Discriminação contra a Mulher, para destacar os problemas com que se depararam as mulheres durante a participação na campanha do movimento 'Occupy', far-se-á acompanhar por mais dois membros do partido, de acordo com a RTHK (Rádio e Televisão Pública de Hong Kong).

A aplicação da Convenção sobre a Eliminação de todas as Formas de Discriminação contra a Mulher por parte da China, incluindo Hong Kong e Macau, é discutida entre o próximo dia 20 e 07 de novembro.

DM // PJA

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