quarta-feira, 26 de julho de 2023

O agente Zelensky da Ucrânia… um show de marionetes produzido pelo Ocidente

A Ucrânia tornou-se uma colônia massivamente endividada do capital ocidental que será escravizada nas próximas décadas.

Strategic Culture Foundation | editorial | # Traduzido em português do Brasil

Um documentário investigativo em duas partes publicado esta semana por Scott Ritter é obrigatório para qualquer um que tenha ilusões sobre o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky. E não apenas sobre Zelensky, mas todo o conflito alimentado pela OTAN na Ucrânia com a Rússia.

O relatório mapeia de forma abrangente a transformação de um ex-ator comediante em um líder político que colocou seu país de joelhos em uma sangrenta guerra de atrito com a Rússia.

Mesmo as pessoas que há muito estão cientes do papel pérfido de Zelensky acharão a investigação de Ritter fascinante pelos detalhes granulares e sua análise geopolítica geral. Com base em pesquisas originais, bem como em entrevistas com ex-funcionários ucranianos e outros analistas ocidentais respeitados, Ritter apresenta uma acusação contundente do “Agente Zelensky”.

É uma história surpreendente de traição, corrupção e manipulação audaciosa da percepção pública no Ocidente. Ritter, um ex-oficial de inteligência do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA e, posteriormente, um analista independente respeitado internacionalmente, fornece uma pesquisa de A a Z sobre Zelensky e como ele foi preparado e microgerenciado por agências de inteligência americanas e britânicas para entregar a Ucrânia como uma colônia para interesses geopolíticos ocidentais. Este “Projeto Ucrânia” está em andamento desde que o país se tornou independente em 1991, após a dissolução da União Soviética. Mas sob Zelensky houve uma espécie de Ato Final.

O nó dos contatos militares China-EUA só pode ser desatado pelos próprios EUA

Global Times | opinião | # Traduzido em português do Brasil

Há um ditado chinês que diz que quem começa o problema deve acabar com ele. O contato militar entre militares EUA-China deve agora ser um exemplo típico disso.

Quando perguntado em uma entrevista recente à CNN se os EUA deveriam suspender as sanções contra o ministro da Defesa chinês para aliviar as tensões, Blinken respondeu que essas sanções não impedem o ministro da Defesa chinês de se envolver com os EUA, nem impedem os EUA de se envolver com ele, e “é uma decisão política para a China decidir se ele deve ou não se envolver”.

Os EUA estão mais uma vez transferindo a culpa. Blinken se recusa a declarar publicamente se as sanções contra o ministro da Defesa chinês serão suspensas, mas, em vez disso, transferiu a responsabilidade dos contatos militares entre a China e os EUA para a China. Os chefes de defesa da China e dos EUA ainda não realizaram uma reunião até agora, e os EUA reclamam disso, mas as razões específicas devem ser claras para os EUA: os EUA ainda não suspenderam suas sanções ilegais contra o ministro da defesa chinês, o que criou uma falta de atmosfera básica para o diálogo militar entre os dois países. 

Se os EUA realmente desejam retomar os contatos militares normais e se envolver com a China, como afirmam, não deveriam agir da maneira atual. Os EUA não deveriam pelo menos suspender as sanções antes de exigir a retomada das trocas militares de alto nível? É evidente que não há sinceridade quando alguém exige uma conversa enquanto acena com um taco na mão como uma ameaça. Tal comportamento só pode ser descrito como "bullying".

Como podemos esperar um diálogo justo e igualitário entre um país que impõe sanções e aquele que está sendo sancionado? Além disso, as sanções impostas são infundadas e carecem de qualquer justificação. 

China: Resistência à mentalidade da Guerra Fria nas reuniões de segurança do BRICS

Diplomata chinês pede resistência à mentalidade da Guerra Fria nas reuniões de segurança do BRICS

Sul Global instado a defender a segurança nacional e promover a construção de um mundo multipolar

Global Times | Traduzido em português do Brasil

A segurança cibernética, bem como outras ameaças nos campos de segurança tradicionais e não tradicionais, ganharam destaque nas reuniões em andamento dos países do BRICS em Joanesburgo, África do Sul, pois analistas disseram que, em meio às crescentes incertezas globais, mais países em desenvolvimento estão buscando melhorar a solidariedade para enfrentar conjuntamente os desafios ao seu desenvolvimento sob os auspícios do mecanismo do BRICS. 

Ao participar da 13ª Reunião de Conselheiros de Segurança Nacional do BRICS e Altos Representantes em Segurança Nacional em Joanesburgo, África do Sul, na terça-feira, o diplomata chinês Wang Yi disse que, após mais de 10 anos de desenvolvimento, o BRICS se tornou uma importante plataforma para países emergentes e países em desenvolvimento se unirem e se autodesenvolverem. 

Sob a nova situação, devemos entender a direção futura do desenvolvimento dos países do BRICS, fortalecer ainda mais a confiança política mútua e a coordenação estratégica, continuar a fornecer bens públicos internacionais que atendam aos requisitos da época e nos esforçar para traduzir o espírito do BRICS de abertura, inclusão e cooperação ganha-ganha em ações práticas e polir a "marca de ouro" da cooperação do BRICS, disse Wang.

Para lidar com os atuais desafios de segurança global e resolver o dilema de segurança, Wang também pediu aos países que resistam ao unilateralismo, à hegemonia e se oponham ao "desacoplamento" e aos "padrões duplos" e se oponham à mentalidade da Guerra Fria e ao jogo de soma zero. 

Analistas disseram que as reuniões contínuas de conselheiros de segurança e diplomatas seniores dos países BRICS e "Amigos dos BRICS" enfatizaram as preocupações de segurança dos países em desenvolvimento e das novas economias emergentes sobre as atividades destrutivas, "revoluções coloridas" e ataques cibernéticos planejados por alguns países que representam grandes ameaças ao desenvolvimento estável dos países em desenvolvimento e à paz global. 

Além de expressar suas preocupações sobre os campos de segurança tradicionais e não tradicionais, os países do BRICS e os países em desenvolvimento estão buscando melhorar a solidariedade para enfrentar conjuntamente os desafios do desenvolvimento no âmbito do mecanismo do BRICS, que também fará parte da preparação para a 15ª Cúpula do BRICS na África do Sul, a ser realizada de 22 a 24 de agosto, observaram. 

Na segunda-feira, o encontro, que teve como tema "Cibersegurança cada vez mais um desafio para os países em desenvolvimento", também contou com a presença do Ministro da Presidência da África do Sul Khumbudzo Ntshavheni, do Assessor-Chefe da Presidência do Brasil Celso Luiz Nunes Amorim, do Secretário do Conselho de Segurança da Federação Russa Nikolai Patrushev, do Conselheiro de Segurança Nacional Ajit Doval da Índia e de representantes de Belarus, Irã, Arábia Saudita, Egito, Burundi, Emirados Árabes Unidos, Cazaquistão stan, Cuba e outros países.

Língua portuguesa "faz a identidade de Timor-Leste" – António Costa em visita a Díli

Primeiro-ministro português defende ser "muito importante que este ensino da língua [portuguesa] prossiga e que se desenvolva".

O primeiro-ministro, António Costa, defendeu esta quarta-feira, em Díli, a necessidade de reforçar o ensino do português em Timor-Leste, considerando que a língua "faz a identidade" do país do Sudeste Asiático.

Num discurso perante dezenas de alunos do Externato São José, o chefe de Governo destacou a importância da língua portuguesa em Timor-Leste, o único país lusófono no continente asiático.

O português "não é só mais uma língua, é a língua que faz a diferença", defendeu António Costa. "É esta diferença que reforça a identidade de Timor-Leste, faz a identidade de Timor-Leste", acrescentou.

"Foi essa identidade que fez com que na luta armada, na ação diplomática, ou no trabalho cultural e educativo, tenham resistido ao invasor e recuperado a liberdade e a independência", disse o primeiro-ministro, referindo-se à ocupação indonésia, entre 1975 e 1999.

Horas antes, António Costa tinha colocado flores na Cruz dos Mártires, no cemitério de Santa Cruz, numa homenagem às mais de 300 vítimas mortais do massacre de 12 de novembro de 1991, durante a ocupação indonésia.

O primeiro-ministro defendeu ser "muito importante que este ensino da língua [portuguesa] prossiga e que se desenvolva".

Xanana Gusmão quer apoio de Portugal para desenvolver economia azul sustentável

Num discurso proferido num jantar a propósito da primeira visita oficial a Timor-Leste do primeiro-ministro português, António Costa, Gusmão lembrou que o novo Governo quer definir “uma política nacional para a economia azul”.

“A partir do mar há todo um conjunto de setores que se apresentam como um potencial instigador de desenvolvimento sustentável, desde os setores tradicionais aos setores mais recentes”, defendeu o chefe de Governo.

Gusmão lembrou que “Portugal está também a apostar na economia azul, não só para gerar riquezas para a sua população, mas para reforçar o clima e o oceano”.

“Gostaríamos por isso que também a nossa estratégia (…) pudesse colher da experiência, conhecimento e inovação dos portugueses, navegando juntos no estabelecimento de uma economia azul sustentável em Timor-Leste”, disse o primeiro-ministro timorense.

“Os nossos países são pequenos, mas crescem exponencialmente quando olhamos para o mar”, disse Gusmão.

Outro objetivo do novo executivo timorense é a descentralização, tendo o chefe de Governo dito que Portugal também pode ajudar nesta área.

“A experiência portuguesa no domínio da administração pública e municipal é uma fonte de conhecimento e excelência que podemos absorver para avançar nesta nossa prioridade”, disse Gusmão.

Ataques: Moçambique quer reabrir fronteiras com a Tanzânia

O diretor-geral da Migração de Moçambique, Felizardo Sede, diz que estão criadas as condições para reabrir as fronteiras com a Tanzânia, encerradas há mais de três anos devido ao terrorismo em Cabo Delgado.

Trata-se das fronteiras de Nametil, Namoto e Chacamba, na província de Cabo Delgado, no limite com a República Unida da Tanzânia.

"Do nosso lado, nós não temos problemas, nós estamos à espera da contraparte, então é um processo administrativo", disse Felizardo Sede.

Aquele responsável falou à comunicação social na capital provincial de Cabo Delgado, durante a entrega de quatro viaturas para o reforço das ações de patrulhamento nos distritos de Mocímboa da Praia, Montepuez e Pemba.

"Com equipamento que nós vamos deixar lá, vamos responder positivamente na fiscalização dos distritos", observado.

Deutsche Welle | Lusa

Guiné-Bissau | Simões Pereira como líder do Parlamento é "decisão acertada"

Domingos Simões Pereira, perseguido por Sissoco Embaló

A coligação PAI - Terra Ranka vai propor que o sua cabeça de lista, Domingos Simões Pereira, lidera o novo Parlamento guineense. Os analistas aplaudem a decisão, mas referem que o Presidente da República não "sai bem".

Depois de se apresentar como cabeça de lista da coligação Plataforma da Aliança Inclusiva (PAI) -Terra Ranka, Domingos Simões Pereira foi agora indicado para presidir à Assembleia Nacional Popular (ANP). A nomeação foi autenticada pelo comité central do PAIGC, através dos votos de 396 dos 401 membros presentes na reunião do órgão partidário.

A figura de Simões Pereira foi proposta ao Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) pela conferência de líderes dos cinco partidos da coligação. Depois de ser aprovado no partido, falta agora que os deputados da PAI - Terra Ranka, que defendem a maioria absoluta no Parlamento, aprovem a proposta.

"Tenho de estar preparado para qualquer missão"

Simões Pereira disse estar preparado para um novo desafio na sua carreira política. 

"É de facto uma grande responsabilidade, mas também é um privilégio, porque quem é militante e dirigente de um partido, sobretudo na condição de Presidente, tem de estar preparado para missões, e eu estou preparado para isso", disse.

"Espero ter capacidade e competência necessária para poder traduzir isso em sucesso", acrescentou.

Política de proteção

O sociólogo Diamantino Lopes diz que a nomeação de Simões Pereira para a mesa da Assembleia Nacional Popular "faz todo o sentido, à luz do passado".

"É uma tentativa de garantir a estabilidade governativa via Parlamento", afirma em declarações à DW. Uma figura como Domingos Simões Pereira, "que lidera uma coligação com 54 mandatários no Parlamento, pode fazer alguma diferença", destacou.

Mas o jornalista Armando Lona vê outros motivos por trás da decisão da Plataforma da Aliança Inclusiva. Com esta decisão, Simões Pereira acabará por se beneficiar de "mais uma proteção política", sustenta.

"Domingos Simões Pereira não conseguiu deslocar-se ao estrangeiro, era sistematicamente impedido. Portanto, enquanto presidente da Assembleia Nacional Popular, ele teria outro tipo de tratamento", disse.

Sissoco, o perseguidor absoluto
Contradições de Sissoco Embaló

Domingos Simões Pereira é popular entre os cidadãos. Muitos seriam votado na coligação PAI - Terra Ranka, para que ele fosse o primeiro-ministro. 

Face à atual realidade política no país – e aos desentendimentos passados ​​entre Simões Pereira e o Presidente da República, o sociólogo Diamantino Lopes não considera que a população tenha razões para ficar dececionada.

"Estando no Parlamento, Simões Pereira está a responder à expetativa do povo e aos seus anseios", comenta.

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, que durante a campanha eleitoral disse que não nomearia Domingos Simões Pereira para o cargo de primeiro-ministro, voltou atrás na decisão e já disse em várias ocasiões que, caso o líder partidário fosse proposto para o cargo, dar-lhe-ia posse para trabalharem juntos .

Agora que Simões Pereira foi indicado para a presidência do Parlamento, o jornalista Armando Lona diz que Umaro Sissoco Embaló não sai bem do "episódio".

"Há uma desigualdade e, politicamente, o Presidente da República terá de pagar a fatura", sublinhou.

A investidura dos 102 novos deputados da nação está marcada para quinta-feira (27.07).

Iancuba Dansó (Bissau) | Deutsche Welle

Angola | COMUNICADO DOS FAMILIARES DO DR. CARLOS DE SÃO VICENTE

Os familiares do Dr. Carlos de São Vicente comunicam o seguinte: 

1. O Dr. São Vicente é inocente. 

2. Foi preso, julgado e condenado sem provas, por pressão política. 

3. O seu processo não foi justo tendo a Lei e a Constituição sido sistematicamente violadas desde o princípio. 

4. O seu advogado foi proibido de o defender. Sem o advogado por si escolhido, a sua defesa ficou esvaziada e sem liderança. 

5. O Dr. São Vicente não cometeu o crime de peculato pois não é nem actuou como funcionário público nem se apropriou de dinheiro ou bem público que nunca teve à sua guarda e nem teve a ele acesso. O Dr. São Vicente actuou como presidente do Conselho de Administração de uma sociedade comercial, a AAA SEGUROS SA, que é uma empresa privada detida em 89, 89% pelo Dr. São Vicente. 

6. O Dr. São Vicente em 2001 subscreveu 49% das AAA e pagou US$ 8.234.450. Em 2004, passou a deter 70% tendo pago US$ 10.888.500 e em 2011 foi o único accionista a realizar o aumento de capital, pagando US$ 30.000.000 e passando a ter 89,89% do capital da AAA SEGUROS SA. 

7. Entre as várias obras, destacamos as seguintes realizadas pelo nosso familiar: a) Constituiu 22 fundos de pensões abertos e fechados; b) Segurou e ressegurou Riscos Petrolíferos e Não Petrolíferos e pagou mais de 800 milhões de dólares em sinistros; construiu, de raiz, mais de uma centena de edifícios em todo o país, para diversos fins; c) Prestou serviço de hotelaria; 2 d) Investiu na banca; e) Treinou e empregou milhares de jovens em todo o país; f) Pagou milhões de dólares em impostos e taxas; g) Financiou o Estado durante mais de 20 anos com a compra de Títulos de Dívida Pública (TBE e TTN). 

8. O Dr. São Vicente é vítima de perseguição política e está a ser usado como bode expiatório para desviar a atenção das pessoas da situação difícil do país. 

9. A prisão do Dr. São Vicente é um risco diário elevado para a sua saúde e vida em função da sua idade e das 4 doenças crónicas de que padece. 

10. O seu processo judicial serviu apenas para mascarar a expropriação política e ilegal do património da família. 

11. A família ficou sem eira nem beira desde a sua prisão com o fim de humilhar e enodoar a honra da família do Dr. António Agostinho Neto, Presidente Fundador da Nação. 

12. A família do Dr. São Vicente apela às autoridades angolanas e internacionais para o libertarem e restituírem o seu património que é fruto de trabalho, poupança e investimento durante longos anos. 

13. O nosso familiar e amigo faz falta ao país pois já demonstrou que ama e investe em Angola, tem visão e capacidade de implementar e gerir negócios, treina e emprega angolanos. Somos poucos e não podemos desperdiçar talentos com prisões ilegais e perseguições políticas. 

Luanda, Lisboa, 20 de Julho de 2023

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