quinta-feira, 7 de julho de 2022

A CORPORATIZAÇÃO DE QUASE TUDO

#Traduzido em português do Brasil

Para desvendar o que está acontecendo na política dos EUA, Tom Valovic recomenda seguir o conselho de Charles Reich e revisitar a noção de “o sistema”.  

Tom Valovic* | Consortium News | original em Common Dreams

Antigamente, um professor de direito de Yale chamado Charles Reich escreveu um livro best -seller chamado The Greening of America . Sua obra-prima liderou a lista de best-sellers do The New York Times e atraiu muita atenção popular. Reich argumentou que a sociedade americana estava passando por uma grande mudança na consciência cultural (ele usou “consciência”, uma palavra que não parece mais estar em voga) e opinou que isso levaria a uma grande e duradoura revitalização de nossas normas e valores culturais mais profundos. . Era um pensamento nobre.

É possível que quase todos os grandes megaproblemas sociais e políticos que estamos enfrentando agora possam ser atribuídos de alguma forma a vários graus de corporatização – desde o interesse renovado na guerra como solução para as relações internacionais até a captura de cuidados de saúde pela Big Pharma para a influência do dark money em nosso sistema político para uma crise climática alimentada e ignorada pela Big Energy.

Uma razão pela qual o livro atraiu tanto interesse é por causa da formação de Reich. Ele foi ex-editor-chefe do Yale Law Journal e amigo do juiz da Suprema Corte William O. Douglas. Ao escrever sobre algo retrospectivamente “mole” como o movimento de consciência dos anos 60, a postura única de Reich poderia então ter sido descrita como “estabelecedora como hippie”, mas também mais contemporânea do que “velha escola”. Sua impressionante formação forneceu tanto seriedade quanto um forte ar de credibilidade ao Zeitgeist predominante. (Curiosidade: entre os alunos de Reich, William e Hillary Clinton.)

Os anos sessenta, é claro, desapareceram no buraco negro da amnésia cultural que foi a era Reagan. Mas enquanto Reich continuava sua própria jornada pessoal e intelectual, ele não estava tendo nenhuma tendência social pela qual muitos guerreiros da cultura Boomer eventualmente se tornavam yuppies, mergulhando alegremente na sociedade de consumo contra a qual antes protestavam. Em vez disso, e para seu crédito, Reich continuou a desenvolver suas ideias e aspirações na direção das mudanças maciças necessárias para endireitar o navio do Estado. E muitos jovens de sua safra aprenderam e amadureceram com os protestos e rebeliões educacionais dos anos sessenta.

Em 1995, Reich publicou um segundo livro intitulado Opposing the System,  que oferecia um aviso profético sobre o que aconteceria se as corporações se tornassem poderosas o suficiente para “dirigir o show”. Ao contrário de sua obra-prima anterior, o livro foi, em sua maior parte, ignorado pela grande mídia. Era simplesmente muito radioativo. Por acaso, peguei-o em uma livraria de usados ​​e me lembro de ter ficado maravilhado com a forma como foi desviado para as prateleiras restantes após o sucesso estrondoso de “The Greening of America”. Este livro foi tão profundamente enterrado na memória coletiva que quando o LA Times escreveu seu obituário (Reich morreu em 2019), ele nem foi mencionado.

Angola | ENTREVISTA É A MORTE DO ARTISTA – Artur Queiroz

Artur Queiroz*, Luanda

Os directores dos órgãos públicos de comunicação social em Angola ficam desde já intimados a entrevistar todos os dias Adalberto da Costa Júnior. Se no tempo que falta para o acto eleitoral isso acontecer, a UNITA vai ser extinta porque não averba os 0,50 por cento dos votos que permitem sobreviver à extinção. 

Hoje ficou provado que o chefe do Galo Negro tem de falar, mesmo que não queira. Coloquem um repórter à porta de sua casa, na sede da UNITA, no restaurante onde vai comer, no urinol, em todo o lado. E perguntem, perguntem tudo. Ele que fale. Quanto mais falar, menos votos, Na entrevista que esta noite concedeu à CNN Portugal, Adalberto mostrou uma faceta que faz dele impróprio para consumo político.

O líder da UNITA mostrou que é intriguista. Mentiroso, Manipulador. E capaz de cavalgar a doença de um antigo Chefe de Estado para piscar o olho ao eleitorado. Não foi capaz de se demarcar do espectáculo indecoroso montado nos Media, desde que o Presidente José Eduardo dos Santos foi internado numa clínica em Barcelona. Se tivesse algum nível, se estivesse um nadinha acima dos terroristas Luther King e Tanaice Neutro, nem tocava no assunto. Assim foi atrás do voto como um cão rafeiro.

O líder da UNITA disse que há corruptos sentados no Conselho de Ministros. Mas não foi capaz de revelar nomes. Comportou-se como um vulgar intriguista que apanha a boleia das redes sociais e dos Media pagos com os diamantes de sangue. O líder da Oposição não pode comportar-se como o Rafael Marques. Não pode. Se há corruptos sentados no Conselho de Ministros, Adalberto da Costa Júnior só tem que apresentar s provas à Procuradoria-Geral da República. E esperar que os titulares da investigação e acção penal façam o seu trabalho e apresentem resultados.

Alternância só existe se houver alternativa política. A UNITA apodreceu à nascença. Espalhou podridão enquanto serviu o colonialismo. Enveredou pelos caminhos da traição quando se tornou uma unidade especial das forças armadas sul-africanas na sua agressão contra Angola. 

A UNITA disparou contra a Independência Nacional. Disparou contra o Povo Angolano ao lado das tropas estrangeiras que atentaram contra a soberania nacional. Enquanto o Galo Negro existir, não há alternância. O sistema político está bloqueado. Mas hoje, na CNN Portugal, Adalberto da Costa Júnior mostrou claramente que não tem estatuto nem dimensão para a actividade política em democracia.

JES: "Perderam-se todas as esperanças", diz um funcionário do Governo angolano

Numa mensagem de Whatsapp, o mesmo funcionário diz que estão à espera de Luís dos Santos, irmão mais novo de Eduardo dos Santos, para tomar uma decisão. Informa ainda que Isabel dos Santos retirou toda a mobília da vivenda onde pai estava.

A opinião de Luís dos Santos, irmão mais novo de José Eduardo dos Santos, será fundamental para que a família tome uma decisão sobre os próximos passos que devem ser dados para lidar com o estado de saúde irreversível em que se encontra o antigo chefe de Estado angolano.

Num áudio que está ser amplamente divulgado na rede social Wathsapp, uma pessoa que se se presume ser funcionário do Governo de Angola informa o "chefe" que se "perderam todas as esperanças" relativas a uma eventual recuperação de José Eduardo dos Santos. "Só se está à espera" que Luís dos Santos chegue para "decidir já", informa.

Segundo o mesmo interlocutor, só se está à espera do "tio Luís" chegar para se desligar a máquina que mantém Eduardo dos Santos ligado à vida. Luís dos Santos, que durante muitos anos foi administrador da TAAG, deverá ter uma reunião com Nito Cunha, o médico João Afonso e a direção da clínica para Teknon para comunicarem a situação ao Presidente da República.

Angola | A GRANDE LUANDA JÁ FOI LUANDINHA -- Artur Queiroz

Artur Queiroz*, Luanda

A forma mais abjecta de manipular a opinião pública é ir buscar factos e acontecimentos ao passado e apresentá-los como se estivessem a acontecer na actualidade. Este comportamento é a todos os títulos condenável. O crime é ainda mais grave quando são estruturas do Estado ou jornalistas que enganam, mentem, manipulam e distorcem. Ontem corrigi mentiras graves propaladas pela TPA e omissões gravíssimas. As minhas correcções chegaram a quem tem poder para exigir que a verdade dos factos seja resposta. Nada aconteceu. Porque hoje a TPA repetiu novamente as mentiras e as manipulações. 

Luanda, em Maio de 1977 era uma cidade com défice de população. Entre o 25 de Abril de 1974 e 11 de Novembro de 1975, mais de metade dos habitantes partiram para Portugal e outros países estrangeiros, sobretudo Rodésia (Zimbabwe) e África do Sul. Os angolanos do Norte que residiam na capital foram aconselhados pela FNLA a regressarem às suas terras de origem. A UNITA fez o mesmo em relação à população oriunda do Planalto Central e do Sul de Angola. Se no 27 de Maio de 1977 tivessem morrido 30, 40, 50, 100 mil pessoas, Luanda ficava vazia.

Os portugueses que deixaram Luanda, sabemos hoje, foram mais de 270 mil. Angolanos do Norte, Centro e Sul que foram forçados a regressar às suas terras de origem, sob as ameaças da guerra feitas pela UNITA e a FNLA, foram mais de 150 mil. Como a cidade tinha 475.328 habitantes, segundo o Censo de 1970, no momento da Independência Nacional a capital tinha pouco mais do que 50 mil habitantes, já contado com os refugiados do Norte, Centro e Sul de Angola e que se abrigavam em Luanda. Interessa saber que Angola, no momento da Independência Nacional tinha menos de 5,5 milhões de habitantes. Só Luanda, hoje tem praticamente o dobro!

Este era o panorama demográfico em Maio de 1977. E como era a cidade? Eu explico aos que não a conheceram nessa época ou já não se lembram. Na direcção Sul, Luanda acabava na Samba, junto ao ancoradouro do Mussulo. Daí para a frente não existiam bairros ou outra qualquer estrutura habitacional. As autoridades coloniais reprimiam violentamente quem erguesse casas precárias na orla marítima. 

Em terra era impossível. Todos os terrenos até à Barra do Cuanza pertenciam à empresa Gomes & Irmão, propriedade rigorosamente privada. Os terrenos onde nasceu o condomínio Futungo de Belas foram negociados pelo governador Rebocho Vaz. As casas pertenciam às elites coloniais, médicos, engenheiros, empresários milionários. Já não era o colono analfabeto ou perto disso. Até ao Farol das Palmeirinhas, todas as praias eram vigiadas. Daí para a frente não existia população.

Luanda acabava na Base Aérea Militar. Da Rotunda do Aeroporto foi rasgada uma rua até à porta de armas das instalações militares e daí para a frente, já eram as terras da empresa Gomes & Irmão. Cajueiros, imbondeiros e muito pasto. As mulolas existiam por toda a parte. A empresa abastecia Luanda de carne bovina e de pequenos ruminantes. A concorrência começou em 1968, quando a cooperativa de criadores de gado do Planalto de Camabatela entrou no mercado. A carne produzida nas imensas pastagens do sul não chegava a Luanda. Grandes distâncias. A única via que existia era precisamente a Estrada da Barra do Cuanza.

O imperialismo dos EUA contra o eixo China-Rússia: rumo a uma guerra global

#Traduzido em português do Brasil

Enric Llopis | Rebelion

“A Federação Russa é a ameaça mais importante e direta à segurança dos Aliados e à paz e estabilidade na área euro-atlântica”; É um dos pontos incluídos na Declaração da Cúpula da OTAN, realizada nos dias 29 e 30 de junho em Madri.

"Enfrentamos concorrência sistémica daqueles, incluindo a República Popular da China, que desafiam os nossos interesses, segurança e valores (...)", acrescenta a Declaração de Madrid (o Conceito Estratégico da NATO-2022 também se qualifica como "ameaça " as "Ambições Declaradas e Políticas Coercitivas da China").

Em abril, o Instituto de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (SIPRI) informou que os gastos militares globais aumentaram em 2021, atingindo uma "alta histórica" ​​de US$ 2,1 trilhões; Os gastos militares dos EUA totalizaram 801 bilhões de dólares, enquanto os da China (segundo no ranking global ) ficaram em 293 bilhões e os da Rússia em 65,9 bilhões.

É o epicentro da geopolítica global, que o ex-embaixador da Nicarágua na Espanha, Augusto Zamora R., analisa no ensaio de 234 páginas Da Ucrânia ao Mar da China. O eixo russo-chinês diante de um Ocidente quebrado, publicado em maio pela Akal. O texto inclui os desenhos e charges de Anthony Garner, que também ilustrou o conto Cándido o otimismo (2021), de Voltaire, e o livro Matamundos (2020), entre outros.

“A geoestratégia dos Estados Unidos, para tentar manter sua hegemonia marítima no mundo, envolve dividir a humanidade em dois blocos hostis: de um lado, os Estados Unidos e seus aliados; do outro, a Rússia e a China e os seus. Repetindo cenários da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos estão formando duas frentes: uma no Atlântico, com a OTAN como aríete; outro, no Pacífico, com o Japão e a Austrália como decks”, escreve Augusto Zamora R. no texto de Akal.

A agência estatal Xinhua informou em 17 de junho que a China "lançou" em Xangai seu terceiro porta-aviões, o Fujian , construído e projetado pela potência asiática; Da mesma forma, em outubro de 2021, o Diário do Povo ecoou as primeiras manobras implantadas -conjuntamente- por navios militares da China e da Rússia.

“A conversão da China em uma superpotência naval e o renascimento do poder naval russo – mais a ascensão da Índia e do Irã – estão encerrando dois séculos de hegemonia anglo-saxônica. Os Estados Unidos declararam a China seu maior desafio”, explica From Ukraine to the China Sea no prólogo.

Boris Johnson terá aceitado demitir-se, mas quer ficar até ao outono

Após a onda de demissões no governo britânico, Boris Johnson deverá anunciar hoje a sua renuncia ao cargo na liderança dos conservadores.

Boris Johnson não resistiu ao 'virar de costas' de mais de 50 dos membros do seu governo e deverá demitir-se ainda hoje.

A notícia é avançada pela BBC, que refere que Boris deve renunciar à liderança dos conservadores, mas que quer manter-se como primeiro-ministro, pelo menos, até ao outono.

Segundo o mesmo meio de comunicação, uma corrida à liderança dos Tories deverá assim acontecer este verão e, dessa forma, o país vai conhecer o novo primeiro-ministro a tempo do congresso conservador, marcado para outubro.

Recorde-se que desde terça-feira, mais de 50 membros do governo se demitiram, mostrando-se contra a permanência de Boris Johnson enquanto primeiro-ministro, depois de todas as polémicas em que se viu envolvido. A última delas está relacionada com um caso de assédio sexual na bancada parlamentar do Partido Conservador, que o líder terá desvalorizado.

O gabinete do primeiro-ministro britânico anunciou que Boris Johnson vai fazer hoje uma declaração ao país, segundo a agência noticiosa norte-americana Associated Press.

Até ao momento não se conhecem mais detalhes sobre a declaração política, nem a hora a que será feita. 

Notícias ao Minuto | Imagem: © Getty

MERCENÁRIOS BRASILEIROS MORREM NA UCRÂNIA

#Traduzido em português do Brasil

A mídia pró-ocidente no Brasil encoraja mercenários a irem para o Leste Europeu com mentiras sobre uma suposta “facilidade” no combate às tropas russas.

Lucas Leiroz* | South Front

Dois brasileiros foram mortos na Ucrânia na primeira semana de julho após uma operação de drone russo em Kharkiv. Ao todo, três mercenários brasileiros morreram na Ucrânia desde o início da operação militar especial russa em 24 de fevereiro. No país sul-americano, a grande mídia tem uma forte orientação ideológica pró-ocidental, razão pela qual incentiva “voluntários” a irem para o Leste Europeu. Em seu discurso, os meios de comunicação afirmam que é “fácil” lutar contra os russos porque Kiev supostamente está “ganhando” o conflito. No entanto, ao chegar à Ucrânia, os mercenários estrangeiros se deparam com uma realidade diferente e muito mais dura.

Entre a noite de 1º de julho e a manhã de 2 de julho, os mercenários brasileiros Douglas Rodrigues Búrigo e Thalita do Valle morreram após um ataque russo em Kharkiv. Douglas era um ex-soldado do Exército Brasileiro e lutava na Ucrânia desde maio. Thalita era modelo, advogada e franco-atiradora profissional, que já havia trabalhado como voluntária militar e agente de propaganda para os batalhões de mulheres curdas no Oriente Médio. Aparentemente, ela morreu de asfixia enquanto tentava fugir de sua acomodação diante de um ataque de drone, enquanto Douglas teria sido atingido por estilhaços de morteiros do lado de fora.

Em junho, outro brasileiro já havia morrido na Ucrânia. André Hack Bahi foi morto a tiros durante os bombardeios russos em Severodonetsk. Bahi era um ex-combatente da Legião Francesa e já havia participado de algumas missões na África, mas não conseguiu sobreviver à intensa realidade dos combates na Ucrânia. Também é necessário mencionar que nem todos os mortos foram devidamente identificados ainda, o que leva a crer que pode haver mais brasileiros entre os mortos na Ucrânia, já que há ampla participação de mercenários do país sul-americano na região.

Ainda não há relatório oficial das autoridades indicando o número preciso de cidadãos brasileiros que lutam ao lado de Kiev no conflito, mas o número é certamente maior do que o esperado de um país neutro e com boas relações com a Rússia. Até parlamentares brasileiros lutaram a favor de Kiev, como o ex-deputado Artur do Val, que teve uma atuação rápida e escandalosa na Ucrânia, onde cometeu atos de assédio sexual contra mulheres ucranianas. Sabe-se também que ao longo dos últimos oito anos vários brasileiros tentaram se juntar às tropas paramilitares neonazistas ucranianas para lutar no Donbass, tendo sido rejeitados devido ao racismo antilatino desses grupos. Agora, esses mesmos militantes estão chegando às posições ucranianas devido à política de Kiev de aceitar todos os voluntários estrangeiros.

Rússia luta contra exército ucraniano. Militares ucranianos lutam contra Zelensky

#Traduzido em português do Brasil

Enquanto as linhas de frente no leste da Ucrânia estão em chamas, outra batalha está ganhando força na capital. O regime de Kiev parece enfrentar outra crise entre a liderança militar e política no país.

Forças conjuntas das Repúblicas Populares de Donetsk, Luhansk e Rússia reivindicam novas vitórias no Donbass. Depois que a área metropolitana de Severodonetsk-Lisichansk ficou sob controle da LPR, as forças lideradas pela Rússia alcançaram sucessos significativos em seu avanço para o oeste. Na direção de Seversk, a cidade de Verhnekamenka tornou-se o reduto das unidades russas que atacarão Seversk pelo leste.

Na manhã de 6 de julho, as forças de avanço alinharam a frente e reivindicaram o controle da vila de Spornoe, localizada ao sul de Verhnekamenka. No momento, a operação de limpeza continua. Unidades ucranianas em retirada estão bombardeando a vila com artilharia. O avanço russo foi reconhecido no resumo da noite pelo Estado-Maior Geral das Forças Armadas da Ucrânia, que afirmou que as forças russas “tiveram sucesso parcial na área da vila”. Esse ganho permite que os russos ataquem Zvanovka e bloqueiem Seversk na direção sul.

Unidades russas também estão se aproximando de Seversk na direção nordeste. A ofensiva está se desenvolvendo na margem direita do rio Seversky Donets na direção de Grigorovka e Serebryanka.

Nas outras regiões, os intensos combates posicionais continuam.

Sofrendo pesadas perdas nas linhas de frente, o regime de Kiev tenta impedir a saída de civis que podem ser recrutados para as forças armadas. No entanto, não pode decidir sobre as medidas necessárias.

Anteriormente, o Estado-Maior ucraniano declarou uma proibição legislativa de deixar seu local de residência para homens em idade militar sem a permissão do escritório de alistamento militar durante o período da lei marcial.

Em 5 de julho, um projeto de lei foi apresentado à Verkhovna Rada esclarecendo o procedimento para a saída de recrutas e reservistas de seu local de residência na Ucrânia.

Por sua vez, o presidente Zelensky tentou apoiar sua reputação arruinada em meio à regulamentação impopular. Em 6 de julho, o Presidente exigiu publicamente que o Estado-Maior não tomasse tais decisões sem ele.

“Instruí o Ministro da Defesa, o Chefe do Estado Maior e o Comandante-em-Chefe das Forças Armadas da Ucrânia a relatar-me amanhã todos os detalhes sobre a decisão sobre o procedimento. Peço ao Estado Maior que não tome tais decisões sem mim no futuro”, disse Zelensky.

Tais alegações são humilhantes para os comandantes gerais ucranianos.

Desentendimentos entre o gabinete de Vladimir Zelensky e o comando do exército ucraniano sobre a condução de operações militares já foram relatados nos últimos meses. Em particular, os militares teriam acreditado que era necessário recuar em várias frentes, enquanto o gabinete do presidente insistia que nenhuma retirada era possível. Como resultado, as Forças Armadas da Ucrânia sofreram pesadas perdas de mão de obra nas linhas de frente

South Front -- VER VÍDEO

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