11 Novembro - Governo
de Luanda considera independência data de orgulho para angolanos
Angola Press
Luanda - O
governador de Luanda, Bento Sebastião Francisco Bento, considerou a
independência Nacional como uma data de referência maior, onde os angolanos
lutaram com orgulho para a libertação da administração colonial portuguesa.
O chefe do
executivo de Luanda fez estas considerações à empresa hoje, domingo, no final
da deposição de uma coroa de flores na estátua do primeiro Presidente da Republica
de Angola, António Agostinho Neto, no Largo da Independência, por ocasião dos
37 anos da independência.
“O 11 de Novembro
de 1975 deve constituir, para todos os angolanos, um motivo de grande orgulho,
o caminho percorrido foi bastante difícil, razão pela qual agora é motivo de
grande satisfação para os angolanos”, sublinhou.
Segundo o
governador, "Hoje constitui um orgulho, porque está a permitir a
construção e reconstrução do país, como forma de melhorar as condições de vida
das populações", enfatizou.
Afirmou ainda que o
alcance da Independência Nacional deve traduzir-se, fundamentalmente, na
vitória da liberdade do povo angolano, no sentido desta contribuir no progresso
da nação.
Na opinião do
governante, ao se comemorar o 37º aniversário da Independência Nacional,
deve-se seguir o legado do Presidente António Agostinho Neto quando dizia que o
“mais importante é resolver os problemas das populações”.
O governante
reconheceu, por outro lado, existir problemas nas populações como falta de
habitação, educação, saúde, energia, água, emprego, reabilitação de estradas,
entre outros.
Desta forma,
apontou a necessidade de cada angolano participar e contribuir na resolução dos
problemas da população, com vista a possibilitar o desenvolvimento socioeconómico
do país.
Bento Bento é de
opinião que para a efectivação das acções tendentes à melhoria das condições de
vida das populações é importante que se faça uma gestão rigorosa do erário
público, melhoramento de programas envolvendo todos, sem distinção de raça,
cor, filiação partidária e religiosa.
Frisou que “Angola,
após 37 anos de Independência, é um país apostado na promoção do homem, combate
à fome e à pobreza e na sua colocação na arena internacional, sendo uma força
com qual o mundo pode contar”.
Estiveram presentes
no acto, deputados, membros do executivo, vice-governadores, directores
provinciais, administradores municipais e distritais, entidades religiosas,
autoridades tradicionais representantes de partidos políticos, Polícia
Nacional, Forças Armadas Angolanas e da sociedade civil.
Namibe - Juventude
chamada a se empenhar mais para concretização dos desafios do país
Angola Press
Namibe - O
vice-presidente da República, Manuel Vicente, disse hoje, na cidade do Namibe,
que a juventude deve empenhar-se cada vez mais, pois o país conta com ela para
que, com o seu espírito empreendedor, impulsione as tarefas da reconstrução das
infra-estruturas imprescindíveis ao desenvolvimento de Angola.
“O momento é de
esperança no futuro, mas é de trabalho árduo, dedicação patriótica e de alguns
sacrifícios”, sublinhou o vice-presidente da República, quando discursa no acto
central alusivo ao 37º aniversário da proclamação da Independência Nacional,
que hoje se comemora.
Manuel Vicente
precisou que para honrar os propulsores da independência é preciso que cada
cidadão se empenhe mais na sua frente de trabalho.
Precisou que os
angolanos terão ainda de consentir alguns sacrifícios para a concretização da
esperança pelas condições de vida, honrando os sacrifícios consentidos por
“milhares de cidadãos anónimos para que hoje vivêssemos num país
independente".
“Aqui no Namibe,
por exemplo, é necessário recuperar e desenvolver a actividade piscatória e a
indústria transformadora, relançar a produção agro-pecuária que eram peculiares
desta província, bem como a reactivação do turismo, fazendo jus as suas belezas
e recursos naturais”, disse.
Acrescentou que
igual esforço deverá ser consentido em todas as províncias do país, tendo em
conta as particularidades de cada uma.
O vice-presidente
da República realçou que o 11 de Novembro é uma data histórica, plena de
comensurável significado e importância sociopolítica, pelo que deve ser
celebrada com fervor e entusiasmo patriótico por todos os angolanos herdeiros
das tradições de luta e vitórias dos "nossos ancestrais".
Destacou o
contributo dos heróis, conhecidos e anónimos que sacrificaram as suas vidas em
prol da independência de Angola.
Frisou que os
angolanos têm sabido resistir e encontrar os caminhos mais seguros, rumo ao desenvolvimento,
paz e bem-estar de toda população.
Huambo - Desenvolvimento
sustentável do país faz-se com consciência patriótica da juventude
Angola Press
Ucuma - O
vice-governador da província do Huambo para área económica, Francisco Fato,
afirmou hoje, domingo, na vila municipal do Ucuma, que o desenvolvimento
sustentável e harmonioso do país faz-se com a consciência responsável e
patriótica da juventude, por ser a força-motriz da Nação.
Esta posição do
governante foi expressa durante o acto que marcou o 37º aniversário da
Independência, onde realçou que essa consciência responsável e patriótica deve
aliar-se, necessariamente, ao esforço do executivo, sobretudo na concretização
das tarefas ingentes e profundas sobre o desenvolvimento económico-social
sustentável e harmonioso do país, em geral, e da província do Huambo, em
particular.
"A conquista
da Independência Nacional foi um feito heróico de jovens nacionalistas, cuja
bravura, sabedoria e heroísmo continuarão sempre na memória de todas as
gerações da pátria angolana. Milhares de angolanos perderam as suas vidas para
o alcance deste importante desiderato a liberdade do país contra a opressão
colonial portuguesa", argumentou.
O governante
acrescentou que o 11 de Novembro é por conseguinte uma data de importância
ímpar para todos os angolanos, na medida em que, nesta efeméride se realizaram
os mais ardentes sonhos de liberdade pelos quais tanto se bateram os melhores
filhos desta terra.
Francisco Fato
referiu que o programa do executivo em curso abre novos horizontes na
província, visto que o empresariado está cada vez mais confiante no
investimento público e privado que constitui actualmente uma realidade
inquestionável.
Na sua intervenção
destacou que o governo do Huambo está empenhado na criação de condições para o
fomento do emprego, criação de novos postos de trabalho, promoção do espírito
empreendedor e no reconhecimento do mérito como factor da transmissão económica
e social.
"O crescimento
do país demonstra o desempenho, dedicação e amor à pátria, com a reabilitação
das vias de comunicação rodoviária e ferroviária. Já temos a circulação dos
comboios do Caminho-de-ferro de Benguela no Huambo, o que está a contribuir na
circulação de pessoas e bens em todo país", realçou o governante.
Considerou que as
administrações municipais e comunais viram já melhoradas as suas condições de
trabalho, uma vez que foram construídas várias infra-estruturas e que, de forma
significativa, melhorou a rede de assistência médica e medicamentosa às
populações.
O vice-governador
destacou que, no sector da educação foi reduzido consideravelmente o número de
crianças fora do sistema normal de ensino com a construção de diversas escolas,
iluminadas com o funcionamento da barragem hidroeléctrica do Ngove, que está a
trazer grandes benefícios para o desenvolvimento industrial e geração de novos
empregos.
Francisco Fato
referiu que a província do Huambo está a registar nestes últimos anos um
crescimento exitoso em todos os domínios . "O governo, empresários,
camponeses, operários, intelectuais e todos os angolanos que amam a pátria
estão a trabalhar com abnegação e sentido de responsabilidade para que tudo
continue funcional e a progredir para melhoria gradual do nível de vida da
população", disse.
O acto, decorrido
na vila municipal do Ucuma, localizada 100 quilómetros a oeste da cidade do
Huambo, foi testemunhado por deputados à Assembleia Nacional, membros do
executivo local,
entidades religiosas, tradicionais, líderes de partidos políticos com assento
no Parlamento e pela população em geral.
O evento foi ainda
marcado por vários momentos culturais animados por grupos de dança, teatro e
músicos da praça local, assim como da entrega de bens diversos às autoridades
tradicionais do municípios e à velhos da 3ª idade, numa acção que visou
minimizar as necessidades básicas desta franja.
*O título nos
Compactos de Notícias são de autoria PG