quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Vladimir Putin, fez seu discurso anual sobre o Estado da Nação

Putin 'projeta confiança' sobre a guerra na Ucrânia e o crescimento económico da Rússia sob sanções ocidentais

Yang Sheng | Global Times | # Traduzido em português do Brasil

O presidente russo, Vladimir Putin, fez seu discurso anual sobre o Estado da Nação na quinta-feira. Foi uma ocasião chave para ele demonstrar confiança no desenvolvimento da Rússia sob a pressão do Ocidente e da "operação militar especial" da Rússia na Ucrânia antes das eleições presidenciais de Março. Comentando o discurso, os analistas disseram que Putin está dizendo ao mundo que a Rússia não está nem um pouco preocupada e até satisfeita com a situação atual. Moscou está aguardando as negociações dos EUA, disseram os analistas. 

Analistas chineses disseram que o mundo deve admitir que o actual desempenho económico da Rússia é melhor do que o esperado. Os analistas acrescentaram que as razões pelas quais a Rússia tem sido capaz de resistir às sanções ocidentais nos últimos dois anos são complexas, já que a mais importante é que a Rússia é um país que depende de energia e de alimentos, e o conflito na Ucrânia tem trouxe uma enorme procura para a sua indústria militar e activou completamente as suas cadeias de abastecimento e, além disso, o Sul Global não aderiu às sanções lideradas pelo Ocidente e mesmo alguns países ocidentais têm-se mostrado relutantes em implementar completamente as sanções.

Tudo isto permitiu a Putin enviar um forte sinal de confiança ao povo russo e ao mundo. Os EUA e os seus aliados ocidentais são os que estão preocupados com a situação actual, e se Moscovo e Washington conseguirão realizar conversações no futuro ou continuar a sua luta em todas as frentes depende do resultado das eleições presidenciais dos EUA este ano, disseram especialistas.

Brasil-China: por uma nova parceria


Há 50 anos, dois países destacados do Sul Global firmaram relações diplomáticas. Agora, poderiam buscar formas de cooperação que desafiem as lógicas eurocêntricas e envolvam da reindustrialização brasileira à Amazônia e à Internet

Antonio Martins* | Outras Palavras | Imagem: Nelson Provasi/Valor | # Publicado em português do Brasil

Em setembro de 2023, o Conselho de Estado da China publicou sua proposta para uma Comunidade Global de Futuro Compartilhado. O novo conceito sistematiza três pronunciamentos feitos por Xi Jinping em palcos internacionais a partir de 2013. O texto o apresenta de forma discreta. Mas a ideia tem, quando decifrada, enorme capacidade de transformar o cenário geopolítico atual, marcado pela hegemonia norte-americana e suas crises.

Pequim questiona as bases políticas e éticas da ordem internacional eurocêntrica, que domina o mundo há cinco séculos. Relações tidas hoje como naturais – a aspiração à condição de hegemon; a pressão dos países ricos sobre os pobres, para obter vantagens; a competição como mola propulsora principal do progresso, entre outras – são consideradas anacrônicas. Propõe-se, em contrapartida, as noções de que a Terra é a “casa comum”, cujo cuidado precisa prevalecer sobre os lucros e o exercício do poder; de que as riquezas devem ser partilhadas, pois a prosperidade não é aceitável se for excludente; de que um sistema internacional só será democrático se for menos hierárquico; de que as parcerias entre os países podem ser mutuamente favoráveis, em vez de leoninas.

Os próximos parágrafos destinam-se a um exercício de imaginação política. Brasil e China podem estabelecer, a partir do Sul Global, uma parceria extremamente inovadora, caso levem em conta os princípios apontados em 2023 pela liderança chinesa. Esta cooperação seria uma alternativa às relações típicas do capitalismo extrativista, que condena os países da periferia ao papel de eternos exportadores de produtos primários. Ela daria ao Brasil bases para reverter o ciclo de desindustrialização e reprimarização iniciado com a crise da dívida dos anos 1980. E ofereceria à China condições mais favoráveis para enfrentar o cerco econômico, geopolítico e militar que os Estados Unidos procuram lhe impor, por temerem perder seu poder dominante. Eis algumas das dimensões que ela poderia assumir.

Portugal | O estado verdinho em que Luís Montenegro ficou...

Luís Montenegro, da AD (PSD,CDS,PPM), anda muito atarefado em campanha eleitoral e a 'tomar banhos de multidões' mas ontem tomou um outro tipo de banho, tinta verde. Foi atacado por um ativista climático pelos males que ele e o seu partido político, PSD, têm feito para o agravamento das alterações climáticas. O incidente ocorreu em Lisboa em plena tarefa de campanha eleitoral. O resultado foi o que está à vista. Saliente-se a sua sabedoria democrática em se ter aguentado estoicamente ao embate depois de ter levado com uma lata de tinta verde.

O ativista foi detido, logo ali, no minuto seguinte a após completar a 'obra' em defesa da sua causa. Estúpido, o rapazola, está convencido que é assim que resolve a crise climática ou que sensibiliza os poluidores-pagadores (todos nós) a respeitarem o ambiente. Não, caro jovem, assim estás a prestar um mau serviço à tua causa, que também deve ser de todos nós. Mas assim não. Não. Está fora de questão que a partir, conspurcar, destruir e agredir (porque aquilo com o Montenegro foi uma agressão) não colherão resultados positivos. Usem a imaginação para outro tipo de protestos que cativem, que esclareçam os que houver para esclarecer e militarem em defesa do ambiente. Usem juízo e sabedoria, por favor. Tomem em consideração que na realidade o ser humano é uma unidade de conspurcação e que dificilmente muda de hábitos poluidores e conspurcação. Resta sensibilizar insistentemente e até aplicar multas muito a sério. 

Na verdade, os partidos políticos e os que os representam, há muitas décadas
que se estão nas 'tintas' e borrifando para as suas contribuições horrendas em prejuízo do mal que fazem ao ambiente através das suas deliberações legislativas, governativas. Eles representam a defesa de poderosos lobies. São corruptos, egoístas, querem é safar-se. A eles, suas famílias, amigos e amigas. Não são todos assim mas existem imensos assim. "Quem vier atrás que feche a porta" é o que pensam e fazem do lema a sua prática. O que conta é o dinheiro e o poder, o status social, etc. Que se lixe o ambiente, é o que pensam. O ser humano é um animal devastador e por norma extremamente egoísta. Azar o nosso.

AV | Redação PG - Fotos retiradas de Google

Portugal | AS CAUSAS


Henrique Monteiro | HenriCartoon
 

Portugal | Economia cresce 2,3% em 2023 e evita a recessão no 4.º trimestre

O Produto Interno Bruto (PIB) em volume cresceu 2,2% em termos homólogos e 0,8% em cadeia no quarto trimestre do ano passado. No conjunto do ano 2023 aumentou 2,3%, divulgou o INE.

No conjunto do ano 2023, o PIB cresceu 2,3% em volume, após o aumento de 6,8% em 2022, o mais elevado desde 1987, confirmou o Instituto Nacional de Estatística (INE), esta quinta-feira.

A procura interna apresentou um contributo positivo para a variação anual do PIB, embora inferior ao observado no ano anterior, verificando-se uma desaceleração do consumo privado e do investimento. O contributo da procura externa líquida também foi positivo em 2023, mas menos intenso que no ano anterior, tendo as exportações e as importações de bens e serviços em volume desacelerado significativamente", pode ler-se no relatório do INE. 

Em termos nominais, revela o INE, o PIB aumentou 9,7% em 2023, atingindo cerca de 266 mil milhões de euros.

O PIB, em volume, registou uma variação homóloga de 2,2% no 4º trimestre de 2023, após ter aumentado 1,9% no trimestre precedente.

O Comité de Inteligência Ucraniano está-se preparando para o pior cenário

Andrew Korybko * | Substack | opinião | # Traduzido em português do Brasil

O que é considerado o pior cenário na perspectiva da elite governante ucraniana e dos seus amos ocidentais é o melhor cenário para o resto do mundo. No caso de Zelensky ser deposto e as conversações de paz serem imediatamente retomadas logo que a Rússia rompa a Linha de Contacto, então a OTAN poderá não se sentir tão pressionada pelo seu dilema de segurança com a Rússia a intervir convencionalmente na Ucrânia, reduzindo assim o risco de uma Terceira Guerra Mundial através de erro de cálculo.

O Comité de Inteligência Ucraniano alertou num post no Telegram sobre o pior cenário que poderia acontecer até Junho, quando um avanço russo através da Linha de Contacto (LOC) se fundisse com protestos contra o recrutamento e a ilegitimidade de Zelensky para desferir um golpe mortal no Estado. Previsivelmente, alegaram que esses protestos, juntamente com as alegações de fadiga crescente nas sociedades ocidentais e ucranianas, além das tensões civis-militares em Kiev, são apenas “desinformação russa”, embora todos existam verdadeiramente.

“ Zelensky está desesperado para desacreditar preventivamente os protestos potencialmente futuros contra ele ” e é por isso que ele afirmou no final de novembro que a Rússia está conspirando para orquestrar o chamado “Maidan 3” contra ele, que é o que o Comitê de Inteligência explicitamente se referiu em seu post . O aviso também surgiu quando os meios de comunicação ucranianos informaram que Zelensky planeia pedir ao Tribunal Constitucional que decida sobre a realização de eleições durante a lei marcial, a fim de manter a legitimidade após o seu mandato expirar, em 20 de Maio.

O relatório anterior com hiperlink da mídia turca também menciona como “os líderes do partido da oposição Petro Poroshenko e Yulia Tymoshenko propuseram formar um governo de coalizão para evitar uma crise de legitimidade”, mas foram repreendidos pelo chefe do Conselho de Segurança Nacional, Danilov. O que há de tão interessante nesta proposta é que foi apresentada pela primeira vez por um especialista do poderoso think tank Atlantic Council num artigo que publicaram no Politico em meados de Dezembro, a fim de servir exactamente esse mesmo objectivo.

Este lembrete e a subsequente proposta desses dois líderes dos partidos da oposição desmascara a noção de que as questões sobre a legitimidade de Zelensky são apenas o resultado da “desinformação russa”, tal como a última sondagem de janeiro de um importante grupo de reflexão europeu desmascara o mesmo sobre o cansaço face a este conflito. O Conselho Europeu de Relações Exteriores , que não pode ser descrito de forma credível como “pró-Rússia”, concluiu que apenas 10% dos europeus pensam que a Ucrânia irá derrotar a Rússia.

VÊM AÍ OS RUSSOS! HIENAS DA OTAN ESTÃO EM FRENESIM DE DESESPERO

South Front | # Traduzido em português do Brasil - ver vídeo, em inglês

A praga está a consumir as mentes cruéis dos líderes ocidentais, à medida que os seus adoráveis ​​fantoches viraram o rabo e correram em algumas das partes principais do campo de batalha. O cheiro pungente da derrota próxima está a erguer-se de todos os cantos dos quartéis-generais da NATO e das trincheiras ucranianas. Tentativas delicadas da grande mídia de refrescar o ar com alguns discursos vitoriosos mal podem ajudar contra vídeos de tanques de batalha Abrams e Leopard em chamas e de tropas ucranianas em fuga.

Apenas nas últimas 24 horas, as Forças Armadas Russas avançaram perto de Avdeevka e terminaram a operação de limpeza em Petrovskoe. Agora, eles estão desenvolvendo o impulso em torno de Tonenkoe e Orlovka. A aldeia de Severnoe é libertada.

Os relatórios também afirmam que as unidades russas conseguiram fazer avanços táticos e entrar em Krasnogorovka.

Na área de Bakhmut, Kiev tenta conter o colapso da sua defesa na aldeia de Krasnoe. Unidades de assalto russas avançam na parte central e a nordeste da rua Shosseynaya.

Os desenvolvimentos intensificaram-se no setor Gulyai-Polye. Segundo relatos, unidades de assalto assumiram o controle de parte da área de Gulyai-Polye Dachas.

A última garra dos europeus na vitória ucraniana


O francês Macron levantou a ideia de as tropas ocidentais entrarem na briga, outros querem enviar mísseis de maior alcance. É tudo uma loucura.

Anatol Lieven* - George Beebe* | Responsible Statecraft | # Traduzido em português do Brasil

A situação militar na Ucrânia está a empurrar os Estados Unidos e a NATO para um momento fatídico de decisão – e está a fazê-lo mais rapidamente do que a maioria dos analistas previa há um mês.

A derrota ucraniana em Avdiivka é uma indicação de até que ponto a balança de forças oscilou a favor da Rússia. O colapso de um exército ucraniano em menor número, exausto e desarmado é agora uma possibilidade real.

Em resposta a esta ameaça iminente, alguns governos da NATO estão agora a falar sobre a possibilidade de enviar as suas próprias tropas para a Ucrânia – algo que todos eles tinham anteriormente descartado. Falando após uma conferência de líderes europeus em Paris, na segunda-feira, o presidente Emmanuel Macron, da França, disse que a intervenção terrestre era “uma das opções” que discutiram. O Kremlin respondeu que isto significaria “inevitavelmente” uma guerra entre a NATO e a Rússia – como de facto aconteceria, se as forças ocidentais entrassem em acção contra as tropas russas.

Para reconhecer a extensão do perigo, é importante compreender a extensão da derrota ucraniana em Avdiivka. Esta não foi uma retirada planeada e ordenada, como a retirada ucraniana de Bakhmut em Maio de 2023 ou a retirada russa de Kherson em Novembro de 2022. As forças ucranianas tiveram de deixar para trás os seus feridos gravemente e grande parte do seu armamento pesado. Os russos fizeram centenas de prisioneiros. Avdiivka, que é praticamente um subúrbio da cidade de Donetsk, ocupada pela Rússia, também tinha sido fortificada pelos ucranianos desde 2014 e era um dos pontos mais fortes da sua linha.

A União Europeia contra os agricultores

Thierry Meyssan*

Por todo o lado na União Europeia, os agricultores levantam-se contra a Política Agrícola Comum (PAC) que, no entanto, os subvenciona. Os governos respondem-lhes com medidas de ajustamento, de simplificações burocráticas e algumas palavras de conforto. Na realidade, eles são impotentes face a uma estrutura concebida para aplicar uma ideologia que se revela louca.

O DESESPERO E A CÓLERA DOS AGRICULTORES EUROPEUS

Em toda a Europa Ocidental e Central, os agricultores manifestam-se. Primeiro foi na Holanda, na Itália, na Suíça e na Roménia, agora em Espanha, França, Alemanha e Polónia. Esta “jacquerie” (revolta da plebe-ndT) à escala continental levanta-se contra a Política Agrícola Comum (PAC) da União Europeia.

Aquando da assinatura do Tratado de Roma, instituindo a Comunidade Económica Europeia, em 1957, os seis Estados fundadores (Alemanha Ocidental, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos) aceitaram o princípio da livre circulação de mercadorias. Assim, eles proibiram entre si qualquer política agrícola nacional.

A fim de garantir rendimentos aos agricultores, colocaram em prática, portanto, uma política agrícola comum. Dependendo dos Estados-Membros, uma ajuda da União Europeia é paga às regiões que a distribuem aos agricultores ou directamente aos operadores (como em França). Este é o « Primeiro Pilar ». Além disso, a Comissão Europeia determina as normas de produção a fim de melhorar a qualidade de vida das populações rurais e a das suas produções. É o «Segundo Pilar».

O Primeiro Pilar não resistiu ao alargamento da União Europeia e à passagem para o livre comércio global (a UE adere à OMC em 1995), o que induziu um aumento desmesurado dos subsídios comunitários. O Segundo Pilar foi pulverizado pelo Pacto Verde para a Europa (2019), que ambiciona fazer baixar a temperatura da Terra ao limitar as emissões de gases com efeito de estufa.

A tentativa de Macron de minar a OTAN e a UE acertou em cheio

Martin Jay* | Strategic Culture Foundation | # Traduzido em português do Brasil

Macron conseguiu persuadir os países da UE a concordarem em enviar mais dinheiro para a Ucrânia, mas muitos perguntarão se a sua intromissão terá um preço muito mais elevado.

A reunião de Macron sinaliza que a maioria dos países da UE está a chegar a um ponto de desespero – ao ponto mesmo de ponderar a ideia de tropas terrestres na Ucrânia. Mas estará a NATO a perder a sua vantagem?

Uma recente reunião de mais de 20 Estados-membros da UE em Paris, organizada pelo presidente francês Emmanuel Macron, levantou sobrancelhas por vários motivos. É verdade que ele conseguiu persuadir estes países da UE a concordarem em enviar mais dinheiro para a Ucrânia, mas muitos perguntarão se a intromissão de Macron terá um preço muito mais elevado. Não é segredo que ele pretende criar uma UE acelerada, composta pela maioria dos países da UE – o que exclui aqueles que bloqueiam grandes decisões como a Hungria – que pensam numa UE que seja mais forte, que tenha o seu próprio exército e possa pense independentemente da OTAN. No ano passado, chegou ao ponto de organizar uma conferência onde todos os Estados-membros da UE foram convidados, bem como o Reino Unido e a Turquia, para testar o terreno quanto à criação de um novo pilar formal UE-NATO.

E agora está acontecendo. Macron realizou recentemente uma reunião em Paris que acordou um nível mais elevado de financiamento para a Ucrânia, com negociações sobre a possibilidade de colocar forças no terreno na Ucrânia. O problema, claro, para a NATO é que ela enfrenta uma crise de identidade, à medida que cada vez mais americanos e europeus a vêem como uma organização de defesa que só pode ameaçar e agravar a guerra na Ucrânia – ao mesmo tempo que é o líder de uma operação por procuração onde nem um único soldado da NATO pode ser morto - embora não percorra os nove metros completos. Durante mais de três anos, com a guerra na Ucrânia a correr mal especificamente para o Ocidente no último ano, o papel da NATO tornou-se comprometido e mais opaco. O próprio facto de Macron ter tomado esta iniciativa recente é prova disso e Biden está certamente preocupado com o papel da NATO agora, ao apoiar a tentativa do primeiro-ministro holandês de assumir o seu comando. A transição do desajeitado e bufão Jens Stoltenberg para Mark Rutte será perfeita, se acontecer. Rutte terá de convencer todos os 31 membros da NATO e há dúvidas se a Hungria e a Turquia apoiarão a candidatura do holandês para comandar o grupo. As nações europeias poderão querer uma nova face, uma nova voz e poderão pressionar para que uma mulher administre a NATO, apoiando a primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas.

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

Hitler foi financiado por Wall Street, Federal Reserve dos EUA e Banco da Inglaterra


Investimentos dos EUA na Alemanha nazista. Rockefeller financiou a campanha eleitoral de Adolf Hitler

Yuri Rubtsov e Prof Michel Chossudovsky | Global Research e Fort Russ

Desde a Primeira Guerra Mundial até ao presente: a dívida denominada em dólares tem sido a força motriz por detrás de todas as guerras lideradas pelos EUA.

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Publicado pela primeira vez na subpilha Michel Chossudovsky em novembro de 2023

Os credores de Wall Street são os principais atores.

Eles estavam firmemente atrás da Alemanha nazista. Financiaram a Operação Barbarossa e a invasão da União Soviética em 1941. 

Acordo Secreto de 1932: Wall Street financia o Partido Nazista de Hitler 

“Em 4 de janeiro de 1932, foi realizada uma reunião entre o financista britânico Montagu Norman ( Governador do Banco da Inglaterra) , Adolf Hitler e Franz Von Papen (que se tornou Chanceler alguns meses depois, em maio de 1932). o financiamento do Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei (NSDAP ou Partido Nazista) foi alcançado. 

Esta reunião também contou com a presença de decisores políticos dos EUA e dos irmãos Dulles , algo que os seus biógrafos não gostam de mencionar.

Um ano depois, em 14 de janeiro de 1933, outra reunião foi realizada entre Adolph Hitler, o financista alemão Barão Kurt von Schroeder, o chanceler Franz von Papen e o conselheiro econômico de Hitler, Wilhelm Keppler , onde o programa de Hitler foi totalmente aprovado.” (Y. Rubtsov, texto abaixo)

Após a ascensão de Adolph Hitler ao cargo de Chanceler, em Março de 1933, foi iniciado um programa massivo de privatização que traz as impressões digitais de Wall Street.

Hjalmar Schacht  – renomeado em março de 1933 por Adolph Hitler para o cargo de Presidente do Reichsbank – foi convidado para a Casa Branca (maio de 1933) pelo Presidente Franklin D. Roosevelt.

“Após a sua reunião com o Presidente dos EUA e os grandes banqueiros de Wall Street, a América atribuiu à Alemanha novos empréstimos totalizando mil milhões de dólares” [equivalente a 23,7 mil milhões de dólares em 2023, estimativa PPP] (Y. Rubtsov, op cit)

A Deutsche Reichsbahn (Ferrovias Alemãs) foi privatizada. O governo nazista vendeu empresas estatais de construção naval, infraestrutura estatal e serviços públicos.

Com uma orientação “nazi-liberal” , – sem dúvida com “condicionalidades” – o programa de privatizações foi negociado com os credores alemães de Wall Street. Várias grandes instituições bancárias, incluindo o DeutscheBank e o Dresden Bank, também foram privatizadas.

“[O] governo do Partido Nazista vendeu a propriedade pública de várias empresas estatais em meados da década de 1930. Estas empresas pertenciam a uma ampla gama de setores: aço, mineração, bancos, serviços públicos locais, estaleiros, companhias navais, ferrovias, etc.

Além disso, a prestação de alguns serviços públicos produzidos pelo governo antes da década de 1930, especialmente serviços sociais e laborais, foi transferida para o sector privado, principalmente para organizações dentro do partido.” ( Germa Bel , Universidade de Barcelona)

Os rendimentos do programa de privatização foram usados ​​para pagar dívidas pendentes, bem como para financiar o próspero complexo industrial militar da Alemanha nazista.

Numerosos conglomerados norte-americanos investiram na indústria de armas da Alemanha nazista, incluindo a Ford e a General Motors: 

Tanto a General Motors como a Ford insistem que têm pouca ou nenhuma responsabilidade pelas operações das suas subsidiárias alemãs, que controlavam 70 por cento do mercado automóvel alemão no início da guerra em 1939 e rapidamente se reequiparam para se tornarem fornecedores de material de guerra à Alemanha. exército.

… Em certos casos, os gestores americanos da GM e da Ford acompanharam a conversão das suas fábricas alemãs para a produção militar, numa altura em que documentos do governo dos EUA mostram que ainda resistiam aos apelos da administração Roosevelt para aumentar a produção militar nas suas fábricas em lar . ( Washington Post , 30 de novembro de 1998)

Angola | Buracos nas Estradas e na Rádio – Artur Queiroz

Artur Queiroz*, Luanda

Dala Tando recebia jornalistas da Empresa Edições Novembro ao serviço das Direcções Provinciais do Norte, para acções de formação. Mais jovens da Redacção Central que davam os primeiros passos no Jornalismo. Profissionais de grande valor, empenhados em melhorar os seus conhecimentos. Recordo, entre outros, Isidoro Natalício, na época director provincial e sabia mais do que eu. Um jovem tão promissor que hoje está na sua cadeira, Manuel Fontoura. Ou Jaquelino Figueiredo hoje director do Zaire. Numa das incursões à capital do Cuanza Norte fomos via Golungo Alto, pela Picada da Trombeta, acabada de ser asfaltada. Uma pista! 

Alguns meses depois regressámos a Dala Tando para nova sessão de formação. A estrada estava a esburacada e a vegetação tinha invadido a fita de asfalto. Entre Novembro e Maio caíram grandes aguaceiros, a água não se escoava porque as valetas estavam infestadas de capim e arbustos. O sol ardente amolecia o asfalto e como a água não era escoada, infiltrava-se. Os grandes camiões, carregados com muitas toneladas, faziam o resto. Grandes crateras tornavam a via praticamente intransitável.

No regresso a Luanda escrevi um texto de opinião no qual defendi a criação de brigadas de manutenção permanente. A Junta Autónoma das Estradas, durante a administração colonial, dividia as vias em “cantões” e contratava cantoneiros que vigiavam diariamente as faixas de rodagem e as valetas de escoamento da água. Na estação da Chuva essas valas de drenagem tinham de estar desobstruídas. Caso contrário a água ficava estagnada nas faixas de rodagem. Mesmo assim existiam zonas, nas “baixas”, que depois dos aguaceiros viravam piscinas. Era necessário escoar a água imediatamente com bombas. Se aparecia uma falha no asfalto era imediatamente tapada. 

Bastava fazer o mesmo com as excelentes estradas que estavam a ser reconstruídas depois de 2002. Na Picada da Trombeta era facílimo criar as brigadas de manutenção porque entre o Zenza do Itombe e o Golungo Alto existem muitas aldeias e vilas. As autoridades locais podem mobilizar mão-de-obra e assumir essa responsabilidade nas suas áreas de acção. Construir uma estrada e abandoná-la quando abre ao trânsito, é criminoso! Uma via não tem horário de funcionamento. Está s aberta, ininterruptamente. A manutenção tem de ser permanente. 

Se não existir manutenção há buracos que evoluem para crateras em pouco tempo. As estradas ficam intransitáveis depois da longa estação da Chuva, que vai de Setembro a Maio. São muitos meses de inundações. Muitos meses de capim a invadir as vias. Muitos buracos que se não forem logo tapados viram crateras.

Rambos e Rapazes de Sandálias -- Artur Queiroz

Artur Queiroz*, Luanda

Os Hutis são um movimento armado do Iémen. Em plena Luta Armada de Libertação Nacional, Savimbi pedia ao capitão Almeida, comandante de uma companha de artilharia do Exército Português, botas de cano alto e um bom creme para os pés. Grande chefe guerrilheiro amigo das tropas de ocupação! Os Hutis aguerridos pedem sandálias toscas e fazem uma festa quando recebem sapatilhas. Dormem com a arma pronta a disparar e lançam “drones” contra navios no Mar Vermelho, que vão para Israel ou zarpam dos portos israelitas. Uma forma de apoiar os palestinos que estão a ser vítimas de genocídio executado por Israel sob o comando da Cassa Branca e do Pentágono.

O alto comando dos EUA acaba de reconhecer que é muito difícil acabar com os ataques dos Hutis no Mar Vermelho. Não precisavam de fazer esta confissão. O estado terrorista mais perigoso do mundo tem levado grandes tareias militares infringidas por civis armados. Em Angola, a tunda foi memorável. Escorraçados do Norte de Angola pelas gloriosas FAPLA (foram mesmo gloriosas!) até deixaram para trás um oficial da CIA, preso no Soyo, e vários mercenários aprisionados na região da Damba, onde na minha juventude namorei uma princesa, à vista da serra da Canda. 

No Sul de Angola foi pior. O estado terrorista mais perigoso do mundo e os racistas de Pretória foram esmagados desde o Ruacaná ao Triângulo do Tumpo. Uma tareia militar memorável que deixou os sicários da UNITA órfãos dos donos ao serviço dos quais matavam angolanos. Na Batalha do Cuito Cuanavale, o comandante das forças angolanas (General Nando Cuito) tinha menos de 30 anos. Os jovens pilotos dos “MIG” eram jovens na casa dos 20 anos.

Os combatentes angolanos eram civis treinados e armados à pressa para defenderem a Soberania Nacional e a Integridade Territorial. Os oficiais foram formados nos campos de batalha e especializados nas academias soviéticas, cubanas e de outros países amigos. Esta juventude libertou Nelson Mandela, esmagou o regime de apartheid e deixou o estado terrorista mais perigoso do mundo em estado catatónico. Os miúdos esmagaram os gringos! Que agora se passeiam nos corredores do Palácio da Cidade Alta com o estatuto de amigos!

A Guerra de Angola mostrou que o imperialismo é um tigre de papel e as suas garras atómicas não servem de nada nas matas africanas ou nas lavras de mandioca. Os angolanos provaram isso. Mas outros povos já o tinham provado.

PORTUGAL É UMA ILHA?

– Este texto é revelador da insignificância dos nossos políticos e do espectáculo de marionetas que são os debates e a campanha eleitoral. Sobre o que se passa na cena internacional os nossos políticos nada têm a dizer. A razão é simples: Portugal não risca nada a esse nível: somos uma colónia das mais pequenas e fazemos o que os mandantes ordenam. Mas, ao menos, podiam ter a honestidade de não prometer níveis de crescimento miríficos para a economia – alicerçados na panaceia estafada do choque fiscal –, sem saberem quais os planos de Bruxelas, do BCE, de Washington e, já agora, de Moscovo.   Estátua de Sal, 24/02/2024

Carlos Matos Gomes [*]

Portugal é uma Ilha? Quem ouvir os jornalistas que interrogam os políticos em campanha e o enxame de comentadores que esvoaçam sobre eles como moscas varejeiras só pode concluir que sim. E mais, uma ilha fora do tempo e do espaço, por onde não passam correntes marítimas nem anticiclones. Um território no meio do nada.

Ouvindo os assuntos que os jornalistas e respetivos enxames colocam aos políticos descobrimos que Portugal não sofre influências externas — não ouvi uma única questão sobre os impacto da guerra na Ucrânia, nem do genocídio de Gaza, nem da ação dos guerrilheiros d Iémen sobre as rotas marítimas do comércio, nem sobre as consequências do corte da Europa Ocidental coma Rússia, nem da desindustrialização e deslocalização das indústrias alemãs, o motor europeu, nem sobre a emergência dos BRICs e a nova moeda de troca mundial, nem sobre a má relação da União Europeia com o Mercosul, nem sobre o conflito no interior da oligarquia dos Estados Unidos entre os adeptos da intervenção externa como motor da economia (Democratas, maioritariamente) e os adeptos do investimento interno (Republicanos maioritariamente), nem sobre a relação entre o Euro e o Dólar, nem sobre a política do BCE (que é decisiva para a questão da habitação, por exemplo), nem sobre os pesadíssimos investimentos previstos na Europa para despesas militares a pretexto de uma ameaça de invasão Russa que tem sido difundida, em detrimento de investimentos produtivos.

Coelho sai da toca ‘carecado’ mas o mesmo de sempre, com ares de Ventura. Chega?

Mário Motta | opinião

Para abordar isto lá temos de começar acerca do super conhecido aldrabão e tristemente ex-primeiro-ministro que conduziu à fome e à imigração centenas de milhares de portugueses, esse tal de nome Passos Coelho. 

Para ele avance-se a palavra mágica: Tecnoforma, acerca da ‘honestidade’, junto com um tal Relvas amigão, ao que consta. Mas não. O processo foi arquivado em 2017 segundo o Ministério Público, parece. Afinal tudo boa gente e desculpem qualquer coisinha. Pois.

Coisas tristes que não caem no esquecimento dos mais velhos e dos ainda mais ou menos mais novos de idade. Já agora deixamos aqui vários títulos para “mais tarde recordar”, como era dito sobre anúncio da Kodak. Aqui vão em forma de alimento para curiosos e más-línguas. Avante com isso: veja aqui grande parte da questão abraçada pela imprensa e mais além se pesquisarem convenientemente com objetivo de mais conhecimento... e talvez esclarecimento.

Ao fim e ao cabo esse assunto já lá vai, não interessa nada apesar de falarem em 6,5 milhões de euros e apesar da União Europeia no tempo ter sido um dos elementos que considerou que houve essa tal 'suposta' fraude Tecnoforma. Pois. Mas afinal parece que não. Tudo na mesma como a lesma. Coisas de más-línguas febris na Europa Unida. Adiante.

Atualmente Passos já lá vai. Para muitos portugueses não passou pelos intervalos da chuva e com as suas políticas de ir além da Troika e causar fome e miséria aos que, como sempre, pagam as crises, os mais pobres, os que sofreram mais cortes em ordenados, em pensões e etc. O vendilhão Passos até vendeu várias empresas públicas e de supra interesse nacional. Para isso rodeou-se de uns quantos vendedores de nomeada e capazes de vender tudo ao desbarato. Que se lixe, sempre renderam alguns milhões. Devem ter pensado esses tais das negociatas.

Portugal | Dados oficiais desmontam tese de Passos sobre imigração e segurança

Associações de imigrantes apontam para os riscos de um discurso que se aproxima da extrema-direita e que não encontra sustentação na realidade.

Margarida Davim | Diário de Notícias

Pedro Passos Coelho veio à campanha da AD fazer um discurso que cola a imigração à insegurança, num comício na segunda-feira à noite. Um dia depois, foi Luís Montenegro que disse aos jornalistas que as pessoas que vêm de fora “criam um sentimento, quando não são bem integradas, e esse sentimento tem de ser combatido, como é evidente”. O sentimento a que o líder da AD se refere é a insegurança, mas o que é que os dados oficiais revelam sobre essa realidade?

Catarina Reis de Oliveira, diretora científica do Observatório das Migrações (OM), convida-nos a cruzar os números que mostram um aumento da população estrangeira a residir em Portugal e os da criminalidade. Segundo o SEF, em 2022 seriam 782 mil os imigrantes, ou seja, cerca de 8% da população, numa tendência de aumento que a investigadora admite poder ficar, numa contagem mais recente, a rondar os 10%. “Os dados do Ministério da Justiça mostram uma diminuição dos crimes associados a estrangeiros e a reclusos estrangeiros”, nota Catarina Reis de Oliveira.

Olhando para os dados do Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2022 verfica-se que, quando se compara a evolução da criminalidade com 2019 (pré-pandemia), há uma descida de 7,8% da criminalidade violenta e grave.

Portugal - Eleições | À PROCURA

Henrique Monteiro | HenriCartoon

Portugal da vampiragem: Para melhor está bem está bem. Para pior já basta assim

Campanha eleitoral com destaque no Curto para a bolorenta AD de antigamente e da atualidade, desfasada e repleta de anúncios de maravilhas a acrescentar no cardápio das mentiras e falsidades. Passos Coelho velho e careca foi a vedeta. A seguir avançará, pela certa, um seu igual e mais refinado gagá ressabiado Cavaco Silva. Portugal até parece o país do antigamente. Só falta exumarem o fascista de Santa Comba Dão, ditador Salazar. 

Que bela maneira de PSD, CDS, IL, dessa Aliança Democrática e já agora Chega e seus satélites comemorarem os 50 anos da Revolução de Abril de 1974 que afirmava a pleno pulmões Fascismo Nunca Mais e 25 de Abril Sempre. Caiam na realidade. Cuidemo-nos. O Antigamente está vivo e avança com as botas cardadas do costume e já vitimando muitos bons portugueses. Para eles ausência de terem as suas casas para morarem, falta trabalho digno, de salário digno, etc. O que mais têm é pobreza e exploração esclavagista. Os ricos mais ricos e os pobres muito mais pobres.

Avancem para o Expresso Curto com réstias de vaselina. Sem novidade. Resta fazer soar o alerta e dar a resposta que se impõe em defesa da Liberdade, da Democracia, da Justiça nos Tribunais, da Justiça Social nos salários que não sejam de exploração desenfreada como atualmente e como quase desde sempre. Avante!

Cumpra-se o refrão: Para melhor está bem está bem. Para pior já basta assim.

Siga para o Curto, a seguir. Abram os olhos e a coragem. Avante!

AV | Redação PG

'Israel' perde em várias frentes: New York Times

Al Mayadeen | Fonte: O jornal New York Times | # Traduzido em português do Brasil

Um relatório do The New York Times sublinha o fracasso israelita na Faixa de Gaza e destaca a escalada da indignação pública global dirigida tanto a Washington como a “Tel Aviv”.

Numa reportagem do The New York Times , o colunista americano Thomas Friedman destacou que “Israel”está perdendo em três frentes . Ele sugere que a entidade de ocupação está a perder a narrativa global de que está envolvida numa guerra justa, acrescentando que "não tem planos para sair de Gaza, por isso acabará por afundar-se nas areias com uma ocupação permanente que certamente irá complicar as relações com todos os seus aliados e amigos árabes em todo o mundo."

Friedman explica que “Israel” também está a perder regionalmente para o Irão e para a Resistência Libanesa no Líbano, na Síria, no Iraque e no Iémen, que estão a pressionar as fronteiras norte, sul e leste da Palestina ocupada. 

Segundo ele, a única solução para “Israel” é uma “solução de dois Estados”, que acredita que fortaleceria a relação da ocupação com os seus aliados árabes. 

No entanto, ele adverte que se “Israel” não conseguir ver a solução, seriam “colocadas em perigo décadas de diplomacia para levar o mundo a reconhecer o direito do povo judeu à autodeterminação nacional e à autodefesa na sua pátria histórica”.

'Não iremos embora' | Rafah: Palestinos pedem ao mundo que pare a invasão de Israel

Abdullah Aljamal*- Gaza | Palestine Chronicle | # Traduzido em português do Brasil

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse que as forças de ocupação israelitas vão invadir a cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, apesar dos apelos internacionais para abandonar os planos.

Os líderes mundiais e os grupos de direitos humanos alertaram repetidamente contra uma ofensiva terrestre catastrófica na cidade sobrelotada, onde cerca de 1,5 milhões de palestinianos deslocados foram empurrados para escapar aos horríveis bombardeamentos israelitas através da Faixa.

O Palestine Chronicle falou com palestinos deslocados que estão atualmente abrigados em campos de refugiados improvisados ​​na cidade do sul.

terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

Aaron Bushnell queimou-se vivo para fazer você voltar os olhos para Gaza

Ele permaneceu em pé por um tempo inacreditável enquanto queimava. Não sei de onde ele tirou forças para fazer isso. Ele permaneceu de pé muito depois de ter parado de vocalizar.

Assisti ao vídeo sem censura do aviador norte-americano  Aaron Bushnell  se autoimolando  em frente à embaixada israelense em Washington  enquanto gritava “Liberte a Palestina”. Hesitei em assistir porque sabia que, uma vez colocado em minha mente, ele estaria lá para o resto da minha vida, mas percebi que devia isso a ele.

Sinto como se tivesse sido levantado e abalado, o que suponho que era basicamente o que Bushnell pretendia. Algo para despertar o mundo para a realidade do que está acontecendo. Algo que nos tire do estupor de lavagem cerebral e distração da distopia ocidental e volte o nosso olhar para Gaza.

Os sons ficam com você mais do que as imagens. O som de sua voz gentil e jovem, parecida com a de Michael Cera, enquanto ele caminhava em direção à embaixada. O som do recipiente redondo de metal onde ele armazenou o acelerador fica mais alto à medida que rola em direção à câmera. O som de Bushnell dizendo “Palestina Livre”, depois gritando, depois mudando para gritos sem palavras quando a dor se tornou muito insuportável, e então forçando mais um “Palestina Livre” antes de perder suas palavras para sempre. O som do policial gritando para ele cair no chão repetidas vezes. O som de um socorrista dizendo à polícia para parar de apontar armas para o corpo em chamas de Bushnell e ir buscar extintores de incêndio.

Ele permaneceu em pé por um tempo inacreditável enquanto queimava. Não sei de onde ele tirou forças para fazer isso. Ele permaneceu de pé muito depois de ter parado de vocalizar.

Bushnell foi levado ao hospital, onde a repórter independente Talia Jane  relata  que ele morreu. Foi a morte mais horrível que um ser humano pode experimentar, e foi projetada para ser.

Exército ucraniano perdeu cerca de 444.000 militares – ministro da defesa russo

South Front | # Traduzido em português do Brasil

Em 27 de fevereiro, o Ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, lançou a reunião mensal do Conselho do Ministério da Defesa russo. No seu discurso, que foi tornado público, o Ministro da Defesa russo resumiu os resultados provisórios da Operação Militar Especial em curso na Ucrânia.

Uma das reivindicações importantes feitas pelo Ministro da Defesa russo foi a revelação dos dados disponíveis sobre as perdas dos militares ucranianos durante os dois anos de hostilidades.

De acordo com o Ministério da Defesa russo, as perdas totais de Kiev ultrapassam 444 mil militares. O Ministro da Defesa sublinhou que desde o início deste ano, o exército ucraniano tem perdido em média mais de 800 militares e 120 unidades de armas e equipamento militar todos os dias.

O número declarado de perdas ucranianas pode ser comparado com estimativas de vários investigadores independentes. LIGAÇÃO O exército ucraniano perdeu mais militares do que atualmente combate.

Em dezembro de 2023, Shoigu disse que as perdas das Forças Armadas da Ucrânia ascenderam a 383 mil mortos e feridos, dos quais mais de 40% foram perdidos desde o início da contra-ofensiva de Kiev.

Militares avisam: “Um dia destes, há uma dúzia de malucos que fazem uma asneira”

PORTUGAL

Entre 2011 e 2023, as Forças Armadas perderam um terço dos militares. O DN ouviu os militares sobre as propostas dos partidos para a defesa e deixaram um alerta, se as coisas não mudarem: “Uma manifestação de militares, [...] tem um peso que não tem uma manifestação nem dos polícias”, disse ao DN António Mota, da AOFA.

Vítor Moita Cordeiro* | Diário de Notícias

Em vésperas das eleições legislativas, os partidos apresentam medidas para os vários setores, incluindo a defesa, e importa saber se os principais interessados foram consultados na elaboração dos programas eleitorais.  “Nenhum partido nos recebeu [especificamente para elaborar os programas eleitorais]”, confirmou ao DN o presidente da Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA), António Mota, apontando também que, desde 2011, o setor perdeu um terço dos efetivos, dada a baixa atratividade da carreira. A acrescentar uma camada de tensão a esta crise vivida pelos militares, no final da semana passada as associações do setor mostraram abertura para organizar protestos públicos, como resposta à reivindicação da PSP e da GNR, que exigem receber subsídio de risco igual ao dado à PJ. Sobre a manifestação dos militares, a ministra da Defesa, Helena Carreiras foi peremptória: “Não é aceitável”.

A mesma atitude foi seguida pelo chefe do Estado-Maior da Armada, o almirante Gouveia e Melo.  “É inadmissível”, considerou.

Ao DN, António Mota confirmou que há estudos “que dizem que os militares das Forças Armadas, em média, ganham menos 20% que a GNR e a PSP. Se eles vierem a ter esta atualização do subsídio de risco, que tem um valor substancial, - e nós defendemos que não se deve nivelar por baixo, defendemos que se deve nivelar por cima, e não é só dar por dar, eles têm toda a razão - nós ficaremos a ganhar entre 27% e 30% menos que eles.”

Em adição a esta insatisfação, as associações militares apontam o dedo aos partidos. “Se continuarem as políticas a seguir os mesmos caminhos, nós perdemos mais efetivos”, continuou o presidente da AOFA, acrescentando que  em 2023 os três ramos das Forças Armadas perderam 980 militares face ao ano anterior.

Sobre a carreira, António Mota desabafa: “A malta prefere ir para o Mercadona [cadeia de supermercados] porque ganha mil euros, em vez de estar a ganhar o ordenado mínimo”.

Segundo dados recolhidos pela AOFA e partilhados com o DN, entre 2011 e 2023 as Forças Armadas perderam 32,44% dos efetivos, enquanto a PSP, no mesmo período, perdeu 4,61%. Já a GNR aumentou as suas fileiras em 0,46%.

Quanto aos partidos, se por um lado o PS, no seu programa, promete fazer “aprovar uma Lei de Programação de Efetivos para as Forças Armadas, por forma a garantir os recursos necessários”, a Aliança Democrática (AD, a coligação entre PSD, CDS e PPM) garante que pretende “reverter a curva descendente do nível de recrutamento”. Porém, nenhum destes dois partidos, os mais apontados para herdar a governação, assume um período para cumprir estas metas. O mesmo acontece com o compromisso assumido com a NATO, em 2014, de investir 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em defesa.

Portugal | O EMPURRÃO

Henrique Monteiro | HenriCartoon

Portugal | TRABALHAR PARA SER POBRE?

Mesmo do lado do PS, a solução é paradigmática: o aumento no valor do Salário Mínimo de 2024 não chega para cobrir o aumento dos preços de bens essenciais.

Pedro Filipe Soares* | opinião

Um em cada dez trabalhadores é pobre. Trabalha, tem salário, contribui com o seu esforço para a riqueza do país, mas não sai da pobreza. No total, são quase 500 mil pessoas que trabalham e são pobres. Quase meio milhão de pessoas.

É sabido que os salários portugueses são baixos quando comparado com outros países europeus. E ficam ainda mais pequenos quando colocados em perspetiva com os preços de bens ou serviços elementares: no país dos salários baixos, o custo da habitação bate recordes e até ganha a vários países muito mais ricos do que nós. Mas, meio milhão de pessoas que tendo emprego não conseguem sair da pobreza é subir um patamar acima na desigualdade social e no reconhecimento do falhanço da economia.

Sabemos que estes trabalhadores são fundamentais para a economia, que sem eles o país parava, vemo-los todos os dias nas mais diversas funções. Contudo, é quando termina o turno, quando acaba o dia de trabalho, que a triste realidade se materializa, já mais longe dos nossos olhos. São fundamentais, mas pagos como se fossem descartáveis. São pessoas, mas deixadas para trás desumanizadas de direitos fundamentais.

O lastro desta pobreza é como uma mancha de óleo que se infiltra e alastra. Destes números da pobreza, há filhos e pais que se somam. Em particular nos mais jovens, um em cada cinco vive em situação de pobreza. É o ciclo que não se rompe, a prova do elevador avariado que a economia deixou sem conserto.

Portugal | CRAVINHO MURCHO

É triste sina nossa que os membros do governo tenham obediência obrigatória e cega à União Europeia, com excepção de uma cadeira: a de chefe da diplomacia.

José Goulão | AbrilAbril | opinião

A escolha dessa posição cabe ao Departamento de Estado norte-americano, melhor dizendo, aos ogres sombrios do Estado profundo ali enquistados enquanto os presidentes e os secretários de Estado passam. Que dizer de Augusto Santos Silva e seu Guaidó de estimação, de Rui Machete, de Paulo Portas, de Luís Amado, de António Monteiro e por aí adiante? Nunca nos permitiram ter dúvidas quanto à sua filiação política e diplomática orientada pela hora de Washington, não necessariamente de Bruxelas, embora quase sempre seja a mesma segundo fusos que não querem saber da geografia.

Cravinho não foge à regra. Chamar-lhe chefe da diplomacia, como aos atrás citados, é uma incongruência porque, em boa verdade, não passa de mais um manga de alpaca pronto a cumprir ordens imperiais nestes tempos conturbados de heróicas cruzadas em que marchamos unidos como soldados da NATO.

De quando em vez, Cravinho não se esquece de pôr a máscara de compungido quando a carnificina em Gaza vem esporadicamente à superfície nas lixeiras mediáticas. Porém, logo a retira porque não é preocupação que o mobilize e lhe faça perder muito tempo, tal como aos restantes confrades deste lado do Atlântico ou do outro. Afinal ainda só morreram pouco mais de 30 mil sarracenos, seguramente mais de 15 mil crianças semitas mas de raça «impura»; fora os que jazem sob as toneladas de escombros tornados indispensáveis às necessidades de defesa do nosso querido aliado Israel, farol da democracia no Médio Oriente, esse sim um Estado homogéneo de gente de raça semita devidamente purificada por sopro divino.

O que preocupa verdadeiramente Cravinho, enquanto centenas de milhares de ucranianos continuam a ser enviados para campos de extermínio pelos seus grandes amigos atlantistas, é que Putin queira destruir a União Europeia. Que malvadez! No entanto, destruir uma coisa que está a autodestruir-se parece ser uma pura perda de tempo e de energia, uma preocupação distante para o dirigente russo; seria mais sensato que Cravinho se concentrasse nas forças centrífugas e suicidas que se cruzam de ponta a ponta da União Europeia a uma velocidade vertiginosa.

SANÇÕES? NEM UM ARRANHÃO

Rodrigo de Matos, Portugal | Cartoon Movement

A União Europeia aprovou um 13º pacote de sanções contra a Rússia devido à sua guerra na Ucrânia, banindo quase 200 entidades e indivíduos adicionais acusados ​​de envolvimento no conflito de dois anos. Em resposta, a Rússia já ampliou a lista negra de cidadãos comunitários proibidos de entrar no país. O regime de Putin não mostra sinais de ceder na frente militar.

Principais incidentes com navios de guerra e aeronaves OTAN em fronteiras da Rússia

Svetlana Ekimenko | Sputnik Globe | # Traduzido em português do Brasil

Após a intensificação do conflito na Ucrânia, os navios de guerra dos Estados Unidos e de outros países da NATO aumentaram as incursões provocativas no Mar Negro. Houve também um aumento de incidentes envolvendo aeronaves da OTAN voando perto das fronteiras marítimas da Rússia nos últimos anos.

A Rússia rejeitou as acusações recentemente levantadas pelo Ministro das Forças Armadas, Sebastien Lecornu, de ter “ ameaçado ” aviões franceses no Mar Negro .

Alexey Chepa, primeiro vice-presidente da Comissão de Assuntos Internacionais da Duma, sublinhou que a Rússia nunca se comportou “ agressivamente ” e invariavelmente age dentro das regras internacionais e das atribuições de voo.

Sebastien Lecornu apareceu na rádio francesa RTL , alegando que, “Há um mês, um sistema de controle de tráfego aéreo russo ameaçou abater aeronaves francesas no Mar Negro, embora estivéssemos na zona internacionalmente livre em que patrulhamos”.

Num outro incidente desenterrado por Lecornu, um navio de guerra russo supostamente ancorado na Baie de Seine, ao largo do norte de França, no limite das águas territoriais do país, numa tentativa de “intimidar” a França. Ele também acusou Moscou de supostamente adotar uma “ postura cada vez mais agressiva ” e “ brincar com os limites ”.

Deve notar-se que, no meio da escalada do conflito na Ucrânia , tem havido um aumento de incidentes quando navios de guerra dos EUA e da NATO entraram nas águas do Mar Negro . Em 2021, a OTAN enviou mais de 30 navios de guerra para a área, quebrando o seu próprio “recorde” que se mantinha desde 2014. Houve também um aumento de incidentes envolvendo aeronaves da OTAN voando perto das fronteiras marítimas da Rússia, desde os mares de Barents e Báltico, no norte. e a oeste, até o Mar de Bering e o Mar de Okhotsk, no Extremo Oriente da Rússia. Desde os primeiros dias da operação militar especial de Moscovo na Ucrânia, o Mar Negro tem sido um ponto focal da guerra por procuração liderada pela OTAN contra a Rússia .

Debate da OTAN sobre intervir convencionalmente na Ucrânia mostra o seu desespero

Andrew Korybko * | Substack | opinião | # Traduzido em português do Brasil

A OTAN está a planear um possível avanço russo através da Linha de Contacto ainda este ano, mas ainda não tem a certeza de como reagir se isso acontecer.

O presidente francês Macron recebeu mais de 20 líderes europeus em Paris na segunda-feira para discutir os seus próximos passos na Ucrânia , incluindo a possibilidade de uma intervenção convencional da OTAN, que ele disse não ter descartado por razões de “ambiguidade estratégica”, apesar de não ter chegado a um acordo. consenso sobre isso. O seu homólogo polaco, Duda, também confirmou que este assunto foi a parte mais acalorada das suas discussões. O próprio facto de este cenário estar a ser oficialmente considerado mostra quão desesperada se tornou a NATO.

A vitória da Rússia em Avdeevka , que foi o resultado natural da sua vitória na “ corrida de logística ”/“ guerra de atrito ” com a OTAN, levou os decisores políticos a contemplar o que farão no caso de conseguir um avanço através da Linha de Contacto. (LOC) e começa a avançar pelo resto da Ucrânia. Anteriormente, não tinham considerado esta possibilidade séria até que a contra-ofensiva falhada do Verão passado expôs a fraqueza do seu complexo militar-industrial e do seu planeamento táctico-estratégico.

É agora um cenário credível que está a reavivar as especulações sobre uma intervenção liderada pela Polónia destinada a traçar uma linha vermelha na areia para travar qualquer potencial avanço russo antes que este vá longe demais. Isto preservaria a “esfera de influência (económica)” do G7 na Ucrânia, evitando ao mesmo tempo o colapso daquela antiga República Soviética e evitando assim outro desastre de política externa semelhante ao afegão para o Ocidente. O problema, porém, é que a Polónia também não quer ser submetida a isto apenas para ser deixada de lado.

Embora a Polónia se tenha subordinado de forma abrangente à Alemanha após o regresso ao poder do primeiro-ministro Tusk, apoiado por Berlim , no final do ano passado, e pretenda criar a sua própria “esfera de influência” na Ucrânia Ocidental , isso não significa que queira liderar uma intervenção ali. O risco de a Terceira Guerra Mundial rebentar com a Rússia por erro de cálculo é demasiado elevado e a Polónia pode temer que a NATO não active o Artigo 5º se entrar em conflito com a Rússia dentro da Ucrânia, a fim de evitar que isso aconteça.

Estas preocupações poderiam explicar por que não houve qualquer consenso durante a reunião de segunda-feira sobre esta questão, uma vez que outros membros sabiamente não quererão correr o risco de catalisar um cenário apocalíptico, daí a razão pela qual o Ocidente pode estar a tramar uma bandeira falsa na Polónia para a culpa é da Rússia e da Bielorrússia . O Presidente Lukashenko alertou sobre isso no final de Fevereiro e, se acontecer, poderá servir de gatilho para levar a Polónia a liderar uma intervenção ocidental na Ucrânia sem o apoio total da NATO.

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