segunda-feira, 17 de maio de 2021

EUA e seus aliados tentam dividir o mundo em dois

# Publicado em português do Brasil

Eric Zuesse*

A América está usando sua posição pós-Segunda Guerra Mundial de ser o hegemônico mundial, de modo a obrigar todas as outras nações a se juntarem a eles (como uma república das bananas ou nação vassala) ou a se tornarem seus inimigos, destruindo-os.

A resposta dos Estados Unidos ao crescente sucesso econômico da China e de outras nações que até décadas recentes eram ex-colônias empobrecidas é organizar seus próprios aliados - especialmente os países de língua inglesa - para se tornarem uma aliança econômica e militar global totalmente separada que se opõe a esse “terceiro mundo ”- e, assim, forçar todas as nações não alinhadas a escolherem se aliar aos Estados Unidos ou então serem conquistadas pelos Estados Unidos e seus aliados. É “nós” ou “eles”, de todo jeito. Os principais “inimigos” (os “Eles”) são os mesmos países contra os quais os Estados Unidos e seus aliados se opuseram durante a Guerra Fria anticomunista, a Rússia e a China, embora a Rússia não seja mais comunista e a China tenha se tornado uma mistura de comunismo e capitalismo.

A América tem a seu lado a Arábia Saudita, Israel, Qatar, Emirados Árabes Unidos e todas as quatro nações fascistas durante a Segunda Guerra Mundial: Alemanha, Japão, Itália e Espanha - assim como muitas outras nações.

A Rússia e a China foram aliadas dos Estados Unidos durante a guerra contra Hitler e seus aliados, mas Franklin Delano Roosevelt teve que lutar contra o apoio americano considerável às potências fascistas (em sua maioria vindo dos republicanos) durante os anos antes do ataque japonês a Pearl Harbor em 7 Dezembro de 1941. (Na verdade, em 23 de novembro de 1937, os agentes de Hitler Kurt von Tippleskirch e Manfred von Killinger, dois Barões, estavam negociando secretamente com os principais republicanos - incluindo o racista Irénée du Pont - o que teria sido a segunda tentativa de golpe dos Duponts contra FDR , mas nenhuma tentativa teve sucesso.) Assim que Harry S. Truman (que os bilionários do Partido Democrata escolheram para ser o vice-presidente de FDR em 1944) tornou-se presidente com a morte de FDR em 12 de abril de 1945, a aliança com a União Soviética terminou e a Guerra Fria se formou na mente de Truman. 25 de julho de 1945 por conselho do general Dwight Eisenhower , a quem Truman praticamente adorava . Em 19 de junho de 1945, Truman escreveu para sua esposa, Bess: “Ele fez um trabalho incrível. Eles o estão candidatando a presidente, o que está bom para mim. Eu passaria para ele agora, se pudesse . " E, em 25 de julho de 1945, Ike disse a Truman que ou a União Soviética conquistaria o mundo ou então a América - e isso aparentemente convenceu Truman a ir para o império global e conquistar a União Soviética.

Guiné-Bissau: "Assistimos a tentativa de instalar uma ditadura"

Bubacar Turé, vice-presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, acusa o "regime" de usar "métodos terroristas" – como raptos e espancamentos – para instalar um clima de medo no país.

Em entrevista à DW África, Bubacar Turé, vice-presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH), denuncia um crescente clima de intimidação no país, supostamente patrocinado pelo "regime" do dia.

Turé lembra o caso de dois jovens que foram sequestrados e espancados no Palácio da Presidência, no ano passado. Cita ainda a vandalização da Rádio Capital FM e, esta semana, o rapto e espancamento do jornalista Aly Silva.

O chefe de Estado guineense, Umaro Sissoco Embaló, negou esta quinta-feira (11.03) qualquer envolvimento no caso, e disse ter dado instruções para se instaurar um inquérito.

"Nenhum cidadão vai ser espancado daqui para a frente. As pessoas que o fizeram têm que ser apresentados à Justiça", afirmou.

No entanto, para Bubacar Turé, o "silêncio" até aqui do Procurador-Geral da República (PGR), Fernando Gomes, revela uma "total cumplicidade". É por isso que a LGDH pede a demissão do Procurador.

Sissoco Embaló processa ex-eurodeputada Ana Gomes por "difamação"

Ana Gomes prestará depoimento às autoridades portuguesas por uma opinião publicada num canal de televisão português. Ex-eurodeputada acusou Sissoco Embaló de envolvimento com o narcotráfico e ligações com terroristas.

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, ingressou com uma queixa-crime na justiça portuguesa contra a ex-eurodeputada Ana Gomes por alegada "difamação". Gomes terá de prestar esclarecimentos sobre as suas declarações num canal de televisão privado de Portugal a 21 de junho de 2020.

Em alusão ao chefe de Estado guineense, a política portuguesa referiu que "Portugal escolheu respaldar um indivíduo que tem antecedentes de narcotráfico" e "até de ligações a grupos terroristas".

Em declarações à DW África em Lisboa, a ex-eurodeputada, constituída arguida pelo Ministério Público, explica que a crítica feita no seu espaço de opinião na SIC Notícias foi direcionada ao Governo português.

"Por não tomar posição num momento em que a autoproclamação por parte do Presidente [Sissoco Embaló] era contestada na própria Guiné-Bissau até por declarações das próprias Nações Unidas e até da própria CEDEAO [Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental] num primeiro momento", explica Ana Gomes.

Tragédia com professor gera debate sobre a situação da Educação em Angola

Morte do professor Adão Nguzo comove angolanos e provoca debate sobre as condições da Educação no país. Cidadãos cobram uma política pública que garanta condições adequadas aos profissionais e alunos.

Faz, esta segunda-feira (17.05), uma semana desde a morte de Adão Ngunzo, na província angolana de Malanje. O professor morreu afogado quando tentava atravessar o rio Luando numa canoa. "Infelizmente a canoa caiu e o professor conheceu a morte", diz Carlos Xavier Lucas, um dos familiares de Nguzo. 

Por sorte, não é frequente todos os professores terem o destino de Nguzo, mas Xavier Lucas ressalta que os profissionais da educação correm riscos durante a deslocação para o trabalho.

"Sempre que os professores da comuna de Cunga-Palanga se dirigem para o seu local de serviço, atravessam esse rio de canoa para cumprir com o seu dever de educar as pessoas", explica.  

Não são apenas os professores que se submetem a sacrifícios para ensinar. Também muitos alunos nas províncias de Malanje, Uíge, Moxico, Lundas, Cabinda e Cunene atravessam as fronteiras em busca de conhecimento nos países vizinhos - como a República Democrática do Congo e o Congo-Brazaville.               

"Cabinda e Uíge são as províncias que têm o maior número de angolanos a estudar nos países vizinhos. E os problemas identificados são quase os mesmos: falta de infraestruturas, de escolas, de professores", revela Francisco Teixeira, líder do Movimento dos Estudantes Angolanos (MEA).

Angola | Edifício novo abandonado indigna população

A construção do Palácio da Justiça do Mavinga, na província do Cuando Cubango, encontra-se ao abandono há sete anos. Os cidadãos consternados apontam o enorme desperdício de recursos do Estado.

Inaugurado em 2014, numa área de 1.800 metros quadrados, o Palácio da Justiça do Mavinga foi idealizado para servir os municípios mais próximos durante 50 anos. O custo da construção foi avaliado em 400 milhões de kwanzas (cerca de 500 mil euros).

Há sete anos que as instalações estão encerradas e abandonadas. Perante o avançado estado de degradação, cidadãos da província do Cuando Cubango pedem uma rápida intervenção das autoridades. "É um investimento que se fez, e o dinheiro saiu do cofre do Estado” disse à DW África o professor João Pedro Samba, residente em Menongue.

Angola | Jovens do Zaire pedem "basta" a injustiças

Manifestantes de diferentes estratos sociais da província do Zaire foram às ruas para protestar contra o Governo central. Os jovens exigem obras de infraestrutura e o cumprimento de promessas eleitorais.

Essa foi a primeira vez em 46 anos de independência que os jovens na província angolana do Zaire se manifestaram para exigir os seus direitos. Muitos dos cartazes carregados pelas centenas de participantes diziam: "O Zaire diz basta às injustiças da parte do Governo central". 

No local marcado para a concentração este sábado (15.05), na cidade de Mbanza Kongo, António Castelo, um dos subscritores do ato, fez a leitura do manifesto popular no qual os jovens criticam a falta de desenvolvimento da província e o facto de o governo central, segundo eles, não incluir o Zaire nos projetos de âmbito nacional. 

"O ato que a província testemunhou hoje não é um pedido de independência, mas, sim, um pedido de atenção especial ao Executivo central", afirmou.

O manifesto trazia também uma chamada de atenção aos jovens a fim de que tomem consciência de que "o futuro depende da sua coragem".

A França vai impor as suas forças em Cabo Delgado para que a Total regresse?

Em Paris, Filipe Nyusi deverá oferecer garantias de segurança "furadas" a França para que a petrolífera regresse a Cabo Delgado. Mas Macron poderá impor a presença de forças francesas como condição. Haverá meio termo?

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, rumou este domingo, (16.05), a França numa visita de trabalho a convite do seu homólogo francês Emmanuel Macron. Nyusi vai participar na Cimeira sobre Financiamento das Economias Africanas marcada para esta terça feira, 18, em Paris.

O regresso da petrolífera francesa Total a Cabo Delgado e as condições operacionais na exploração do gás deverão dominar o encontro entre os presidentes moçambicano e francês à margem da cimeira França-África.

No Palácio do Eliseu, Filipe Nyusi terá de jogar um trunfo para que possa continuar a sonhar grande às custas do gás. Mas terá o Presidente de Moçambique, de facto, um trunfo na manga para trazer a Total de volta?

"A única coisa que Moçambique poderá oferecer é que as condições de segurança na zona de exploração do gás possam ser melhoradas. Porém, está já compreendido que não possui recursos e nem forças militares que garantam a Total, e a Total deve conhecer a situação no terreno e das Forças de Defesa e Segurança (FDS) muito bem, e não estão em condições de o fazer", explica o economista João Mosca.

Maputo pede à África do Sul extradição de Manuel Chang "sem mais demora"

Governo moçambicano pediu à Justiça sul-africana para "obrigar" Pretória a extraditar "sem mais demora" o ex-ministro das Finanças Manuel Chang, detido há mais de dois anos na África do Sul por corrupção no seu país. 

De acordo com o pedido submetido na passada sexta-feira, 14 de maio, no Tribunal Superior de Gauteng, em Joanesburgo, o Governo moçambicano queixa-se que "um período excessivamente longo prescreveu", salientando que o ministro da Justiça sul-africano, Ronald Lamola, "falhou e/ou está a negligenciar o exercício da sua decisão conforme ordem do tribunal".

"As razões para a demora de tomar a decisão são conhecidas do ministro", referem os advogados sul-africanos do Governo de Moçambique, acrescentando que "o tempo sem que decisão tenha sido exercida tornou-se grosseiramente irracional".

As autoridades de Maputo sublinham que a detenção do seu ex-ministro das Finanças desde 2018 na África do Sul, "viola" o direito de Manuel Chang à justiça, mantendo-o na prisão a aguardar extradição para Moçambique ou para os Estados Unidos para enfrentar acusações de corrupção e fraude financeira pelo seu papel nas chamadas dívidas ocultasno valor de 2,2 mil milhões de dólares (1,8 milhões de euros, ao câmbio atual), em Moçambique.

"O ministro da Justiça e Serviços Correcionais, ao não fazer o seu pronunciamento, está a violar os direitos constitucionais do sr. Chang, e o seu comportamento é irracional e contra a ação administrativa justa, conforme consagrado no artigo 33.º da Constituição da África do Sul de 1996", refere o pedido de Maputo ao tribunal sul-africano, consultado pela Lusa.

Gaza, notas sobre uma chacina

As forças armadas sionistas que participam em exercícios atlantistas são as mesmas que fazem jorrar o sangue de civis indefesos na Palestina, impedidos de escapar às suas bombas.

José Goulão* | AbrilAbril | opinião

Israel está a cometer mais um acto de apogeu da chacina a que tem vindo a submeter impunemente a população da Faixa de Gaza – e da Palestina em geral – durante as últimas décadas. Os alvos não são «os túneis do Hamas», como informa o regime sionista, mas dois milhões de pessoas que vivem enclausuradas num imenso campo de concentração do qual não podem escapar. Não se trata de um «confronto»: é uma barbárie.

Algumas notas sobre o que está a passar-se.

1. O principal responsável pelo massacre não é Israel: é a chamada comunidade internacional

A Faixa de Gaza e a respectiva população são um alvo que Israel tem sempre à mão quando necessita de recorrer a manobras de diversão por causa da degradação política interna, como acontece no momento actual, em que se misturam a prolongada indefinição governativa, a corrupção a alto nível do regime e a polémica gestão da pandemia – por sinal, insolitamente elogiada no plano internacional.

Os dirigentes sionistas não duvidam, nem por um instante, de que podem utilizar o instrumento da guerra contra Gaza porque sabem que a chamada comunidade internacional o permite. As instâncias internacionais, com a ONU à cabeça, e as grandes potências, com destaque para os Estados Unidos e a União Europeia, permitem tudo a Israel sem assumir uma única medida para conter a barbárie. Há mais de 70 anos que a comunidade internacional se vem dotando de instrumentos legais para fazer respeitar os direitos inalienáveis do povo palestiniano e há mais de 70 anos que eles são interpretados como letra morta. Este comportamento é um incentivo à discricionariedade de Israel; e Israel aproveita-o consoante as suas conveniências sabendo que nada de mal lhe acontecerá e nenhuma reacção irá além do apelo à «moderação» e a um «cessar-cessar entre as partes». Isto é, entre uma «parte» que pode tudo e uma «parte» que sofre tudo. Os foguetes do Hamas são irrelevantes quando comparados com o aparelho de guerra usado pelo regime sionista. A actuação da comunidade internacional na questão israelo-palestiniana é o exemplo mais flagrante da sua permanente utilização do sistema de pesos e medidas variáveis.

Posição de Portugal sobre conflito em Gaza: São "estratégias pessoais"

Ana Gomes defende que há um alinhamento de posição com a Alemanha

No habitual espaço de comentário, aos domingos, na SIC Notícias, Ana Gomes abordou a escalada de violência no Médio Oriente. Para a ex-eurodeputada, o posicionamento de Portugal sobre o aumento da tensão em Jerusalém Oriental, prende-se com interesses pessoais de alguns membros do Governo português

"Tenho a impressão que se deve à Alemanha, porque isto tem a ver com estratégias pessoais de alguns no Governo, em relação ao seu próprio futuro. (...) Não só no Ministério dos Negócios Estrangeiros, a todos os níveis. Há um alinhamento com Alemanha", defendeu. 

De acordo com Ana Gomes, não há outra razão que explique este posicionamento "bastante parcial pró-israelita", que se afasta da tradição política portuguesa sobre a matéria. 

"Não tenho outra explicação para Portugal ter as posições que tem, que acho que são contrárias ao interesse nacional, europeu e mundial", considerou.

Porto Moreira | A culpa é sempre dos outros

Rui Sá* | Jornal de Notícias | opinião

Ao mesmo tempo que em Gaia se analisava e votava a proposta de abertura do concurso de conceção e construção de uma nova ponte a montante da Ponte Luiz I, no Porto, Rui Moreira fazia uma apresentação do projeto sem nada pôr a votação.

Perante a crítica dos vereadores do PS, PSD e CDU por estarem a ser colocados perante um "facto consumado", Moreira recuou e disse que não assinaria o contrato antes de colocar a proposta a votação. Acusando os vereadores de fazerem "show político", dado que "a proposta de ponte consta da proposta de revisão do PDM", alegou que não tem culpa que a Agência Portuguesa do Ambiente tenha exigido uma cota mais elevada para a ponte e que esta é fundamental para retirar o trânsito rodoviário do tabuleiro inferior da Ponte Luiz I.

Não tem razão Rui Moreira. Que, em 2018, num verdadeiro show político, apresentou, sem nunca ter consultado os órgãos municipais, a proposta desta ponte, cujo custo, mesmo sem projeto, foi estimado em 12 milhões de euros. Data de inauguração: 2022. Esta ponte termina num entroncamento do lado do Porto, o que nada ajuda à circulação na marginal e muito menos no Centro Histórico. Agora apresenta uma proposta com um custo estimado de 36,9 milhões de euros, sendo que, do lado do Porto, o entroncamento terá de ser elevado relativamente à marginal.

Frise-se que, no Porto, ainda não há "novo" PDM. E, no que está em vigor, não consta nenhuma ponte neste local. Quanto ao encerramento ao trânsito rodoviário do tabuleiro inferior da Ponte Luiz I, é assunto para analisar. Mas é sabido que chegou a haver propostas para o alargamento, pelo exterior, dos passeios, para a construção de uma ponte pedonal na Ribeira e outra em Massarelos (permitindo um circuito) e outras. Aceito que Rui Moreira se sinta envergonhado por ter apresentado uma ponte com um custo de 12 milhões de euros que agora custa três vezes mais. Mas é mais sério assumir as suas culpas do que dizer que as culpas são de todos os outros...

*Engenheiro

Portugal regista dois mortos e 199 novos casos de Covid-19

Já foi divulgado o boletim epidemiológico desta segunda-feira, dia 17 de maio.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) informou, esta segunda-feira, que Portugal registou, nas últimas 24 horas, dois óbitos associados à Covid-19 e 199 contágios do novo coronavírus. 

Com esta atualização, verifica-se um aumento de 0,01% no número de mortos contabilizados em 24 horas e de  0,02% no de infetados diários. 

De acordo com o boletim, o índice de transmissibilidade do novo vírus R(t) voltou a subir de 0,95 para 1 a nível nacional, e também de 0,95 para 0,99 no Continente.

Quanto à incidência do novo coronavírus no país, a nível nacional, também subiu ligeiramente, passando de 50,3 para 50,5 casos de infeção por 100 mil habitantes, mas, no Continente, desceu de 48,1 para 47,5 contágios por 100 mil habitantes. 

Neste momento, em todo o território nacional foram identificados 22.181 casos ativos, menos 94 infetados do que ontem, 803.191 pessoas diagnosticadas com a Covid-19 já recuperaram, desde o surgimento do primeiro caso no país, ou seja, mais 291 do que no domingo, e 18.505 cidadãos encontram-se a ser vigiados pelas autoridades de saúde, menos 303 do que na véspera. 

De ontem para hoje, mais um doente infetado com o novo vírus foi hospitalizado em Portugal, elevando o número total para 246, e menos quatro pacientes encontram-se em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), diminuindo o número destes internamentos para 72. 

Por regiões, o Norte contabiliza, desde o início da pandemia, 338.401 casos (mais 59) e 5.350 mortos (mais um) e Lisboa e Vale do Tejo reporta 318.123 infetados (mais 90) e 7.209 óbitos (mais um). Já o Centro regista 119.291 contágios (mais 20) e 3.018 vítimas mortais, o Alentejo soma 29.982 casos (mais cinco) e 971 mortos e o Algarve conta com 22.025 infetados (mais nove) e 362 óbitos. 

Nas regiões autónomas, os Açores regista 5.058 contágios (mais oito) e 31 vítimas mortais e a Madeira contabiliza 9.501 casos (mais oito) e 69 mortos. 

Notícias ao Minuto | Imagem: Reuters

REZEM PELA PALESTINA E PELOS PALESTINIANOS E APOIEM-NOS

Expresso Curto e ensanguentado, a evocar acontecimentos terríveis por mortandades de uma guerra que nunca mais acaba e já dura há décadas/séculos. Milhares ou milhões de mortos e feridos sem olhar a quem? 

Crimes de Guerra de que Israel vem sendo acusada, sempre com a complacência, a cumplicidade e o apoio dos EUA e do chamado ocidente “livre” e “democrático”. A hipocrisia possui na Europa e nos EUA, principalmente, monumentos virtuais dantescos pelos “feitos” criminosos de Israel… Mais palavras de nada valem – a sabedoria que é implícita assim vem demonstrando.

Também Pedro Candeias, do Expresso deste Curto, aborda o tema e dá-lhe o título de “Meridiano de Sangue”. De sangue e de cadáveres de homens, mulheres e crianças palestinianas. Crimes de guerra em que Israel é fecunda nas suas práticas, atropelando e violando Direitos Humanos. Até a ONU sabe e tem documentação fecunda em camiões TIR que o provam… Tribunais, contra Israel criminoso… NADA.

Também NADA MAIS vamos acrescentar por aqui. Agora. Deixemos que leiam o que Candeias pôs em lauda neste Expresso Curto de hoje, segunda-feira. 

Bom dia, se conseguirem. Rezem pela Palestina e pelos palestinianos. Ao menos isso. E apoiem-nos.

MM | PG

Israel, impune, mata e não se farta, com cumplicidade dos EUA e resto do ocidente

Médio Oriente. Canadá sublinha a "importância fundamental de proteger os jornalistas"

O Canadá está a seguir a situação em Israel, na Cisjordânia e Gaza "com grande preocupação".

O Canadá sublinhou no sábado a "importância fundamental de proteger os jornalistas" após um ataque israelita a um edifício internacional dos meios de comunicação social em Gaza, e apelou a uma "ação imediata" para pôr fim à violência.

O Canadá está a seguir a situação em Israel, na Cisjordânia e Gaza "com grande preocupação", indicou o chefe diplomático canadiano Marc Garneau, que apelou a "todas as partes" a tomarem "medidas imediatas para pôr fim à violência, aliviar as tensões e proteger os civis, refugiados, jornalistas e meios de comunicação social".

Reiterou ainda "importância fundamental" para o Canadá da proteção dos jornalistas, sublinhando que estes "devem ser livres de fazer o seu trabalho" e que a sua "segurança e proteção deve ser sempre assegurada.

Senador da Colômbia denuncia Duque e governo por ‘violações de direitos humanos’

# Publicado em português do Brasil

Iván Cepeda Castro, senador colombiano, entrou com uma ação no Tribunal Penal Internacional, assinada por várias organizações de direitos humanos, contra altos responsáveis de Bogotá.

Organizações de direitos humanos na Colômbia denunciaram na quinta-feira ante o Tribunal Penal Internacional (TPI) em Haia, Países Baixos, o presidente da Colômbia, Iván Duque, o acusando de crimes contra a humanidade cometidos durante a repressão violenta dos protestos em massa ocorridos desde 28 de abril.

Denunciamos na quinta-feira, ante o Tribunal Penal Internacional, o presidente da República, o ministro da Defesa, o ex-senador Uribe, os generais Zapateiro e Vargas, pela presumível perpetração de crimes contra a humanidade contra os participantes das mobilizações.

O senador Iván Cepeda Castro disse que a acusação abarca vários tipos de “violações de direitos humanos”, e que também foi enviada a António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas.

– Esta queixa documenta 1.595 fatos, nos quais existem graves violações dos direitos humanos, tais como assassinatos, tentativas de assassinato, tortura, violações sexuais e detenções arbitrárias – explicou ele sobre o documento, que referiu ter mais de 100 páginas, e foi assinado por representantes de organizações que acompanham a tensão social que continua afligindo o país.

Resistir como a Palestina, combater como a Colômbia

O povo colombiano está em luta desde há 19 dias!!!

A paralização contra o presidente Duque e o seu tutor Uribe é nacional, estende-se por todas as cidades da Colômbia.

Na Palestina o povo, esbulhado dos seus direitos, resiste tenazmente ao brutal regime nazi-sionista.

Povos que perdem o medo e se levantam heroicamente contra os seus opressores merecem todo o apoio do mundo.

Solidariedade com os povos em luta da Colômbia e da Palestina.

A Comissão de Crimes de Guerra de Kuala Lumpur (KLWCC) versus o Estado de Israel

# Publicado em português do Brasil

Israel é acusado de crimes de guerra e genocídio. Concluir julgamento de 2013 do Tribunal de Kuala Lumpur

Por Tribunal de Crimes de Guerra de Kuala Lumpur

Global Research, 16 de maio de 2021

KLWCT e Global Research 26 de novembro de 2013

Este texto foi publicado pela primeira vez pela Global Research em novembro de 2013, após a acusação. 

O governo de Israel chefiado por Benjamin Netanyahu cometeu vários crimes contra a humanidade. O residente P , Trump, em seu "Deal of the Century", endossou essa agenda criminosa dirigida contra o povo da Palestina. 

A opinião pública mundial desconhece em grande parte o fato de que, em novembro de  2013, o Estado de Israel foi objeto de um julgamento histórico  pelo Tribunal de Crimes de Guerra de Kuala Lumpur (KLWCT).  

“A partir de 1948 e continuando até hoje, o Estado de Israel (doravante 'o Réu') cometeu uma série de atos contra o povo palestino, nomeadamente matar, causar lesões corporais graves e infligir deliberadamente condições de vida calculadas para provocar a destruição física. … Tal conduta constitui o Crime de Genocídio nos termos do direito internacional, incluindo a Convenção para a Prevenção e Punição do Genocídio de 1948 ('a Convenção do Genocídio'), em particular o Artigo II e punível nos termos do Artigo III da referida Convenção. Também constitui crime de genocídio, conforme estipulado no Artigo 10 da Carta da Fundação de Kuala Lumpur para Criminalizar a Guerra ”.

Ao impor o chamado “Acordo do Século”, o presidente dos Estados Unidos é cúmplice de extensos crimes de guerra.

Abaixo estão trechos selecionados do julgamento. A íntegra da sentença está disponível em pdf. Formato.

O Primeiro Ministro da Malásia, Tun Dr. Mahathir Mohamad, presidiu a Comissão de Crimes de Guerra de Kuala Lumpur (KLWCC), que levou à acusação contra o Estado de Israel.

O ESTADO DE ISRAEL É RESPONSÁVEL PELOS CRIMES DE GUERRA E GENOCÍDIO

“O Tribunal recomenda à Comissão de Crimes de Guerra que dê a mais ampla publicidade internacional a esta condenação e concessão de reparações, visto que se trata de crimes universais para os quais as nações têm a responsabilidade de instaurar processos”.

Por favor, ajude-nos neste esforço. Encaminhe este texto amplamente. A comunidade das nações tem a responsabilidade de endossar esta acusação contra o Estado de Israel. 

Michel Chossudovsky,  membro da Comissão de Crimes de Guerra de Kuala Lumpur (KLWCC), 10 de fevereiro de 2020, 13 de maio de 2021

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A Comissão de Crimes de Guerra de Kuala Lumpur (KLWCC) versus o Estado de Israel

O processo dirigido contra o Estado de Israel foi conduzido pela Comissão de Crimes de Guerra de Kuala Lumpur (KLWCC)

Os membros da Comissão de Crimes de Guerra de Kuala Lumpur (KLWCC) são:

Tun Dr. Mahathir Mohamad (Presidente) ,  Prof. Michel Chossudovsky,  Dr. Denis Halliday,  Sr. Musa Ismail,  Dr. Zulaiha Ismail,  Dr. Yaacob Merican,  Dr. Hans von Sponeck.

Trabalhando em ligação com seus homólogos da Malásia, os comissários Dr. Denis Halliday, o ex-Secretário-Geral Adjunto das Nações Unidas e o Prof. Michel Chossudovsky, Diretor do Centro de Pesquisa sobre Globalização estiveram presentes em Kuala Lumpur durante todo o processo.

Este importante processo judicial recebeu muito pouca cobertura da mídia ocidental. A Global Research publicou vários relatórios após este julgamento histórico contra o Estado de Israel.

“Os perpetradores [Estado de Israel] cometeram atos contra os palestinos, com a intenção de matar, causar sérios danos corporais ou mentais e infligir deliberadamente condições de vida calculadas para provocar a destruição física dos palestinos como um todo ou em parte.”

“O Tribunal recomenda à Comissão de Crimes de Guerra que dê a mais ampla publicidade internacional a esta condenação e concessão de reparações, visto que se trata de crimes universais para os quais cabe às nações a responsabilidade de instaurar processos.

O Tribunal deplora o fracasso das instituições internacionais em punir o Estado de Israel por seus crimes e sua total falta de respeito ao Direito Internacional e às instituições das Nações Unidas. ” 

"Matar civis é um crime de guerra", declara director da ONU em Gaza

Em declarações exclusivas à TSF, o director da agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos em Gaza garante que "já estamos numa guerra". A situação "é pior do que em 2014", quando o conflito fez mais de 2200 mortos.

Matthias Schmale faz um aviso prévio antes do início da conversa com a TSF: "é provável que se ouçam rebentamentos e tiros de artilharia durante a entrevista". Tem sido assim durante toda a manhã, avisa o director da UNRWA (United Nations Relief and Works Agency for Palestine refugees in the near East), a agência da ONU que apoia os refugiados palestinianos em Gaza.

"A situação continua a ser sombria, com o aumento da perda de vidas humanas", afirma Matthias Schmale, que lamenta a morte de crianças inocentes na escalada de violência entre Israel e o Hamas. Desde o início dos ataques, "foram mortas pelo menos, 13 crianças, mas pensamos que são mais. Os edifícios estão a ser atingidos e as pessoas estão aterrorizadas", descreve o responsável das Nações Unidas. Este sábado, as forças armadas israelitas destruíram um edifício onde trabalhavam jornalistas da Associated Press e da Al-Jazeera, tendo sido actualizado para 140 o número de mortos desde o início do conflito.

O director da UNRWA considera que "não estamos à beira de entrar em guerra. Já estamos numa guerra", dando como exemplo a postura da directora do programa de saúde da agência da ONU em Gaza. "Ela sempre se orgulhou de dizer que em 2014, não fechámos os nossos 22 centros de saúde, mas há três dias, telefonou-me a dizer que isto é demasiado difícil. Não podemos colocar o nosso pessoal em risco, pedindo que venham trabalhar."

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