terça-feira, 1 de agosto de 2023

Portugal | JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE

Burkhard Mohr, Alemanha | Cartoon Movement

Papa vem a Lisboa para a Jornada Mundial da Juventude

KIEV PRESO NAS LINHAS DA FRENTE DO SUL

Quase dois meses de contra-ofensiva ucraniana não resultaram em vitórias estratégicas, apenas alguns avanços táticos. Mesmo os recentes ataques em larga escala na região de Zaporozhie não resultaram no controle ucraniano de quaisquer novos redutos. Enquanto isso, as perdas do exército ucraniano estão crescendo rapidamente.

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Presos nas linhas de frente do sul, os militares ucranianos abandonaram suas tentativas de avançar simultaneamente em diferentes direções. Eles concentraram forças para grandes ataques nas áreas de Orekhov e Velikaya Novoselka. Como resultado da recente grande ofensiva, as forças ucranianas capturaram algumas posições nos arredores de Rabotino, mas não conseguiram entrar na aldeia. Ao sul de Velikaya Novoselka, eles forçaram as unidades russas a recuar de Staromayorskoe, mas não conseguiram obter uma fortaleza lá.

Uma nova onda de ofensivas ucranianas resultou em contra-ataques russos. Nos últimos dias, as forças russas retomaram o controle de algumas posições militares ao norte de Rabotino. Os contra-ataques russos também continuam em Staromayorskoe. Nenhum dos lados em guerra tem controle total da aldeia.

Como as Forças Armadas da Ucrânia não conseguiram se firmar no assentamento, elas aumentaram sua pressão sobre Urozhainoe, localizada no flanco oriental da Rússia. Em uma tentativa de movimento de pinça na aldeia, grupos de assalto ucranianos cobertos por fogo de artilharia tentam atacar a aldeia.

Depois que as fortes chuvas complicaram o trabalho do equipamento militar pesado nas estepes, os combates nas linhas de frente do sul enfraqueceram nos últimos dias. Enquanto isso, ambos os lados estão usando ativamente suas forças aéreas para atacar posições inimigas. As Forças Aeroespaciais Russas ainda estão lucrando com seu domínio no ar. Em 30 de julho, 12 TU-95MS russos foram avistados no céu, lançando ataques contra as reservas das Forças Armadas da Ucrânia em três áreas nas linhas de frente do sul. Este é supostamente um número recorde de aeronaves russas operando simultaneamente na área. Como resultado, as reservas ucranianas sofreram danos significativos.

O objetivo dos militares ucranianos é romper as defesas russas entre Urozhainoe e Novodonetskoe, na tentativa de chegar ao vilarejo de Kermenchik localizado na estrada.

O principal objetivo da ofensiva ucraniana é primeiro assumir o controle de Staromlinovka, que é um nó logístico de importação do agrupamento russo na região de Zaporozhie. Em seguida, as Forças Armadas da Ucrânia devem dividir todo o agrupamento russo implantado no sul e chegar ao Mar de Azov em uma tentativa de cortar a estrada terrestre para a Crimeia.

No entanto, os militares ucranianos ainda não alcançaram a primeira linha da principal defesa russa nas linhas de frente do sul. Não está claro se o regime de Kiev armado pela OTAN pode encontrar recursos para atingir esse objetivo.

Drones | Barcos não tripulados ucranianos atacaram navios civis russos no mar negro

O Ministério da Defesa da Rússia informou que, na noite de 1º de agosto, a Ucrânia tentou atacar navios cargueiros civis russos a caminho do Estreito de Bósforo, na parte sudoeste do Mar Negro. Os militares ucranianos usaram três barcos não tripulados para o ataque.

South Front | #Traduzido em português do Brasil

O ataque falhou. Os barcos foram destruídos por navios militares russos que patrulhavam a navegação naquela área.

“Todos os barcos foram detectados e destruídos em tempo hábil pelos navios da Marinha Russa que acompanhavam o transporte marítimo”, informou o Ministério da Defesa.

Mais cedo no mesmo dia, o Ministério da Defesa da Rússia informou que os navios-patrulha da Frota do Mar Negro “Sergey Kotov” e “Vasily Bykov” frustraram o ataque ucraniano e destruíram três barcos 340 quilômetros a sudoeste de Sevastopol. As naves não foram danificadas e continuam realizando suas tarefas.

De acordo com fontes abertas, o US MQ-9A Reaper UAV, que decolou da base aérea de Kympiya-Turziy, estava operando a leste da costa da Bulgária no momento do ataque. Muito provavelmente os militares dos EUA guiaram os barcos não tripulados. Mais tarde, o RQ-4D Phoenix UAV foi localizado na área. No dia 31 de julho, um UAV Takeover A5 português operava na área da ilha de Zmeiny e também poderia ser usado para escoltar os barcos. O aumento das atividades de UAVs estrangeiros na área pode indicar que barcos não tripulados ucranianos foram lançados dos portos localizados nas margens do rio Danúbio.

Este é o segundo ataque a navios da Frota do Mar Negro na mesma área em uma semana. Na noite de 25 de julho, o Ministério da Defesa da Rússia declarou que dois barcos não tripulados atacaram o navio Sergey Kotov quando patrulhava a navegação na parte sudoeste do Mar Negro. LINK

No início de junho, seis barcos atacaram o navio russo Priazovie, que garantia a segurança na área dos gasodutos Turkish Stream e Blue Stream. LINK Um ataque semelhante ocorreu em maio, quando o navio Ivan Khurs foi alvo de três barcos. LINK Até agora, todos os ataques ucranianos falharam e resultaram na destruição dos barcos.

Em resposta ao segundo ataque à Ponte da Crimeia em 17 de julho, as forças russas lançaram ataques de retaliação, destruindo instalações militares ucranianas usadas para produção e armazenamento de barcos não tripulados da Marinha ucraniana e seus parceiros estrangeiros. A maioria dos alvos estava localizada nos portos da região de Odessa. No entanto, mísseis russos também atingiram os portos do rio Danúbio. As tentativas malsucedidas de Kiev de alcançar navios russos no Mar Negro podem levar a uma nova onda de ataques de retaliação às instalações militares ucranianas.

Ler/Ver South Front:

Europa enfrentará recesso pior do que em 2008

Reino Unido treina soldados ucranianos para invadir a Crimeia

Situação militar na Síria em 1º de agosto de 2023 (atualização do mapa)

Ataques de drones ucranianos em Moscou em 1º de agosto de 2023 (atualização do mapa)

Alargamento do BRICS no topo da agenda na próxima Cúpula da África do Sul-Kremlin

MOSCOVO (Sputnik) - A ampliação do BRICS está no topo da agenda e será discutida na próxima cúpula do grupo na África do Sul, de 22 a 24 de agosto, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, nesta terça-feira.

"A questão da ampliação do BRICS está no topo da agenda. Incluindo a agenda da próxima cúpula. Esta é uma questão muito importante, porque vemos que cada vez mais países estão fazendo declarações sobre suas intenções de se juntar a este grupo", disse Peskov a repórteres , acrescentando que há "nuances" entre os membros do BRICS quando o assunto é ampliação.

A ameaça de um ataque de drones a Moscou é real e as medidas necessárias estão sendo tomadas para enfrentá-la, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, na terça-feira.

"A ameaça está realmente aqui, é óbvia e medidas estão sendo tomadas", disse Peskov a repórteres.

Ele acrescentou que apenas os militares podem e devem comentar o ataque do ponto de vista de especialistas.

No início do dia, o prefeito de Moscou, Sergey Sobyanin, disse que vários drones , a caminho da capital russa, foram abatidos por defesas aéreas, mas um deles atingiu uma torre no centro comercial Moscow-City, danificando a fachada no nível do prédio. 21º andar. Nenhuma vítima foi relatada após o ataque, acrescentou. O Ministério da Defesa da Rússia disse mais tarde que a Ucrânia atacou Moscou com três drones, dois deles foram abatidos, o terceiro foi suprimido por sistemas de guerra eletrônica e caiu sobre edifícios não residenciais no centro de negócios.

#Traduzido em português do Brasil

Portugal | O GUIA

Henrique Monteiro | HenriCartoon

SE PORTUGAL FOSSE UM BANCO

Pedro Ivo Carvalho* | Jornal de Notícias | opinião

Dois milhões de famílias portuguesas com crédito à habitação viram aumentar os seus encargos em cerca de 80% nos últimos dois anos, em virtude de um corpete financeiro imposto pela inflação, primeiro, e pelo Banco Central Europeu, depois. Em sentido inverso, os maiores bancos acumularam lucros astronómicos e distribuíram dividendos chorudos: só no primeiro semestre deste ano, as cinco maiores instituições obtiveram um ganho líquido de 11 milhões de euros por dia, com a Caixa Geral de Depósitos, banco do Estado, a encabeçar o pelotão dourado, ao somar 607 milhões de euros de lucro.

Os mais afoitos na diabolização primária da Banca dirão que nada disto os comove, porque os banqueiros só olham para o seu quinhão. Sempre foi assim. O bom senso não nos impede, porém, de aceitar que a Banca, como qualquer atividade económica, busca o lucro e a saúde financeira. Mas o mesmo bom senso também não nos deve tolher a perspetiva, porque uma fatia muito generosa desses lucros deve-se a um único fator e aponta no mesmo sentido: a imparável subida das taxas de juro imposta pelo BCE de Christine Lagarde, a quem os bancos podem erguer estátuas diárias em bronze à porta das sucursais que ainda não fecharam.

A Banca portuguesa capitalizou como poucas na Europa, num contexto de enorme debilidade das famílias, as quais já estão a ser obrigadas a recorrer às poupanças para acomodar a subida dos custos com a habitação. É aqui que a distorção assume a face do despudor: entre aquilo que a Banca cobrou pelo dinheiro emprestado aos clientes e aquilo que pagou pelo dinheiro que os clientes depositaram, obteve um ganho de 4,2 mil milhões. E, enquanto isso sucedia, dispensou 439 trabalhadores e fechou 79 balcões. Se fosse possível gerir o país como os banqueiros gerem os seus ativos, seríamos uma Suécia com sol, boa comida e vinho de estalo.

*Diretor adjunto

JESUS MARIA JOSÉ. É HOJE!

Rui Gustavo, jornalista |  Expresso (curto)

As interjeições religiosas não são um exclusivo dos crentes católicos. Por exemplo: já ouvi um ateu exclamar que “graças a Deus” não estará em Lisboa durante a Jornada Mundial da Juventude e um fiel da Igreja dar as mesmas “graças a Deus” por estar na capital e poder ver o Papa, poupando assim uma sempre dispendiosa viagem a Roma e ao Vaticano.

Por um acaso certamente divino, as iniciais em português da Jornada Mundial da Juventude - que arranca hoje de manhã em Lisboa - são as mesmas de Jesus Maria José, uma interjeição de espanto muito usada em clássicos da literatura medieval entretanto caída em desuso e que dará bastante jeito para a jornada que hoje se inicia.

Para começar, o cardeal-patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, celebra missa às sete da tarde no altar montado no Parque Eduardo VII, no coração de Lisboa. São esperados mais de 300 mil fiéis e o incómodo é tão inegável como inevitável.

À hora da missa – 19h00 – vão estar fechadas quatro estações de metro e as ruas próximas do local da celebração estão interditas à circulação automóvel. Os moradores são aconselhados a “não” se deslocarem em viatura própria e mesmo que tenham dístico de residente não poderão estacionar nas zonas de segurança marcadas a vermelho. Os que não conseguiram fugir, nem sentem vocação para participar no momento litúrgico poderão sentir-se tentados a soltar interjeições menos cristãs.

O próprio altar é motivo para um bom Jesus Maria José. Teve um preço previsto de dois milhões de euros, mas perante o bradar geral, o projeto diminuiu de tamanho e de custo: 450 mil euros suportados pela Fundação JMJ. Ainda assim, toda a estrutura ligada ao Parque Eduardo XVII vai ultrapassar os 3 milhões de euros: 430 mil para instalações sanitárias, 1,8 milhões para écrans, som e estruturas, 300 mil para infraestruturas e equipamentos, 360 mil para luz e som de palco, 250 mil para produção e vigilância dos equipamentos. A fatura é nossa. Ou do Estado, se preferir. No final da festa, será desmontado.

No local, decorrerá uma via-sacra e um dos momentos mais espirituais e puramente religiosos da semana.

Em Belém, logo pela fresca, abrem-se as portas a “Cidade da Alegria” com stands de várias organizações religiosas e 150 confessionários construídos por reclusos das cadeias portuguesas. Alguns deles vão ter um encontro em Fátima com o Papa no próximo sábado para rezarem e, possivelmente, cantarem uma música que criaram para a ocasião.

Manuel Clemente é, oficialmente, o pai da ideia de trazer a JMJ para Lisboa e na última edição do Expresso, falou do enorme elefante no meio da sala: “A questão dos abusos feriu-me pela dor de quem sofreu o que nunca devia ter sofrido.” O religioso, que deixará o cargo de cardeal-patriarca no final do verão, referiu-se à sombra que irá pairar sobre o “maior evento que já decorreu em Portugal” e que deverá juntar 1,5 milhões de pessoas: o horror dos abusos sexuais cometidos por religiosos destapado por um relatório de uma comissão independente a que a Igreja reagiu atabalhoadamente, vendo-se depois obrigada a emendar a mão e a admitir “infelicidade” na comunicação.

O memorial às vítimas, cuja inauguração chegou a estar prevista para esta semana, foi adiado e já foi criticado pela representante das vítimas. “É ofensivo.” E até o presidente da Fundação JMJ, bispo Américo Aguiar — que será elevado a cardeal em setembro — considerou que “não é a forma mais feliz” de evocar as vítimas. O monumento parece morto e sem grande possibilidade de ressurreição.

Amanhã, chega a Portugal a grande estrela do evento. O Papa Francisco, que será lembrado pela História por ter imposto à Igreja uma atitude diferente contra os abusos sexuais de menores no seio da instituição, aterra em Figo Maduro às dez da manhã a bordo de um Airbus A320neo da ITA Airways.

O Sumo Pontífice tem uma agenda carregada com encontros com altos dignatários e vai participar num acolhimento, numa via-sacra e numa vigília. Domingo, celebra a missa do envio no altar do Parque Tejo que custou 2.9 milhões de euros. Será o maior evento jamais realizado em Portugal. O tema dos abusos será incontornável nas declarações que fará.

E durante esta semana vai encontrar-se, falar e tentar confortar vítimas de crimes de abuso sexual cometidos por membros da Igreja portuguesa. O dia e o local do encontro estão no segredo dos deuses.

Futebol | Só faltou a sorte. As lágrimas de Portugal no 'adeus' ao Mundial

Portugal despediu-se, esta terça-feira, do Campeonato do Mundo de futebol feminino, ao não conseguir ir além de um empate sem golos no encontro diante dos Estados Unidos da América, a seleção bicampeão em título, no Eden Park, em Auckland, Nova Zelândia

Um encontro no qual as 'Navegadoras' estiveram a um curto passo de fazer história, visto que, já nos descontos, a recém-entrada Ana Capeta viu o poste 'roubar-lhe' o golo que valeria e vitória e consequente apuramento para os oitavos-de-final.

Após o apito final, a equipa orientada por Francisco Neto não escondeu a desilusão para com o 'adeus' à maior prova de seleções do planeta, tendo várias das jogadoras sido confortadas pelas adversárias, em pleno relvado do recinto.

Notícias ao Minuto

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O PAPA EM LISBOA | JMJ arranca hoje. Esperadas mais de um milhão de pessoas

Chegou o tão aguardado dia para a Igreja Católica e para todos aqueles que nos próximos dias vão estar em Lisboa para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que arranca esta terça-feira.

O evento, que reúne jovens de todo o mundo, e que contará com a presença do Papa Francisco, decorre até domingo e são esperadas mais de um milhão de pessoas.

A missa de abertura da jornada será celebrada pelo cardeal patriarca de Lisboa às 19h30, no Parque Eduardo VII, onde decorrerão as principais iniciativas, além da zona de Belém e no Parque Tejo.

Francisco chega a Lisboa às 10h00 de quarta-feira.

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